terça-feira, 10 de maio de 2016

Psicologia/Psicologia social

Psicologia/Psicologia social

A psicologia social no sentido mais amplo tem como objeto, na concepção de Arthur Ramos (1903 — 1949), autor do primeiro livro de psicologia social do Brasil (1936), tudo que não pertence à psicologia fisiológica, sendo o comportamento humano social por natureza ou por seus fins já que o homem é um animal gregário e completamente dependente, ao nascer, do grupo social onde se insere. Por outro lado há várias formas e métodos de delimitar e compreender a sociedade e os grupos que o homem constrói e/ou onde está inserido, sobrepondo-se, com limites mal definidos, a abordagem da psicologia e das demais ciências sociais.
Ao estudar a natureza das relações sociais, antes de mais nada, o que precisa ser esclarecido para entender a relação do “social” com a psicologia, quer concebida como ciência da mente (psique) quer como ciência do comportamento é entender como o “social” pode ser pensado e compreendido desde o caráter assistencialista ou da gestão racional da indigência na idade média até emergência das concepções democráticas ciências humanas no século XX passando necessariamente pela formulação das questões sociais e em especial os ideais de liberdade e igualdade no século das luzes e os direitos humanos.
Contudo esse modo de abordar o tema da psicologia aplicada aos problemas sociais humanos não deixa de ser uma limitação do que pode ser compreendido como o estudo da capacidade ou condição do homem viver em sociedade. Assim sendo temos várias áreas ou arenas de discussão desse tema definido então como:
  • Psicologia comunitária
  • Psicologia cultural-histórica
  • Etnopsicologia ou Psicologia inter-cultural
  • Psicologia política
  • Psicologia das multidões
  • Psicologia dos grupos ou Dinâmica de grupos
  • Psicologia Institucional ou organizacional
Considera-se que estas diversas sub-disclinas ou inter-disciplinas, com nítidos recortes de objeto e método definidos, são formas mais "sociológicas" ou mais "psicológicas" da psicologia social que essencialmente é o estudo do comportamento e dos processos mentais do indivíduo quando em grupos analisando-se simultaneamente a natureza da sociedade que modela e paradoxalmente é modelada por esses grupos.
Rua de Hong Kong cidade chinesa com 6.864.000 hab. (2006).

Problemas ou objetos de investigação da psicologia social[editar | editar código-fonte]

A Psicologia Social - é a ciência que procura compreender os “comos” e os “porquês” do comportamento social. A interação social, a interdependência entre os indivíduos e o encontro social. Seu campo de Ação é portanto o comportamento analisado em todos os contextos do processo de influência social. Uma pesquisa nos manuais e ensino e ementas das diversas universidades nos remetem à:
  • interação pessoa/pessoa;
  • interação pessoa/grupo (os grupos sociais)
  • interação grupo/grupo. (enfoques nacionais, regionais e locais)
Estuda as relações interpessoais:
  • influências mútuas;
  • conflitos; comportamento divergente
  • autoridade, hierarquias, poder;
  • o pai, a mãe e a família em distintos períodos históricos e culturas
  • a violência doméstica, contra o idoso, a mulher e a criança
Investiga os fatores psicológicos da vida social:
  • sistemas motivacionais (instinto);
  • estatuto (status) social;
  • liderança;
  • estereótipos (estigma);
  • alienação;
  • Identidade, valores éticos;
Teoria das representações sociais, a Produção de Sentido, Hegemonia Dialética Exclusão /Inclusão Social

Analisa os fatores sociais da Psicologia Humana
  • motivação;
  • o processo de socialização
  • as atitudes, as mudanças de atitudes;
  • opiniões / Ideologia, moral;
  • preconceitos;
  • papéis sociais
  • estilo de vida (way of life - modo ou gênero de vida)

Naturalmente a subdivisão dos temas acima enumerados é apenas didática os mesmos estão intrinsecamente relacionados. Observe-se também que muitos desses temas e conceitos foram desenvolvidos ou são também abordados por outras disciplinas (e inter-disciplinas) científicas seja das ciências sociais ou biológicas, cabe ao pesquisador na sua aproximação do problema ou delineamento da pesquisa estabelecer os limites e marco teórico de sua interpretação de resultados. Pode-se ainda dar um destaque aos temas:

Agressão humana (violência) Trabalho e Ação Social Relações de Gênero, Raça e Idade Psicologia das Classes Sociais – Relações de Poder Psicanálise e questões sócio-políticas Dinâmica dos Movimentos Sociais Saúde mental e justiça: interfaces contemporâneas

Principais correntes ou desenvolvimento linhas de pesquisa da psicologia social[editar | editar código-fonte]

Alguns autores atribuem à Jean-Gabriel de Tarde (1843 - 1904) com a publicação de seu livro “Écrits de psychologie sociale” (1898) a criação da psicologia social contudo se consideramos a psicologia científica a disciplina proposta por Wilhelm Maximilian Wundt (1832 - 1920) temos que considerar que esse autor entre 1900 e 1920 publica sua Volkerpsychologie (Pisicologia popular ou cultural) em 10 volumes inaugurando a vertente, segundo ele da psicologia como uma ciência humana (geisteswissenschaft) de caráter complementar à ciência natural e experimental (naturwissenschaft) até então desenvolvida no laboratório de psicologia da Universidade de Leipzig.
Psicanálise & Antropologia / Psicanálise de grupo
Foi em 1912 que Sigmund Freud (1856 – 1939) publicou, ao que consta influenciado por Carl Gustav Jung (1875 - 1961), “Totem e tabu, alguns pontos de concordância entre a vida mental dos selvagens e dos neuróticos” estabelecendo um diálogo com Psicologia Cultural proposta por Wundt, mas seguindo a própria concepção de metapsicologia ou ciência do inconsciente, a psicanálise. Inaugurando por sua vez uma fecunda relação entre a antropologia e esta disciplina, além de retomar os estudos de Gustave Le Bon (1841 - 1931), autor de Psicologia das multidões (1895), em seu clássico Psicologia de grupo e análise do ego. (1921) que praticamente inaugura a proposição de psicanálise de grupo posteriormente desenvolvida por Wilfred R. Bion (1897 - 1979)
Behaviorismo social / Interacionismo simbólico (Universidade de Chicago)
Georg Herbert Mead (1863 – 1931) foi o revisor dos primeiros quatros volumes da Völkerpsychologie de Wilhelm Wundt e iniciou seu curso de Psicologia Social em 1900 e o conduziu até 1930/31 definindo-se por uma linha de estudos que denominou de behaviorismo social.
Quando faleceu em 1931 foi substituído na disciplina Psicologia Social por Herbert Blumer (1900 - 1987) que lhe deu o nome de Interacionismo simbólico. Notabilizou-se pelo estudo da influencia do cinema e da delinquência além da metodologia de orientação sociológica (microsociologia) que aborda o ego (self) dos indivíduos enquanto produto social.
Outro teórico dessa linha foi Erving Goffman, (1922 –1982) embora tenha reivindicado não ter sido um interationista simbólico, fez o seu curso de mestrado e doutoramento na Universidade de Chicago e é reconhecido como um dos principais contribuintes à esta perspectiva teórica com seus estudos sobre estigma e carreira moral do doente mental.
Essa teoria se insere na teoria das ciências socias que estudam as representações sociais e etnomedodologias iniciada na sociologia e antropologia com as contribuições de Émile Durkheim (1858 –1917) e Lucien Lévy-Brühl (1857 - 1939) sobre a teoria da magia, das religiões e do pensamento mítico. Posteriormente um sobrinho de Durkheim Marcel Mauss (1872 –1950) continuador dos estudos da magia e religião e autor de um dos primeiros manuais de pesquisa de campo em etnologia enquanto fato social, publica um ensaio distinguindo a antropologia e sociologia da psicologia escrito a partir uma conferência apresentada à Sociedade Francesa de Psicologia em 1924.
Destacam-se como continuadores além de Goffman, Becker, Howard S. ambos com importantes contribuições ao estudo do desvio e comportamento divergente e Peter Berger importante teórico da Sociologia do conhecimento autor do livro A construção social da realidade em co autoria com Thomas Luckmann, da Universidade de Frankfurt que por sua vez constituem-se como uma importante vertente dessa teoria, conhecida também como escola de Frankfurt.

Psicologia cultural-histórica ou psicologia social sócio-histórica.
Os trabalhos de Lev Vygotsky (1896-1934) e Alexander Romanovich Luria (1902 -1977) versando sobre as relações da psicologia com a antropologia cultural e história na perspectiva do materialismo histórico se desenvolveu de certo modo a partir dos estudos de Wundt, também buscando a construção de uma ponte que ligasse a psicologia "natural", mais quantitativa, à psicologia "mental", mais subjetiva. com alguma influência da psicanálise Luria foi um dos fundadores da Associação Psicanalítica Kazan e trocou cartas com Sigmund Freud (1856-1939). A partir da revolução russa (1917) em especial do governo stalinista verifica-se uma cisão e isolamento cultural em relação às pesquisas desenvolvidas pelo ocidente, inclusive a clínica psicanalítica para crianças de Sabina Spielrein (1885-1942), uma psicanalista formada por C. G. Jung foi fechada em 1926 por ordem do governo de Stalin. Somente no final do século XX é que o ocidente redescobre tais autores a partir das relevantes contribuições de Luria à neuropsicologia.
A Dinâmica de Grupo ou ciência dos pequenos grupos.
O grupo como objeto de estudos ganhou densidade na psicologia social durante a segunda guerra mundial, com Kurt Lewin (1890-1947), considerado por muitos autores como fundador da psicologia social. Contemporâneo dos fundadores da psicologia da gestalt e integrante dessa teoria esse autor radicou-se nos Estados Unidos a partir de 1933 onde chefiou no MIT Massachusetts Instituto de Tecnologia o Centro de Pesquisa de Dinâmica de Grupo junto com uma série de autores que desenvolveram a escola americana de psicologia social a exemplo de Dorwin Cartwright, que assumiu a direção do instituto após a sua morte e Leon Festinger (1919-1979) que desenvolveu a teoria da dissonância cognitiva explorando o desconforto da contradição dos conflitos e estado de consistência interna ainda hoje referência para os estudos de valores éticos em psicologia social.
O que se entende hoje por psicologia de grupo incorpora tanto esse conjunto de técnicas acima descritas como as proposições da psicanálise de grupo, no mínimo enquanto hipóteses de pesquisas ao que se somam as proposições do médico romeno Jacob Levy Moreno, (1889 - 1974) foi o criador do Psicodrama e do Sociodrama.

Psicologia Social no Brasil[editar | editar código-fonte]

O curso e o livro de Psicologia Social de Arthur Ramos (1903-1949) pode ser considerado um marco fundador dessa disciplina no Brasil. Ele foi o professor convidado para ministrar o primeiro curso de psicologia social do país na recém criada Universidade do Distrito Federal no Rio de Janeiro (1935) e logo desfeita pelo contexto político da época. Não fugiu a clássica abordagem do estudo simultâneo das inter-relações psicológicas dos indivíduos na vida social e a influência dos grupos na personalidade mas face a sua experiências anteriores nos serviços de medicina legal e médico de hospital psiquiátrico na Bahia tinha em mente os problemas da inter-relação de culturas e saúde mental (com atenção especial aos aspectos místicos - primitivos da psicose) retomando-os a partir das proposições da psicanálise e psicologia social americana situando-se criticamente entre as tendências de uma sociologia psicológica e uma psicologia cultural.
Pode citar como precursores os estudos etnopsicológicos de Nina Rodrigues em 1900, "O animismo feitichista dos negros africanos" e "As coletividades anormais" (editado postumamamente por Arthur Ramos). Estudos que revelam o confronto entre a etnografia e a psicologia já anunciado por Marcel Mauss em artigo publicado no Journal de Psychologie Normale et Pathologique, 1924. Movimentos sociais e materiais etnográficos foram recolhidos a partir de observações muito precisas e interpretados no âmbito da psicologia clínica da época. Nina Rodrigues considerou os problemas da integração das populações europeias às advindas da diáspora africana segundo as concepções e preconceitos de sua época, que segundo ele, constituíam o principal obstáculo para o progresso da sociedade global, desconhecendo as revolucionárias explicações que marxistas produziam por veladas razões ideológicas, tal como explicitado pela ciência política que deveria orientar-se pelo estudo da Economia e História segundo Karl Marx (1818 — 1883) e óbvios temores das forças políticas do Estado brasileiro.

Referências[editar | editar código-fonte]

Becker, Howard S. Outsiders, estudos da sociologia do desvio. RJ, Zahar, 2008 p.17
Berger, Peter; Luckmann, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis, RJ, Vozes, 1974
Cartwright, D. ; Zander, A. Dinâmica de grupo: pesquisa e teoria. 2 V. São Paulo, EPU /EDUSP, 1975.
Farr, Robert. M. As raízes da psicologia social moderna. RJ, Vozes. 2008
Lane, S. & Sawaia, B. (Orgs.). Novas veredas da psicologia social. São Paulo: Brasiliense: Educ, 1995.
Laplantine, François. Aprender etnopsiquiatria. SP, Brasiliense, 1998
Mauss, Marcel. Relações reais e práticas entre a psicologia e a sociologia. (1924). in: Mauss, Marcel Sociologia e antropologia. SP Cosac Naify, 2003
Ramos Arthur. Introdução à psicologia social. Rj, Casa do Estudante do Brasil, 1957
Rodrigues, A., Assmar, E. M. L., & Jablonski, B. Psicologia social (22ª ed.). Petrópolis, Rj. Vozes, 2003
Silva, Rosane N. A invenção da psicologia social. RJ, Vozes, 2005
Vigotski, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Chauchard, Paul. Sociedades animais, sociedades humanas, Lisboa Publicações Europa-América, 1974
Le Bon, Gustave Psicologia das multidões. SP, Martins Fontes 2008

Entenda o seu Processo – veja como funciona um processo judicial.

Entenda o seu Processo – veja como funciona um processo judicial.

Introdução

  Nossa intenção com esta página é ajudar a população em geral a entender o funcionamento de um processo judicial, por tanto, é essencial que você usuário em dúvida envie suas perguntas para que possamos melhorar a página. Aos profissionais do direito avisamos que os termos utilizados não são técnicos e que o documento é geral e abrangente não se prestando como conteúdo técnico para estudo.
o que significa não entendo meu processo justiça como funciona um processo judicial quero entender o meu processo dicionário termos jurídicos jurisdiquês linguagem jurídica forense etapas processuais andamento processual


Processo

  Quando você entra na justiça inicia-se um processo, durante o qual se ouvirão as partes (autor e réu), se realizarão provas se for o caso, e ao final se teremos uma decisão.

Tipos de Processos

  Podemos dizer que existem basicamente quatro tipos de processo:
  ●Cautelar : Serve para proteger com urgência algo. (Colocar as laranjas na geladeira.)
  ●Conhecimento : Neste tipo se verifica qual das partes tem razão em relação a alguma coisa. (Quem é o dono das laranjas?)
  ●Liquidação : Procura-se mensurar o direito. (São quantas laranjas?)
  ●Execução : Através do qual se busca o que já é seu de direito. (Pegar as laranjas.)
  Importante dizer que as vezes para conseguir algo temos de enfrentar todos estes processos:
Um exemplo: Tenho um financiamento de veículo e estou prestes a sofrer busca e apreensão, o que se faz:
– Entra-se com uma ação pedindo que cautelarmente o juízo mantenha o cliente com o carro.
– Discute-se em um processo de conhecimento as claúsulas do contrato.
– Calcula-se o débito ao crédito das partes de acordo com a decisão do processo de conhecimento em um processo de liquidação;
– Entra-se com um processo de execução para buscar os valores, liberar o carro etc.


Dicionário

O presente guia serve de referência para consultas ao seu processo e para entender o que acontecerá durante a tramitação do seu requerimento na justiça.
Acórdão: decisão do tribunal sobre o pedido.
Agravo de Instrumento: Recurso contra decisão do juiz que deferia ou indefira algum pedido da parte ao longo do processo. Este recurso será julgado nos Tribunais.
Aguarda Providência de Terceiros: Quando o juiz esta aguardando que alguém que não faz parte do processo tome alguma providência em relação ao processo. Ex. Aguarda o perito juntar documentos.
Aguardando Publicação: Todas as decisões judiciais que ocorrem no decorrer de um processo devem ser publicadas no diário oficial. Isto serve para dar conhecimento as partes e procuradores do teor das decisões e marcar a abertura do prazo das partes e dos procuradores para se manifestarem, cumprirem determinada ordem ou ato, ou ainda recorrerem da decisão tomada pelo juízo, conforme o caso. Desta forma, quando aparece na movimentação processual – aguardando publicação –  significa que determinada decisão foi encaminhada para ser publicada no diário oficial, mas ainda não foi publicada.
Antecipação de tutela : Pedido feito para o juiz que antecipe os efeitos da sentença já para o início do processo.
Apelação: Recurso cabível contra decisão final do juiz (sentença). Este recurso é julgado pelo Tribunal.
Assistência Judiciária Gratuita – A.J.G.: é o pedido que algumas vezes é feito no processo para dispensa do pagamento das custas judiciais. Quando a pessoa recebe AJG ela não precisa pagar nenhuma custa processual (valores cobrados pela justiça), bem como fica dispensada dos honorários de sucumbência (honorários que deve pagar para  advogado da outra parte caso perca a ação). Cabe chamar atenção que assistência judiciária gratuita não significa justiça gratuita, pois enquanto esta última se refere a prestação do serviço público executado através das defensorias públicas, a AJG pode ser obtida inclusive por pessoas defendidas por advogados particulares, os quais terão direito a honorários.
Carga – processo em carga : é quando o advogados de uma das partes esta com o processo em seu escritório.
Cartório: É o lugar no fórum responsável pela tramitação de determinado processo.
Citação: ato judicial pelo qual o réu é citado para responder, para se defender do pedido do autor feito na inicial através de uma contestação.
Cumprir despacho: é quando o juiz manda que o cartório judicial faça alguma coisa, ex. publicar nota de expediente, numerar as folhas do processo, expedir ofício, etc.
Concluso: significa que o processo esta na mesa do juiz.
Contestação : Resposta do réu ao pedido do autor.
Custas Judiciais : Taxas cobradas pela justiça para determinado procedimento. Ex. citação do réu.
Deferir o pedido: O juiz defere o pedido, quando concede a parte aquilo que ela esta pedindo; O juiz indefere o pedido, quando nega a parte o que ela pediu.
Inicial: Carta enviada ao juiz pelo autor através de seu advogado descrevendo o que aconteceu e fazendo um pedido ao juiz.
Intimação: É a notificação do juiz a uma ou ambas as partes de um decisão ou requerimento.
Juntada : Normalmente aparece – processo aguardando juntada – isto, tal qual o nome diz, significa que o processo esta em um arquivo aguardando a juntada de um documento que chegou, mas ainda não foi colocado dentro do mesmo. Para entender. O processo esta na prateleira, chega uma petição ou documento que é protocolado no balcão do cartório, tal documento é cadastrado e colocado numa pilha, posteiormente alguém vai nesta pilha e junta os documentos que chegaram ao processo que diz respeito, e de regra, após, remete para o gabinete do juiz.
Nota de Expediente: é a publicação oficial da decisão do juiz.
Partes do Processo: Chama-se parte do processo o autor e o réu.
Prescrição:  Ocorre a prescrição quando devido ao tempo decorrrido a pessoa não pode obter mais acesso ao seu direito através da justiça.
Presidente da sessão:  Chama-se de presidente da sessão o juiz, desembargador que coordena a sessão de julgamento, dando a palavra, abrindo e fechando a sessão, etc.
Relator: Desembargador que relata o processo aos demais julgadores.
Relator p/Julgamento: significa que o processo foi para mesa do relator para que este julgue.
Remessa ao distribuidor: Ocorre quando o juiz determina que o processo volte a central de distribuição e cadastramento dos processo a fim de anotar alguma modificação no cadastro do mesmo no sistema de informática. Exemplos: deixar de ser AJG, mudar o valor da causa, mudar o número, a vara, corrigir erro de digitação no nome das partes, etc.
Remessa ao órgão julgador: significa que o processo foi enviado para os responsáveis pelo seu julgamento
Réplica: É a resposta do autor a contestação.
Sentença: Decisão lançada no processo pelo Juiz.
Sessão de julgamento: é a reunião realizada nos órgãos de julgamento colegiados na qual são julgados os processos submetidos ao mesmo. Nestas sessões de regra participam três desembargadores/ministros, e nelas podem estar presentes as partes e advogados. Nas sessões conforme o caso os advogados podem fazer sustentação oral na defesa de sua causa. 
STJ e STF: São os tribunais superiores – terceira e última instância – ficam em Brasília, e julgam os recursos contra as decisões dos Tribunal Estaduais.
Tribunal: órgão colegiado formado por diversos desembargadores (tribunais estaduais), ou ministros (tribunais superiores). Os tribunais julgam os recursos contra as decisões dos juizes, e dos tribunais inferiores. (Juiz -> Tribunal Estadual (ou regional) -> Tribunais Superiores) 
Vistas as partes: É quando o juízo intima as partes para irem ao cartório ver uma decisão sua.
Vogal: É o participante do órgão colegiado (três membros) que não é o presidente da sessão, nem o relator do processo, mas que vota no processo, provendo ou não um determinado caso.


Fluxo resumido de um processo cível

1. O processo se inicia com o envio pelo autor da inicial ao juiz. Caso o autor tenha requerido Assistência Judiciária Gratuita – a primeira coisa que o juiz faz é manifestar-se a respeito da AJG.
* O juiz pode tanto mandar o autor juntar mais documentos para se pronunciar sobre a AJG como pode indeferir ou deferir o pedido de AJG.
* Caso o juiz indefira o pedido de AJG, cabe um recurso para o Tribunal de Justiça chamado Agravo de Instrumento.
* Se a parte ganhar este recurso não precisa pagar custas, se perder pode optar entre pagar as custas ou desistir do processo.
2. Resolvida a questão da AJG, o juiz vai analisar a questão da antecipação de tutela/liminar, podendo tanto deferir como indeferir o pedido. Se ele indeferir cabe recurso – Agravo de Instrumento – para o Tribunal de Justiça, superada a questão o juiz manda citar a outra parte para contestar a ação.
3. A parte contesta a ação.
4. O juiz manda intimar o autor para apresentar réplica à contestação do réu.
5. Apresentada a réplica o juiz intimas as partes perguntando se elas querem apresentar outras provas.
6. Se as partes desejarem outras provas deverão aprestá-las, ou se desejarem provas testemunhais ou depoimento pessoal, será marcada uma audiência.
7. Realizadas as provas o juiz intimará as partes para que se manifestem sobre as mesmas e apresentem memoriais.
8. As partes se manifestam e após o juízo sentencia o processo.
9. Da sentença cabe um recurso para o Tribunal chamado de apelação.
10. No Tribunal a apelação será julgada por uma Câmara a qual é composta por três desembargadores.
11. O tribunal decidirá o processo através de um acórdão.
12. Do acórdão do Tribunal cabe recurso para o STJ e o STF – Chama-se de Recurso Especial o que vai para o STJ e de Extraordinário o que vai para o STF.
13. Das decisões do STJ e STF não cabem mais recursos.
14. O processo retorna para a vara de origem e o juiz manda as partes se manifestarem;
15. Se o processo depender de liquidação, inicia-se quase que um novo processo com todas as fases novamente.
16. Após a liquidação apurado o valor, se a parte não pagar, se inicia um processo de execução que pode ter quase que todas as fases novamente.
Obs.: Recentes alterações na Lei permitiram que se abrevie muito a liquidação de sentença e o processo de execução deixando estes mais rápidos.


Dúvidas

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  Caso tenha alguma dúvida mande sua pergunta para o e-mail do consumidor online consumidoronline@ibest.com.br – que lhe responderemos, ou ainda entre em contato pelo telefone:

Sr. cidadão- TOM ZÉ

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Linda!!!

"O Pensador" - August Rodin

"O Pensador" - August Rodin

Veja as 15 DSTs que você precisa conhecer e por isso talvez repensar sua vida sexual





Veja as 15 DSTs que você precisa conhecer e por isso talvez repensar sua vida sexual










Diz-se DSTs, Doenças Sexualmente Transmissíveis, toda enfermidade que pode ser transmitida durante o ato sexual. Causada por vírus, bactérias, protozoários ou fungos, elas passam de um hospedeiro a outro durante o contato íntimo. O uso de preservativo no ato sexual penetrativo atua como prevenção da maioria delas, mas em alguns casos o contágio pode ser dar pelo sexo oral sem proteção, contato corporal ou ainda pelo beijo ou troca de secreções. É preciso ficar atento aos sinais e conhecer cada doença. A maioria delas aumenta ainda a possibilidade de infecção para o HIV.
A baixa imunidade causada por bebidas e drogas, fatores de risco como portas de entrada ou transar com desconhecidos aumentam o risco de pegar uma destas doenças. O sexo anal é um fator que aumenta o risco de contágio pois a hipervascularização da região do ânus e o atrito maior sem lubrificação facilitam as infecções ou contágios. Por isso, use camisinha, gel lubrificante em abundância e evite a exposição a estas doenças. Primeiro, conheça as principais DSTs que listamos abaixo, use o preservativo e evite se colocar em situações de risco. A maioria delas apresenta sintomas claros como feridas, verrugas, corrimentos ou ínguas na virilha. E se você tiver algum destes sintoma, procure um médico especializado para o tratamento correto.

Condiloma acuminado (HPV)
Também conhecido também como verruga genital, é uma DST causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Há mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e no ânus. A infecção pelo HPV é muito comum na população adulta sexualmente ativa. O HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande), base do pênis e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. A principal forma de transmissão desse vírus é pela via sexual, que inclui o contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, a infecção pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Para a transmissão, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas, mas quando a verruga é visível, o risco de transmissão é muito maior. É possível se vacinar contra os principais tipos deste vírus. Se não tratado pode tomar conta da região, se alastrando e causando dor.

Hepatites
A hepatite é a inflamação do fígado que pode ser causada por vírus,e há diversos tipos que causam esta doença em todo o mundo. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C, sendo o C o mais agressivo. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Os vírus A e E podem ser transmitidos por alimentos mal preparados e por condições sanitárias precárias. Os Vírus B,C e D tem grande contaminação por via sexual ou compartilhamento de instrumentos perfuro-cortantes. O Tipo C é muito agressivo e leva a morte. Quem tem hepatite permanece com o vírus após o tratamento e precisa controlar a infecção, tal como com o HIV. O SUS oferece testagem para as hepatites bem como todo o tratamento.

Linfogranuloma Venéreo (Clamídia)
É uma infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que atinge os genitais e os gânglios da virilha. A transmissão do linfogranuloma venéreo ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada. Por isso, é preciso usar camisinha sempre e cuidar da higiene íntima após a relação sexual. Os primeiros sintomas aparecem de 7 a 30 dias após a exposição à bactéria. Primeiro, surge uma ferida ou caroço muito pequeno na pele dos locais que estiveram em contato com essa bactéria (pênis, vagina, boca, colo do útero e ânus) que dura, em média, de três a cinco dias. É preciso estar atento às mudanças do corpo, pois essa lesão, além de passageira, não é facilmente identificada. Entre duas a seis semanas após a ferida, surge um inchaço doloroso dos gânglios da virilha. Se esse inchaço não for tratado rápido, pode piorar e formar feridas com saída de secreção purulenta, além de deformidade local. Podem haver, também, sintomas gerais como dor nas articulações, febre e mal estar. A doença é tratável e o paciente se recupera totalmente.

Cancro Mole
Provocado pela bactéria Haemophilus ducreyi, é mais frequente nas regiões tropicais. A transmissão ocorre pela relação sexual com uma pessoa infectada. Os primeiros sintomas - dor de cabeça, febre e fraqueza - aparecem de dois a 15 dias após o contágio. Depois, surgem pequenas e dolorosas feridas com pus nos órgãos genitais, que aumentam progressivamente de tamanho e profundidade. A seguir, aparecem outras lesões em volta das primeiras. Após duas semanas do início da doença, pode aparecer um caroço doloroso e avermelhado na virilha (íngua), que pode dificultar os movimentos da perna de andar. Esse caroço pode drenar uma secreção purulenta esverdeada ou misturada com sangue.
Nos homens, as feridas aparecem na cabeça do pênis (glande). Na mulher, ficam na vagina e/ou no ânus. Nem sempre, a ferida é visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar.

Giardíase
Doença intestinal gerada pelo protozoário que recebe o nome de Giardia lamblia e pode ocorrer por saneamento básico ruim, através da água ou da comida contaminada com fezes, hábitos de higiene incorretos como colocar a mão suja na boca ou hábitos sexuais como o sexo anal sem proteção ou prática de cunilíngue. Os sintomas são vários, e o tempo de latência varia de 1 a 4 semanas após o contágio. Diarreia aguda com fezes  aquosas, fortes dores abdominais, fezes com excesso de gordura, flatulência e náuseas são alguns dos sintomas

Uretrites
A Uretrite pode ser causada por várias bactérias e se passado às mulheres pode atingir os órgãos sexuais internos da mulher, como útero, trompas e ovários, causando inflamações (DIP).  No homem se caracteriza como uma coceira no pênis e uretra, causado pela infecção sem apresentação de secreção purulenta. Entre homens pode haver a transmissão via canal da uretra em contato entre os pênis. Se não tratado no homem, a inflamação pode alcançar o sistema urológico e comprometer órgãos vitais.

HIV
O vírus da imunodeficiência humana, causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. Não há como identificar o portador do HIV, por isso o uso do preservativo é a única garantia de sexo seguro.

Herpes
O vírus da herpes não tem cura, mas tem tratamento. Seus sintomas são geralmente pequenas bolhas agrupadas que se rompem e se transformam em feridas. Depois que a pessoa teve contato com o vírus, os sintomas podem reaparecer dependendo de fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao sol, traumatismo, uso prolongado de antibióticos e menstruação. Em homens e mulheres, os sintomas geralmente aparecem na região genital (pênis, ânus, vagina, colo do útero). O herpes genital é transmitido por meio de relação sexual (oral, anal ou vaginal). Por ser muito contagiosa, a primeira orientação dada a quem tem herpes é uma maior atenção aos cuidados de higiene: lavar bem as mãos, evitar contato direto das bolhas e feridas com outras pessoas e não furar as bolhas.

Clamídia
Infecção causada por bactéria que pode atingir os órgãos genitais masculinos e femininos. A clamídia é muito comum entre os adolescentes e adultos jovens, podendo causar graves problemas à saúde. Nos homens, normalmente há uma sensação de ardor e esquentamento ao urinar, podendo causar corrimento ou pus, além de dor nos testículos. Difere no sintoma da gonorreia por apresentar uma abundante secreção transparente do pênis.

Gonorreia
A gonorreia pode infectar o pênis, o colo do útero, o reto (canal anal), a garganta e os olhos. Quando não tratada, assim como a Clamídia, essa doença pode causar infertilidade, dor durante as relações sexuais, entre outros danos à saúde. Émuito comum estar doente e não ter sintoma aparente algum. O principal sintoma além de dor ao urinar, é a secreção de um líquido esbranquiçado, pus.

Tricomoníase
Infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra, e nos homens, o pênis. Os sintomas mais comuns são dor durante a relação sexual, ardência e dificuldade para urinar, coceira nos órgãos sexuais, porém a maioria das pessoas infectadas, principalmente os homens, não sente alterações no organismo, em raros casos pode haver secreção branca.

Donovanose
É uma infecção causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que afeta a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. É mais frequente no Norte do Brasil e em pessoas com baixo nível socioeconômico e higiênico, onde é conhecida também como cavalo. Os sintomas incluem caroços e feridas vermelhas e sangramento fácil. Após a infecção, surge uma lesão nos órgãos genitais que lentamente se transforma em úlcera ou caroço vermelho. Essa ferida pode atingir grandes áreas, danificar a pele em volta e facilitar a infecção por outras bactérias.

Mononucleose (Doença do Beijo)
Causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), transmitido pela saliva, com objetos contaminados e por transfusão de sangue. Leva o período de incubação que dura de 30 a 45 dias. Causa  Dor de garganta;Fadiga;Inchaço dos gânglios linfáticos; Tosse; Perda de apetite; Inflamação do fígado; Hipertrofia do baço... mas pode ser assintomática. Se parece com uma gripe forte e passa normalmente sem ser identificada.

Infecção pelo Vírus T-linfotrópico humano (HTLV)
A doença é causada pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV), que infecta as células de defesa do organismo, os linfócitos T. O HTLV foi o primeiro retrovírus humano isolado (no início da década de 1980) e é classificado em dois grupos: HTLV-I e HTLV-II.A transmissão desse vírus se dá pelo sexo sem camisinha com uma pessoa infectada, compartilhamento de seringas e agulhas durante o uso de drogas e da mãe infectada para o recém-nascido (também chamado de transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno. A maioria dos indivíduos infectados pelo HTLV não apresentam sintomas durante toda a vida. Mas um pequeno grupo dos infectados pode desenvolver manifestações clínicas graves, como alguns tipos de câncer, além de problemas musculares (polimiosite), nas articulações (artropatias), nos pulmões (pneumonite linfocítica), na pele (dermatites diversas), na região ocular (uveíte), além da síndrome de Sjögren, doença autoimune que destrói as glandulas que produzem lágrima e saliva. Como o risco do desenvolvimento da doença associado ao HTLV é muito baixo, não há tratamento específico para a infecção. O paciente deve ser acompanhado em serviço de saúde especializado, para diagnosticar e tratar precocemente doenças que podem estar associadas. É possível se testar para o HTLV.

Sífilis
É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidume que podem se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença. Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos. A doença pode ficar sem apresentar sintomas por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte. Quando não há evidencia de sinais e ou sintomas, é necessário fazer um teste laboratorial ou teste rápido. 


Mais informações: http://www.aids.gov.br/pagina/quais-sao-dst



Confira imagens de alguns dos sintomas descritos acima, mas lembre-se que nem todos os infectados apresentam sintomas claros de infecção:




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