terça-feira, 24 de julho de 2012

QUANDO SETEMBRO VIER!...

QUANDO SETEMBRO VIER!...

Ah!...
Quando setembro vier!...

As flores em primavera...
Felizes e alegres a bailar farão festas...
E em festas de primaveras...
Embriagado de amores: Ana, Adry, (aninha)...
Torto e coxo de felicidades...
Certamente
Estarei velho...

Ainda assim...
Decrépito e chato...
Sairei correndo envergado
Até a Feira de Santa Ana...
Chegando a Princesa do Sertão...
Gritarei como o trovão o teu Santo Nome...
Oh minha doce e querida Ana!...

Atirar-me-ei em teus braços...
E teus doces pés beijarei
Como ponto de partida...
Para alcançar os teus lábios querida...
Oh Mar de prazer e loucura!...

Banhar-me-ei de suor, amor e vida!...
Amar-te-ei em plena Avenida...
Avenida Maria Quitéria...
E descarrilado lá se me vou trem bala
Neste cenário deserto...
Onde o nosso Amar declamará versos...
Gemendo Doces Sinfonias...

Aninha!...

Meu
Lindo
Amor!...


(evangelista da silva)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

TRANSPLANTE DE RIM

05/05/2012
Transplante de rim torna-se mais fácil na Bahia
Equipe do Hospital Espanhol realiza procedimento inédito por laparoscopia
Hospital Espanhol
O Hospital Espanhol acaba de realizar um procedimento inédito na Bahia. A cirurgia de retirada de um rim para transplante feita por laparoscopia. Apesar de ser adotada em outros estados, esta é a primeira vez que uma cirurgia para retirada do órgão para transplante é feita no estado, afirma o coordenador do núcleo de urologia do Hospital Espanhol, Manoel Juncal. De acordo com ele, com a nova técnica, o tempo de internação do doador de rim é reduzido pela metade e a recuperação é muito mais rápida.

“O doador de rim é uma pessoal extremamente saudável, que não teria necessidade de passar por uma intervenção tão grande quanto uma cirurgia. Utilizando a técnica de cirurgia tradicional, o tempo de internação do doador variava de três a cinco dias e o tempo de recuperação para voltar ao trabalho poderia ser de até 60 dias. Com o método menos invasivo, o doador pode voltar para casa em dois dias e voltar ao trabalho em até uma semana”, comemora, Dr. Juncal.

A cirurgia de doação de rim por laparoscopia foi realizada no Hospital Espanhol com sucesso no último dia 28 de abril, com uma doação entre irmãos. Ambos passam bem e o doador já está no mercado de trabalho.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Você acredita...

Senador Demóstenes Torres é cassado

Senador Demóstenes Torres é cassado

264122Demóstenes perde mandato por 56 votos contra 19
Por 56 votos a 19, o Senado aprovou a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Ele é acusado de usar o mandato a favor do empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. No momento da votação, 80 senadores estavam no plenário. A sessão foi aberta, porém a votação, secreta.
Ao defender a cassação do senador, o relator do processo no Conselho de Ética, Humberto Costa (PT-PE), enfatizou que Demóstenes mentiu em plenário para esconder sua relação com o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Segundo Humberto Costa, além de participar da organização criminosa, Demóstenes atuou para proteger Cachoeira das investigações que estavam sendo feitas pela Polícia Federal.
Após o discurso dos relatores no processo de cassação, começou a discussão do pedido. Os cinco senadores que pediram a palavra apoiaram a cassação do mandato de Demóstenes e todos defenderam o fim da votação secreta. Na semana passada, o Senado aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a votação secreta. A proposta precisa agora ser apreciada pela Câmara.
(A Tarde)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Câmara aprova provento integral para servidores aposentados por invalidez


Brasília, 15 de fevereiro de 2012

Eduardo Piovesan


O Plenário aprovou ontem, em segundo
turno, a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 270/08, que concede
proventos integrais aos servidores
públicos aposentados por invalidez
permanente. A medida vale para os que
tenham ingressado no serviço público
até 31 de dezembro de 2003, data de publicação
da Emenda Constitucional 41,
a última reforma da Previdência. A matéria
será votada ainda pelo Senado.
De autoria da deputada Andreia
Zito (PSDB-RJ), a PEC foi aprovada por
428 votos a 3 e 1 abstenção. Segundo a
deputada, a votação em segundo turno
prova a autonomia da Câmara, pois não
foi vinculada à votação de nenhuma outra
matéria. “A vitória é dos aposentados
por invalidez”, afirmou. Ela também
agradeceu aos deputados envolvidos na
discussão pela aprovação da PEC.
De acordo com o texto, o servidor
que entrou no setor público até 2003 e
já se aposentou ou venha a se aposentar
por invalidez permanente terá direito a
proventos calculados com base na remuneração
do cargo em que se der a
aposentadoria, sem uso da média das
maiores contribuições, como prevê a Lei
10.887/04, que disciplinou o tema.
Essas aposentadorias também terão
garantida a paridade de reajuste com
os cargos da ativa, regra estendida às
pensões derivadas desses proventos. Segundo
o relator na comissão especial,
deputado Arnaldo Faria de Sá (PTBSP),
“a Casa faz um Carnaval positivo
com a votação desse segundo turno”.
Ele lembrou que o texto corrige uma das
distorções da reforma previdenciária.
Retroatividade - A reforma da Previdência
em 2003 instituiu a aposentadoria
por invalidez permanente com
proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, exceto se decorrente de
acidente em serviço, moléstia profissional
ou doença grave, contagiosa ou
incurável listada em lei.

Mudança na aposentadoria dos servidores públicos altera reforma feita em 2003
No substitutivo que Faria de Sá
apresentou à comissão especial, estava
prevista retroatividade a 2003, mas o
texto aprovado retirou essa regra nas
negociações com o governo.
A PEC estipula um prazo de 180 dias
para o Executivo revisar as aposentadorias
e pensões concedidas a partir de 1º
de janeiro de 2004. Os efeitos financeiros
dessa revisão vão valer a partir da
data de promulgação da futura emenda
constitucional.

Plantas que emagrecem


Plantas que emagrecem

Em meio a tantas promessas de enxugar as medidas, investigamos os fitoterápicos que recebem o sinal verde da ciência como auxiliares na perda de peso

Plantas que emagrecem


por Diogo Sponchiato


Chás, extratos de ervas, suplementos naturais... Eles estão na boca do povo e, de tempos em tempos, ganham inclusive garotas-propaganda entre as celebridades que exibem suas curvas na televisão. A impressão é que nem as plantas escapam do ritmo cíclico da moda. Não à toa, quem quer — ou precisa — perder peso costuma se dividir quando uma nova espécie está em evidência: uns a recebem com desconfiança, outros a acolhem como a fórmula secreta para vencer a contenda contra a balança. A verdade é que dá para ficar facilmente perdido diante de inúmeras promessas, na maioria das vezes rejeitadas pelos médicos.

A ciência, porém, não pode desprezar o potencial de certas plantas para integrar uma das frentes de combate à epidemia de obesidade. Embora não sejam a panaceia em matéria de perda de peso, alguns fitoterápicos já passam por testes rigorosos e demonstram seus bons efeitos. Não substituem mudanças de hábito nem, em alguns casos, outros remédios, mas sua ajuda pode ser bem-vinda na hora de afinar o corpo.

Que o diga o popular chá verde. Já existiam indícios de sua capacidade de eliminar gordura e, agora, um estudo brasileiro comprova seus préstimos em seres humanos com quilos a mais. A bebida feita com a planta Camellia sinensis foi alvo de uma pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, no interior paulista. A educadora física Gabrielle Aparecida Cardoso recrutou mulheres com sobrepeso ou obesidade leve, todas entre 20 e 40 anos. Elas foram divididas em quatro grupos. O primeiro tomava o chá gelado (10 gramas do pó) de manhã e à tarde. O segundo ingeria um preparo falso, o placebo. O terceiro consumia a infusão geladinha dez minutos antes de fazer musculação. E o quarto tomava a bebida fajuta antes de malhar.

"Ao compararmos os dois primeiros grupos, notamos que apenas as participantes que tomaram o chá emagreceram", conta Gabrielle. "Já entre as mulheres que se exercitaram, observamos que ambos os grupos perderam peso. Mas a redução de gordura corporal foi três vezes maior entre as voluntárias que consumiam a bebida", relata. Os dados obtidos mostram que a planta ajuda a esvaziar os redutos gordurosos, diminuir a circunferência abdominal e ainda ganhar massa muscular, dando um gás para a prática de atividade física.

O poder do chá verde parece residir sobre substâncias chamadas catequinas. "Elas inibem uma enzima que atrapalha um mecanismo de queima de gordura e, ainda, elevam o gasto energético do corpo", explica Gabrielle. Aliás, de acordo com a pesquisa, ingerir a infusão em temperatura fria teria a vantagem de torrar mais calorias. "A bebida melhora a disposição, o que incentiva o indivíduo a se mexer e, assim, emagrecer", avalia a pesquisadora.

Outro fitoterápico visitou as bancadas de laboratório depois de começar a fazer sucesso na mídia. Trata-se da pholia negra, um extrato de plantas do gênero Ilex, do qual faz parte, por exemplo, a famosa erva-mate. Suas cápsulas foram submetidas ao crivo científico em um estudo com ratos coordenado pela bióloga Maria Martha Bernardi na Universidade de São Paulo. "Dividimos os animais com sobrepeso em três grupos: o primeiro só comeu uma ração convencional, o segundo ganhou também a pholia negra e o terceiro recebeu sibutramina, remédio usado para controlar o apetite", conta a especialista em farmacologia. Após um mês, os investigadores repararam que a perda de peso foi similar nos dois últimos grupos: os ratinhos se livraram, em média, de 10% da sua massa corporal.

"Diferentemente da sibutramina, que age no sistema nervoso central, a pholia negra desacelera a atividade do estômago, fazendo com que a comida fique mais tempo lá dentro", explica Maria Martha. Dessa forma, o fitoterápico conseguiria deixar a pessoa saciada por um período maior.

Enquanto aguardamos pesquisas que avaliem o desempenho do extrato em seres humanos, vale voltar os olhos para o Oriente, de onde vem a maioria das últimas fórmulas naturais antiobesidade que chegaram ao país. É o caso das cápsulas do óleo de cártamo, cultuado há anos em países asiáticos. O suplemento, extraído das sementes dessa planta, costuma surtir efeito após seis meses — ele deve ser ingerido antes das refeições. "Seus ácidos graxos essenciais aumentam a oferta de leptina, o hormônio da saciedade", explica a nutricionista Stefania Valente da Silva, do laboratório Herbarium, um dos fabricantes do produto.

O óleo de cártamo tem ainda outro mecanismo de ação: ele ativa o tecido adiposo marrom, reserva que, de maneira diversa da famigerada gordura branca, eleva a temperatura corpórea e faz queimar calorias. "Só que o organismo gasta a energia estocada na gordura branca", diz Stefania. Da Ásia vem outro reforço pró-saciedade. O laboratório Galena trouxe para o Brasil um suplemento à base de pinho coreano, disponível na forma de sachês em farmáciasde manipulação. O óleo da planta tem uma substância que estimula a liberação de hormônios que dão sensação de barriga cheia. Quer mais? Destaque recente, a indiana Mucuna pruriens ainda está sob investigação, mas parece atuar em uma via alternativa. "Trabalhos mostram que ela eleva os níveis de um neurotransmissor ligado ao prazer, o que ajudaria a diminuir a compulsão alimentar", diz a nutricionista Andréia Naves, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, em São Paulo.

Apesar de tantas opções e expectativas, Há especialistas que continuam vendo as plantas com reservas. "Ainda faltam estudos em larga escala e dados de eficácia e segurança", diz o endocrinologista Marcio Mancini, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Do outro lado, pesquisadores querem explorar ainda mais o potencial da flora brasileira. "Estamos testando mais de 2 mil plantas amazônicas e é provável que algumas delas tenham efeito contra o excesso de peso", conta Martha, que hoje atua na Universidade Paulista. Se a natureza oferece ajuda — e a ciência aprova —, não custa aceitar.

Consulte o especialista

Um recado a todos que desejam emagrecer com o auxílio de um fitoterápico: nunca saia por aí ingerindo um produto sem a indicação e a orientação de um médico ou de um nutricionista. Lembre-se de que, em dosagens equivocadas ou misturados a remédios, os compostos das plantas podem expor o organismo a uma série de riscos, inclusive fatais. Outro aviso: jamais substitua um medicamento por uma erva com a pretensão de obter o mesmo efeito. Também não vá atrás dos conselhos dados por amigos: o que ajudou no caso deles pode ser mal tolerado pelo seu corpo. E, sempre que for ao médico, não esconda dele que faz uso de um produto à base de plantas.

Efeito sobre a ansiedade

Algumas plantas apresentam propriedades calmantes, caso da melissa e da passiflora, e, assim, em tese, poderiam ajudar algumas pessoas a suprimir aquela vontade louca de comer para aplacar os ânimos. Contudo, faltam estudos que legitimem sua eficiência no controle do apetite e do peso.

Atenção à procedência

Existem diversas versões e marcas de fitoterápicos disponíveis no mercado, a maioria com venda livre. Por isso, fique de olho nos rótulos e dê preferência a produtos fabricados por laboratórios e com selo de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Plantas


Nome popular: Chá verde
Nome científico: Camellia sinensis
Origem: Índia e China
Partes utilizadas: Folhas
Formas de consumo: em infusão, por meio de sachês, bebidas prontas e cápsulas


Nome popular: Pholia negra
Nome científico: Ilex paraguariensis(e outras)
Origem: Diversas regiões, entre elas América do Sul
Partes utilizadas: Folhas
Formas de consumo: Cápsulas do extrato

Nome popular: Pinho Coreano
Nome científico: Pinus koraiensis
Origem: Coreia
Partes utilizadas: Óleo da castanha ou pinha
Formas de consumo: Sachês, disponíveisem farmácias de manipulação, e cápsulas

Nome popular: Mucuna
Nome científico: Mucuna pruriens
Origem: Índia, África e Caribe
Partes utilizadas: Sementes e frutos
Formas de consumo: Cápsulas

Conheça o rim e como evitar problemas


 

Cuide bem de seus rins Eles filtram as impurezas, controlam a pressão arterial, e ainda produzem hormônios e vitaminas. Mas andam sofrendo um bocado...

Que os rins têm a missão de filtrar o sangue, muita gente sabe. Missão importantíssima, aliás. Graças a eles, saem de circulação todas as impurezas que chegam ali pela artéria renal e que estão só de passagem, já que vão ser mesmo despejadas na urina, seu destino final. Só que essa dupla de órgãos faz muito mais do que isso. Os rins são responsáveis também pelo equilíbrio entre sal e água no corpo. Se esses dois elementos estiverem fora de proporção, surge o inchaço nas pernas e nos pés, sinal evidente de que algo não vai bem nesses filtros, dá a dica o nefrologista David Elias Neto, do setor de transplantes renais do Hospital das Clínicas de São Paulo e diretor da nefrologia do Hospital Sírio-Libanês, também na capital paulista.

Os rins ainda produzem a renina, enzima que estimula a secreção de um hormônio capaz de elevar a pressão arterial quando ela cai bruscamente. Mas, se não funcionam como deveriam, há uma sobra de renina, o que resulta na hipertensão doença que deve ser investigada também pelo nefrologista. É que esse mal silencioso danifica todos os vasos do corpo os renais não são exceção. E daí a situação se agrava cada vez mais. Já ouviu falar na eritropoetina? Pois esse hormônio, responsável pela maturação dos glóbulos vermelhos do sangue na medula, também é fabricado nos rins. Se estiver em falta, surge a anemia. Sem contar que é ali, nesse órgão, que ficam estocados minerais importantes para os ossos, como o cálcio e o fósforo. Eles vão sendo liberados de acordo com as necessidades do esqueleto, conta o nefrologista João Egídio Romão Júnior, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Tem mais: não fossem os rins, a vitamina D, que o corpo absorve com a ajuda do sol, simplesmente não seria ativada. E todos sabemos a importância dessa substância para a saúde óssea.

Se a lista de funções renais é grande, o número de encrencas a que o órgão está sujeito não é menor cálculos, inflamações, infecções... Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 12 milhões de brasileiros sofrem de algum desses males, sendo que sete em cada dez vítimas nem sequer desconfiam. Uma ameaça e tanto, já que muitos deles, quando se repetem, podem levar à doença renal crônica (DRC).

A DRC destrói progressiva e irreversivelmente uma por uma as estruturas que filtram o sangue dentro dos rins os néfrons. No órgão sadio há nada menos do que 1 milhão deles. Quando são dizimados, a saída passa a ser a hemodiálise, a filtragem artificial do sangue. No Brasil, 2 milhões de indivíduos dependem dela para viver.

Entre as principais causas da DRC estão a hipertensão e o diabete, males cada vez mais frequentes em todo o mundo. Ambas as doenças danificam os vasos que irrigam os rins, irritando suas paredes. Assim, os filtros do corpo humano vão se deteriorando. O sinal vermelho, porém, só se acende quando sua capacidade de expulsar as impurezas chega a meros 30%. É quando a pressão dispara (mas isso, em geral, o paciente nem sempre percebe) e vem a vontade de urinar mais de uma vez durante a noite.

Dois exames são capazes de sinalizar complicações: o de urina simples, ou tipo 1, e o que dosa uma substância chamada creatinina no sangue. Eles dão um parâmetro da quantidade de substâncias que deveriam ter sido varridas, mas que continuam em circulação. Claro, quanto mais impurezas, pior a saúde renal. Médicos de qualquer especialidade e não necessariamente um nefrologista podem solicitar esses testes. Então, em qualquer consulta de rotina, aproveite para sugeri-los, caso o próprio clínico não tome essa iniciativa.

Fonte: Saúde é Vital, Editora Abril