segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

OS PERIGOSOS LAÇOS DA MEDICINA COM A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA – VITAMINA D COMENTADO

Por Celso Galli Coimbra

OS PERIGOSOS LAÇOS DA MEDICINA COM A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA – VITAMINA D COMENTADO

25/12/2012 — Celso Galli Coimbra
Acrescentamos ao texto, que os pacientes podem ser vítimas das doenças e dos remédios,tanto quantoda ausência de tratamento eficazpara doenças para as quais existemterapias de alta complexidade e custo fornecidas pela indústria farmacêutica [remédios não eficazes e que não curam] , QUANDO a eficácia do tratamento pode ser realizada a BAIXO CUSTO, tanto para o paciente como para o Governo, o maior pagador do SUS [o povo que paga o segundo mais alto índice de impostos do planeta e, em troca, vê e recebe o menor retorno social, nem saúde nem educação]. Soma-se a este fato aausência de prevenção à saúde, que é a providência de mais baixo custo ainda. Neste triângulo das bermudas criado pela indústria farmacêutica e aceito pela Medicina perdem-se recursos públicos, dinheiro dos pacientes e familiares, saúde e vidas. É neste triângulo da doença e da morte que funcionam os laços mercantis com a indústria de remédios e a medicina.
A subtração – no Brasil – em especial do valor preventivo e terapêutico do hormônio conhecido por Vitamina D de baixíssimo custo, é um perfeito exemplo disto. Os medicamentos de alto custo da indústria farmacêutica para as doenças autoimunes precisam de PACIENTES VÍTIMAS da ganância desenfreada e daomissão das autoridades. O desinteresse das pessoas ainda saudáveis em informar-se em tempo sobre o que ocorre neste meio médico-farmacêutico, também contribui para o desastre da saúde.
Por Celso Galli Coimbra

POR UM NOVO PARADIGMA DE CONDUTA E TRATAMENTO

POR UM NOVO PARADIGMA DE CONDUTA E TRATAMENTO


O Instituto de Investigação e Tratamento de Autoimunidade (“Instituto de Autoimunidade”) foi criado no primeiro semestre de 2011, a partir da iniciativa deste médico signatário e de ex-pacientes (atualmente seus amigos) que apresentavam manifestações autoimunitárias, e que foram beneficiados com o tratamento a eles oferecido. Atualmente essas pessoas possuem um nível normal de qualidade de vida, mantendo-se livres das agressões do sistema imunológico, ao ponto de considerarem-se ex-portadores da doença e participam da direção do Instituto de Autoimunidade, idealisticamente voltados para viabilizarem o mesmo benefício para outros pacientes, especialmente os mais carentes.

http://www.institutodeautoimunidade.org.br/novo-paradigma.html
Cícero Galli Coimbra
Médico Internista e Neurologista
Professor Associado Livre-Docente da Universidade Federal de São Paulo
Presidente do Instituto de Investigação e Tratamento de Autoimunidade

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest-2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses – , Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “A casa-grande surta quando a senzala vira médica”.

“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais.”
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Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
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Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda. “Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.