Mais um capítulo do longo filme de terror do Estado Islâmico foi divulgado. Dessa vez, os extremistas criaram uma 'lei' que autoriza o assassinato de crianças portadoras de Síndrome de Down e outras deficiências físicas e/ou mentais.
Essa 'lei' vale para todos os territórios dominados pelo Estado Islâmico, como parte da Síria e Iraque. Desde que a lei foi criada pelos terroristas, cerca de 38 crianças foram encontradas mortas através de sufocamento ou aplicação de uma injeção letal. Mães estão desesperadas após a criação dessa lei e a crise de refugiados que possuem entes com necessidades especiais aumenta.
A lei, de criação do juiz islâmico Abu Said Aliazrawi, foi descoberta por acaso quando o grupo de ativistas iraquianos Mosul Eye monitorava o aumento de crianças mortas pelo grupo.
Percebendo o alto número de crianças portadoras de alguma deficiência que eram encontradas mortas, o grupo investigou e teve a surpresa de descobrir a existência da cruel lei. Segundo o seu criador, a mesma é baseada na Shari´a, lei islâmica que os terroristas pretendem aplicar em todo o mundo até 2030.
Comparação com o nazismo
A mais nova prática de crueldade do Estado Islâmico está sendo comparada com o terrível nazismo da segunda guerra mundial, onde cerca de cinco mil crianças com alguma necessidade especial foram assassinadas. Na época, portadores de deficiência eram considerados como seres insignificantes, que só traziam gastos para o Estado e, assim como os judeus, eram executados pelo simples fato de existirem.
Exército do terror
Estima-se que o Estado Islâmico tenha hoje um exército de cerca de 31 mil combatentes, sendo dezesseis mil provenientes da Síria e Iraque e quinze mil de estrangeiros de diferentes partes do mundo.
Desde que proclamaram o califado em junho do ano passado, estima-se que cerca de sete mil pessoas tenham sido mortas, entretanto, grupos ativistas acreditam que esse número pode ser assustadoramente maior, uma vez que muitas das atrocidades cometidas em áreas dominadas pelos terroristas não são conhecidas pelo mundo.