sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Imagens de crianças com fome no Brasil e no mundo


Imagens de crianças com fome no Brasil e no mundo



A HUMANIDADE ESTÁ FAMINTA: DE MORADIA, DE AMOR, DE ÁGUA, DE JUSTIÇA!

Amigo internauta, não quero criar polêmica nem sensacionalismo, mas sempre que vejo essas imagens, me vem à lembrança que isso acontece diariamente. Isso é fome, é falta do que comer, isso é falta de amor que a humanidade demonstra, isso é prova do que somos também, do que os nossos semelhantes são pra nós. Ainda que não seja diretamente culpa minha ou sua, mas como conjunto, enquanto nação, enquanto cidadão do planeta, cada um tem sua parcela de responsabilidade. Não é só na África, mas em todo o mundo. O mundo precisa de sua/minha ajuda. Lembre disso!
É difícil e duro esse discurso, porque tantas vezes o que ganhamos mal dá pra quitar nossos próprios débitos. Fora que os altos impostos pagos ao governo realmente parecem tirar toda nossa autonomia de ajudar o próximo, pois nos coloca a todos na posição de pessoas que precisam de ajuda, que também são frontalmente assaltadas, principalmente porque não vemos retorno prático de nossas contribuições.
Falo assalto onímodo, multiforme: nossa vida é roubada, nossos sonhos, nossas perspectivas por homens e mulheres que dançam num grande cabaret governamental. Dinheiro que até pra FMI que tanto nos explorou vai e os muitos milhões que morriam de fome no país cerca de oito anos atrás, alguns já morreram, e tantos outros milhares se juntaram a esse exército.
Trabalhamos quase metade de nossa vida pra pagar impostos, e outra metade da vida que nos sobra mal dá pra viver. Formamos um vale de ossos secos mesmo.
Mesmo assim, não deixe o amor se esfriar dentro de você. Procure se informar a respeito de ONGs, de instituições que prestam auxílio, que enviam ajuda com sinceridade, sem espetáculo. Informação pelo menos, depois vou coletar um material com links interessantes onde você pode pesquisar e fazer algo. Mas pense na sua localidade, ame o seu próximo e o seu distante. Se o seu distante é difícil, o que está próximo de você é menos difícil.
Se nada puder fazer, ore. E agradeça a Deus cada instante por ter o que comer, por ter o que vestir, onde repousar a cabeça. A bíblia diz que devemos chorar com os que choram e sorrir com os que sorriem. Assim, se está feliz ótimo, devemos estar felizes pela sua alegria; mas se achar quem necessite de ajuda, entenda sua dor e se for possível faça alguma coisa por alguém.
Nunca tive tanto medo de divulgar fotos pois todas essas devem ter direitos autorais, mas senti vontade de fazer essa lembrança, mesmo sendo desobediente à Lei.
O mar é muito mais extenso e tem muito mais areia.

Dia 12/10 não é dia DESTAS crianças BRASILEIRAS

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

03/10/2012 - 18:51 Barbosa moeu Dirceu no idioma do contribuinte


José Dirceu encontrou Joaquim Barbosa a figura de um julgador implacável. Seco e direto, o relator do mensalão esquiva-se do latinório. Frio e didático, expressa-se num idioma que qualquer contribuinte consegue entender. Foi nessa língua que o magistrado moeu os argumentos da defesa do ex-chefe da Casa Civil de Lula.
Barbosa situou Dirceu no escândalo “em posição central”. Uma “posição de organização e liderança da prática criminosa”. Foi “mandante das promessas de pagamentos de vantagens indevidas aos parlamentares que viessem a apoiar as votações do seu interesse”.
O relator encostou a faca na jugular do acusado: “Entender que Marcos Valério e Delúbio Soares agiram, atuaram sozinhos contra o interesse e a vontade do acusado José Dirceu, […] é a meu ver inadmissível.” Antes, Barbosa cuidou de apresentar os fatos que conduziram à conclusão.
Dirceu alegara que não tinha relação com Marcos Valério, o operador dos repasses de dinheiro sujo aos aliados do governo. Barbosa desfiou um rosário de evidências em contrário. Extraiu-as dos autos. E empilhou-as no seu voto com método.
Barbosa listou as reuniões que Dirceu manteve com gestores do Rural e do BMG, as duas casas bancárias do escândalo. Mencionou os dias e os locais. Demonstrou que era Valério quem agendava os encontros. Mais que isso: Valério oferecia os encontros aos gestores dos bancos, agenciando-os.
Apontou uma anomalia: embora não ocupassem cargos nem no governo nem nos bancos, Valério e o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares participavam das conversas. Demonstrou a proximidade entre as datas das reuniões com Dirceu e a concessão dos falsos empréstimos bancários que deram aparência legal à verba espúria distribuída pelo esquema.
Barbosa foi ao ponto: “A questão é que, embora o dinheiro [dos empréstimos] tenha sido repassado para ajudar no pagamento de dívidas de campanhas, não foi José Genoino [presidente do PT] quem se reuniu com a diretoria do Banco Rural e do BMG para esta finalidade. Foi Dirceu quem se reuniu antes das tomadas dos empréstimos por Valério.”
Dirceu “era a segunda pessoa mais ponderosa do Estado brasileiro”, disse Barbosa a alturas tantas. Nessa condição, cuidava da formação e da articulação da base partidária que dava suporte ao governo no Congresso. Reunia-se amiúde com líderes, vice-líderes e dirigentes partidários beneficiados com repasses de “millionárias quantias”.
O relator juntou as pontas: “O acusado José Dirceu aparece nas duas pontas do esquema: primeiro com a promessa de vantagens indevidas, ou seja, de pagamentos a deputados federais. Segundo, os pagamentos das vantagens indevidas foram efetuados por acusados que também se reuniam com José Dirceu: Marcos Valério e Delúbio Soares, servindo-se de numerário que obteve aparência lícita nos empréstimos obtidos junto ao Banco Rural e ao BMG.”
Barbosa demonstrou que o relacionamento de Dirceu com Valério começou antes mesmo da chegada do PT ao poder. Deu-se no final de 2002, época em que Dirceu presidia o PT e coordenava a vitoriosa campanha presidencial de Lula. Os dois foram apresentados pelo então deputado petista Virgílio Guimarães, um mineiro que conhecia os bons préstimos que Valério prestara como provedor do PSDB de Minas.
A despeito disso, recordou Barbosa, logo que o mensalão virou escândalo no noticiário Valério, Delúbio e o próprio Dirceu negaram que mantivessem relações próximas logo que o mensalão virou escândalo. À medida que as apurações avançavam, os três foram moldando as declarações, adequando-as aos fatos. Foram admitindo as reuniões, os empréstimos, os repasses…
Vale a penas ouviu o relator: “Saliente-se que, num primeiro momento, as defesas de Valério e Delúbio tentaram blindar Dirceu para forçar a tese de caixa dois”. Alegou-se que “Marcos Valério jamais distribuiu dinheiro para nenhum parlamentar e que a relação de Valério com Dirceu era apenas de amizade.”
Barbosa prosseguiu: “Depois que descobriram-se as reuniões, Valério confessou ter participado de duas reuniões com Dirceu, não mencionando outros encontros. Em seguida, admitiu que participou de várias reuniões na Casa Civil com Dirceu, [e dois assessores dele] a senhora Sandra Cabral e Marcelo Sereno.
No dizer do relator, enquanto conseguiram, os acusados apoiaram suas defesas “no caráter clandestino, privado dessas reuniões, que eram reservadas aos corréus, sem acesso a qualquer fiscalização ou transparência ou controle, apesar de ter sido mais das vezes realizadas nas dependências da Casa Civil do Executivo brasileiro, ou seja, no Palácio do Planalto.”
Como se fosse pouco, Barbosa borrifou na atmosfera do STF uma outra evidência fulminante da ascendência que Dirceu exercia sobre Valério. Detalhou os favores prestados pelo operador do mensalão a Maria Ângela Saragossa, ex-mulher do então todo-poderoso da Casa Civile. Ela queria trocar o apartamento em que residia na Vila Madalena, em São Paulo, por um imóvel mais amplo. Faltava-lhe o dinheiro.
Barbosa esmiuçou a cena: Valério providenciou para que um de seus sócios, Rogério Tolentino, comprasse o imóvel da ex-mulher de Dirceu. Pagou R$ 115 mil. Valério providenciou para que o Banco Rural concedesse à senhora Ângela um empréstimo de R$ 40 mil. Mais: Valério solicitou à presidência do BMG que levasse a ex-cônjuge do chefe da Casa Civil à sua folha de pagamento. Ela foi efetivamente empregada.
Intimada a depor na Polícia Federal, disse Barbosa, Maria Ângela Saragossa contou que revelara seu drama ao ex-marido Dirceu. Na sequência, ela foi procurada por Silvio Pereira, então secretário-geral do PT, que a apresentou a Valério. Como num passe de mágica, os problemas de Ângela acabaram.
Em depoimentos posteriores, Ângela ajustou a primeira versão, esforçando-se para afastar Dirceu do socorro de que foi beneficiária. Na último depoimento, classificado por Barbosa como “inverossímel”, a ex-mulher disse que só conversara com Dirceu sobre o vaivém imobiliário depois da efetivação das transações.
E Barbosa: “Contra a mera afirmação de que não houve influência de Dirceu, os fatos e as provas revelam que as personagens envolvidas só prestaram esses favores por se tratar da ex-esposa do ministro chefe da Casa Civil. Todo esse episódio também ajuda comprovar que o ministro mantinha influência sobre os corréus, especialmente sobre os dos núcleos publicitário e financeiro.”
Por todo o exposto, Barbosa concluiu que “o acervo probatório formam um grande mosaico” no qual Dirceu ocupa “posição central”. Esteve nas duas pontas do esquema que besuntou o condomínio governista com R$ 55 milhões, em cifras da época.
Tomado pelo estilo, Joaquim Barbosa aproxima do meio-fio o mais intrincado caso de corrupção do Brasil contemporâneo. Para desassossego de Dirceu, o ministro ajustou a linguagem do Pretório Excelso ao idioma do meio-fio. Ficou difícil para a defesa de Dirceu sustentar que o ex-homem forte do governo Lula não teve nada a ver com coisa nenhuma.
Além de Dirceu, Barbosa condenou sete dos dez acusados de corrupção ativa. Entre eles os grão-petistas José Genoino e Delúbio Soares; Marcos Valério, a funcionária Simone Vasconcelos e os sócios Ramon Hollerback, Cristiano Paz e Rogérlio Tolentino. Absolveu Geiza Dias, a funcionária “mequetrefe” da SMP&B, e o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Aninha é uma Rosa!...


Aninha de Oxum Apará

 
 
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Na Nigéria, mais precisamente em Ijesá, Ijebu e Osogbó, corre calmamente o rio Oxum, a morada da mais bela Iyabá, a rainha de todas as riquezas, a protectora das crianças, a mãe da doçura e da benevolência.
Generosa e digna, Oxum é a rainha de todos os rios e cachoeiras. Vaidosa, é a mais importante entre as mulheres da cidade, a Ialodê. É a dona da fecundidade das mulheres, a dona do grande poder feminino.
Oxum é a deusa mais bela e mais sensual do Candomblé. É a própria vaidade, dengosa e formosa, paciente e bondosa, mãe que amamenta e ama. Um de seus oriquis, visto com mais atenção, revela o zelo de Oxum com seus filhos:
O primeiro filho de Oxum chama-se Ide, é uma verdadeira jóia, uma argola de cobre que todos os iniciados de Oxum devem colocar nos seus braços.
Oxum não vê defeitos nos seus filhos, não vê sujidade. Os seus filhos, para ela, são verdadeiras jóias, e ela só consegue ver seu brilho.
É por isso que Oxum é a mãe das crianças, seres inocentes e sem maldade, zelando por elas desde o ventre até que adquiram a sua independência.
Seus filhos, melhor, as suas jóias, são a sua maior riqueza.
Características dos filhos de Oxum
Dão muito valor à opinião pública, fazem qualquer coisa para não chocá-la, preferindo contornar as suas diferenças com habilidade e diplomacia. São obstinadas na procura dos seus objectivos.
Oxum é o arquétipo daqueles que agem com estratégia, que jamais esquecem as suas finalidades; atrás da sua imagem doce esconde-se uma forte determinação e um grande desejo de ascensão social.
Têm uma certa tendência para engordar, a imagem do gordinho risonho e bem-humorado combina com eles. Gostam de festas, vida social e de outros prazeres que a vida lhes possa oferecer. Tendem a uma vida sexual intensa, mas com muita discrição, pois detestam escândalos.
Não se desesperam por paixões impossíveis, por mais que gostem de uma pessoa, o seu amor-próprio é muito maior. Eles são narcisistas demais para gostar muito de alguém.
Graça, vaidade, elegância, uma certa preguiça, charme e beleza definem os filhos de Oxum, que gostam de jóias, perfumes, roupas vistosas e de tudo que é bom e caro.
O lado espiritual dos filhos de Oxum é bastante aguçado. Talvez por isso, algumas das maiores Yalorixás da história do Candomblé, tenham sido ou sejam de Oxum.

Este é um orixá com muitas similaridades entre OXUM e OYÁ, pois podemos falar que ela e meta-meta, em uma parte do ano ela é OXUM e na outra ela passa a ser OYÁ, guerreira e destemida, dona da fortuna. Este orixá também tem seus rompantes, uma hora é doce como um rio calmo e derrepente torna-se uma tempestade.
Seus filhos normalmente tem as mesmas características, sendo pessoas de boa índole, porem não aceitam serem mandadas por ninguém, normalmente eles sempre são os donos das situações, tomando sempre a frente, para que nada de errado.
O mesmo que acontece com OXUM APARÁ, guerreira, dócil e sempre vencendo em suas batalhas, não se importando quem será o oponente, ela que é guerrear, parceira de lutas com OGUM, grande afinidades com EXÚ, pois dizem que ela conseguiu ludibria-lo, tomando os segredos dos BÚZIOS (ifá) para ela, sendo a única a ter os segredos.
Um orixá que tem ligações de feitiços com IYAMI OSHORONGÁ, sendo a única a saber como fazer os feitiços e desmancha-los.

OXUM APARÁ

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