segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Luanda é a maior cidade e a capital da República Popular de Angola,

S. Paulo da Assunção de Luanda
Luanda é a maior cidade e a capital da República Popular de Angola, sendo também a capital da província homónima.
Está localizada na costa do Oceano Atlântico e é o principal porto e centro administrativo de Angola. Tem uma população de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes (Fonte: ONU - 2004), o que a torna na terceira maior cidade lusófona do mundo, atrás de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A cidade está dividida em duas partes: a "baixa" (parte antiga) e a "cidade alta"(parte nova). A "baixa" fica perto do porto, tendo ruas estreitas e edifícios da época colonial.
As indústrias presentes na cidade incluem a transformação de produtos agrícolas, a produção de bebidas, os têxteis, o cimento e outros materiais de construção, os plásticos, a metalurgia, etc.
O petróleo, extraído nas imediações, é refinado na cidade, embora esta refinaria tenha sido várias vezes danificada durante a guerra civil que assolou o país entre 1975 e 2002. Luanda possui um excelente porto natural, sendo as principais exportações do país, o café, o algodão, o açúcar, os diamantes, o ferro e o sal.
Os habitantes de Luanda são na sua grande maioria provenientes de vários grupos étnicos africanos, incluindo mbundos, ovimbundos e bacongos. Existe uma pequena minoria de origem europeia, constituída principalmente por portugueses. A língua oficial e mais falada é o português, sendo também faladas várias línguas do grupo bantu, principalmente o kimbundo.
O topónimo Luanda provém do étimo lu-ndandu que evoluiu para Luanda. O prefixo lu, é comum nos nomes de zonas do litoral, de bacias de rios ou de regiões alagadas (exemplos: Luena, Lucala, Lobito) e, neste caso, refere-se à existência de uma restinga rodeada pelo mar. Ndandu significa valor ou objecto de comércio e alude à exploração dos pequenos búzios colhidos na ilha de Luanda e que constituíam a moeda corrente no antigo Reino do Kongo e em grande parte da costa ocidental africana.
A primitiva povoação foi fundada a 25 de Janeiro de 1575 pelo capitão Paulo Dias de Novais que, ao desembarcar na Ilha do Cabo, encontrou uma população nativa bastante numerosa, tendo aí estabelecido o primeiro núcleo de colonos portugueses: cerca de 700 pessoas, onde se encontravam, religiosos, mercadores e funcionários, bem como 350homens de armas.
Um ano depois, reconhecendo não ser aquele lugar adequado, avançou para terra firme e fundou a vila de São Paulo da Assunção de Loanda, tendo lançado a primeira pedra para a edificação da igreja dedicada a São Sebastião, no lugar onde é hoje o Museu das Forças Armadas. Trinta anos mais tarde com o aumento da população europeia e do número de edificações, a vila de São Paulo da Assunção de Luanda tomou foros de cidade, estendendo-se de São Miguel ao largo fronteiro ao antigo Hospital Maria Pia (actual Josina Machel).
Em 1618, no período da União Ibérica, foi construída a Fortaleza de São Pedro da Barra. A cidade tornou-se no centro administrativo de Angola a partir de 1627. Em 1634 foi construída a Fortaleza de São Miguel de Luanda. A cidade foi conquistada e esteve sob o domínio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais de 1641 a 1648 quando foi recuperada para a Coroa Portuguesa por uma expedição proveniente da Capitania do Rio de Janeiro, no Brasil, por Salvador Correia de Sá e Benevides.
É ainda de referir que de 1550 a 1850, Luanda foi um importante centro do tráfego de escravos para o Brasil.
Em 1889, o governador Brito Capelo inaugurou um aqueduto que forneceu a cidade de água potável, anteriormente escassa, abrindo caminho para o grande crescimento de Luanda. Em 1872 Luanda recebeu a designação de "Paris da África".
A partir de 1928, Luanda passa a ser mais utilizada como colónia penal. Nos primeiros anos do salazarismo, a população europeia da cidade era composta por condenados de delito comum e outros, utilizando uniformes de sarja azul escura com a inscrição D.D.A. em branco no peito e nas costas (Depósitos de Degredados de Angola era como se chamava às prisões e fortalezas de São Miguel e da Barra, onde permaneciam depositados os deportados e presos políticos, em Luanda).
Actualmente, Luanda é a maior e a mais densamente povoada cidade de Angola. Inicialmente projectada para uma população a rondar os 500 mil habitantes, é hoje uma cidade sobre-habitada.
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Reaching for the Moon Flores Raras 2013 polski dubbing

Flores Raras

Elizabeth Bishop, a poetisa americana de ‘Flores Raras’

Quando o nascimento da poetisa americana Elizabeth Bishop (1911-79) completou 100 anos, em fevereiro de 2011, as comemorações no Brasil foram tímidas, sem grandes eventos ou relançamentos. Uma injustiça com um dos maiores nomes da poesia 

Elizabeth Bishop, a poetisa americana de ‘Flores Raras’


Meire Kusumoto
Quando o nascimento da poetisa americana Elizabeth Bishop (1911-79) completou 100 anos, em fevereiro de 2011, as comemorações no Brasil foram tímidas, sem grandes eventos ou relançamentos. Uma injustiça com um dos maiores nomes da poesia americana do século XX, que viveu por cerca de 20 anos, entre idas e vindas, em terras brasileiras, de onde saiu boa parte de sua produção. Uma injustiça que o livroConversas com Elizabeth Bishop (Autêntica Editora, 192 páginas, 39,90 reais), uma reunião de entrevistas com a escritora lançada agora, e o filme Flores Raras, do cineasta Bruno Barreto, que entra em cartaz nesta sexta-feira, ajudam a desfazer.
Foi no Brasil que Elizabeth viveu dois momentos cruciais, costumeiramente os mais lembrados quando se trata da biografia da poetisa: o anúncio de que ela tinha ganhado o Prêmio Pulitzer, em 1956, e o seu intenso relacionamento amoroso com a arquiteta carioca, embora nascida em Paris, Maria Carlota de Macedo Soares (1910-67), entre 1951 e 1967, quando Lota, como era chamada, cometeu suicídio. O romance deu origem ao livro Flores Raras e Banalíssimas (Rocco, 248 páginas, 34,50 reais), da escritora Carmen Oliveira, que acaba de ganhar nova edição de carona no filme de Barreto, ao qual serviu de base.
Biografia – Quando embarcou no navio SS Bowplate em Nova York rumo ao Brasil, em 1951, Elizabeth Bishop tinha 40 anos e planos de viajar pela América do Sul em busca de um sentido para a vida, até então marcada por perdas. Seu pai, William Thomas Bishop, morreu de insuficiência renal crônica quando ela tinha apenas oito meses e, a mãe, Gertrude, abalada, foi aos poucos perdendo o equilíbrio mental. Em 1915, mãe e filha se mudaram para Nova Escócia, no Canadá, onde residia a família de Gertrude e onde ela se internou no ano seguinte em uma clínica psiquiátrica. Elizabeth nunca mais veria a mãe, que em 18 anos morreria no mesmo hospital.
Sem os pais, a futura poetisa ficou sob os cuidados dos avós maternos até 1917, quando foi assumida pelos paternos e levada de volta para a sua cidade natal, Worcester, em Massachusetts. Ainda que tivesse conforto no lar dos abastados Bishop, Elizabeth se sentia só e abandonada, situação que piorou quando desenvolveu asma e uma série de alergias, que a impediram de frequentar a escola regular. A solidão era um mal que ela custou a superar: em 1948, escreveria para o amigo e poeta Robert Lowell, dizendo que era a pessoa mais solitária que já havia existido. Ao chegar ao Brasil, contudo, se sentiria em casa. Se não pelo próprio país, ao menos pela relação com Lota.
No ano seguinte, foi morar com uma tia e seu marido, Maude e George Shepherdson, que eram pagos para cuidar da menina, mas davam afeto e a deixavam visitar a família nas férias. Educada em casa, Elizabeth teve professores particulares e amplo acesso à biblioteca da tia, onde havia volumes de poetas como Robert Browning, Alfred Tennyson e Henry David Thoreau. Ela chegou a frequentar a escola por um ano, entre 1926 e 27, mas a sua educação formal só começou de fato em 1928, quando foi enviada para um internato na cidade de Natick. Em 1930, ela iniciou o ensino superior na Vassar College, em Poughkeepsie, estado de Nova York, onde se formou em Literatura Inglesa. Sem necessidade de trabalhar graças à herança que o pai, dono de uma construtora, havia deixado, após a formatura se dedicou a viajar e a escrever o primeiro livro, Norte e Sul, publicado em 1946, poucos anos antes de deixar os Estados Unidos.
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O Brasil e a obra – 
Elizabeth desembarcou em Santos (SP), de onde seguiu de trem até o Rio. Ao chegar na cidade, foi recebida pela dançarina de balé Mary Morse, ex-colega de escola em NY, e sua companheira, Lota, que lhe ofereceram hospedagem por quanto tempo desejasse. E a estada no país, programada para durar algumas semanas, estendeu-se por duas décadas. No começo, Elizabeth e Lota, de personalidades opostas, se estranharam. Até a escritora ter alergia a um caju, a arquiteta cuidar dela e o inevitável acontecer.
Por cerca de dezesseis anos, Elizabeth viveu ao lado de Lota, de personalidade forte e expansiva, contrastante com seu jeito de ser, retraído e reservado – resultado, possivelmente, da infância traumática sem os pais. Paulo Henriques Britto, principal tradutor da autora no Brasil, lembra que, antes do Brasil, apenas no Canadá, onde viveu por seis anos, ela se sentiu acolhida.
Para Britto, é notável em suas crônicas a presença de temas ligados à infância e ao tempo passado junto à família da mãe, cujo afeto lembrava vagamente o do povo brasileiro. Mesmo imersa em um ambiente que sentia caloroso, contudo, Elizabeth manteve o seu estilo discreto, evitando o tom confessional, tanto em sua prosa quanto em sua poesia. Em 1955, ela recebeu o Prêmio Pulitzer por Poems: North and South – A Cold Spring, seu segundo livro, escrito no Brasil, e o National Book Award por The Complete Poems, de 1969.
Ao longo das décadas de 1950 e 60, o relacionamento com Lota foi se tornando difícil. Cada uma se isolava em suas atividades. A arquiteta, amiga do então governador do Rio, Carlos Lacerda, estava tomada pelo projeto do Aterro do Flamengo, que idealizou e executou. Sem diploma, a autodidata Lota só ficou à frente do trabalho por sua amizade com Lacerda, embora tivesse méritos. Tanto o aterro quanto a Fazenda Samambaia, onde morava quando Elizabeth chegou, são marcos da arquitetura brasileira moderna, em que a funcionalidade se une à beleza.
Ao mesmo tempo em que a vida com Lota se deteriorava, a agitação em meio ao golpe militar de 1964 também incomodava a poetisa, que fugia de assuntos políticos. Sentindo-se mais uma vez abandonada, ela se afogou no álcool, vício antigo que ia e voltava. Em busca de um emprego, Elizabeth decidiu se mudar para Nova York, para onde Lota seguiu, em 1967, para um curto reencontro. Deprimida, a arquiteta se mataria pouco depois, de uma overdose de tranquilizantes.
Elizabeth nunca se recuperou do choque provocado por mais uma perda. Tentou reestabelecer sua vida no Brasil, mas deixou o país novamente por questões políticas, se estabelecendo em 1970 nos Estados Unidos, após um convite para lecionar na Universidade de Harvard, onde ficou até o ano de sua morte, em 1979, por um aneurisma cerebral.
Das injustiças do Brasil com Elizabeth, tem-se a publicação apenas parcial de sua obra. Segundo Paulo Henriques Britto, nenhum livro foi publicado integralmente no país e os poemas só aparecem em duas coletâneas, Poemas do Brasil, de 1999, atualmente esgotada, e Poemas Escolhidos, de 2012, ambas da Companhia das Letras. Mesmo agora, que a editora prepara o lançamento de um livro com a produção em prosa da poetisa para 2014 — que inclui alguns textos inéditos–, houve uma seleção, feita por Britto. Mas, se o país não está na lista de seus maiores leitores, ao menos pode se orgulhar de ter sido fundamental para uma das poetisas mais importantes do século XX.

domingo, 28 de agosto de 2016

Os Bananas e o Voto!


Políticos lesa-pátria são bananas. Eles fraudam o erário. Desmoronam à República Federativa do Brasil. Eles não são as bananas abaixo, que alimentam. Eles são os bananas que desgraçam com a vida da Nação Brasileira. Alimentam o Narcotráfico. Matam Jovens e Crianças. Destroem sonhos. Fazem a Limpeza Urbana, Matam Milhares de Milhões de Brasileiro de Fome e Doenças. Fazem vistas grossas a toda forma de criminalidade que é alimentada por eles. O Brasil deve livrar-se desses ASSASSINOS e TERATOLÓGICOS NORMOPATAS alimentados pelo VOTO da Nação Brasileira. Por tudo isso, o POVO BRASILEIRO NÃO DEVE VOTAR de agora por diante. GREVE ao VOTO!



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República dos lesa-pátria


Republiqueta dos BANANAS políticos lesa-pátria. Aqui esses bananas abusam da paciência de um povo
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