Ética: Herodes e Sócrates falam sobre aborto.
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Esse diálogo imaginário entre um defensor do aborto
chamado Herodes e o filósofo Sócrates, é um resumo e adaptação da obra
do dr. Peter J. Kreeft. Quem já leu apologia de Sócrates, Fedão ou outro
texto platônico sobre o personagem mencionado, vai constatar que Kreeft
foi muito feliz nessa simulação, pois o estilo de argumentação e a
linha de raciocínio é exatamente aquela já conhecida dos leitores de
Platão.
Herodes: Eles [os pró-vida] alegam saber o que de fato não sabem: que o feto é uma pessoa humana desde a concepção.
Sócrates: E você? Também declara saber o que não sabe?
Herodes: Não. Essa é a minha vantagem e a minha sabedoria. Não alego saber algo que não sei. Eles sim. Eles são os dogmáticos. Os teólogos, os filósofos e os cientistas dscutiram a respeito disso por muitos anos, e sem acordo. É dogmatismo claro alguém reivindicar certeza desse ponto polêmico […] Nós simplesmente não sabemos quando o feto se torna uma pessoa humana. Qualquer um que declara saber e tolo, pois alega saber o que não sabe.
Sócrates: Você não sabe se um feto é uma pessoa, certo?
Herodes: Certo.
Sócrates: E o seu trabalho é matar fetos, correto?
Herodes: Eu estou chocado com a linguagem que você está usando. Eu aborto gravidez indesejada.
Sócrates: Matando fetos ou fazendo outra coisa qualquer?
Herodes: (suspiro) Matando fetos.
Sócrates: Sem saber se eles são pessoas ou não?
Herodes: Se tem que ser colocado dessa forma…
Sócrates: Ora, o que você diria de um caçador que atira ao ver um movimento brusco entre os arbustros, sem saber se é uma corsa ou outro caçador. Você diria que é um sábio ou um tolo?
Herodes: (suspiro) Esse caçador é um tolo, Sócrates.
Sócrates: Ele é um tolo porque alega saber o que não sabe, isto é, que é só uma corsa no arbustro, e não o seu companheiro de caça. […] E agora você, doutor: Você mata fetos, sem ao menos saber se eles são ou não pessoas humanas. Isso não é agir como se você soubesse o que não sabe? Não é uma insensatez – na verdade, o cúmulo da insensatez, em vez de sabedoria?
O diálogo entre Herodes e Sócrates conduz a uma só conclusão: a de que a única atitude genuinamente sábia é tratar os bebês não nascidos como pessoas, conferindo-lhes os mesmos direitos que nós temos, inclusive o direito à vida. Por causa disso é que eu afirmo que o aborto não é apenas uma transgressão da lei divina, mas também uma afronta ao raciocínio humano.
Sócrates: E você? Também declara saber o que não sabe?
Herodes: Não. Essa é a minha vantagem e a minha sabedoria. Não alego saber algo que não sei. Eles sim. Eles são os dogmáticos. Os teólogos, os filósofos e os cientistas dscutiram a respeito disso por muitos anos, e sem acordo. É dogmatismo claro alguém reivindicar certeza desse ponto polêmico […] Nós simplesmente não sabemos quando o feto se torna uma pessoa humana. Qualquer um que declara saber e tolo, pois alega saber o que não sabe.
Sócrates: Você não sabe se um feto é uma pessoa, certo?
Herodes: Certo.
Sócrates: E o seu trabalho é matar fetos, correto?
Herodes: Eu estou chocado com a linguagem que você está usando. Eu aborto gravidez indesejada.
Sócrates: Matando fetos ou fazendo outra coisa qualquer?
Herodes: (suspiro) Matando fetos.
Sócrates: Sem saber se eles são pessoas ou não?
Herodes: Se tem que ser colocado dessa forma…
Sócrates: Ora, o que você diria de um caçador que atira ao ver um movimento brusco entre os arbustros, sem saber se é uma corsa ou outro caçador. Você diria que é um sábio ou um tolo?
Herodes: (suspiro) Esse caçador é um tolo, Sócrates.
Sócrates: Ele é um tolo porque alega saber o que não sabe, isto é, que é só uma corsa no arbustro, e não o seu companheiro de caça. […] E agora você, doutor: Você mata fetos, sem ao menos saber se eles são ou não pessoas humanas. Isso não é agir como se você soubesse o que não sabe? Não é uma insensatez – na verdade, o cúmulo da insensatez, em vez de sabedoria?
O diálogo entre Herodes e Sócrates conduz a uma só conclusão: a de que a única atitude genuinamente sábia é tratar os bebês não nascidos como pessoas, conferindo-lhes os mesmos direitos que nós temos, inclusive o direito à vida. Por causa disso é que eu afirmo que o aborto não é apenas uma transgressão da lei divina, mas também uma afronta ao raciocínio humano.