domingo, 3 de dezembro de 2017

Manchas vermelhas no bebê: O que pode ser?

Manchas vermelhas no bebê: O que pode ser?









As manchas vermelhas na pele do bebê podem aparecer devido ao contato com uma substância alergênica como cremes ou picada de insetos, por exemplo, ou estar relacionadas com diversas doenças de pele, como brotoeja ou dermatite.
Por isso, é muito importante ligar ou consultar o pediatra para ele fazer o diagnóstico e orientar o tratamento adequado, logo que apareçam manchas vermelhas na pele do bebê, principalmente se ele apresentar outros sintomas como febre, choro persistente ou feridas na pele.
Dermatite alérgicaDermatite alérgica
Dermatite da fraldaDermatite da fralda

1. Dermatite alérgica

Como são as manchas: avermelhadas, que coçam, podendo ocorrer descamação da pele, inchaço e aparecimento de pequenas bolhas no local. As manchas da dermatite alérgica podem aparecer logo que o bebê entra em contato com o alergênio ou demorar até 48 horas para aparecer.
Como tratar: evitar o alergênio que está provocando alergia, usar cremes emolientes, como Mustela ou pomadas com corticoides prescritas pelo pediatra.
Saiba mais em: Dermatite alérgica

2. Dermatite da fralda

Como são as manchas: vermelho, afetando as dobrinhas da pele, principalmente que está em contato com a fralda.
O que fazer: Usar pomadas para assaduras contendo vitamina A, que ajuda a regenerar a pele mais rápido e mudar a fralda de forma mais frequente, sempre que o bebê fizer xixi ou cocô. Quanto menos tempo o bebê permanecer em contato com sua própria urina e fezes, melhor será para sua recuperação. Certas fraldas podem causar alergia na pele do bebê, por isso se mesmo ao seguir estas dicas a vermelhidão não melhorar, deve-se trocar a marca da fralda que costuma usar, optando por uma adequada a peles sensíveis. Saiba mais em: Como cuidar da assadura do bebê.
BrotoejaBrotoeja
Eritema tóxicoEritema tóxico

3. Brotoeja

Como são as manchas: avermelhadas, com coceira, podendo aparecer pequenas bolhas. São mais frequentes no pescoço, abdômen, axilas ou pernas e durante o verão.
Como tratar: manter a pele seca e limpa, vestir roupas frescas e passar um creme para alergia prescrito pelo pediatra.
Saiba mais em: Brotoeja.

4. Eritema tóxico

Como são as manchas: vermelhas, arredondadas, com bordas mal definidas e ligeiramente elevadas, podendo ter um pequeno ponto branco ou amarelo no centro. Surgem principalmente no tórax, rosto, braços e bumbum, e duram cerca de 2 semanas.
Como tratar: não há tratamento específico porque esta é uma doença de pele inofensiva, mas pode-se usar sabonetes e cremes hipoalergênicos.
Saiba mais em: Eritema tóxico.
Doença da bofetadaDoença da bofetada
RoseólaRoseóla

5. Doença da bofetada

Como são as manchas: vermelhas e especialmente nas bochechas, podendo surgir depois nas costas, barriga, braços e pernas. A doença da bofetada é contagiosa, mas na fase em que aparecem as manchas, já não há risco de transmitir a doença.
Como tratar: remédios anti-histamínicos e remédios anti-térmicos e analgésicos como o Paracetamol prescritos pelo pediatra.

6. Roséola

Como são as manchas: pequenas e avermelhadas ou cor-de-rosa, que surgem mais frequentemente no tronco, pescoço e braços. A roséola dura cerca de 7 dias e é contagiosa, sendo transmitida através do contato com a saliva.
Como tratar: remédios para a febre como o Paracetamol orientados pelo pediatra e a adoção de alguns cuidados como evitar mantas e cobertores, dar banhos com água morna e colocar um pano molhado em água fresca na testa e axilas.
Saiba mais em: Roséola infantil.
HemangiomaHemangioma
HemangiomaHemangioma

7. Hemangioma

Como são as manchas: avermelhadas ou arroxeadas, com ou sem elevação e saliência. O hemangioma geralmente aparece nas 2 primeiras semanas de vida, diminuindo de tamanho ou desaparecendo até aos 10 anos de idade.
Como tratar: normalmente desaparece sozinho, no entanto, pode-se consultar o dermatologista.
Saiba mais em: Hemangioma.
As manchas vermelhas na pele do bebê podem estar relacionadas com outras doenças, que não as referidas, por isso, é muito importante consultar sempre o pediatra ou o dermatologista.  Confira nosso Guia Completo de Doenças mais comuns no Bebê
Veja também:

9 Sintomas que podem indicar Vermes


9 Sintomas que podem indicar Vermes










​Os sintomas de vermes surgem devido à ingestão dos ovos desses microrganismos, que estão presentes na terra, carnes cruas ou superfícies sujas, e que se desenvolvem no intestino, provocando sintomas como barriga inchada, dor abdominal ou coceira no ânus, por exemplo.
Para saber se você pode estar com vermes no intestino, selecione os seus sintomas:
  1. 1. Dor abdominal constante
    Sim
    Não
  2. 2. Barriga inchada ou excesso de gases
    Sim
    Não
  3. 3. Cansaço frequente sem razão aparente
    Sim
    Não
  4. 4. Coceira no ânus
    Sim
    Não
  5. 5. Períodos de diarreia, intercalados com prisão de ventre
    Sim
    Não
  6. 6. Presença de pequenos pontos brancos nas fezes
    Sim
    Não
  7. 7. Perda de peso sem razão aparente
    Sim
    Não
  8. 8. Alterações do apetite, com muita ou pouca fome
    Sim
    Não
  9. 9. Fezes muito escuras
    Sim
    Não
Porém, em alguns casos, os ovos dos vermes também podem se desenvolver antes de chegar ao intestino, provocando sintomas de vermes no estômago que incluem náuseas, vômitos, azia ou sensação de movimento no estômago.
Existem ainda casos em que a presença e vermes no intestino provocam inchaço da barriga, o que pode causar um ligeiro desconforto na região em redor do umbigo.
Saiba como confirmar que está com vermes, soluções caseiras e remédios para vermes, neste vídeo:
Imagem ilustrativa do vídeo: Sintomas e remédios para acabar com VERMES

Sintomas de vermes no bebê

Os sintomas de vermes no bebê e em crianças podem ser:
  • Vômitos, diarreia ou cólicas;
  • Falta de vontade de brincar;
  • Barriga inchada, que não desaparece após massagem abdominal;
  • Coceira no ânus, especialmente à noite, dificultando o sono;
  • Presença de vermes na fralda, ânus ou fezes do bebê;
  • Pele amarelada;
  • Retardo no crescimento.
Os sintomas de vermes na infância surgem, principalmente, nos bebês com mais de 6 meses de idade, pois têm maior contato com o chão e a sujeira. Nestes casos é importante consultar o pediatra para iniciar o tratamento adequado.
Para observar a presença de vermes no ânus do bebê, os pais podem utilizar um pedaço de fita crepe colorida ou durex, especialmente durante a noite. Veja também os sintomas de Giardíase.

Tratamento para vermes

O melhor tratamento para vermes é tomar um remédio para vermes, como o Albendazol, por exemplo. Esse medicamento pode ser comprado em qualquer farmácia, mas o seu uso varia de acordo com o tipo de verme e, por isso, é necessária uma consulta médica antes de tomá-lo.
Durante o tratamento, é importante lavar bem as mãos para evitar a transmissão dos ovos dos vermes para outros indivíduos, especialmente após defecar ou antes de cozinhar, por exemplo.
Deve-se consultar o clínico geral em caso de sintomas de vermes, uma vez que existem diversos tipos de vermes, como a solitária, a giardia ou o oxiúros, que devem ser tratados com remédios diferentes, como Albenazol ou Mebendazol, pelo menos 1 vez por ano.
Para evitar a infestação com vermes são recomendados alguns cuidados como: lavar frequentemente as mãos, manter as unhas aparadas, cozinhar bem a carne e lavar os legumes antes de utilizá-los. Saiba mais sobre o tratamento em: Tratamento para vermes.

O que pode causar e como tratar a coceira na vagina



O que pode causar e como tratar a coceira na vagina











A coceira na vagina pode ser sintoma de alergia ou candidíase, por exemplo. Quando ela é causada por uma reação alérgica, a região afetada é, na maior parte das vezes, a mais externa. Neste caso, o uso de calcinhas que não sejam de algodão e de calças jeans, diariamente, podem causar irritação e aumentar a coceira.
Quando a coceira é interna, ela pode ser causada pela presença de algum fungo ou bactéria e o sintoma pode vir acompanhado de inchaço e de corrimento. Muitas vezes, a causa da coceira é a candidíase, uma doença causada pelo desequilíbrio dos fungos que, normalmente, habitam esta região.
Outros sintomas característicos da candidíase são:
  • Coceira na região interna e externa da região íntima da mulher;
  • Corrimento branco, tipo leite coalhado, com ou sem mau cheiro;
  • Dor/ardor ao urinar.
Faça agora um teste rápido para saber se é mesmo candidíase e saiba como se livrar dela.
O que pode causar e como tratar a coceira na vagina

Teste rápido para identificar a causa

Para descobrir porque tem coceira na vagina, assinale todos os sintomas que está sentindo:
  1. 1. Vermelhidão e inchaço em toda a região íntima
    Sim
    Não
  2. 2. Placas esbranquiçadas na vagina
    Sim
    Não
  3. 3. Corrimento esbranquiçado com grumos, semelhante a leite talhado
    Sim
    Não
  4. 4. Dor ou sensação de queimação ao urinar
    Sim
    Não
  5. 5. Corrimento amarelado ou esverdeado
    Sim
    Não
  6. 6. Presença de pequenas bolinhas na vagina ou pele áspera
    Sim
    Não
  7. 7. Coceira que surge ou piora após usar algum tipo de calcinha, sabonete, creme, cera ou lubrificante na região íntima
    Sim
    Não
  8. 8. Presença de pequeno inchaço localizado na lateral da vagina
    Sim
    Não
Como alguns destes sintomas são comuns a várias alterações, o melhor é sempre consultar o ginecologista caso a coceira não melhore após 1 semana de cuidados simples como manter a região íntima bem limpa e seca, evitar roupa de materiais sintéticos e fazer uma alimentação com menos alimentos açucarados.

Tratamento para coceira na vagina

Um bom tratamento caseiro para aliviar a coceira na vagina é lavar a região íntima com chá de alecrim e sálvia, por exemplo, pois tem propriedades antimicrobianas que eliminam bactérias e evita o crescimento de fungos, que podem causar a coceira. Confira as receita deste e outros remédios caseiros para coceira na vagina.
Porém, o tratamento para coceira na vagina depende sempre da sua causa:
  • Candidíase: o tratamento pode ser feito com o uso de antifúngicos orais e pomadas para candidíase, receitados pelo ginecologista, como Clotrimazol ou Miconazol. Veja aqui quais são e como usar as pomadas ginecológicas mais usadas para candidíase.
  • Alergia a substâncias químicas como o cloro, presente na água do jacuzzi, banheira ou piscina: lavar bem a região íntima com um sabão de pH neutro e secar bem, antes de colocar uma calcinha de algodão. Depois de sair da piscina, também é importante tirar o biquíni para que não seque no corpo e permita o crescimento de fungos ou o contato prolongado com cloro. 
  • Doenças sexualmente transmissíveis: é muito importante consultar o ginecologista e fazer exames para identificar a causa específica, iniciando o tratamento com os antibióticos ou antivirais mais adequados. Entenda como é feito o tratamento das principais DST's.
Em qualquer caso, se a coceira durar por mais de 1 semana ou surgirem outros sintomas, como corrimento com mau cheiro ou inchaço da região, é aconselhado ir ao ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.

Como não ter mais coceira na vagina

Para evitar a coceira na vagina é indicado:
  • Usar roupa íntima de algodão, evitando materiais sintéticos que não deixam a pele respirar, facilitando o crescimento de fungos;
  • Ter uma boa higiene íntima, lavando somente a região externa, com sabonete próprio para a região, mesmo após o contato íntimo;
  • Evitar o uso de calças muito justas, para impedir a elevação da temperatura local;
  • Utilizar preservativo em todas as relações, para evitar a contaminação com as DSTs.
Estes cuidados ajudam também a aliviar a irritação local e a diminuir a coceira, quando já existe. É, ainda, recomendado evitar fazer uma alimentação com alimentos muito açucarados. Veja algumas dicas da dieta para tratar a coceira:
Imagem ilustrativa do vídeo: Como CURAR NATURALMENTE a candidíase

Saiba quais são os principais sintomas da AIDS




Saiba quais são os principais sintomas da AIDS






Os primeiros sintomas ao ser contaminado com o vírus da AIDS incluem mal estar geral, febre, tosse seca e dor de garganta, assemelhando-se muitas vezes com os sintomas de um resfriado comum, estes duram aproximadamente 14 dias, podendo surgir 3 a 6 semanas após a contaminação com o HIV.
Geralmente, a contaminação se dá através de um comportamento de risco, onde houve contato íntimo sem camisinha ou troca de agulhas, por exemplo. O teste para detectar o vírus deve ser feito de 40 a 60 dias após o comportamento de risco, pois antes desse período o exame pode não detectar a presença do vírus no sangue.
Primeiros sintomas do HIV que surgem 3 a 6 semanas após a contaminação
Primeiros sintomas do HIV que surgem 3 a 6 semanas após a contaminação

Principais sintomas da AIDS

Os principais sintomas da AIDS, só se manifestam se a pessoa não realizar nenhum tratamento contra o vírus, surgindo cerca de 8 a 10 anos após a contaminação com o HIV ou em certas situações onde o sistema imunológico está fraco e debilitado. Assim, os sintomas podem ser:
  1. Febre persistente;
  2. Tosse seca prolongada e garganta arranhada;
  3. Suores noturnos;
  4. Inchaço dos gânglios linfáticos durante mais de 3 meses;
  5. Dor de cabeça e dificuldade de concentração;
  6. Dor nos músculos e nas articulações;
  7. Cansaço, fadiga e perda de energia;
  8. Rápida perda de peso;
  9. Candidíase oral ou genital que não passa;
  10. Diarreia por mais de 1 mês, náusea e vômitos;
  11. Manchas avermelhadas e pequenas bolinhas vermelhas ou feridas na pele.
Principais sintomas de AIDS
Principais sintomas de AIDS
Estes sintomas geralmente surgem quando o vírus do HIV está presente em grande quantidades no organismo e as células de defesa apresentam número muito baixos em comparação com um indivíduo adulto saudável. Além disso, nesta fase onde a doença apresenta sintomas, geralmente surgem doenças oportunistas como hepatite viral, tuberculose, pneumonia ou toxoplasmose, por exemplo, pois o sistema imunológico encontra-se fraco e debilitado.
Mas cerca de 2 semanas depois de ter entrado em contato com o vírus HIV a pessoa pode apresentar sintomas que passam desapercebidos, como febre baixa e mal-estar. Veja uma lista completa destes primeiros sintomas da AIDS.

Como saber se posso estar com HIV

Para saber se está contaminado com o vírus HIV deve identificar se teve ou não algum comportamento de risco como relações sem preservativo ou partilhar seringas, devendo estar atento ao surgimento de sintomas como febre, mal estar geral, dor de garganta e tosse seca.
Principais sintomas da AIDS que surgem entre 8 a 10 anos após a contaminação
Principais sintomas da AIDS que surgem entre 8 a 10 anos após a contaminação
Após 40 a 60 dias do comportamento de risco, é recomendado realizar o exame de sangue para saber se tem HIV, voltando a repetir o teste após 3 e 6 meses novamente, pois mesmo que não manifeste sintomas pode ter sido contaminado com o vírus. Além disso, se ainda tem dúvidas sobre o que deve fazer em caso de suspeita de AIDS ou quando deve realizar o teste, leia O que fazer em caso de suspeita de AIDS.

Como é o tratamento da AIDS

A AIDS é uma doença que não tem cura e por isso o seu tratamento tem que ser feito por toda vida, sendo o principal objetivo do tratamento o fortalecimento do sistema imune e o combate ao vírus, controlando e reduzindo a sua quantidade no sangue. 
O ideal é começar o tratamento contra o HIV antes que a AIDS se manifeste. Este tratamento pode ser feito com um coquetel com diferentes remédios, como Efavirenz, Lamivudina e Viread que são fornecidos gratuitamente pelo governo, bem como todos os exames necessários para avaliar a progressão da doença e a carga viral.
Para saber mais sobre esta doença, assista ao vídeo:
Imagem ilustrativa do vídeo: Tudo sobre a AIDS

Principais sinais e sintomas do Parkinson




Principais sinais e sintomas do Parkinson








Os sintomas da doença de Parkinson, como tremor, rigidez e movimentos lentificados, geralmente, começam de forma sutil e, por isso, nem sempre são notados na fase mais inicial. No entanto, com o passar de alguns meses ou anos, vão evoluindo e agravando, tornando-se cada vez mais evidentes, sendo necessário iniciar o tratamento para que a pessoa portadora consiga ter uma vida com qualidade.
Para se suspeitar desta doença, que é um tipo de degeneração cerebral, é necessário ter alguns sinais e sintomas que surgem em conjunto ou pioram ao longo do tempo, sendo aconselhado se consultar com um neurologista ou geriatra para confirmar o diagnóstico.
Principais sinais e sintomas do Parkinson
Os principais sinais e sintomas da doença de Parkinson são:

1. Tremor

O tremor do Parkinson acontece quando a pessoa está parada, em repouso, e melhora quando ao fazer algum movimento. É mais comum nas mãos, sendo um tremor com grande amplitude, que imita o movimento de contar dinheiro, mas também pode aparecer no queixo, lábios, língua e pernas. É mais comum que seja assimétrico, ou seja, em apenas um lado do corpo, mas isto pode variar. Além disto, é comum que piore em situações de estresse e ansiedade.

2. Rigidez 

A rigidez dos músculos também pode ser assimétrica ou estar mais presente em algum local do corpo, como braços ou pernas, dando uma sensação de estar endurecido, impedindo atividades como caminhar, se vestir, abrir os braços, subir e descer escadas, além de dificuldade para realizar outros movimentos. Também é comum haver dor muscular e cansaço excessivo.

3. Movimentos lentificados

Situação conhecida como bradcinesia, que acontece quando há a diminuição da amplitude dos movimentos e a perda de certos movimentos automáticos, como piscar os olhos. Assim, a agilidade para fazer movimentos rápidos e amplos fica comprometida, o que dificulta a realização de tarefas simples, como abrir e fechar as mãos, se vestir, escrever ou mastigar. 
Assim, o caminhar se torna arrastado, lento e com passos curtos, havendo, também, diminuição do balançar dos braços, o que aumenta o risco de quedas. Há uma diminuição das expressões do rosto, uma voz rouca e baixa, dificuldade para engolir os alimentos, com engasgos, e uma escrita lenta com letras pequenas.

4. Postura encurvada

Alterações da postura estão presentes nas fases mais avançadas e finais da doença, que inicia-se com uma postura mais encurvada, mas, se não for tratada, pode evoluir para contração das articulações e imobilidade. 
Além da coluna encurvada, outras alterações da postura mais comuns são inclinação da cabeça, braços mantidos para frente do corpo, além de joelhos e cotovelos fletidos.  

5. Desequilíbrio

A rigidez e lentificação do corpo fazem com que haja dificuldade de controlar os reflexos, tornando difícil se equilibrar, ficar de pé sem ajuda e manter a postura, havendo grande risco de quedas e dificuldade para andar.

6. Congelamento

Em alguns momentos, para haver um súbito bloqueio para iniciar movimentos, conhecido como congelamento ou freezing, sendo comum acontecer enquanto a pessoa anda, fala ou escreve.
Apesar destes sinais e sintomas serem característicos no Parkinson, muitos podem acontecer em outras doenças que causam distúrbios do movimento, como tremor essencial, sífilis avançado, tumor, além de distúrbios do movimento causados por medicamentos ou por outras doenças, como a paralisia supranuclear progressiva ou demência por corpúsculos de Lewy, por exemplo. Para confirmar que não há nenhuma destas doenças, o médico precisa fazer uma avaliação minuciosa dos sintomas, exame físico e neurológico, além de solicitar exames como ressonânica magnética do encéfalo e exames de sangue.

Outros sintomas comuns no Parkinson

Além dos sintomas citados, que são fundamentais para se suspeitar da doença de Parkinson, existem outras manifestações que também são comuns na doença, como:
  • Alterações do sono, como insônia, pesadelos ou sonambulismo;
  • Tristeza e depressão;
  • Tontura;
  • Dificuldade para sentir cheiros;
  • Suor excessivo;
  • Dermatites ou irritações na pele;
  • Intestino preso;
  • Demência do Parkinson, em que há perda da memória.
Estes sintomas podem estar presentes em maior ou menor intensidade, de acordo com o desenvolvimento da doença de cada pessoa. 
Principais sinais e sintomas do Parkinson

O que fazer se suspeitar de Parkinson 

Na presença de sintomas que indiquem Parkinson, é importante consultar um neurologista ou um geriatra para que seja feita uma avaliação clínica completa, com análise dos sintomas, exame físico e solicitar exames que identifiquem se existe outro problema de saúde que possa estar provocando esses sintomas, uma vez que não existe um exame específico para o mal de Parkinson.
Caso o médico confirme o diagnóstico, ele irá, também, indicar medicamentos que ajudam a reduzir os sintomas, especialmente os tremores e a lentificação dos movimentos, como o Levodopa, por exemplo. Além disso, é muito importante fazer fisioterapia, e outras atividades que estimulem o paciente, como terapia ocupacional e atividade física, para que ele aprenda a ultrapassar algumas das limitações causadas pela doença, permitindo manter uma vida independente.
Saiba mais sobre como é feito o tratamento do Parkinson.