quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Câncer de colo do útero: sintomas, tratamentos e causas

Câncer de colo do útero: sintomas, tratamentos e causas

 visão geral

O que é Câncer de colo do útero?

Sinônimos: câncer cervical
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O câncer de colo de útero é um tipo de tumor maligno que ocorre na parte inferior do útero, região em que ele se conecta com a vagina e que se abre para a saída do bebê ao final da gravidez.
Getty Images
Câncer no colo do útero
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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o terceiro mais incidente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do câncer colorretal. No entanto, hoje o diagnóstico é feito muito mais precocemente: na década de 1990, 70% dos casos eram diagnosticados em sua forma mais avançada. Já nos dias atuais, 44% são identificados na lesão precursora.

Tipos

Os cânceres de colo de útero normalmente são de dois tipos:
  • Carcinomas de células escamosas ocorrem na maioria dos casos e normalmente são ocasionados pela presença do vírus HPV
  • Adenocarcinomas são cânceres de colo de útero menos comuns, mas que também podem aparecer.
Em algumas ocasiões, os dois tipos de células cancerígenas podem estar envolvidos em um só caso de câncer de colo de útero.

Causas

O câncer de colo de útero usualmente ocorre quando há uma mutação genética nas células da região, que começam a se multiplicar de forma descontrolada.
Câncer de colo do útero
Normalmente essa mutação está relacionada a presença de alguns tipos de vírus HPV. O HPV é muito comum em mulheres (estima-se que 90% delas entrarão em contato com alguma cepa desse vírus ao longo de sua vida), mas apenas alguns tipos do vírus estão relacionados com casos de câncer de colo do útero principalmente os tipos 16 e 18 (presentes em 70% dos casos), mas também os tipos 31, 33, 35 ou 39.
Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, mas apenas 32% delas estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. Normalmente o tumor se desenvolve a partir de uma lesão percursora, que pode ser causada pelo HPV. Elas são totalmente tratáveis e curáveis, e apenas quando não são tratadas por muitos anos, elas podem se desenvolver em um câncer.
Essas lesões não apresentam sintomas, mas são facilmente detectadas nos exames Papanicolaucolposcopia e vulvoscopia. Converse com um ginecologista sobre estes exames. Além disso, apenas a presença do HPV não ocasiona o câncer de colo de útero, é preciso ter outros fatores de risco para que a doença se desenvolva.
Especialistas respondem sobre causas do câncer de colo de útero:

Fatores de risco

Os fatores de risco para câncer de colo de útero envolvem:
  • Início precoce da vida sexual, que aumenta o risco de ter HPV
  • Grande quantidade de parceiros sexuais também aumenta o risco de contrair HPV
  • Presença de outras DSTs, como gonorreiasífilisclamídia ou HIV aumentam o risco do HPV
  • Sistema imunológico mais fraco, principalmente em pessoas que tem alguma condição de saúde que interfere em sua imunidade, faz com que o HPV tenha mais chances de se manifestar
  • Tabagismo pode aumentar incidência de carcinoma de células escamosas
  • Uso prolongado de pílula anticoncepcional (por mais de 5 anos)
  • Histórico de três ou mais gestações
  • Uso de DIU
  • Histórico familiar de câncer de colo de útero.
Além disso, existem fatores de risco que aumentam o risco de cânceres de modo geral, como:
  • Excesso de peso
  • Baixo consumo de frutas e vegetais.
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 sintomas

Sintomas de Câncer de colo do útero

O câncer de colo de útero inicial ou mesmo o pré-câncer não costumam apresentar sintomas e são somente detectados pelos exames de rotina femininos.
Os casos mais avançados de câncer no colo do útero costumam causar:
  • Sangramento vaginal seja durante a relação sexual, entre as menstruações ou após a menopausa
  • Corrimento vaginal anormal e com coloração e odores diferentes do normal
  • Dor na pelve ou durante a relação sexual.
Casos ainda mais avançados podem apresentar sintomas como:
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 diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

A melhor forma de detectar precocemente um câncer de colo de útero ou qualquer outro problema comum de saúde feminina é indo anualmente ao ginecologista e fazendo os exames de rotina.

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar um câncer no colo do útero são:
  • Clínico geral
  • Ginecologista
  • Oncologista
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram.
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Quais são os seus sintomas?
  • Quando você começou a apresenta-los?
  • Você faz os exames de Papanicolau desde que têm uma vida sexual ativa? Já apresentou um resultado deste exame anormal?
  • Você já foi tratada devido a algum problema no colo do útero?
  • Você já foi diagnosticada com alguma DST?
  • Você usa medicamentos que possam suprimir seu sistema imunológico?
  • Você fuma ou já fumou? Em que quantidades?
  • Você pensa em ser mãe no futuro?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para câncer de colo de útero, algumas perguntas básicas incluem:
  • Qual a causa mais provável dos meus sintomas?
  • Que tipo de exames eu devo fazer?
  • Quais são os tratamentos disponíveis e o que posso esperar?
  • Qual o prognóstico?
  • Por quanto tempo preciso fazer as consultas de rotina após o término do tratamento?
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Câncer de colo do útero

O câncer de colo de útero em estágio inicial costuma ser rastreado periodicamente pelo ginecologista nas consultas de rotina. Para detectá-lo ou as lesões do HPV os exames mais usados são:
  • Papanicolau
  • Colposcopia e vulvoscopia, com biópsia se necessário
  • Exame de HPV através do DNA, que coleta as células do colo do útero e verifica a presença do vírus. Esse exame é feito em mulheres com mais de 30 anos ou com mais jovens, desde que tenham um Papanicolau anormal.
Os exames de prevenção costumam ser feitos depois que a mulher começa a ter uma vida sexual ativa. Por isso, é muito importante começar a visitar o ginecologista regularmente nessa época, até para que ele converse com a mulher também sobre métodos anticoncepcionais.
Quando o câncer de colo de útero já está em curso, alguns exames podem ser feitos para identificar a extensão do tumor:
  • Biópsia da região
  • Tomografia computadorizada
  • Ultrassom
  • Ressonância magnética
  • Tomografia por emissão de pósitrons (PET-Scan).

Estadiamento

O câncer de colo de útero é dividido nos seguintes estágios:
  • Estágio 0 ou carcinoma in situ: quando as células cancerígenas ainda estão na superfície do colo do útero
  • Estágio I: quando o câncer invade o colo do útero, mas se mantêm nessa região, sem ir para fora do útero
  • Estágio II: o câncer já cresceu para fora do útero, mas ainda nãose espaçhou para as paredes da pelve ou para a vagina
  • Estágio III: o câncer atingiu a vagina e a parede da pelve e pode estar bloqueando a uretra
  • Estágio IV: o câncer já se espalhou para outras regiões do organismo como a bexiga, reto, pulmões ou fígado.
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 tratamento e cuidados

Tratamento de Câncer de colo do útero

As opções de tratamento para o câncer de colo de útero variam conforme o estadiamento do tumor. Veja as opções abaixo:

Cirurgia

Na cirurgia os médicos podem retirar o tecido atacado pelo câncer. Também existe a opção de retirarem o colo do útero e o útero todo (histerectomia simples) e também a vagina e os linfonodos da região (histerectomia radical).
O tipo de cirurgia é escolhido conforme o estadiamento do câncer (quantas áreas foram atacadas) e o desejo da mulher de engravidar, visto que a retirada do útero impede a possibilidade de ter filhos.

Radioterapia

radioterapia usa radiação para matar as células cancerígenas. Ela pode ser feita externamente e/ou internamente. Na primeira técnica, um raio é aplicado de fora do corpo, já na interna o material da radioterapia é colocado dentro da vagina por alguns minutos.
A radioterapia pode fazer com que a menstruação pare ou com que a menopausacomece antes em mulheres que estão em pré-menopausa.
Mulheres que desejam engravidar depois do tratamento devem conversar com seu médico sobre formas de preservar a fertilidade após o tratamento.

Quimioterapia

quimioterapia pode ser feita como um complemento à radioterapia ou para reduzir o tumor antes da cirurgia.

Tratamento para lesões pré-cancerígenas

Quando o médico encontra lesões pré-cancerígenas no colo do útero de uma mulher, as opções envolvem a destruição desse tecido de duas formas:
  • Crioterapia: nela o tecido com células malignas é destruído através de um congelamento. Ela pode ser feita com anestesia local
  • Tratamento com laser: o laser também pode ser usado para destruir o tecido com células malignas. A vantagem é que ele pode ser feito no consultório do médico com anestesia local.

Imunoterapia

Imunoterapia para o tratamento do câncer é, de uma forma bem simples, uma maneira de combater o problema utilizando o próprio sistema de defesa do corpo para atacar as células do câncer.
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 convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

O câncer de colo de útero quando diagnosticado em fase não invasiva ou em estágio I tem altas chances de cura (entre 80 e 90%). No entanto, as chances diminuem conforme o quadro estiver mais avançado.
Por isso é muito importante realizar os exames de rotina para câncer de colo de útero, o que permite uma detecção precoce do câncer ou das lesões pré-cangerígenas.
O tratamento pode levar a alguns problemas de fertilidade ou na sexualidade da mulher. É importante conversar com seu médico se você deseja ter filhos depois do tratamento, pois algumas providências podem ser tomadas, como o congelamento de óvulos.
A histerectomia pode levar a problemas como secura vaginal, fraqueza nos músculos da pelve e até dor no ato sexual, devido a encurtamento da vagina. Todos estes problemas têm soluções e podem ser conversados com seu médico.
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 prevenção

Prevenção

A melhor forma de prevenir o câncer do colo de útero está na prevenção da infecção por HPV. A medida preventiva mais preconizada para o HPV é o uso de camisinha. A maior parte das transmissões desse vírus são sexuais e ao impedir o contato da pele entre os parceiros, a camisinha é uma das melhores formas de prevenir o problema.

Vacina para HPV

Além disso, a vacina do HPV é uma forma interessante de prevenir a doença. Existem duas vacinas para prevenção HPV aprovadas e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e que estão comercialmente disponíveis: a vacina contra HPV quadrivalente, que confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18. A outra opção é a vacina contra HPV bivalente, que confere proteção contra HPV 16 e 18.
De acordo com a literatura científica, as vacinas contra o HPV previnem aproximadamente 70% dos casos de câncer de colo do útero, aqueles causados pelos HPV 16 e 18. Isso não elimina, porém, a necessidade de as mulheres passarem por consultas de rotina ao ginecologista para a realização de exames preventivos.

Rastreamento de rotina

Seguir com os exames ginecológicos de rotina após o início da vida sexual também é importante, pois eles permitem uma detecção precoce de lesões pré-cancerígenas e do câncer em si, o que proporciona uma melhor chance de recuperação.

Prevenção para outros fatores de risco

Além disso, existem algumas medidas que ajudam a reduzir o risco de ter câncer de colo de útero:
  • Não fumar
  • - Praticar sexo seguro.

HPV (papilomavírus humano) – causas, sintomas e tratamentos

HPV (papilomavírus humano) – causas, sintomas e tratamentos

O HPV (papilomavírus humano) é o nome genérico de um grupo que engloba mais de cem tipos de vírus diferentes, é um vírus que atinge a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões percursoras de câncer, como o câncer de colo de útero, garganta ou ânus. O nome HPV é uma sigla inglesa para “Papiloma vírus humano” e cada tipo de HPV pode causar verrugas em diferentes partes do corpo.
O HPV é um vírus que se transmite no contato pele com pele, por isso pode ser considerado uma doença sexualmente transmissível. No primeiro contato sexual 1 em cada 10 meninas chega a entrar em contato com o vírus.
Conforme o tempo passa, entre 80 e 90% da população já entrou em contato com o vírus alguma vez na vida, mesmo que não tenha desenvolvido lesão. Mas é importante lembrar que mais de 90% das pessoas conseguem eliminar o vírus do organismo naturalmente, sem ter manifestações clínicas.
As lesões clínicas mais comuns ocorrem nas regiões ano-genitais. Porém, esta infecção pode aparecer em qualquer parte do nosso corpo, bastando ter o contato do vírus com a pele ou mucosa com alguma lesão (não íntegra).
Manifestações extra-genitais mais freqüentes são observadas na cavidade oral e trato aéro-digestivo, tanto benignas quanto malignas. Uma lesão particularmente agressiva ocorre em crianças ou adolescentes que foram contaminados no momento do parto, desenvolvendo lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe (papilomatose laringéia recorrente), sendo necessário inúmeros tratamentos cirúrgicos.
Estudos epidemiológicos têm mostrado que, apesar da infecção pelo papilomavírus ser muito comum ( média de 25% das mulheres brasileiras estão infectadas pelo vírus), somente uma pequena fração (1%) das mulheres infectadas com um tipo de HPV de alto risco oncogênico irá desenvolver o câncer do colo de útero.
Causas
O HPV é um vírus que se transmite no contato pele com pele, por isso pode ser considerado uma doença sexualmente transmissível. Até porque 98% das transmissões ocorrem através do contato sexual.
Mas diferente das outras DSTs, não é preciso haver troca de fluídos para que a transmissão ocorra: só o contato dos órgãos sexuais, por exemplo, já ocasiona a transmissão do vírus.
Outras formas de transmissão mais mais raras, são pelo contato com verrugas de pele, compartilhamento de roupas íntimas ou toalhas e, por fim, a transmissão vertical, ou seja, da mãe para o feto, que pode ocorrer durante o parto.
A transmissão da infecção pelo HPV independe da forma, sendo facilmente transmitidas do homem para a mulher e vice-versa e até mesmo nas relações homossexuais. Entretanto, devido às características genitais diferentes, as manifestações e complicações desta infecção são mais freqüente nas mulheres.
Sintomas
Estima-se que somente cerca de 5% das pessoas infectadas pelo HPV desenvolverá alguma forma de manifestação. O HPV pode ser assintomático (não apresenta sintomas), sintomático (apresenta algum dos sintomas abaixo), clínico e subclínico.
As lesões clínicas se apresentam como verrugas, são tecnicamente denominadas condilomas acuminados e popularmente chamadas “crista de galo”, “figueira” ou “cavalo de crista”. Têm aspecto de couve-flor e tamanho variável. Nas mulheres podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus.
Em homens podem surgir em seu órgão genital (normalmente na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os gêneros.
As infecções subclínicas (não visíveis ao olho nu) podem ser encontradas nos mesmos locais e não apresentam nenhum sintoma ou sinal. No colo do útero são chamadas de Lesões Intra-epiteliais de Baixo Grau/Neoplasia Intra-epitelial grau I (NIC I), que refletem apenas a presença do vírus, e de Lesões Intra-epiteliais de Alto Grau/Neoplasia Intra-epitelial graus II ou III (NIC II ou III), que são as verdadeiras lesões precursoras do câncer do colo do útero. Outros sintomas são:
Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas, que aparecem nos órgãos genitais;
Irritação ou coceira no local;
O risco de transmissão é muito maior quando as verrugas são visíveis;
As lesões podem aparecer no nos órgãos genitais masculino e feminino, vulva, colo do útero, boca e garganta;
O vírus pode ficar latente no corpo: a lesão muitas vezes aparece alguns dias ou anos após o contato;
As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e pessoas com imunidade baixa.
Diagnósticos
O HPV pode ser diagnosticado através do exame ginecológico e de exames laboratoriais, como Papanicolau, colposcopia, peniscopia e anuscopia.
Deve-se realizar diagnóstico diferencial com outras lesões papilomatosas, incluindo variações anatômicas (glândulas sebáceas, pápulas perláceas do pênis), outras doenças infecciosas e neoplasias.
Exames
O HPV pode ser identificado por meio de lesões que aparecem ao longo do trato genital, podendo chegar até o colo do útero. Ao perceber essas alterações nos exames ginecológicos comuns, o médico poderá solicitar mais exames para confirmar o diagnóstico. Conheça os principais:
Papanicolau: Exame preventivo mais comum, detecta as alterações que o HPV pode causar nas células e um possível câncer, mas não é capaz de diagnosticar a presença do vírus. Recomenda-se que as mulheres realizem anualmente a partir dos 25 anos. Com dois resultados negativos, a periodicidade do exame pode ser a cada três anos, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.
Colposcopia: Feito com um aparelho chamado colposcópio, que aumenta a visão do médico de 10 a 40 vezes, o exame permite a identificação de lesões na vulva, no seu interior e no colo do útero. A colposcopia é indicada nos casos de resultados anormais do exame de Papanicolau, para saber a localização precisa das lesões precursoras do câncer de colo do útero. Após a identificação das regiões com suspeita de doença, remove-se um fragmento de tecido (biópsia) para confirmação diagnóstica.
Tratamento
Não há tratamento específico para eliminar o vírus. O tratamento das lesões clínicas deve ser individualizado, dependendo da extensão, número e localização. As lesões de baixo grau não oferecem maiores riscos, tendendo a desaparecer mesmo sem tratamento na maioria das mulheres. A conduta recomendada é a repetição do exame preventivo em seis meses.
O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa sequer saiba que estava infectada. Uma vez feito o diagnóstico, porém, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico: cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado.
Só o médico, após a avaliação de cada caso, pode recomendar a conduta mais adequada. A pessoa com quem você se relaciona também precisa se tratar!
O parceiro ou parceira de alguém diagnosticado com HPV deve ir ao médico para investigar se também tem a doença. Caso haja alguma lesão clínica ou subclínica, é preciso que ele (a) também se trate, para evitar os perigos da doença e também não transmiti-la novamente ao parceiro já diagnosticado.
Dicas importante
A medida preventiva mais preconizada para o HPV é o uso de preservativo. A maior parte das transmissões desse vírus são sexuais e ao impedir o contato da pele entre os parceiros, o preservativo é uma das melhores formas de prevenir o problema.
A vacinação contra o HPV é aconselhável para mulheres com idades entre 9-26 para a prevenção da infecção por HPV, câncer do colo do útero, bem como verrugas genitais. Ele só é eficaz quando administrado em pessoas antes de se infectar com o vírus.
Parto normal não é indicado para gestantes portadoras do HPV com lesões genitais em atividade;
É imprescindível que você consulte regularmente o ginecologista e faça os exames prescritos a partir do início da vida sexual. Não se descuide. Diagnóstico e tratamento precoce sempre contam pontos a favor do paciente.

HPV (Papilomavírus Humano) – O que é, causas e Prevenção

HPV (Papilomavírus Humano) – O que é, causas e Prevenção

HPV ( Papilomavírus Humano) – O que é, causas e Prevenção. Nos últimos anos, o vírus do papilomavírus humano, conhecido como HPVafetou milhares de pessoas em todo o mundo. Além disso, quem tiver a infelicidade de sofrer com esta doença têm grandes problemas de saúde, HPV também gera problemas psicológicos, como depressão, ansiedade e baixa auto-estima.
HPV é um problema muito mais grave do que você pensa é muito importante saber que o HPV é transmitido através do contacto com a pele sobre os órgãos genitais (vagina, pénis, ânus) sem a presença de fluidos. Nós vamos mostrar-lhe 10 fatos importantes que você deve saber para proteger seu corpo e seus entes queridos de esta terrível doença. Então, confira HPV (Papilomavírus Humano) – O que é, causas e Prevenção
O Que é HPV: Esta é uma doença que consiste de um conjunto de vírus que afeta nossa pele acentuadamente. características de HPV são: lesões cutâneas, bolhas, alterações nas células. Existem diferentes tipos de HPV é o genital mais comum e pode afetar homens e mulheres igualmente. Este tipo de HPV é talvez o mais comum porque é transmitida através de relações sexuais. Os efeitos que pode ter sobre as pessoas pode ser devastador. Se o HPVnão for tratada a tempo e corretamente pode levar ao câncer.
Causas Do HPV: O HPV é um vírus que se transmite no contato com pele, por isso pode ser considerado uma Doença Sexualmente Transmissível. Até porque 98% das transmissões ocorrem através do contato sexual.
Mas diferente das outras DSTs, não é preciso haver troca de fluídos para que a transmissão ocorra: só o contato dos órgãos sexuais, por exemplo, já ocasiona a transmissão do vírus. Outras formas de transmissão mais mais raras, são pelo contato com verrugas de pele, compartilhamento de roupas íntimas ou toalhas e, por fim, a transmissão vertical, ou seja, da mãe para o feto, que pode ocorrer durante o parto.
A transmissão da infecção pelo HPV independe da forma, sendo facilmente transmitidas do homem para a mulher e vice-versa e até mesmo nas relações homossexuais. Entretanto, devido às características genitais diferentes, as manifestações e complicações desta infecção são mais freqüente nas mulheres.

Prevenção do HPV Os preservativos masculinos ajudam  reduzir o risco de contato, preservativos femininos cobrir mais do que a área genital masculino, no entanto, apenas reduzus o risco de contágio. Nenhum dos dois tipos de preservativos elimina completamente o risco de contágio.
A vacinação contra o HPV é a melhor medida preventiva a tomar contra o câncer cervical. Para as mulheres que não receberam a vacinação, exames de Papanicolau são os meios fundamentais para a prevenção do câncer cervical. O exame de Papanicolau ou esfregaço, é um dos testes de despistagem de câncer mais confiáveis disponíveis. Estes testes podem detectar células anormais e alterações pré-cancerosas no colo do útero.
A detecção do HPV precoce permite que estas células anormais e alterações sejam tratada antes que eles se transformar em câncer. O seu médico pode realizar um exame de Papanicolaou durante um exame ginecológico de rotina. Trata-se de raspagem do colo do útero para coletar células para exame sob um microscópio. O médico pode também fazer um teste de HPV ao mesmo tempo, eles fazem um teste de Papanicolaou. Isto envolve a raspagem do colo do útero, em seguida, após exame das células para a evidência do DNA de HPV.
Meio de Transmissão:  O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição, e a sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Ele pode infectar qualquer pessoa que tenha tido contato com os órgãos genitais de alguém infectado com o vírus. Além disso, se espalhar através de contacto com a pele, a penetração não é necessária. Esteja alerta para a nossa saúde é a melhor maneira de prevenir o HPV, especialmente se você é sexualmente ativa.
Sintomas do Câncer do Colo do Útero: As pessoas raramente têm sintomas de câncer cervical em seus estágios iniciais. Por isso que é tão importante fazer um teste Pap regular para garantir a detecção e tratamento de lesões pré-cancerosas cedo. Os sintomas do HPVtipicamente só aparecem quando as células cancerosas crescem através da camada superior de tecido do colo do útero para o tecido abaixo dela. Isto ocorre quando as células pré-cancerosas são deixadas sem tratamento e o progresso de câncer cervical invasivo. Neste ponto, as pessoas às vezes confundem sintomas comuns como sendo benigno, como sangramento vaginal irregular e corrimento vaginal branco, claro, aguado, castanho, mau cheiro, tingido de sangue.