S. Paulo da Assunção de Luanda
Luanda é a maior cidade e a capital da República Popular de Angola, sendo também a capital da província homónima.
Está localizada na costa do Oceano Atlântico e é o principal porto e centro administrativo de Angola. Tem uma população de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes (Fonte: ONU - 2004), o que a torna na terceira maior cidade lusófona do mundo, atrás de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A cidade está dividida em duas partes: a "baixa" (parte antiga) e a "cidade alta"(parte nova). A "baixa" fica perto do porto, tendo ruas estreitas e edifícios da época colonial.
Está localizada na costa do Oceano Atlântico e é o principal porto e centro administrativo de Angola. Tem uma população de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes (Fonte: ONU - 2004), o que a torna na terceira maior cidade lusófona do mundo, atrás de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A cidade está dividida em duas partes: a "baixa" (parte antiga) e a "cidade alta"(parte nova). A "baixa" fica perto do porto, tendo ruas estreitas e edifícios da época colonial.
As indústrias presentes na cidade incluem a transformação de produtos agrícolas, a produção de bebidas, os têxteis, o cimento e outros materiais de construção, os plásticos, a metalurgia, etc.
O petróleo, extraído nas imediações, é refinado na cidade, embora esta refinaria tenha sido várias vezes danificada durante a guerra civil que assolou o país entre 1975 e 2002. Luanda possui um excelente porto natural, sendo as principais exportações do país, o café, o algodão, o açúcar, os diamantes, o ferro e o sal.
Os habitantes de Luanda são na sua grande maioria provenientes de vários grupos étnicos africanos, incluindo mbundos, ovimbundos e bacongos. Existe uma pequena minoria de origem europeia, constituída principalmente por portugueses. A língua oficial e mais falada é o português, sendo também faladas várias línguas do grupo bantu, principalmente o kimbundo.
Os habitantes de Luanda são na sua grande maioria provenientes de vários grupos étnicos africanos, incluindo mbundos, ovimbundos e bacongos. Existe uma pequena minoria de origem europeia, constituída principalmente por portugueses. A língua oficial e mais falada é o português, sendo também faladas várias línguas do grupo bantu, principalmente o kimbundo.
O topónimo Luanda provém do étimo lu-ndandu que evoluiu para Luanda. O prefixo lu, é comum nos nomes de zonas do litoral, de bacias de rios ou de regiões alagadas (exemplos: Luena, Lucala, Lobito) e, neste caso, refere-se à existência de uma restinga rodeada pelo mar. Ndandu significa valor ou objecto de comércio e alude à exploração dos pequenos búzios colhidos na ilha de Luanda e que constituíam a moeda corrente no antigo Reino do Kongo e em grande parte da costa ocidental africana.
A primitiva povoação foi fundada a 25 de Janeiro de 1575 pelo capitão Paulo Dias de Novais que, ao desembarcar na Ilha do Cabo, encontrou uma população nativa bastante numerosa, tendo aí estabelecido o primeiro núcleo de colonos portugueses: cerca de 700 pessoas, onde se encontravam, religiosos, mercadores e funcionários, bem como 350homens de armas.
Um ano depois, reconhecendo não ser aquele lugar adequado, avançou para terra firme e fundou a vila de São Paulo da Assunção de Loanda, tendo lançado a primeira pedra para a edificação da igreja dedicada a São Sebastião, no lugar onde é hoje o Museu das Forças Armadas. Trinta anos mais tarde com o aumento da população europeia e do número de edificações, a vila de São Paulo da Assunção de Luanda tomou foros de cidade, estendendo-se de São Miguel ao largo fronteiro ao antigo Hospital Maria Pia (actual Josina Machel).
Em 1618, no período da União Ibérica, foi construída a Fortaleza de São Pedro da Barra. A cidade tornou-se no centro administrativo de Angola a partir de 1627. Em 1634 foi construída a Fortaleza de São Miguel de Luanda. A cidade foi conquistada e esteve sob o domínio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais de 1641 a 1648 quando foi recuperada para a Coroa Portuguesa por uma expedição proveniente da Capitania do Rio de Janeiro, no Brasil, por Salvador Correia de Sá e Benevides.
É ainda de referir que de 1550 a 1850, Luanda foi um importante centro do tráfego de escravos para o Brasil.
Em 1889, o governador Brito Capelo inaugurou um aqueduto que forneceu a cidade de água potável, anteriormente escassa, abrindo caminho para o grande crescimento de Luanda. Em 1872 Luanda recebeu a designação de "Paris da África".
Um ano depois, reconhecendo não ser aquele lugar adequado, avançou para terra firme e fundou a vila de São Paulo da Assunção de Loanda, tendo lançado a primeira pedra para a edificação da igreja dedicada a São Sebastião, no lugar onde é hoje o Museu das Forças Armadas. Trinta anos mais tarde com o aumento da população europeia e do número de edificações, a vila de São Paulo da Assunção de Luanda tomou foros de cidade, estendendo-se de São Miguel ao largo fronteiro ao antigo Hospital Maria Pia (actual Josina Machel).
Em 1618, no período da União Ibérica, foi construída a Fortaleza de São Pedro da Barra. A cidade tornou-se no centro administrativo de Angola a partir de 1627. Em 1634 foi construída a Fortaleza de São Miguel de Luanda. A cidade foi conquistada e esteve sob o domínio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais de 1641 a 1648 quando foi recuperada para a Coroa Portuguesa por uma expedição proveniente da Capitania do Rio de Janeiro, no Brasil, por Salvador Correia de Sá e Benevides.
É ainda de referir que de 1550 a 1850, Luanda foi um importante centro do tráfego de escravos para o Brasil.
Em 1889, o governador Brito Capelo inaugurou um aqueduto que forneceu a cidade de água potável, anteriormente escassa, abrindo caminho para o grande crescimento de Luanda. Em 1872 Luanda recebeu a designação de "Paris da África".
A partir de 1928, Luanda passa a ser mais utilizada como colónia penal. Nos primeiros anos do salazarismo, a população europeia da cidade era composta por condenados de delito comum e outros, utilizando uniformes de sarja azul escura com a inscrição D.D.A. em branco no peito e nas costas (Depósitos de Degredados de Angola era como se chamava às prisões e fortalezas de São Miguel e da Barra, onde permaneciam depositados os deportados e presos políticos, em Luanda).
Actualmente, Luanda é a maior e a mais densamente povoada cidade de Angola. Inicialmente projectada para uma população a rondar os 500 mil habitantes, é hoje uma cidade sobre-habitada.
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