quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Presidente da OAB é acusado de receber R$ 1,5 mi em salário ilegal

da Folha

Ophir Cavalcante (Spacca).
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior, é acusado de receber licença remunerada indevida de R$ 20 mil mensais do Estado do Pará.
A ação civil pública foi proposta na semana passada por dois advogados paraenses em meio a uma crise entre a OAB nacional e a seccional do Pará, que está sob intervenção.
Um dos autores da ação, Eduardo Imbiriba de Castro, é conselheiro da seccional.
Segundo os acusadores, Ophir Cavalcante, que é paraense, está em licença remunerada do Estado há 13 anos -o que não seria permitido pela legislação estadual-, mas advoga para clientes privados e empresas estatais.
Eles querem que Cavalcante devolva ao Estado os benefícios acumulados, que somariam cerca de R$ 1,5 milhão.
Cavalcante é procurador do Estado do Pará. De acordo com os autores da ação, ele tirou a primeira licença remunerada em fevereiro de 1998 para ser vice-presidente da OAB-PA.
Em 2001, elegeu-se presidente da seccional, e a Procuradoria prorrogou o benefício por mais três anos. Reeleito em 2004, a licença remunerada foi renovada.
O fato se repetiu em 2007, quando Cavalcante se elegeu diretor do Conselho Federal da OAB, e outra vez em 2010, quando se tornou presidente nacional da entidade.
Segundo os autores da ação, a lei autoriza o benefício para mandatos em sindicatos, associações de classe, federações e confederações. Alegam que a OAB não é órgão de representação classista dos procuradores. Além disso, a lei só permitiria uma prorrogação do benefício.
INTERVENÇÃO
Em 23 de outubro, o Conselho Federal da OAB afastou o presidente e os quatro membros da diretoria da seccional do Pará após acusações sobre a venda irregular de terreno da OAB em Altamira.

Fernando Henrique Cardoso e o Tributo do Vício à Virtude

Rochefoucauld tinha razão: a hipocrisia vem do vício para a virtude

Uma das origens admitidas da palavra hipocrisia era a prática dos atores na Grécia antiga – aquela da qual todo o Ocidente é devedor, e não credor – de representarem um papel atrás de uma máscara.


A definição descreve perfeitamente o papel desempenhado pelo senhor Fernando Henrique Cardoso, no artigo que publica hoje nos jornais.


Ele diz que “agora, os partidos exigem ministérios e postos administrativos para obterem recursos que permitam sua expansão, atraindo militantes e apoios com as benesses que extraem do Estado”.


“É sob essa condição que dão votos ao governo no Congresso. O que era episódico se tornou um “sistema”, o que era desvio individual de conduta se tornou prática aceita para garantir a “governabilidade”.


Bem, não foge o senhor Fernando Henrique da comuníssima tendência humana de julgar os fatos e pessoas segundo suas próprias experiências e natureza íntima. Difícil ver no outro nada que não seja referenciado em si mesmo, não é?


Fernando Henrique, que chegou ao Planalto embalado na manipulação da moeda nacional e sob o “critério Ricupero” de transparência republicana – “o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde” – teve uma trajetória no poder onde não faltaram experiências nas quais os“desvios de conduta” foram elemento essencial “para garantir a governabilidade”, como diz ele.


Do ponto de vista da moralidade pública, o marco inicial do Governo FHC já se deu menos de três semanas após sua posse, quando, no dia 19 de janeiro, baixou decreto extinguindo a Comissão Especial de Investigação criada pouco mais de um ano antes por Itamar Franco, na esteira das repercussões das denúncias – aliás, falsas – contra o então ministro da Casa Civil Henrique Heargraves. FHC só em 2001, e sob a ameaça de criação de uma CPI da Corrupção, criaria, em seu lugar, a Corregedoria Geral da União – então um apenso do seu gabinete, que só ganharia o atual nome de Controladoria Geral da União e status de ministério por ato de Lula, no seu primeiro dia de mandato.


Com os leitores deste blog não têm o tempo a desperdiçar que têm os leitores dos artigos de FHC e, ao contrário deles, possuem boa memória, basta listar: SivamBC-Cacciola- Francisco Lopes,compra de votos para a reeleição, os precatórios do DNERos “grampos” da privatização da Vale (aquele do “limite da responsabilidade”), os telefonemas entre Eduardo Jorge e o juiz Nicolau “Lalau”, as irregularidades com o seu filho no caso do pavilhão brasileiro da festa dos 500 anos do descobrimento, em Hannover…


Chega, né, porque não se deve passar o domingo remoendo estas coisas…


Aliás, FHC deveria se lembrar que o então presidente de seu partido, Teotônio Vilela Filho,presidia uma ONG envolvida no desvio de verbas do FAT e não era, necessariamente, beneficiário dele.


No seu artigo, FHC diz que “os dossiês da mídia devem estar repletos de denúncias”. Sempre estão e tudo deve ser apurado. Coisa que ele não fez e agora se faz. Basta ver quem eram e como agiam o Procurador (chamado de “Engavetador”) – Geral da República, Geraldo Brindeiro, e o Advogado Geral da União, Gilmar Mendes.



Mas, como dizia o Conde de La Rochefoucauld, o comportamento hipócrita quase sempre é o tributo que o vício rende à virtude.

QUANDO...

Quando o último FORASTEIRO abandonar minha terra natal, nós, os NATIVOS de Santo Antônio de Jesus sentir-nos-emos livres como esta POMBA!... Certamente teremos a PAZ e RECONHECIMENTO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA que tínhamos antes de aqui eles chegarem!!!

O TÉTRICO FIM DE ELION JORGE

De origem modesta e pacata, singularismo próprio dos que não foram mimados em berço de ouro, porém com a mente fértil e de uma inteligência explêndida, brotou como um rio. Titã, como todos os vultos nacionais que respiraram os ares daquela terra, que nada tem a ver com os forasteiros que por ali passam, que por ali vivem a monopolizar, a escravizar, depois que saem da fome à mordomia. Creio que , Elion, como simplesmente era conhecido naquelas plagas, foi vítima de um desses imigrantes gananciosos, ptretenciosos burgueses-burocratas que a nossa querida terra abriga, sacia a fome, engorda e enriquece. Elion era um jovem de bons presságios. A sua maior conquista seria tornar-se engenheiro-civil. mas como a muralha da universidade é de uma altura incanculável para a maioria - impossível de penetrar-se, Elion ficou de fora, privado do conhecimento, - privado do saber. Assim como muitos intelectuais são atirados ao léu da mediocridade e abstinência, não passara de um mero matemático, físico e biólogo escondido atrás das cortinas negras de um teatro cínico e invisível, que tem por nome Santo Antônio de Jesus. Funcionário de uma instituição financeira por muito tempo, Banco do Brasil, laborando em sua terra natal, transfere-se para Valença. Um dia o infortúnio fê-lo retornar à cidade das Palmeiras Colonial. Aí começou a sua desgraça. Em visita ao antigo local de trabalho, fôra estupidamente agredido por guarda-costas que por pouco não desferui-lhe tiros, momentos em que tentara convencer a uma mente mesquinha, uma alternativa para solucionar determinado problema. Problema este, criado pela severidade da mordomia e prolixidade burocrática. A surpresa e impacto emocional causados pelo desemprego injusto, tornou-se-lhe um homem destruído e arrasado; perdido e só. Em um mundo em que os amigos existem enquanto somos. Há muito tempo afastado de sua terra natal, Santo Antônio de Jesus, fugia não das faces Frankstenianas dos calhordas, - alicerces da sua destruição. Mas sim, para transparecer a sua querida mãe, D. Helena, o sofrimento e a dor que feriam-lhe o coração. Mas como a vida nos impele, às vezes, de agir quando não queremos, Elion retorna a terra natal. Morre D. Helena... passa o tempo. A luta para conseguir provar a sua integridade moral , a dor do desemprego, a orfandade e a solidão  transformaram-lhe de um jovem alegre e sorridente, em um homem deprimido. Dois de novembro de 1979. Dia de finados. A natureza abraça-se ao homem chorando profundamente. Os céus da baía é triste. É noite nos mares. A balsa quen transporta passageiros Salvador a Bom Despacho está cheia.. O som grave e estridente em mi bemol sustenido ecoa no infinito saíndo da campanhia do navio. É dada a partida. Em pleno mar, - travessia, um baque! Caíra um corpo. Foi um homem. muitos viram. Até mesmo um seu conhecido. Foi Jorge Elion. Seus documentos provam o seu desaparecimento. Pois, sobraram para justificar a sua ausência  dos postos do INSS, e dos Palácios da Justiça. Com o canto triste da natureza e soar de atabaques , os peixes fazem a festa alimentando-se de carne humana. Depois deste jantar tardio, estes mesmos peixes serão pescados para alimentar os gananciosos do Recôncavo. Até mesmo os ganciosos-antropófagos-forasteiros da cidade de Santo Antônio de Jesus.
                                                                                  
Alma Portuguesa
Entre as palavras pequenas
De grande significado
Com quatro letras apenas
Emerge a palavra fado !

O fado é toda a essência
É deste Povo a raiz...
O fado é por excelência
A canção do meu País.

Nós temos fado na alma
Um fado que a vida adoça
E ninguém nos leva a palma
Nesta canção que é tão nossa.

Nós veneramos o fado
Quase como uma doutrina
Porque tange algo sagrado
Que a nossa alma ilumina.

(Fado)... Fado somos todos nós...
Pelo mundo em qualquer lado
Há fado na nossa voz...
Mesmo sem cantar o fado !...

Fado é a expressão maior
Que traduz subtileza
É o nosso Embaixador....
Fado... É a alma portuguesa !...


Euclides Cavaco

NIKKA COSTA 2011

David Castle - You're too far away

Tony Stevens (Jessé) If you could remember(Tradução)

Os Pholhas She made me cry.wmv

domingo, 27 de novembro de 2011

Minha Primeira Travessia editada

Poesia

Raimundo Evangelista da Silva recomendou um link.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Você...

Sinto a madrugada arriar-se pesadamente sobre meus ombros e corpo, o seu cobertor pesado e umedecido de sangue... do meu sangue que jorra no leito 
da noite deserta e órfã... Enquanto tudo transcorre agonizantemente... Ela...
serena como uma criança morre... dorme... suavemente em seu leito virgem
esquecida que o mundo para mim se abre em pedaços de tristeza e solidão .
E Ela... ainda acordada tivesse... que se dane o mundo mesmo por que Ela...
não sou eu. Eu sou de mim a tristeza; em meu próprio mundo morro vigilante
a tudo... enquanto Ela... dorme profundamente... C'est la vie mon amour...

Ella Fitzgerald - Summertime

Janis Joplin - Summertime (Live Gröna Lund 1969)