sábado, 30 de março de 2013

Bell Marques, - CHICLETE COM BANANAS - Um MERCENÁRIO que TOCA e DANÇA


Cacique Johnny, um capítulo não bem explicado na história do Chiclete com Banana.

Quem acompanha a música baiana e mais especificamente a carreira do Grupo Chiclete com Banana sabe da existência de uma pendência do Grupo para com o músico João Fernandes da Silva Filho, o CacikJohnny, que durante quase 21 anos (1980 a 2001), foi guitarrista, compositor da banda e construtor de significativa parcela da história do Grupo.


Já vários anos ele é portador da doença Ataxia Cerebelar, que apresenta degeneração progressiva que o impede de trabalhar. Ele não nega que, quando não teve mais condições de trabalhar, houve um acordo verbal de que a banda assumiria o pagamento dos seus honorários como se estivesse tocando e depois seria realizado um acordo. Como se tratava de um acordo justo foi aceito pelo Jonne. Porém, o compromisso verbal não foi cumprido integralmente, porque os honorários prometidos foram sendo reduzidos gradativamente. De forma integral o acordo foi cumprido apenas no período de junho a dezembro de 2001 a janeiro/2002. A partir do carnaval de 2002 os honorários começaram a sofrer cortes inexplicáveis.

Vale ressaltar que nesse período Jonne tentou inúmeros contatos com a Banda, mas todos foram em vão. Movido pela necessidade e pelo propósito de ter meus direitos restabelecidos e respeitados, buscou a Justiça.

A saúde de Johnny, com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais comprometida. O quadro agravou-se e as seqüelas da doença atingiram sua visão, comprometeram as articulações e afetaram seu andar, passando a necessitar de tratamentos mais especializados e onerosos. Mas, como poderia fazê-los se não dispunha de recursos financeiros para esse fim?

Diz Johnny: - Meus antigos parceiros permaneceram indiferentes e irredutíveis à esta situação, estranhamente, o processo foi julgado à revelia, e o mais grave é que eu, vítima, autor da ação e principal interessado na agilidade do julgamento e do resultado, não soube dessa audiência. Meu advogado recorreu da sentença ao Tribunal Superior do Trabalho, TST, onde o processo foi arquivado. Atualmente estou sobrevivendo graças à pensão do INSS e da ajuda de amigos.

Continua ele: Tudo o que almejo é ter o valor de meu trabalho artístico de mais de 20 (vinte) anos, interrompidos por motivos alheios à minha vontade, reconhecido financeiramente, a fim de que possa custear, sem favores, meu oneroso tratamento médico-hospitalar. É justo que alguém que colaborou de forma íntegra a uma banda e a uma história musical baiana sofra este processo de constrangimento?

Alguns comentários sobre o assunto:

É realmente uma pena a desconsideração com que é tratado pela banda Chiclete com Banana e, com certeza, tem precisado da ajuda de pessoas amigas. Seu tratamento é caro e acho que não chegará a tempo de socorrê-lo Ele não tem como custear o que necessita”. Tereza Lins *

“É uma covardia o que o grupo Chiclete com Banana tá fazendo com esse rapaz, eles deviam ao menos custear todo o tratamento do indio. Valeu Bel Marques... se um dia tiver a oportunidade de ir aos seus show levarei uma faixa com os seguintes dizeres: "Amigo é coisa pra se guardar... kd o coração do chiclete" esperar morrer pra homenagear é fácil”. - Leo Sapinho da Paraiba.

 Sempre acompanhei o chiclete com Banana desde criança, quando era o bloco Internacionais. Depois deste relato, resolvi boicotar tudo o que pode dar lucro ao grupo Chiclete com banana. Um dia Deus tocará no coração e na consciência deles Força Jonnie, Deus está contigo”. Marielba

É impressionante como as emissoras de rádio e televisão se esquivam de bater nessa tecla. Não querem comprar uma briga justa por se tratar de uma banda poderosa. É cada um pensando apenas em si e pronto. Johnny, você contribuiu muito para o crescimento da banda e na divulgação da música baiana. 

 
Por Robert Ferreira

sexta-feira, 29 de março de 2013

Infarto Feminino Mataq Porque É Diferente


  • Sabendo (marido e filhos também), evita-se mortes na família. 

Comente, pois valerá uma vida, quando precisar.

"... Ela comentou que não se sentia bem ... Doíam-lhe as costas ... foi deitar-se um pouco até que passasse. Mais tarde, quando fui ver como ela estava, encontrei-a sem respiração: não a puderam reviver..."

Isso foi o que comentou o marido dela com o médico, no Hospital. 

Eu sabia que os ataques cardíacos nas mulheres são diferentes, mas nunca imaginei nada como isto.

Sabias que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas dramáticos que anunciam o infarto nos homens ? Refiro-me à dor intensa no peito, o suor frio e o desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes.

Para que saibam como é a versão feminina do infarto, uma mulher que experimentou um ataque cardíaco vai-nos contar a sua história:

'Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22h30, sem haver feito nenhum esforço físico exagerado nem haver sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo. 
Estava sentada muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos e vendo novela.

Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de indigestão, como quando- estando com pressa–comemos um sanduíche, engolindo-o com pouca água.

Esta foi minha sensação inicial ... O único problema era que eu NÃO HAVIA comido NADA desde as 17h00 ...

Depois, desapareceu esta sensação e senti como se alguém me apertasse a coluna vertebral (pensando bem, agora acredito que eram os espasmos em minha aorta). Logo, a pressão começou a avançar para o meu esterno (osso de onde nascem as costelas no peito). O processo continuou até que a pressão subiu à garganta e a sensação correu, então, até alcançar ambos os lados de meu queixo.

Tirei os pés do ‘puff’ e tratei de ir até o telefone, mas caí no chão ... 
Levantei-me apoiando em uma cadeira e caminhei devagar até o telefone para chamar a emergência. 
Disse-lhes que acreditava que estava tendo um ataque cardíaco e descrevi meus sintomas. Tratando de manter a calma, informei o que se passava comigo. Eles me disseram que viriam imediatamente e me aconselharam deitar-me perto da porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e me localizar rapidamente.

Segui suas instruções, me deitei no chão e, quase imediatamente, perdi os sentidos.

Acordei com o cardiologista me informando que havia introduzido um pequeno balão em minha artéria femural para instalar dois *stents* que mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito.

Graças às minhas explicações precisas, os médicos já estavam esperando prontos para atender-me adequadamente quando cheguei ao hospital.

- DICAS IMPORTANTES: 

*1.*Dizem que muito mais mulheres que homens morrem em seu primeiro (eúltimo) ataque cardíaco porque não identificam 
os sintomas e/ou os confundem com os de uma indigestão. CHAMEM a AMBULÂNCIA, se sentem que seu corpo experimenta algo estranho. Cada um conhece o estadonatural (normal) de seu corpo. Mais vale uma falsa emergência do que não se atrever a chamar, e perder a vida...

*2.*Notem que disse 'chamem os Paramédicos/ambulância'. AMIGAS, o tempo é importante e as informações precisas também.

*3.*Não acreditem que não possam sofrer um ataque cardíaco porque seu colesterol é normal ou nunca tiveram problemas cardíacos...

Os ataques cardíacos são o resultado de um stress prolongado que faz que nosso sistema segregue toda classe de hormônios daninhos que inflamam as artérias e tecido cardíaco.. Por outro lado, as mulheres que estão entrando na menopausa ou já a ultrapassaram, perdem a proteção que lhes brindava o estrogênio, por isso correm risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os homens.
Um cardiologista disse que se todos os que receberem este e-mail o enviarema 10 mulheres, poderemos estar certos de que ao menos UMA vida se salvará. Por isto, seja bom amigo e envie este artigo a todas as mulheres que lhe são tão queridas...

*Água Antes de Dormir**

Cerca de 90% dos ataques de coração ocorre de manhã cedo e podem ser minimizados se tomarmos um ou dois copos de água (NÃO bebida alcoólica ou cerveja) antes do repouso da noite.

Eu sabia que a água é importante, mas nunca soube sobre as horas especiais para bebê-la.

Bebendo água na hora correta, maximizas a sua efetividade no corpo humano:

- 1 copo de água depois de acordar - ajuda a ativar os órgãos internos. 
- 1 copo de água 30 minutos antes de uma refeição - ajuda a digestão.
- 1 copo de água antes de tomar um banho - ajuda a baixar a pressão sanguínea.
- 1 copo de água antes de ir para a cama - evita um derrame cerebral ou ataque de coração.

Por favor, passe isto para as pessoas com as quais v. se preocupa ...
    Sabendo (marido e filhos também), evita-se mortes na família.

    Comente, pois valerá uma vida, quando precisar.

    "... Ela comentou que não se sentia bem ... Doí...am-lhe as costas ... foi deitar-se um pouco até que passasse. Mais tarde, quando fui ver como ela estava, encontrei-a sem respiração: não a puderam reviver..."

    Isso foi o que comentou o marido dela com o médico, no Hospital.

    Eu sabia que os ataques cardíacos nas mulheres são diferentes, mas nunca imaginei nada como isto.

    Sabias que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas dramáticos que anunciam o infarto nos homens ? Refiro-me à dor intensa no peito, o suor frio e o desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes.

    Para que saibam como é a versão feminina do infarto, uma mulher que experimentou um ataque cardíaco vai-nos contar a sua história:

    'Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22h30, sem haver feito nenhum esforço físico exagerado nem haver sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo.
    Estava sentada muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos e vendo novela.

    Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de indigestão, como quando- estando com pressa–comemos um sanduíche, engolindo-o com pouca água.

    Esta foi minha sensação inicial ... O único problema era que eu NÃO HAVIA comido NADA desde as 17h00 ...

    Depois, desapareceu esta sensação e senti como se alguém me apertasse a coluna vertebral (pensando bem, agora acredito que eram os espasmos em minha aorta). Logo, a pressão começou a avançar para o meu esterno (osso de onde nascem as costelas no peito). O processo continuou até que a pressão subiu à garganta e a sensação correu, então, até alcançar ambos os lados de meu queixo.

    Tirei os pés do ‘puff’ e tratei de ir até o telefone, mas caí no chão ...
    Levantei-me apoiando em uma cadeira e caminhei devagar até o telefone para chamar a emergência.
    Disse-lhes que acreditava que estava tendo um ataque cardíaco e descrevi meus sintomas. Tratando de manter a calma, informei o que se passava comigo. Eles me disseram que viriam imediatamente e me aconselharam deitar-me perto da porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e me localizar rapidamente.

    Segui suas instruções, me deitei no chão e, quase imediatamente, perdi os sentidos.

    Acordei com o cardiologista me informando que havia introduzido um pequeno balão em minha artéria femural para instalar dois *stents* que mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito.

    Graças às minhas explicações precisas, os médicos já estavam esperando prontos para atender-me adequadamente quando cheguei ao hospital.

    - DICAS IMPORTANTES:

    *1.*Dizem que muito mais mulheres que homens morrem em seu primeiro (eúltimo) ataque cardíaco porque não identificam
    os sintomas e/ou os confundem com os de uma indigestão. CHAMEM a AMBULÂNCIA, se sentem que seu corpo experimenta algo estranho. Cada um conhece o estadonatural (normal) de seu corpo. Mais vale uma falsa emergência do que não se atrever a chamar, e perder a vida...

    *2.*Notem que disse 'chamem os Paramédicos/ambulância'. AMIGAS, o tempo é importante e as informações precisas também.

    *3.*Não acreditem que não possam sofrer um ataque cardíaco porque seu colesterol é normal ou nunca tiveram problemas cardíacos...

    Os ataques cardíacos são o resultado de um stress prolongado que faz que nosso sistema segregue toda classe de hormônios daninhos que inflamam as artérias e tecido cardíaco.. Por outro lado, as mulheres que estão entrando na menopausa ou já a ultrapassaram, perdem a proteção que lhes brindava o estrogênio, por isso correm risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os homens.
    Um cardiologista disse que se todos os que receberem este e-mail o enviarema 10 mulheres, poderemos estar certos de que ao menos UMA vida se salvará. Por isto, seja bom amigo e envie este artigo a todas as mulheres que lhe são tão queridas...

    *Água Antes de Dormir**

    Cerca de 90% dos ataques de coração ocorre de manhã cedo e podem ser minimizados se tomarmos um ou dois copos de água (NÃO bebida alcoólica ou cerveja) antes do repouso da noite.

    Eu sabia que a água é importante, mas nunca soube sobre as horas especiais para bebê-la.

    Bebendo água na hora correta, maximizas a sua efetividade no corpo humano:

    - 1 copo de água depois de acordar - ajuda a ativar os órgãos internos.
    - 1 copo de água 30 minutos antes de uma refeição - ajuda a digestão.
    - 1 copo de água antes de tomar um banho - ajuda a baixar a pressão sanguínea.
    - 1 copo de água antes de ir para a cama - evita um derrame cerebral ou ataque de coração.

    Por favor, passe isto para as pessoas com as quais v. se preocupa.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Prestador de Serviço Autônomo e caracterização de vínculo de emprego




Autor: Paola de Oliveira Trevisan Gomes












Para haver caracterização de vínculo de emprego no caso de trabalhador autônomo deve estar presente na relação entre ele e o tomador de serviços os requisitos presentes no artigo 3º da CLT. De acordo com o que dispõe a legislação trabalhista brasileira citada, considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário.

O único elemento capaz de distinguir se tal prestação de serviços como sendo autônoma ou verdadeiro contrato de trabalho, é a existência de subordinação jurídica e hierárquica. Das características que distinguem o contrato de emprego do contrato de prestação de serviço autônomo, temos que as características da subordinação e da pessoalidade são as mais claras diferenciações da figura insculpida no artigo 3º, da CLT.

Quanto à subordinação, deve haver durante o pacto a subordinação que consiste da obediência do trabalhador com o empregador, ou seja, deve acolher o poder de direção do empregador no modo de realização de sua obrigação de fazer. Ressalte-se, que a ausência de quaisquer dos elementos configuradores da figura do "empregado", descrita nos artigos 2º e 3º Consolidados, redunda na inexistência de relação de natureza empregatícia, ou seja, o trabalhador será considerando como autônomo.

Este é o entendimento de nossos Tribunais de que somente pode ser considerado empregado toda a pessoa física que presta serviços de natureza não-eventual a empregador, sob dependência e mediante o pagamento de salário, estando ausente qualquer destas características não pode haver o reconhecimento de vínculo empregatício, restando prestação de serviço de forma autônoma por parte do trabalhador.

O trabalhador autônomo, não é subordinado como o empregado, não está sujeito ao poder diretivo do empregador, pode exercer livremente sua atividade, no momento que o desejar, de acordo com sua escolha. Ainda, assume o autônomo os riscos de sua atividade, enquanto os riscos da atividade no contrato de trabalho ficam a cargo do empregador, como se verifica do art. 2º da CLT, que não podem ser transferidos ao empregado.

Assim, o empregado e o trabalhador autônomo prestam serviços com continuidade, com habitualidade ao tomador de serviços. A diferença fundamental entre os referidos trabalhadores é a existência do elemento subordinação, o recebimento de ordens por parte do empregador, a direção por parte do último. O empregado trabalha por conta alheia, enquanto o autônomo presta serviços por conta própria.


Paola de Oliveira Trevisan Gomes - advogada em Cuiabá
O conteúdo aqui publicado é de total responsabilidade de seu autor e não reflete necessariamente a posição de Só Notícias

terça-feira, 19 de março de 2013

Novo tratamento aumenta chances de transplante de rim



Para saber se um indivíduo pode ou não receber um transplante renal, faz-se um teste imunológico e, caso o receptor tenha alta taxa de anticorpos contra o potencial doador, o transplante não é possível. Por esta razão, muitas pessoas não podem se submeter ao procedimento mesmo quando chega a sua vez na lista de espera ou quando encontram um doador na família. A elas, restava apenas esperar por tempo indeterminado e passar os dias entre sessões de diálise.
Mas uma nova alternativa, já disponível no Einstein, pode ajudar essas pessoas a se livrarem desses anticorpos e tornar possível o transplante que lhes proporcionará uma nova perspectiva de vida. Trata-se da dessensibilização, que consiste em retirar os anticorpos do plasma do indivíduo, e uma medicação – a imunoglobulina, que diminui a produção desses anticorpos.
“Poucos centros no Brasil fazem este tratamento e o Einstein se diferencia dos outros pelo laboratório de imunologia interno, que possui equipamentos bastante sofisticados, capazes de fornecer rapidamente mais informação imunológica do que os laboratórios comuns”, afirma o nefrologista e coordenador do Programa de Transplante Renal do Einstein, Dr. Álvaro Pacheco Silva Filho.

O tratamento

O paciente é internado cerca de 15 dias antes do transplante e neste período, a cada dois dias, passa por uma sessão de plasmaferese (em que uma máquina retira seu sangue e o devolve apenas com as células – sem o plasma, onde estão os anticorpos), em combinação com a imunoglobulina.
Após uma semana, iniciam-se os testes para detectar se a quantidade de anticorpos diminuiu. Quando os níveis de anticorpos do receptor desaparecem ou estão baixos o suficiente para não reagirem com as células do doador, o transplante pode ser realizado.

Lista de espera

Somente na lista de espera para transplante renal da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, entre 15 e 20% das pessoas possuem anticorpos em nível alto, que impossibilitam o transplante.
“De acordo com estudos americanos recentes, a dessensibilização dá certo em cerca de 80% desse pacientes, oferecendo muito mais sobrevida e qualidade de vida do que se tivessem que fazer diálise regularmente à espera do transplante”, explica o médico.
“E destes que receberam o transplante após este tratamento, 80% estão com o rim funcionando sem complicações, três anos após o procedimento”, afirma dr. Álvaro.

Indicações

A dessensibilização será realizada principalmente para transplante com doadores vivos, que são responsáveis por 40% das doações (os outros 60% são de doadores falecidos).
É ideal para pessoas que encontraram doadores, na família, por exemplo, mas que possuem alta taxa de anticorpos contra estes doadores, e também para aquelas que precisam realizar o transplante com urgência – como indivíduos priorizados, que não têm mais acesso no corpo para realização de diálise. “Para estes a situação é desesperadora”, conta o Dr. Álvaro.

Atendimento pelo SUS

Recentemente o Einstein fechou um convênio com o Ministério da Saúde e passará a realizar este tratamento para pessoas das filas de espera do SUS.
“Estes pacientes estavam abandonados e praticamente sem saída porque, mesmo que tivessem encontrado um doador, tinham anticorpos que impossibilitava o transplante. O Ministério se interessou pela nossa proposta porque estes pacientes ficavam órfãos, sem tratamento”, conta o médico.
“Realizamos uma média de 90 transplantes de rim por ano no Einstein, a grande maioria pelo SUS. Em 2012, nossa expectativa é realizar pelo menos 10 transplantes por meio deste tratamento”, afirma o nefrologista.

Pós-transplante

Nas primeiras duas semanas após o transplante, o paciente continua fazendo o tratamento para diminuir os anticorpos. Além disso, a medicação imunossupressora, que reduz a atividade do sistema imunológico, evitando rejeição, é aplicada em doses maiores.
No Einstein, o primeiro tratamento deste tipo aconteceu no ano passado e, neste momento, outra paciente se encontra no pós-transplante, ambas com ótima função renal.
Assista ao vídeo abaixo e confira o depoimento da paciente Viviane, que se submeteu ao primeiro tratamento deste tipo realizado no Einstein.