terça-feira, 10 de maio de 2011
minimodetalhe: 120 ANOS DE CHARLES CHAPLIN
minimodetalhe: 120 ANOS DE CHARLES CHAPLIN: "O CLÁSSICO DISCURSO NAS CENAS FINAIS DO FILME 'O GRANDE DITADOR' PERMANECE ATUAL E UNIVERSAL. O CONSUMISMO DESENFREADO LEVAM A SOCIEDADE A U..."
minimodetalhe: COISAS QUE A VIDA NOS ENSINA DEPOIS DOS 40
minimodetalhe: COISAS QUE A VIDA NOS ENSINA DEPOIS DOS 40: "Amor não se implora, não se pede, não se espera. Amor se vive ou não. Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você. Animais ..."
Valdecy Alves: MEC UM DOS MAIORES VIOLADORES À EFETIVAÇÃO DO PISO...
Valdecy Alves: MEC UM DOS MAIORES VIOLADORES À EFETIVAÇÃO DO PISO...: "O MEC É O CARRASCO DA LEI DO PISO E DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO O valor atual do piso do magistério nem o MEC sabe, até porque foi..."
domingo, 8 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
sábado, 26 de junho de 2010
TERRA...
Composição: Caetano Veloso
Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que eu vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim coberta de nuvens...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço pra ti
Pequenina como se eu fosse
O saudoso poeta
E fosses à Paraíba...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Eu estou apaixonado
Por uma menina terra
Signo de elemento terra
Do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza
Terra para a mão carícia
Outros astros lhe são guia...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mande coragem
Pra gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas do nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Na sacadas dos sobrados
Da velha São Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Terra!
foto: Elevador Lacerda - Salvador, Ba
quinta-feira, 5 de maio de 2011
novembro 21, 2010 · 10:27 PM
Terminologia
Usos e significados
Guia prático e préalable dos termos raciais
Em caráter de urgência, devido a série de idiotismos e barbarismos que tivemos contato nos últimos dias (clique AQUI e seja bem-vindo a Lixolândia), comentário sobre três termos entre os mais utilizados para designar pessoas étnico-racialmente. “Las razas” no existen, ni biológicamente ni científicamente. Los hombres por su origen común, pertenecen al mismo repertorio genético. Las variciones que podemos constatar no son el resultado de genes diferentes. Si de “razas” se tratara, hay una sola “raza”: la humana. “Las razas” biogenéticamente, no existen, pero el racismo sí, como ideología.
José Marín González, Doctor em Antropología da Universidade Paris 1 Panthéon- Sorbonne
Cada um desses termos e outros mais serão tema de matéria individual (como já vimos N*) em momento oportuno.
Preto
Pessoa da raça negra.
Designa africanos e descendentes. É o termo que se utiliza nos países lusófonos, com exceção a Angola que segue o modelo brasileiro. No dicionário de português de Portugal preto é descrito como termo pejorativo.
A palavra em si tem conotação neutra, ou seja, pode ser tanto positivo e demonstrativo quando pejorativo. No Brasil, apesar de constar como sinônimo de negro, muitas vezes é considerado pejorativo quando na realidade é o termo mais adequado para indicar africanos e afrodescendentes.
Francês: noir
Inglês: black*
Espanhol: negro*
Negro
Negros são os pretos nascidos na América descendentes de escravos e escravos em geral. No Brasil é o termo mais popular e utilizado para designar afrodescendentes. De certa forma, a palavra representa origem comum, diferente do termo preto que está ligado, no subconsciente popular, à cor. À rigor, os pretos brasileiros são negros porque são descendentes de escravos e por isso mesmo muitos consideram o termo racista porque evoca diretamente à escravidão.Podemos pensar a priori que um brasileiro afrodescendente é negro, mas um africano preto, por não ser descendente de escravos. Porém na língua corrente, negro e preto são sinônimos.
Francês: nègre termo fora de uso justamente porque remete a escravidão e não se ajusta a realidade dos afrodescendentes .
Inglês: negro mesmo caso do francês. A palavra foi rejeitada na época do movimento pelos Direitos Civis, justamente pela alusão a escravidão e hoje em dia é termo pejorativo
Espanhol: negro é o caso mais crítico da dialética palavra X representação. Nos países hispânicos negro não é somente pessoa preta, de origem africana, mas designa também o pobre, o segregado, o mais baixo da escala social, sem cultura, ignorante. É usado como adjetivo pejorativamente (“negro de mierda” mesmo que a pessoa seja branca). consequentemente designa populações de origem indígena não só pela pele escura mas por ser o pior do extrato social. Por outro lado, é também vocativo carinhoso, como a cantora Mercedes Sosa que na Argentina tem o epíteto La Negra.
Espanhol: negro é o caso mais crítico da dialética palavra X representação. Nos países hispânicos negro não é somente pessoa preta, de origem africana, mas designa também o pobre, o segregado, o mais baixo da escala social, sem cultura, ignorante. É usado como adjetivo pejorativamente (“negro de mierda” mesmo que a pessoa seja branca). consequentemente designa populações de origem indígena não só pela pele escura mas por ser o pior do extrato social. Por outro lado, é também vocativo carinhoso, como a cantora Mercedes Sosa que na Argentina tem o epíteto La Negra.
Mulato
Mulato é termo que designa os mestiços entre branco e negro. Historicamente o termo usado para qualificar animais e como o negro
No Brasil é sinonimo de mulher negra
Francês: mulâtre tem origem no mulata do Português, ou seja, como se fora um produto, uma pessoa que é de origem branca, nobre e preta, escrava, inferior. É a clássica mistura de cavalo com mula. Lendo a definição de mulâtre me deu ainda mais vontade de esquecer essa palavra e partir pra outra.
Le terme mulato ou mulata est aussi utilisé en portugais pour désigner des métis mais au Brésil après 388 ans d’esclavage donc d’exploitation sexuelle des femmes noires,métisses et indiennes le terme de mulata est souvent synonyme de danseuse érotique de carnaval. Ces femmes sont parfois vues comme des femmes de milieu social pauvre et facile à séduire, toujours prêtes pour une relation sexuelle. (Afff ,é isso que você quer pra você?)
Inglês: mulatto pelo mesmo motivo dos outros idiomas, não pegou nos Estados Unidos, além da associação à escravidão. Os termos mais usados são várias da palavra mestiço como biracial, mixed. Dizem que o termo peca por ser amplo e não designar somente o mestiço de negro com branco, mas qualquer mistura racial. Mas cá entre nós, nada como um predicativo para salvar a história, basta dizer mestiço de branco com negro.
Espanhol: mulato os espanhóis que começaram com a idéia de categorizar pessoas como mercadoria. Então o mulato uma produto da cruza entre o branco e negro.
♥
Obviamente que aqui no Efigenias a liberdade é ampla e respeitamos o direito de cada pessoa se designar da maneira que quiser. Só queremos remarcar a importância dos significados, usos e representações das palavras.01/05/2009
Política - Ex-faxineiro negro vence preconceito no Supremo Tribunal Federal
O "bate-boca" entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes (dono de uma biografia repleta de denúncias de corrupção) e o ministro Joaquim Barbosa (dono de uma biografia invejável) traz a necessidade de esclarecer quem é quem no Judiciãrio brasileiro.
O presidente Lula escolheu o doutor da Universidade da Sorbonne e procurador do Ministério Público Federal Joaquim Benedito Barbosa Gomes para ocupar uma vaga entre os Ministros do STF.
O jovem negro que cuidava da limpeza do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Brasília está prestes a chegar ao topo da carreira da Justiça após quatro décadas de vitórias contra desigualdades sociais e raciais. A primeira foi em Paracatu, interior de Minas, onde nasceu numa família de sete irmãos, com a mãe dona-de-casa e o pai pedreiro e, mais tarde, dono de uma olaria. Lá, percebeu que só o estudo poderia mudar a sua história. Já aos 10 anos dividia o tempo entre o trabalho na microempresa da família e a escola. O saber era quase uma obsessão.
- Uma das piores lembranças da minha infância foi o ano em que fiquei longe da escola porque a diretora baixou uma norma cobrando mensalidade. No ano seguinte, a exigência caiu e voltei à sala de aula. Estudar era a minha vida e conhecer o mundo o meu sonho. Adorava aprender outras línguas -
contou Joaquim Barbosa numa entrevista em agosto de 2002 para o projeto de um vídeo sobre a mobilidade social dos negros no Brasil.
O domínio de línguas estrangeiras foi a engrenagem para mobilidade social de Joaquim Barbosa. Aos 16 anos, deixou a família e a infância em Minas e foi atrás de emprego e educação em Brasília. Dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina no TRE do Distrito Federal.
Um dia, o mineiro, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE. Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma. A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções.
Primeiro como contínuo e, mais tarde, como compositor de máquina off set da gráfica do Correio Brasiliense. A conquista não sairia barato.
- Lembro de uma chefe que me humilhava na frente dos companheiros de trabalho e questionava minha capacidade. No início, foi difícil, mas acabei me estabilizando no emprego e mostrando o quanto era profissional. A renda aumentou, mas ainda era pouca para ele e a família lá em Minas. Foi trabalhar também no Jornal de Brasília acumulando dois empregos e jornada de 12 horas. Mais tarde, trocou os dois por um. Foi para Gráfica do Senado trabalhar das 23h às 6h da manhã. Depois do trabalho, a Universidade de Brasília. O único aluno negro do curso de direito da UnB tinha que brigar contra o sono e a intolerância.
- Havia um professor que, ao me ver cochilando, me tirava da sala. Joaquim Barbosa continuava sonhando acordado. Prestou prova para oficial da chancelaria do Itamaraty e passou. Trocou o bem remunerado emprego do Senado por um, que pagava bem menos. Mas o novo trabalho tinha uma vantagem incalculável: poder viajar para a Europa. Durante seis meses, conheceu países como Finlândia e Inglaterra. De volta ao Brasil, prestou concurso para carreira diplomática. Foi aprovado em todas as etapas e ficou na entrevista: a única na qual a cor de sua pele era identificada. Após esse episódio, a consciência racial de Joaquim Barbosa, que começou a ser desenhada na adolescência, ganhou contornos mais fortes. Ganhou novas cores, quando, já como jurista do Serviço Federal de Processamento de Dados (SerPro), conheceu o país, especialmente o Nordeste e, em particular, Salvador. Bahia foi uma paixão a primeira vista do mineiro. Foi lá onde Joaquim Barbosa teve um contato maior com o que ele chama de "Negritude".
A percepção de ser minoria entre as elites ficou ainda mais nítida fora do país. O jurista explica que o sentimento de isolamento e solidão é muito forte num "ambiente branco" da Europa. Ser uma exceção aqui e no além mar ficou ainda mais forte após o doutorado na Universidade de Sorbonne. Nessa época já acumulava títulos pouco comuns para maioria das pessoas com a mesma cor de pele: Procurador do Ministério Público e professor universitário. Antes, já tinha passado pela assessoria jurídica do Ministério da Saúde. O exercício de vencer barreira, de alguma forma, está em sua tese de doutorado, publicada em francês. O doutor explica que o seu objeto de estudo foi o direito público em diferentes países, como os EUA e a França.
- A minha intenção foi ultrapassar limites geográficos, políticos e culturais. Quero um conhecimento que vá além da fronteiras dos países - disse.
O jovem negro que cuidava da limpeza do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Brasília está prestes a chegar ao topo da carreira da Justiça após quatro décadas de vitórias contra desigualdades sociais e raciais. A primeira foi em Paracatu, interior de Minas, onde nasceu numa família de sete irmãos, com a mãe dona-de-casa e o pai pedreiro e, mais tarde, dono de uma olaria. Lá, percebeu que só o estudo poderia mudar a sua história. Já aos 10 anos dividia o tempo entre o trabalho na microempresa da família e a escola. O saber era quase uma obsessão.
- Uma das piores lembranças da minha infância foi o ano em que fiquei longe da escola porque a diretora baixou uma norma cobrando mensalidade. No ano seguinte, a exigência caiu e voltei à sala de aula. Estudar era a minha vida e conhecer o mundo o meu sonho. Adorava aprender outras línguas -
contou Joaquim Barbosa numa entrevista em agosto de 2002 para o projeto de um vídeo sobre a mobilidade social dos negros no Brasil.
O domínio de línguas estrangeiras foi a engrenagem para mobilidade social de Joaquim Barbosa. Aos 16 anos, deixou a família e a infância em Minas e foi atrás de emprego e educação em Brasília. Dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina no TRE do Distrito Federal.
Um dia, o mineiro, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE. Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma. A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções.
Primeiro como contínuo e, mais tarde, como compositor de máquina off set da gráfica do Correio Brasiliense. A conquista não sairia barato.
- Lembro de uma chefe que me humilhava na frente dos companheiros de trabalho e questionava minha capacidade. No início, foi difícil, mas acabei me estabilizando no emprego e mostrando o quanto era profissional. A renda aumentou, mas ainda era pouca para ele e a família lá em Minas. Foi trabalhar também no Jornal de Brasília acumulando dois empregos e jornada de 12 horas. Mais tarde, trocou os dois por um. Foi para Gráfica do Senado trabalhar das 23h às 6h da manhã. Depois do trabalho, a Universidade de Brasília. O único aluno negro do curso de direito da UnB tinha que brigar contra o sono e a intolerância.
- Havia um professor que, ao me ver cochilando, me tirava da sala. Joaquim Barbosa continuava sonhando acordado. Prestou prova para oficial da chancelaria do Itamaraty e passou. Trocou o bem remunerado emprego do Senado por um, que pagava bem menos. Mas o novo trabalho tinha uma vantagem incalculável: poder viajar para a Europa. Durante seis meses, conheceu países como Finlândia e Inglaterra. De volta ao Brasil, prestou concurso para carreira diplomática. Foi aprovado em todas as etapas e ficou na entrevista: a única na qual a cor de sua pele era identificada. Após esse episódio, a consciência racial de Joaquim Barbosa, que começou a ser desenhada na adolescência, ganhou contornos mais fortes. Ganhou novas cores, quando, já como jurista do Serviço Federal de Processamento de Dados (SerPro), conheceu o país, especialmente o Nordeste e, em particular, Salvador. Bahia foi uma paixão a primeira vista do mineiro. Foi lá onde Joaquim Barbosa teve um contato maior com o que ele chama de "Negritude".
A percepção de ser minoria entre as elites ficou ainda mais nítida fora do país. O jurista explica que o sentimento de isolamento e solidão é muito forte num "ambiente branco" da Europa. Ser uma exceção aqui e no além mar ficou ainda mais forte após o doutorado na Universidade de Sorbonne. Nessa época já acumulava títulos pouco comuns para maioria das pessoas com a mesma cor de pele: Procurador do Ministério Público e professor universitário. Antes, já tinha passado pela assessoria jurídica do Ministério da Saúde. O exercício de vencer barreira, de alguma forma, está em sua tese de doutorado, publicada em francês. O doutor explica que o seu objeto de estudo foi o direito público em diferentes países, como os EUA e a França.
- A minha intenção foi ultrapassar limites geográficos, políticos e culturais. Quero um conhecimento que vá além da fronteiras dos países - disse.
VOX FAUCIBUS HAESIT
Morte súbita! A UNIME desmoronou-se inexplicavelmente.
Segunda-feira, outubro, 20, 2008. Fim de aula da disciplina mais envolvente do curso de Ciências Jurídicas - Direito Processual Penal.
A imprevisibilidade do existir é tamanha que não se nos damos conta do momento em que poderemos estar a sorrir ou chorar. Eis que se nos desabou em nossos corpos espirituais uma grande perda. Irrecuperável! Como afirma o psicológo e antropólogo Roberto Crema: "A menor distância entre duas pessoas é o riso e a lágrima e, às vezes, há determinados momentos onde o riso e a lágrima transcorrem ao mesmo tempo."
A UNIME, como sempre, silencia quando moralmente ela deve nos preparar para as hecatombes que acontecem em nosso tão amado curso de Ciências Jurídicas. E somos abandonados!...
Sei, tão somente, do meu desânimo para decidir enfrentar o inusitado.
Foi uma premonição. Senti-me um dia antes fazendo um discurso de despedida. Só não sabia que foi para ouvir uma frase lacônica do Mestre, amigo, irmão e intelectual Cristão-Espírita-Kardecista, o jovem Magistrado Federal, Cristiano Miranda de Santana que, naquele momento afirmara não mais ser nosso professor, - ser nosso Mestre. Ora só!... Dentre os poucos professores especiais que temos, a UNIME nos deixa órfãos do nosso dileto Mestre Cristiano Miranda.
Homem de moral ilibada, probo, consciente, harmonizado e de uma dedicação imensurável para com seus discípulos. O Mestre com apenas 35 anos de idade, e 12 de Magistrado. Tenho certeza de que é tão somente de homens e mulheres que se assemelhem a ele, que o Brasil precisa para sair da podridão moral .
Se um dia antes de minha MORTE eu puder sentir que as mulheres e os homens que se encontrarem no poder em nosso Brasil assemelharem-se ao Mestre Cristiano Miranda de Santana em sua qualificação ética, moral e espiritual voltada para a Humanização e Justiça, o Brasil , tenho absoluta certeza sairá da desonra, do genocídio e do mar de sangue que banha o nosso povo sem que possamos ver o Estado brasileiro, - seus gestores, em todas as esferas do poder, legitimarem a "Ordem e Progresso".
Ao Mestre, com respeito e gratidão, saiba que seus discípulos estão abatidos. Em estado de comoção. Não sabemos e não entendemos coisa alguma sobre o comportamento da UNIME. Sei que nós somos seus amigos e a recíproca se nos é verdadeira. Estou delirando. Estamos sem entender.
Tudo bem. O Senhor, Mestre, com apenas 35 e eu um pouco mais, é para mim uma referência de vida; criação do nosso Pai Celestial. Jamais lho esquecerei. Jamais lho esqueceremos. A sua especial missão aqui no planeta é a de Construir a Humanidade. Disto sabemos nós. Muita Paz!
*Raimundo José Evangelista da Silva, (acadêmico Ciências Jurídicas/UNIME) - matutino, 7º SEMESTRE.
Segunda-feira, outubro, 20, 2008. Fim de aula da disciplina mais envolvente do curso de Ciências Jurídicas - Direito Processual Penal.
A imprevisibilidade do existir é tamanha que não se nos damos conta do momento em que poderemos estar a sorrir ou chorar. Eis que se nos desabou em nossos corpos espirituais uma grande perda. Irrecuperável! Como afirma o psicológo e antropólogo Roberto Crema: "A menor distância entre duas pessoas é o riso e a lágrima e, às vezes, há determinados momentos onde o riso e a lágrima transcorrem ao mesmo tempo."
A UNIME, como sempre, silencia quando moralmente ela deve nos preparar para as hecatombes que acontecem em nosso tão amado curso de Ciências Jurídicas. E somos abandonados!...
Sei, tão somente, do meu desânimo para decidir enfrentar o inusitado.
Foi uma premonição. Senti-me um dia antes fazendo um discurso de despedida. Só não sabia que foi para ouvir uma frase lacônica do Mestre, amigo, irmão e intelectual Cristão-Espírita-Kardecista, o jovem Magistrado Federal, Cristiano Miranda de Santana que, naquele momento afirmara não mais ser nosso professor, - ser nosso Mestre. Ora só!... Dentre os poucos professores especiais que temos, a UNIME nos deixa órfãos do nosso dileto Mestre Cristiano Miranda.
Homem de moral ilibada, probo, consciente, harmonizado e de uma dedicação imensurável para com seus discípulos. O Mestre com apenas 35 anos de idade, e 12 de Magistrado. Tenho certeza de que é tão somente de homens e mulheres que se assemelhem a ele, que o Brasil precisa para sair da podridão moral .
Se um dia antes de minha MORTE eu puder sentir que as mulheres e os homens que se encontrarem no poder em nosso Brasil assemelharem-se ao Mestre Cristiano Miranda de Santana em sua qualificação ética, moral e espiritual voltada para a Humanização e Justiça, o Brasil , tenho absoluta certeza sairá da desonra, do genocídio e do mar de sangue que banha o nosso povo sem que possamos ver o Estado brasileiro, - seus gestores, em todas as esferas do poder, legitimarem a "Ordem e Progresso".
Ao Mestre, com respeito e gratidão, saiba que seus discípulos estão abatidos. Em estado de comoção. Não sabemos e não entendemos coisa alguma sobre o comportamento da UNIME. Sei que nós somos seus amigos e a recíproca se nos é verdadeira. Estou delirando. Estamos sem entender.
Tudo bem. O Senhor, Mestre, com apenas 35 e eu um pouco mais, é para mim uma referência de vida; criação do nosso Pai Celestial. Jamais lho esquecerei. Jamais lho esqueceremos. A sua especial missão aqui no planeta é a de Construir a Humanidade. Disto sabemos nós. Muita Paz!
*Raimundo José Evangelista da Silva, (acadêmico Ciências Jurídicas/UNIME) - matutino, 7º SEMESTRE.
terça-feira, 3 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
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