segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Dr. Sigmund Freud Explica

Hemodiálise e Problemas Cardiovasculares

Hemodiálise e Problemas Cardiovasculares A Hemodiálise é um tratamento relativamente novo tendo surgido há pouco mais de 20 anos e que consistem em fazer com que o sangue do paciente com Insuficiência Renal Aguda ou Crônica passe por dentro de um filtro especial – o dialisador – durante uma sessão de circulação extracorpórea. A idéia seria que o filtro artificial, não podendo substituir todas, pelo menos substituísse algumas das funções do rim normal, tentando com isso manter a vida dos pacientes cujo rim temporária ou permanentemente parou de funcionar. O paciente com insuficiência renal grave em geral tem baixa diurese, retém excesso de líquido (sal e água) e ao não excretar as várias toxinas – chamadas de urêmicas – que acumulam no sangue, colocam em risco a vida destes pacientes. O filtro (dialisador) é um aparelho cilíndrico de 30 a 40 cm de tamanho, com milhares de tubinhos ocos, tipo fios de cabelos, por dentro de onde circula o sangue heparinizado dos pacientes "renais". O material com que são feitos os tubinhos funciona como uma membrana semipermeável, que deixa passar as moléculas pequenas; mas impede que as maiores atravessem. O filtro tem também uma entrada e uma saída para a solução de diálise, cuja fórmula iônica pré-estabelecida circula por entre os tubinhos permitindo assim que retiremos ou não certos elementos, ao mesmo tempo que permite certas substâncias, como bicarbonato, atravessarem em sentido contrário, da solução para o sangue acidótico do paciente. Por exemplo, a solução de diálise não tem uréia, creatinina, fósforo, ácido úrico, magnésio e quase sempre potássio, que são substâncias encontradas em elevada concentração no urêmico, e que queremos que, por mecanismo de gradiente, difusão e ultrafiltração tenham seus níveis abaixados do sangue. O excesso destas substâncias passa para a solução de diálise e depois são drenadas para fora do rim artificial. Estas trocas ajudam a controlar a pressão arterial, e assim tenta-se manter o equilíbrio hidro-eletrolítico e restabelecer a homeostase sangüínea. Para que isso aconteça, os pacientes são conectados a uma "Máquina de Diálise", em média de quatro horas, três vezes por semana. É hoje em dia um tratamento complexo onde ocorre uma enorme variedade de problemas clínicos e outros decorrentes do uso repetido das máquinas e equipamentos. Por isto, é alvo de constante aprimoramento científico e tecnológico e apesar dos problemas a qualidade de vida dos pacientes com nefropatia terminal seja ela aguda ou crônica tende a melhorar. Em primeiro lugar, o paciente deve preencher alguns requisitos clínicos e laboratoriais para ter indicação de iniciar o tratamento pela hemodiálise crônica: são pacientes pálidos, meio amarelados, com hálito urêmico, com perda e atrofia muscular e emagrecimento visível. Via de regra, estão com hipertensão arterial e sinais de hipertrofia ventricular esquerda, possuem os rins diminuídos de tamanho, comprovado pela ultrassonografia e além disso, é requisito importante terem o clearance de creatinina < 10 ml/min. ou, no caso dos diabéticos com nefropatia terminal, < 15 ml/min. Outros parâmetros laboratoriais acompanham o quadro de uremia terminal, entre os quais se inclui uma importante anemia normocrômica e normocítica, usualmente com hematócrito por volta de 25%, hiperkalemia, hipocalcemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia, hipermagnesemia e uma acidose metabólica importante, completam o panorama laboratorial do "renal crônico" como costumamos chamar. Podemos dividir os problemas mais comuns em hemodiálise crônica em três tipos: aqueles inerentes aos problemas com o equipamento propriamente dito: são as complicações técnicas da máquina de diálise (ruptura do dialisador, quebra de bombas de circulação, falta de energia elétrica etc…), e os problemas decorrentes do tratamento d’água (intoxicação por alumínio e reações – pirogênicas ou tóxicas – pela contaminação da água); os problemas clínicos que surgem durante a sessão de 4 (quatro) horas da realização da filtração extracorpórea, que não são poucos, e que chamaremos de fase intradialítica; aqueles sintomas derivados dos sintomas da uremia propriamente dita e que ocorrem na fase interdialítica, isto é, as crises hipertensivas, as complicações cardiovasculares de urgência (arritmias, insuficiência cardíaca, edemas pulmonares e outros), os sintomas derivados de anemia (dispnéia, fadiga, cansaço fácil), as ocorrências de infecções devido à baixa imunidade (gripes, pneumonias, abscessos, infecções de fístulas) e, finalmente, as complicações sistêmicas, de uma maneira geral oriundas da enfermidade original, tais como diabetes mellitus, hipertensão arterial essencial, lupus eritematoso, glomerulonefrites imunológicas, pielonefrites, e até AIDS. As máquinas de diálise estão cada vez mais modernas e computadorizadas. Os dialisadores estão cada vez maiores e mais eficientes, porém o detalhamento destes tópicos foge ao espírito desta atualização. É obrigatório, no entanto, que todo Centro de Diálise possua um equipamento complexo para o tratamento da água que vai estar diretamente em contato com o sangue do paciente durante as 4 (quatro) horas de sessão/dia. Este equipamento essencial tem por função remover as substâncias orgânicas e inorgânicas e qualquer tipo de contaminantes bacterianos da água que chega ao Centro de Diálise. Para a hemodiálise, são imperiosas estas precauções adicionais pois o sistema visa a "purificar" a água, retendo os metais pesados (alumínio, cobre, zinco magnésio, chumbo etc…), retirando o excesso de eletrólitos (cálcio, flúor, sulfatos, cloro etc…) e "filtrando" os pirógenos e bactérias que porventura se encontrem nas águas. Utilizam-se para isso de colunas de resinas de trocas iônicas e de carvão ativado, que têm a propriedade de fazerem a "deionização" da água e, com filtros biológicos, tentamos impedir a passagem de microorganismos para as máquinas de diálise. Se, em alguma destas etapas do tratamento da água acontecer algo de anormal, de diferente, pode acarretar conseqüências sérias para os pacientes. Recentemente no Nordeste a água fornecida pelos caminhões pipa de um açude em Pernambuco estava supercontaminada por uma substância hepatotóxica (a microcistina-LR), derivada de uma alga (cianobactéria). Verificou-se então que o tratamento da água e os filtros existentes não conseguiram eliminar totalmente esta toxina anômala que, chegando às máquinas de diálise, ao sangue dos pacientes ao fígado, provocou lesões agudas gravíssimas, acarretando um quadro de com hepático irreversível. Portanto, o tratamento da água é uma das mais importantes preocupações de todo Centro de Diálise e a manutenção periódica, com a regeneração e lavagem química do equipamento deve ser feita rotineiramente, sempre supervisionado por técnicos capacitados e especialistas no assunto. Para se extrair o sangue do paciente para uma circulação extracorpórea. numa média de três vezes por semana durante quatro horas cada sessão, é necessária a colocação da chamada "Fístula Artério-Venosa". Usualmente, o cirurgião vascular constrói em ambiente estéril uma anastomose entre as artérias e as veias do ante braço; veias estas, que após uma média de 21 dias pós-anastomose, ficam dilatadas, com o hepitélio arterializado e prontas para, com agulhas de grosso calibre, serem punsionadas repetidas vezes, até por anos a fio. Para a diálise aguda já existem os catéteres de duplo-lúmem, cuja colocação na veia jugular direita ou subclávea permitem a hemodiálise imediata. Obviamente que as fístulas permanecem punsionadas com as agulhas no seu interior durante 4 horas e é uma porta de entrada de bactérias. As complicações começam a aparecer com as punsões repetidas, tais como infecções, estenoses, tromboses, aneurismas e eventuais rupturas, podendo até ocasionalmente acarretar encocardite bacteriana direita. Várias medidas de profilaxia contra infecções em geral são tomadas em todos os Centros de Diálise na perene tentativa de evitar as infecções das fístulas. Apesar de todos estes cuidados, as fístulas continuam a ser uma importante causa de morbidade nestes pacientes, chegando até 30% segundo recente estatística. A condição sine qua non para se fazer hemodiálise crônica é que o paciente possua uma fístula artério-venosa funcionante! E isto, às vezes, não é simples. Após a punção da fístula e para possibilitar a circulação extracorpórea do sangue do paciente, é imprescindível a anticoagulação do sistema. A heparina não fracionada é o medicamento mais utilizado e uma dose entre 100 e 200 U/kg do peso é dada no início da sessão. Entretanto, pacientes severamente hipertensos, com úlceras gastroduodenais, pericardite (com ou sem derrame), sangramentos ginecológicos ou de qualquer natureza, são tratados com doses bem menores e/ou outras técnicas alternativas, com o intuito de evitar agravamento destes quadros e hemorragias incontroláveis. Para a diálise do agudo já está disponível no mercado a heparina de baixo peso molecular, que é mais segura e não é necessário ficar freqüentemente monitorando os parâmetros de coagulação. Problemas cardiovasculares Existe uma interface entre o rim e os problemas cardiovasculares do paciente renal que é por meio da Hipertensão Arterial. À medida que a doença renal progride, a pressão arterial vai se elevando de tal maneira que, quando o paciente chega à insuficiência renal terminal, as estatísticas mostram que 80% (oitenta por cento) estarão hipertensos e com algum tipo de complicação cardiovascular. Dentre os problemas cardiovasculares do paciente em hemodiálise crônica, o mais importante de todos é a hipertensão arterial crônica de moderada a grave. Com a diminuição gradativa da diurese, a conseqüente retenção crônica de líquido e com a ativação do sistema renina angiotensina pelo rim isquêmico, a hipertensão arterial tende a ser o flagelo da maioria dos pacientes com insuficiência renal crônica. O estado crônico de vasoconstrição arteriolar, a presença de uma anemia significativa acarretando um elevado grau de hipóxia tecidual e de arteriosclerose difusa sobrecarregam o coração e todo o sistema cardiocirculatório pode entrar em colapso. A falta de controle adequado da hipertensão arterial provoca reflexos estruturais no sistema cardiovascular levando a uma cardiomegalia com hipertrofia concêntrica ventricular esquerda (HVE), aumento do índice da massa do Ventrículo Esquerdo e das cavidades cardíacas, acarretando importante aumento dos índices de morbidade e mortalidade nestes pacientes. A etiologia da Hipertensão Arterial no renal crônico é multifatorial, mas 4 fatores de destacam como sendo os mais importantes: A retenção de sal e água pelo rim terminal, aumentando o volume sangüíneo circulante intravascular; A ativação do sistema renina-angiotensina pelo rim isquêmico, provocado pela vasoconstrição arteriolar e pelo baixo hematócrito encontrado nestes pacientes; A anemia acarretada pelos baixos níveis de produção de eritropoetina pelo rim terminal que provoca hipertensão sistólica, ou agrava uma hipertensão arterial pré-existente; A arteriosclerose está quase sempre presente nestes pacientes, muitos deles com idade avançada e portadores de dislipidemias. A Hipertensão Arterial ocorre em mais de 80% dos pacientes em Hemodiálise e a maioria deles pertence à classe chamada de "volume-dependente", isto é, retirando-se o excesso de líquido pelo dialisador, a pressão arterial se normaliza. Os outros pacientes necessitam de algum tipo de medicamento anti-hipertensivo. Nestes casos, os mais usados são os IECA – pois possuem os chamados "efeitos renoprotetores"; os bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) onde a nifedipina sublingual é a droga de escolha em crise hipertensiva; os beta-bloqueadores e a clonidina. Em geral os diouréticos não estão indicados nos pacientes em hemodiálise, pois o rim terminal não responde a sua ação. Recentes pesquisas mostram que a mortalidade nos renais crônicos, devido às complicações cardiovasculares, é bem elevada, chegando a 50% (cinqüenta por cento) de todos os óbitos. E é neste contexto que é necessário enfatizar que o tratamento tão rigoroso quanto possível da hipertensão arterial, exatamente indicado e desejado. Alguns nefrologistas têm alertado que o ideal seria tentar abaixar a pressão arterial para níveis inferiores a 130 x 80 mmHg! Isto está sendo demonstrado cientificamente pela maior sobrevida dos pacientes com níveis baixos de pressão arterial – controlada farmacologicamente – e cuja hipertrofia do ventrículo esquerdo regrediu com o tempo, demonstrado que foi por estudos seqüenciais de ECO – Doppler do coração, e conseqüentemente conseguindo uma maior sobrevida, com menor morbidade. O foco e o enfoque recente no tratamento da hipertensão arterial em hemodiálise crônica é que, diminuindo precocemente a pressão arterial do doente renal e, por conseguinte, diminuindo a pressão intraglomerular, retardaríamos a progressão da perda da função renal. A doença cardíaca isquêmica do paciente em hemodiálise é geralmente desmascarada pelos baixos níveis de hemoglobina destes pacientes. De tal maneira que, antigamente, a angina pectoris era revertida facilmente com oxigenioterapia e transfusão de sangue (papa de hemácias). Aos idosos não era permitido deixar cair o hematócrito para menos de 28%. Hoje em dia, com o advento e a disponibilidade comercial da critropoetina sintética, se convenientemente prescrita com o objetivo de manter o hematócrito acima de 30%, tornou de certa forma os agentes antianginosos farmacológicos pouco necessários. No entanto, se a enfermidade coronariana for sintomática, resistente aos nitratos e dependendo do estado físico do paciente, podemos indicar uma coronariografia, uma angioplastia ou até mesmo a colocação de um "stent" no caso de lesões segmentares. Nos casos de lesões mais avançadas, pode ainda estar indicado a cirurgia de "bypass" coronariano. Os casos de valvuloplastias ou troca de válvulas, principalmente aórtica, são realizados em pacientes em hemodiálise, embora não sejam comuns. Os casos de Edema Agudo de Pulmão e de Insuficiência Cardíaca Congestiva são cada vez menos freqüentes nos dias de hoje. Quase sempre são derivados de crises hipertensivas, que surgem por: falta ao tratamento dialítico, por falta da ingestão dos medicamentos anti-hipertensivos ou por excesso de ingestão de líquidos. Porém, com o advento dos novos e potentes agentes farmacológicos, e aos primeiros sinais de insuficiência cardíaca aguda, a tentativa terapêutica inicial é feita com o uso de nifedipina sublingual e oxigenioterapia, associada à hospitalização. Depois, se o quadro persistir, usamos anti-hipertensivos venosos como a hidralazina, o diazóxido (droga de escolha) e até o nitroprussiato de sódio, associado ou não a digital endovenoso. Nos casos mais resitentes o paciente tem que ser hemodialisado (para ultrafiltração) de urgência em ambiente adequado e com precauções redobradas. Se, no entanto, estes quadros forem secundários a um Infarto Agudo do Miocárdio, a mortalidade é altíssima e a conduta terapêutica indicada é a realização de diálise peritoneal para evitar as oscilações pressóricas que costumam ocorrer na hemodiálise. Quanto às arritmias cardíacas, as mais freqüentes são as extra-sístoles ventriculares por hipóxia, hipopotasemia ou por coronariopatia e raramente requer tratamento farmacológico; já a fibrilação atrial que é mais comum, denota que o paciente ou está hipotenso, com pericardite, ou é portador de arteriosclerose coronariana. Responde bem a quinidina oral com a retomada do ritmo normal. Porém a arritmia mais importante é a bradicardia sinusal. Às vezes é o único sinal de alerta para a hiperkalemia – o matador silencioso – que dá poucos sinais ou sintomas e provoca uma parada cardíaca, praticamente irreversível. Ë comum encontrar altos níveis de potássio em hemodiálise e acima de 7 mEq/L pode provocar a morte do paciente, se não for tratado em regime de urgência. Com o eletrocardiograma podemos diagnosticar outros tipos de bradicardia, tais como a intoxicação por propranolol, por verapamil, digitálica e por IAM. As enfermidades do pericárdio, tal como pericardite – urêmica e derrames pericárdicos não são incomuns nos pacientes em hemodiálise. A pericardite urêmica está correlacionada com altos níveis séricos de uréia e creatinina e a presença de um atrito pericárdico em qualquer pacientes com estes sinais, a hemodiálise de urgência está indicada sem (ou com baixa dose de) heparina. Pode-se até recorrer a diálise peritoneal, onde não há necessidade de anticoagulação. Já os casos de pericardite urêmica nos pacientes que já se encontram em tratamento dialítico, está indicado intensificar as sessões de diálise e passar o paciente a dialisar mais horas ou diariamente até que o atrito desapareça. No caso dos derrames pericárdicos também intensifica-se a diálise ou se houver comprometimento hemodinâmico com instabilidade cardio-circulatória e risco de tamponamento, faz-se a drenagem asséptica do pericárdio por punção subifoidéia. O rim doente deixa de produzir o hormônio eritrpoietina e assim a anemia, por vezes sintomática, é um dos sinais mais importantes da uremia. O "renal crônico" se acostuma a viver num quadro de hipóxia relativa, o que não o impede de realizar tarefas leves a moderadas no dia a dia. Alguns até trabalham normalmente sem grandes esforços físicos. Com o advento da eritropoetina injetável, fabricado por engenharia genética, a transfusão de sangue que era até pouco tempo uma rotina nos Centros de Diálise, passou a ser exceção e as enfermidades provocadas pela transmissão, via transfusão de sangue, dos vírus da AIDS e das Hepatites B e C, que desencadeavam verdadeiros pesadelos dos nefrologistas são difíceis de ocorrer hoje em dia. O sucesso do tratamento clínico e laboratorial da anemia com eritropoietina é tão significativa que já se advoga tratar alguns pacientes com insuficiência renal leve ou moderada, com uso da eritropoietina antes do paciente entrar no programa de hemodiálise crônica. É significativa a melhoria do bem estar e da qualidade de vida, com hematócritos mais elevados. O controle e supervisionamento rígido dos problemas técnicos relacionados ao tratamento propriamente dito da hemodiálise crônica (fístulas, máquinas, tratamento da água e heparinização), acrescidos dos modernos tratamentos clínicos e farmacológicos da anemia e da hipertensão arterial, e refletindo positivamente nas complicações cardiovasculares destes pacientes, trarão certamente uma melhoria da quantidade e qualidade de vida diminuindo em muito a morbidade e a mortalidade destes renais crônico

O Valor da Alegria em Nossa Vida

LUIZ FLÁVIO GOMES (@professorlfg) Critilo, o personagem central de B. Gracián no livro El criticon, dizia que nossas vidas seriam muito mais saudáveis se todos nós descobríssemos o valor da alegria (no trabalho, nos relacionamentos, na paz interior). Lutamos tanto por vários bens na nossa vida, mas muitas vezes damos pouca atenção para as coisas que verdadeiramente importam, como é o caso da alegria. Você pode ser rico, bem sucedido, uma pessoa de sucesso, que goza de boa saúde etc. Mas para ser feliz você deve ser uma pessoa alegre (Schopenhauer). Se você está alegre, não importa se você é rico ou pobre, jovem ou não jovem; simplesmente se sabe que você é feliz (ou está feliz) (Schopenhauer). Mas não podemos equiparar à alegria verdadeira essas diversões bizarras e grotescas que inundam nossos meios de comunicação. Nem toda diversão gera um estado de alegria pleno. Há muita coisa ridícula que está passando por alegria (entretenimento). Só nossa postura crítica consegue discernir o joio do trigo. Avante!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Transplante de Rins

Atendimento Ambulatorial Centro Cirúrgico Transplantes Diálise Peritoneal Hemodiálise Pesquisa Clínica Ensino Dr. Online Transplantes Ter um rim novo e saudável é o sonho de todo paciente, pois o transplante bem sucedido garante uma melhora considerável em sua qualidade de vida. A Fundação Pró-Rim possui uma equipe cirúrgica para a realização de transplante de rim e de pâncreas, composta por médicos cirurgiões, urologistas e nefrologistas treinados no país e no exterior. As cirurgias são feitas no Hospital Municipal São José, em Joinville (SC). Atingimos, em fevereiro de 2012, a marca de 1.000 transplantes e estamos entre as 10 instituições de Saúde que mais realizam esse tipo de cirurgia no Brasil. É líder em transplantes renais em Santa Catarina e nossa equipe foi pioneira no Estado com primeiro transplante realizado em 1979. Só em 2011, realizamos 106 cirurgias. Leia abaixo depoimentos emocionantes de pacientes que realizaram transplante renal na Pró-Rim: “Eles reconhecem a gente só pela voz, como se fossem da minha família. A Fundação Pró-Rim foi uma verdadeira fada-madrinha”. - Elizete Guth / Lages - SC “É maravilhosa a atitude que a família do doador tomou. Apesar de ser um sofrimento, a doação é um ato de amor muito bonito que salva vidas”. - Maria Antonia dos Santos / Florianópolis - SC Conheça abaixo algumas informações importantes sobre o transplante: O transplante é um dos três tipos de terapia renal substitutiva. Os demais são a hemodiálise e a diálise peritoneal. Cada vez mais pacientes de diversas regiões do país tem procurado atendimento em Santa Catarina para a realização do transplante. O motivo são as filas de espera menores e o sistema eficiente de captação de órgãos. O programa de transplantes é nacional e consequentemente pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O paciente pode optar por permanecer em uma fila fora de seu estado, desde que esteja inscrito em apenas uma delas. O que determina a escolha para de um paciente para transplante é a compatibilidade do rim disponível, de acordo com o cadastro. A Central de Captação de Órgãos de Santa Catarina é modelo no Brasil. Adota o sistema semelhante ao espanhol, considerado o mais eficiente do mundo. As equipes recebem treinamento intensivo para que haja segurança e eficiência no processo de captação. Passo-a-passo para o transplante 1) Agende uma consulta na Fundação Pró-Rim. Se você for de outro Estado e deseja informações sobre o transplante, contate nossa Assistente Social Olinda, através do email olinda.silva@prorim.org.br 2) Em caso de necessidade de hospedagem, o paciente deve entrar em contato com a Assistente Social para que a mesma oriente sobre as diversas possibilidades. 3) Serão solicitados exames na consulta com a equipe multidisciplinar. 4) O paciente deverá retornar a sua cidade para fazer os exames solicitados. 5) Após todos os exames realizados, o paciente solicita um retorno com a equipe. 6) O médico irá avaliar os exames para ver se está tudo bem com o paciente. 7) Se não houver alterações em seus exames, o paciente será inserido em lista de espera para transplantes. 8) O paciente espera ser chamado para o transplante em sua casa. Por isso, é muito importante manter seus dados pessoais sempre atualizados. 9) Quando chamado, o médico orientará o paciente sobre a realização do transplante. 10) O paciente deve se apresentar no local informado, seguindo as orientações prévias exigidas pelo médico, para que a cirurgia aconteça. 11) As consultas do pré e pós-transplante são financiadas pelo SUS e realizadas na Fundação Pró-Rim.

Dez Surpreendentes Benefícios do Viagra

José Manuel Cruz Cebola(pesquisa) Não são apenas os homens com disfunção erétil que podem se sentir gratos pela invenção do Viagra: cardíacos, bebês prematuros, agentes da CIA e pandas também fazem parte da lista de possíveis beneficiados. Descubra a seguir o porquê. 10 – COMBATE AO CÂNCER A doxorrubicina é um medicamento bastante usado em quimioterapia e, embora seja eficiente contra tumores, pode causar danos ao coração. De acordo com pesquisadores da Virginia Commonwealth University School of Medicine e do VCU Massey Cancer Center (EUA), o Viagra pode diminuir os danos cardíacos e, ainda por cima, aumentar a eficácia da doxorrubicina. “Nós acreditamos que ele pode ser um excelente candidato para ser incorporado aos protocolos de tratamento de câncer”, ressalta o pesquisador Rakesh C. Kukreja. 9 – RECONCILIAÇÃO DE CASAIS Não há dúvida de que o estresse pode atrapalhar a vida sexual de um casal, gerando mais estresse e desgaste ao relacionamento. Em um estudo feito por pesquisadores do Hospital Universitário do Cairo (Egito), 32 casais (de um total de 35) conseguiram superar os problemas do casamento depois que o marido começou a tomar Viagra – bastou apenas um mês para conseguirem fazer as pazes na cama e fora dela. 8 – PROTEÇÃO DE ESPÉCIES AMEAÇADAS Em diversos países (especialmente a China), certas “iguarias” (como testículos de focas e chifres de renas) são usados para combater a disfunção erétil. Com um substituto mais barato (e, aparentemente, mais eficaz), esses artigos acabam perdendo mercado, para o alívio dos animais. 7 – INCENTIVO À PROCRIAÇÃO DE PANDAS Naturalmente tímidos, os pandas não gostam de procriar em cativeiro, sem a privacidade que uma vida selvagem poderia garantir – o que agrava ainda mais seu risco de extinção. Não se sabe muito sobre a vida sexual da espécie em seu ambiente natural, mas quando estão em cativeiro, suas relações normalmente duram menos de 1 minuto. Com uma dose de Viagra, a “disposição” aumenta consideravelmente (20 minutos), tanto em tempo como em frequência. 6 – AUMENTO DA PERFORMANCE DE ATLETAS “Já ouvi dizer que tem caras usando Viagra, sério, porque supostamente afina o sangue”, conta o jogador americano de basquete Brandon Marshall, do Chicago Bears. Ao melhorar a circulação sanguínea, o Viagra pode acelerar o efeito de esteroides – ou, ainda, combater os problemas de ereção que esse tipo de substância pode causar. 5 – COMBATE A DOENÇAS CARDÍACAS Embora seja um medicamento arriscado para quem tem problemas no coração, o Viagra pode ser benéfico para quem sofre de insuficiência cardíaca (quando o coração não dá conta de bombear a quantidade de sangue de que o organismo precisa), uma vez que aumenta a capacidade de bombeamento de sangue do coração – e, além disso, permite que a pessoa se exercite, o que garante mais benefícios ao organismo. 4 – AUMENTO DA FERTILIDADE FEMININA Se for aplicado na vagina, o Viagra aumenta a circulação de sangue no local, o que pode facilitar a implantação do óvulo fertilizado no útero – uma aplicação inusitada, mas nem por isso menos eficaz. 3 – AUMENTO DE COLHEITAS Humanos, animais… até mesmo plantas podem se beneficiar com o Viagra: na Universidade de Bar-Ilan (Israel), cientistas aplicaram o produto (2% da dose recomendada para humanos) em plantas murchas (piada pronta), o que fez com que crescessem (!), ficassem mais fortes e até mesmo mais coloridas do que o normal. O segredo está no óxido nítrico, que melhora a circulação de sangue em humanos e a circulação de nutrientes em plantas. 2 – MELHORA NA SAÚDE DE BEBÊS PREMATUROS Uma das terapias usadas em recém-nascidos prematuros é a inalação de óxido nítrico, que acelera seu crescimento, mas também pode causar complicações pulmonares. Na UTI Pediátrica do Royal’s Children Hospital em Melbourne (Austrália), 15 crianças receberam uma dose única de Viagra ao invés de sessões de inalação de óxido nítrico. Resultado: não apresentaram complicações pulmonares e, além disso, puderam deixar a UTI em muito menos tempo do que outras crianças prematuras. 1 – COMBATE AO TERRORISMO Nem mesmo poderosos senhores da guerra do Afeganistão conseguem satisfazer suas muitas esposas, o que faz do Viagra uma ajuda muito bem-vinda – o remédio pode ser fornecido pela CIA em troca de informações sobre redes terroristas do Oriente Médio. Fonte: http://hypescienc.com/

Leite Derramado em Copa

Pense!

Cecília Meireles

Beautiful

Minha Rosa Dry

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ọbalúwaìye

Ọbalúwaìye Ọbalúwaìye (Ọbalúwaìye, Obaluaê e Abaluaê), o mais moço, é o guerreiro, caçador, lutador. Ọmọlú o mais velho, é o sábio, o feiticeiro, guardião. Porém, ambos têm a mesma regência e influência. No cotidiano significam a mesma coisa, têm a mesma ligação e são considerados a mesa força da natureza. Na Umbanda, o culto é feito a Ọbalúwaìye, que se desdobra com o nome de Ọmọlú (os nomes se referem as fases míticas, onde o mesmo deus seria mais jovem ou mais velho). Orixá originário do Daomé. É um Orixá sombrio, tido entre os Yorubanos como severo e terrível, caso não seja devidamente cultuado, porém Pai bondoso e fraternal para aqueles que se tornam merecedores, através de gestos humildes, honestos e leais. Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Ọbalúwaìye estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos). Ambos os nomes surgem quando nos referimos à esta figura, seja Ọmọlú seja Ọbalúwaìye. Para a maior parte dos devotos do Candomblé e da Umbanda, os nomes são praticamente intercambiáveis, referentes a um mesmo arquétipo e, correspondentemente, uma mesma divindade. Já para alguns babalorixás, porém, há de se manter certa distância entre os dois termos, uma vez que representam tipos diferentes do mesmo Orixá. Um dos mais temidos Orixás, comanda as doenças e, consequentemente, a saúde. Assim como sua mãe Nanã, tem profunda relação com a morte. Tem o rosto e o corpo cobertos de palha da costa, em algumas lendas para esconder as marcas da varíola, em outras já curado não poderia ser olhado de frente por ser o próprio brilho do sol. Seu símbolo é o Xaxará - um feixe de ramos de palmeira enfeitado com búzios. Em termos mais estritos, Ọbalúwaìye é a forma jovem do Orixá Xapanã, enquanto Ọmọlú é sua forma velha. Como porém, Xapanã é um nome proibido tanto no Candomblé como na Umbanda, não devendo ser mencionado pois pode atrair a doença inesperadamente, a forma Ọbalúwaìye é a que mais se vê. Esta distinção se aproxima da que existe entre as formas básicas de Òṣàlà: Òṣàlà (o Crucificado), Oṣoguian a forma jovem e Oṣàlúfọ́n a forma mais velha. A figura de Ọmọlú/Ọbalúwaìye, assim como seus mitos, é completamente cercada de mistérios e dogmas indevassáveis. Em termos gerais, a essa figura é atribuído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidêmicas. Faria parte da essência básica vibratória do Orixá tanto o poder de causar a doença como o de possibilitar a cura do mesmo mal que criou. Em algumas narrativas mais tradicionalistas tentam apontar-se que o conceito original da divindade se referia ao deus da varíola, tal visão porém, é uma evidente limitação. A varíola não seria a única doença sob seu controle, simplesmente era a epidemia mais devastadora e perigosa que conheciam os habitantes da comunidade original africana, onde surgiu Ọmọlú/Ọbalúwaìye, o Daomé. Assim, sombrio e grave como Iroko, Òṣùmàrè (seus irmãos) e Nanã (sua Mãe), Ọmọlú/Ọbalúwaìye é uma criatura da cultura jêje, posteriormente assimilada pelos Yorubas. Enquanto os Orixás Yorubanos são extrovertidos, de têmpera passional, alegres, humanos e cheios de pequenas falhas que os identificam com os seres humanos, as figuras daomeanas estão mais associadas a uma visão religiosa em que distanciamento entre deuses e seres humanos é bem maior. Quando há aproximação, há de se temer, pois alguma tragédia está para acontecer, pois os Orixás do Daomé são austeros no comportamento mitológico, graves e conseqüentes em suas ameaças. A visão de Ọmọlú/Ọbalúwaìye é a do castigo. Se um ser humano falta com ele ou um filho-de-santo seu é ameaçado, o Orixá castiga com violência e determinação, sendo difícil uma negociação ou um aplacar, mais prováveis nos Orixás Yorubas. Pierre Verger, nesse sentido, sustenta que a cultura do Daomé é muito mais antiga que a Yoruba, o que pode ser sentido em seus mitos: A antigüidade dos cultos de Ọmọlú/Ọbalúwaìye e Nanã (Orixá feminino), freqüentemente confundidos em certas partes da África, é indicada por um detalhe do ritual dos sacrifícios de animais que lhe são feitos. Este ritual é realizado sem o emprego de instrumentos de ferro, indicando que essas duas divindades faziam parte de uma civilização anterior à Idade do Ferro e à chegada de Ògún. Como parte do temor dos Yorubas, eles passaram a enxergar a divindade (Ọmọlú/Ọbalúwaìye) mais sombria dos dominados como fonte de perigo e terror, entrando num processo que podemos chamar de malignação de um Orixá do povo subjugado, que não encontrava correspondente completo e exato (apesar da existência similar apenas de Ọ̀sónyìn). Ọmọlú/Ọbalúwaìye seria o registro da passagem de doenças epidêmicas, castigos sociais, já que atacariam toda uma comunidade de cada vez. o Rei da Terra, é filho de NANÃ, mas foi criado por IEMANJA que o acolheu quando a mãe rejeitou-o por ser manco, feio e coberto de feridas. É uma divindade da terra dura, seca e quente. É às vezes chamado "o velho", com todo o prestígio e poder que a idade representa no Candomblé. Está ligado ao Sol, propicia colheitas e ambivalentemente detém a doença e a cura. Com seu Xaxará, cetro ritual de palha da Costa, ele expulsa a peste e o mal. Mas a doença pode ser também a marca dos eleitos, pelos quais Ọmọlú quer ser servido. Quem teve varíola é freqüentemente consagrado a Ọmọlú, que é chamado "médico dos pobres". Suas relações com os Orixás são marcadas pelas brigas com Ṣàngó e Ògún e pelo abandono que os Orixás femininos legaram-lhe. Rejeitado primeiramente pela mãe, segue sendo abandonado por Ọ̀ṣun, por quem se apaixonou, que, juntamente com Iansã, troca-o por Ṣàngó. Finalmente Obá, com quem se casou, foi roubada por Ṣàngó. Existe uma grande variedade de tipos de Ọmọlú/Ọbalúwaìye, como acontece praticamente com todos os Orixás. Existem formas guerreiras e não guerreiras, de idades diferentes, etc., mas resumidos pelas duas configurações básicas do velho e do moço. A diversidade de nomes pode também nos levar a raciocinar que existem mitos semelhantes em diferentes grupos tribais da mesma região, justificando que o Orixá é também conhecido como Sakpatá, Ọmọlú Jagun, Quicongo, Sapatoi, Iximbó, Igui. Esta Grande Potência Astral Inteligente, quando relacionado à vida e à cura, recebe o nome de Ọbalúwaìye. Tem sob seu comando incontáveis legiões de espíritos que atuam nesta Irradiação ou Linha, trabalhadores do Grande Laboratório do Espaço e verdadeiros cientistas, médicos, enfermeiros etc., que preparam os espíritos para uma nova encarnação, além de promoverem a cura das nossas doenças. Atuam também no plano físico, junto aos profissionais de saúde, trazendo o bálsamo necessário para o alívio das dores daqueles que sofrem. O Senhor da ida é também Guardião das Almas que ainda não se libertaram da matéria. Assim, na hora do desencarne, são eles, os falangeiros de Ọmọlú, que vêm nos ajudar a desatar nossos fios de agregação astral-físico (cordão de prata), que ligam o perispírito ao corpo material. Características Animais Galinha d’angola, caranguejo e peixes de couro, cachorro. Bebida Água mineral (vinho tinto) Chakra Básico Comidas Feijão preto, carne de porco, Deburú - pipoca, (Abadô - amendoim pilado e torrado; latipá - folha de mostarda; e, Ibêrem - bolo de milho envolvido na folha de bananeira)Sarapatel Inhame com pipoca Pipoca para Obaluaê Aberém Feijão Preto Deburú Cor Preto e branco, Preto e Vermelho, Preto Data Comemorativa 16 e Agosto (17 de Dezembro) Dia da Semana Segunda-feira, Quarta-Feira no Batuque Elemento Terra Essências Cravo e Menta Fio de Contas Contas e Miçangas Pretas e Brancas leitosas. Flores Monsenhor branco Incompatibilidades Claridade,sapos Instrumento Ṣaṣara-ọwọ Metal Chumbo, Mercurio, Volátrio Número 8 Odu ODI Pedras Obsidiana, Ônix, Olho-de-gato, Turmalina Negra Planeta Saturno Ponto de força cemitério “calunga pequena”, mar “calunga grande” e cavernas. Saudação Atôtô (Significa “Silêncio, Respeito) Saúde Todas as partes do corpo (É o Orixá da Saúde) Símbolo Cruz Sincretismo São Roque (São Lázaro), Xapanã - Nosso Senhor dos Passos Toque Opanijê Folhas ◦Abacaxi (ọ́pẹ òyìnbó) ◦Jaca ◦Agapanto ◦Agapanto Lilás ◦Agoniada ◦Alamanda ◦Alfavaca (efínrin nla) ◦Alfavaca Roxa (efínrín pupa) ◦Araticum de Areia (àbo) ◦Baba de Boi (tó) ◦Babosa (ipòlẹrín) ◦Barba de Velho (irùngbọ̀n) ◦Beldroega (ṣẹ́gúnṣẹ́tẹ́) ◦Boldo Bahiano (álùmọ́n) ◦Cabaça (igbá) ◦Canela de Velho ◦Capixingui ◦Carobinha ◦Carobinha do Campo ◦Cebola do Mato ◦Celidônia maior ◦Cipó Chumbo (awó pupá) ◦Coentro ◦Coerana ◦Cordão de Frade (moborò) ◦Erva de Bicho (eró igbin) ◦Erva de Passarinho (àfòmọ́) ◦Erva de Passarinho (àfòmọ́) ◦Erva de Santa Maria (ewé imí) ◦Erva Grossa (arójòkú) ◦Erva Moura (ewé ègùnmò) ◦Gervão Roxo (ewé ìgbole) ◦Hortelã Brava ◦Jenipapeiro (bujè) ◦Jerivá ◦Jupati (igi-ògòrò) ◦Mangue Vermelho ◦Maria Preta Verdadeira (ewé sole) ◦Mastruço (ewé iṣiniṣini) ◦Mato Pasto (àgbọ́là) ◦Melão de São Caetano (ẹ́jìnrìn) ◦Milho Alho (àgbàdo kékeré) ◦Musgo ◦Panacéia ◦Pata de Vaca (abàfè) ◦Picão da Praia ◦Piteira imperial ◦Quebra Pedra (ewé bíyẹmí) ◦Quitoco ◦Rabujo (àpẹ̀jobí) ◦Sabugueiro (àtòrìnà) ◦Samambaia (ódán) ◦Sete Sangrias (àmù) ◦Sumaré do Mato ◦Trombeteira (dàgìrì dobo) ◦Urtiga Mamão ◦Urtiga Vermelha (ewé jojofa) ◦Velame do campo ◦Velame verdadeiro ◦Alho (ayò) ◦Coco de Purga ◦Estoraque Brasileiro ◦Figo Benjamim ◦Guararema ◦Sapê (ẹ̀kan) ◦Sapê (ẹ̀kan) Sincretismos São Roque São Lázaro Nosso Senhor dos Passos Qualidades 1.Afoman /Akavan: Tem ligação com Èṣù. 2.Arinwarun (ou wariwaru): É um título de xapanan. 3.Azonsu / Ajansu / Ajunsu: Tem fundamentos com Òṣàlà, Òṣùmàrè e Ògún. É extrovertido. É ligado ao tempo, as estações do ano e ao culto da terra. É o verdadeiro dono do cuscuzeiro. Veste de vermelho, preto e branco, na perna esquerda leva uma pulseira de aço. 4.Azoani: É jovem, veste preto e branco. Tem caminhos com Iroko, Òṣùmàrè, Yèmọnja e Ọya. 5.Arawe / Arapaná: Tem fundamento com Ọya. 6.Ajoji / Ajagun: Tem fundamentos com Ògún e Oṣoguian. 7.Avimaje / Ajiuziun: Tem fundamento com Nana e Ọ̀sónyìn. 8.Ahosuji / Segí: Tem ligação com Yèmọnja e Òṣùmàrè / Besén. 9.Afenan: É velho, dança curvado, veste a estopa e carrega duas bolsas de onde tira as doenças. Veste de amarelo e preto. Todas as plantas trepadeiras pertencem-lhe. Tem caminhos com Òṣùmàrè e Ọya, de quem é companheiro, dança cavando a terra com Intoto para depositar os corpos que lhe pertencem. 10.Intoto: Suas contas são vermelho e preto. É um Òrìsá cultuado em seu assentamento e não vira na cabeça de ninguém, pois não tem como cultua-lo. Antigamente recebia sacrifícios humanos, por tratar-se de um Òrìsá antropófago, come a carne e destroi os ossos. Foi esse OMOLÚ que brigou com OSOGUIAN. Caso apareça um ÌYÀWÒ desse Òrìsá, faz-se AZUANI ou ÒSUN. Da-se comida a terra. Esse Òrìsá é ABIKU, portanto não se raspa, pois representa o fundo da terra. Sòmente se assenta. Come com YEWÀ, Ọya e YKU. Seus assentos são cultuados ao lado de NÀNÁ e Yèmọnja. Pega-se um pouco de terra de cemitério e pôe-se no assento. Êle presta obediência a ÒSUN, por quem se apaixonou.Mora só e não aceita a faca, assim como NÀNÁ. Come porco preto, frangos, pombos de cor e galinha d'angola. Come no campo que tenha barro. Quando se faz o ÌYÀWÒ desse santo, todos os Òrìsás viram, exceto SÀNGÓ. Leva-se os bichos e as comidas de Yèmọnja, NÀNÁ e ÒÒSÀÀLÀ, bastante epo, acarajés, feijão preto com ovos cozidos, deburus ( a mesma coisa se faz com YEWÀ ) . Tudo dêle é com dendê. Sua comida : feijão preto com um ôvo cozido no meio, deburus ao redor ( feitos com milho de galinha ) , 9 ovos crus, 9 velas e 9 monsenhor. Pede-se a uma pessoa de ÒGÚN, Ọya ou OMOLÚ para apanhar várias folhas de mamona. Faz-se um buraco redondo de dois palmos, acende-se as velas ao redor e canta-se as rezas se fundamentos. Sacrifica-se o porco depois da reza, copa-se o bicho ali mesmo, pega-se as galinhas pucha-se os ORIS e coloca-se dentro, enfeitando com as comidas e cobrindo com as folhas de mamona. Já fora do campo, passa-se as folhas de mamona e os ovos, jogando-os e não olhando para trás. Para os assentos só se leva os bichos de penas. Além do campo dá-se comida lá fora, no assento dêle. Sete dias depois é que se faz o ÌYÀWÒ com outra qualidade de OMOLÚ. Ficam assim, dois assentos, um lá fora, de INTOTO e outro de AZUANI. 11.Posun/Posuru: É o mesmo Azunsun do Gege, louvado como Possun no ketu e na Angola, tanto é Iroko como Tempo. Come diretamente da terra. Sua dança mostra claramente sua ligação discreta com Èṣù e com a terra, dança com garras na mão. Tem caminhos com Intoto, Iroko e Ọya. 12.Savalu / Sapekó: Tem forte fundamento com Nanã. 13.Tetu / Etetu: É jovem e guerreiro. Come com Ògún e Ọya. Veste de branco, preto e vermelho. Batuque ■ṣàmpọ̀nná ou ṣapanáà ou ṣọ̀pọ̀nnaá: Aquele que pode nos matar com o fogo. É o mais antigo. É proibido falar seu nome. Na África quando se fala seu nome, coloca-se mel na boca. Come com Èṣù e tem fundamento nas encruzilhadas. Tem caminhos com Ọ̀ṣọ́ọ̀si e é o deus da varíola e das doenças de pele. Era êle quem dizimava nas aldeias. Suas contas são brancas e pretas. No dia de sua feitura tem que ser feito sete qualidades de comidas, pôr na folha de mamona e levar com uma vela para o campo. Êle leva dois ÌLÈKÈ ( quelê ) : um no pescoço e um na perna esquerda ( duas argolas de aço ) . No dia do recolhimento, leva-se o ÌYÀWÓ na porta do cemitério e da-se um sacudimento. Este santo é preparado no barro vermelho. Quando se dá comida a êle, da-se na encruzilhada, pois êle tem caminhos com Èṣù CAVEIRA e MULAMBO. Vodun Jeje 1.Sakpatá - Vodun correspondente ao orixá Obalúwaìye Nkisi Angola 1.Kaviungo - Nkisi correspondente ao orixá Obalúwaìye Atribuições Muitos associam o divino Obaluaê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluaê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa As características dos filhos de Obaluaê Ao senhor da doença é relacionado um arquétipo psicológico derivado de sua postura na dança: se nela Ọmọlú/Obaluaê esconde dos espectadores suas chagas, não deixa de mostrar, pelos sofrimentos implícitos em sua postura, a desgraça que o abate. No comportamento do dia-a-dia, tal tendência se revela através de um caráter tipicamente masoquista. Arquetipicamente, lega a seus filhos tendências ao masoquismo e à autopunição, um austero código de conduta e possíveis problemas com os membros inferiores, em geral, ou pequenos outros defeitos físicos. Pierre Verger define os filhos de Ọmọlú como pessoas que são incapazes de se sentirem satisfeitas quando a vida corre tranqüila para elas. Podem até atingir situações materiais e rejeitar, um belo dia, todas essas vantagens por causa de certos escrúpulos imaginários. São pessoas que, em certos casos, se sentem capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros, fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades vitais. No Candomblé, como na Umbanda, tal interpretação pode ser demais restritiva. A marca mais forte de Ọmọlú/Obaluaê não é a exibição de seu sofrimento, mas o convívio com ele. Ele se manifesta numa tendência autopunitiva muito forte, que tanto pode revelar-se como uma grande capacidade de somatização de problemas psicológicos (isto é, a transformação de traumas emocionais em doenças físicas reais), como numa elaboração de rígidos conceitos morais que afastam seus filhos-de-santo do cotidiano, das outras pessoas em geral e principalmente os prazeres. Sua insatisfação básica, portanto, não se reservaria contra a vida, mas sim contra si próprio, uma vez que ele foi estigmatizado pela marca da doença, já em si uma punição. Em outra forma de extravasar seu arquétipo, um filho do Orixá , menos negativista, pode apegar-se ao mundo material de forma sôfrega, como se todos estivessem perigosamente contra ele, como se todas as riquezas lhe fossem negadas, gerando um comportamento obsessivo em torno da necessidade de enriquecer e ascender socialmente. Mesmo assim, um certo toque do recolhimento e da autopunição de Ọmọlú/Obaluaê serão visíveis em seus casamentos: não raro se apaixonam por figuras extrovertidas e sensuais (como a indomável Iansã, a envolvente Ọ̀ṣun, o atirado Ògún) que ocupam naturalmente o centro do palco, reservando ao cônjuge de Ọmọlú/Obaluaê um papel mais discreto. Gostam de ver seu amado brilhar, mas o invejam, e ficam vivendo com muita insegurança, pois julgam o outro, fonte de paixão e interesse de todos. Assim como Ọ̀sónyìn, as pessoas desse tipo são basicamente solitárias. Mesmo tendo um grande círculo de amizades, freqüentando o mundo social, seu comportamento seria superficialmente aberto e intimamente fechado, mantendo um relacionamento superficial com o mundo e guardando sua intimidade para si própria. O filho do Orixá oculta sua individualidade com uma máscara de austeridade, mantendo até uma aura de respeito e de imposição, de certo medo aos outros. Pela experiência inerente a um Orixá velho, são pessoas irônicas. Seus comentários porém não são prolixos e superficiais, mas secos e diretos, o que colabora para a imagem de terrível que forma de si próprio. Entretanto, podem ser humildes, simpáticos e caridosos. Assim é que na Umbanda este Orixá toma a personalidade da caridade na cura das doenças, sendo considerado o "Orixá da Saúde. O tipo psicológico dos filhos de Ọmọlú é fechado, desajeitado, rústico, desprovido de elegância ou de charme. Pode ser um doente marcado pela varíola ou por alguma doença de pele e é freqüentemente hipocondríaco. Tem considerável força de resistência e é capaz de prolongados esforços. Geralmente é um pessimista, com tendências autodestrutivas que o prejudicam na vida. Amargo, melancólico, torna-se solitário. Mas quando tem seus objetivos determinados, é combativo e obstinado em alcançar suas metas. Quando desiludido, reprime suas ambições, adotando uma vida de humildade, de pobreza voluntária, de mortificação. É lento, porém perseverante. Firme como uma rocha. Falta-lhe espontaneidade e capacidade de adaptação, e por isso não aceita mudanças. É vingativo, cruel e impiedoso quando ofendido ou humilhado. Essencialmente viril, por ser Orixá fundamentalmente masculino, falta-lhe um toque de sedução e sobra apenas um brutal solteirão. Fenômeno semelhante parece ocorrer no caso de Nanã: quanto mais poderosa e mais acentuada é a feminilidade, mais perigosa ela se torna e, paradoxalmente, perde a sedução. Cozinha ritualística Sarapatel Ingredientes ◦1 alguidar grande; ◦velas brancas; ◦sangue de porco, rins, figado, coração e bucho; ◦carne seca; ◦sal; ◦pimenta; ◦Azeite de dendê; ◦farinha de mandioca crua. Preparo Algumas horas antes de preparar o prato, coloque o sangue de porco, que foi aparado para aferventar com um pouco de água. Deixe nesse processo bastante tempo. Limpe e lave bem todos os miúdos do porco, menos o sangue. Corte tudo em pedaços e afervente. Refoque no azeite as cebolas batidinhas, até dourar. Vá juntando os miúdos e o bucho. Tempere com sal e pimenta, acrescentando água. Deixe cozinhando até amolecer bem. Feito isso, junte a carne secva e o sangue, já preparado na panela, mexendo com uma colher de pau, para esfarelar. Coloque o sarapatel no alguidar (préviamente lavado com agua e mel). Enfeite com rodelas de cebola e farinha de mandioca. Oferecer essa comida num campo reto, embaixo de uma árvore, ou no templo. Acenda uma vela, fazendo pedidos de uma vida estável, sadia, e pedindo que todas as enfermidades sejam curadas. Inhame com pipoca Ingredientes ◦1 balaio de palha grande; ◦velas brancas; ◦2 ou 3 kg de milho de pipoca; ◦3 inhames grandes; ◦1 coco; ◦Azeite de dendê ou oliva. Preparo Cozinhar o inhame inteiro e sem casa. Estourar as pipocas no azeite, até encher o balaio. Coloque os inhames cozidos em cima das pipocas. Enfeite com o coco em tiras. Oferecer essa comida num campo reto, embaixo de uma árvore, ou no templo. Acenda uma vela, fazendo pedidos de uma vida estável, sadia, e pedindo que todas as enfermidades sejam curadas. Pipoca para Obaluaê Ingredientes ◦1 balaio de palha grande; ◦velas brancas; ◦2 ou 3 kg de milho de pipoca; ◦1 coco; ◦3 cabaças; ◦mel; ◦Azeite de dendê. Preparo Corte a ponta das três cabaças e limpe-as por dentro. Coloque mel na primeira cabaça, dendê na segunda e água na terceira, deixando todas tampadas. Estoure as pipocas, até encher o balaio. Ponha as cabaças em cima da pipoca com as tampas para cima. Enfeite com coco em pedaços. Oferecer essa comida num campo reto, embaixo de uma árvore, ou no templo. Acenda uma vela, fazendo pedidos de uma vida estável, sadia, e pedindo que todas as enfermidades sejam curadas. Aberém Ingredientes ◦Farinha de Milho Branca; ◦Folha de Bananeira; ◦Tigela Branca; ◦velas brancas; Preparo Coloque a farinha de milho branca a ferver em banho maria sempre mexendo para não embolar, fazer bolinhos e colocar em folhas de bananeira. Amarrar e distribuir na tigela em número de 12. Oferecer essa comida num campo reto, embaixo de uma árvore, ou no templo. Acenda uma vela, fazendo pedidos de uma vida estável, sadia, e pedindo que todas as enfermidades sejam curadas. Feijão Preto Ingredientes ◦Feijão Preto; ◦velas brancas; ◦Azeite de dendê. Preparo Cozinha-se o feijão preto, só em água, e depois refoga-se cebola ralada, camarão seco e Azeite-de-Dendê, misturando ao feijão. Oferecer essa comida num campo reto, embaixo de uma árvore, ou no templo. Acenda uma vela, fazendo pedidos de uma vida estável, sadia, e pedindo que todas as enfermidades sejam curadas. Deburú Ingredientes ◦Milho de Pipoca; ◦Areia Lavada. Preparo Colocar em uma panela de ferro ,areia lavada , deixar esquentar para em seguida por um punhado de milho de pipoca.Após pipocar , retirar as que estiverem mais abertas, e colocar em prato branco. Oferecer essa comida num campo reto, embaixo de uma árvore, ou no templo. Acenda uma vela, fazendo pedidos de uma vida estável, sadia, e pedindo que todas as enfermidades sejam curadas. Olubajé Olubajé (Olu - aquele que, ba - aceita, jé - comer ou ainda aquele que come O Olubajé, não é uma comida específica, mas sim um banquete oferecido à Obaluaê. São oferecidos pratos de aberém (milho cozido enrolado em folha de bananeira), carne de bode e pipocas. Seus "filhos" devidamente "incorporados" e paramentados oferecem as mesmas aos convidados/assistentes desta festa. É uma oferenda coletiva para os Orixás da Terra e suas ligações - Ọmọlú/Obaluaê, Nana e Òṣùmàrè, é aguardada durante todo o ano com muito entusiasmo, pois é nesta oferenda que os iniciados ou simpatizantes irão agradecer por mais um ano que passaram livre de doenças e pedir por mais um período de saúde, paz e prosperidade. A celebração oferece aos participantes um vasto cardápio de "comidas de santo", e, após todos comerem, participam de uma limpeza espiritual, que evoca a proteção destas divindades por mais um ano na vida de cada um. É uma das cerimônias mais importantes do Candomblé, e relembra a lenda da festa que ocorria na terra de Obaluaê, com todos os Orixás, na qual ele não podia entrar. (ver lenda mais abaixo). Lendas Orixá da cura, continuidade e da existência !!! Chegando de viagem à aldeia onde nascera, Obaluaê viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixás. Obaluaê não podia entrar na festa, devido à sua medonha aparência. Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro. Ògún, ao perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos. Apesar de envergonhado, Obaluaê entrou, mas ninguém se aproximava dele. Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho. Ela compreendia a triste situação de Obaluaê e dele se compadecia. Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão. O xirê (festa, dança, brincadeira) estava animado. Os orixás dançavam alegremente com suas ekedes. Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha com seu vento. Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Obaluaê pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão. Obaluaê, o deus das doenças, transformara-se num jovem belo e encantador. Obaluaê e Iansã Igbalé tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens. Xapanã, rei de Nupê. Xapanã, originário de Tapa, leva seus guerreiros para uma expedição aos quatro cantos da terra. Uma pessoa ferida por suas flechas ficava cega, surda ou manca, Obaluaê-Xapanã chega ao território de Mahi no norte de Daomé, matando e dizimando todos os seus inimigos e começa a destruir tudo o que encontra a sua frente. Os Mahis foram consultar um Babalaô e o mesmo ensinou-os como fazer para acalmar Xapanã. O Babalaô diz que estes deveriam tratá-lo com pipocas, que isso iria tranqüiliza-lo, e foi o que aconteceu. Xapanã tornou-se dócil. Xapanã contente com as atenções recebidas mandou construir um palácio onde foi viver e não mais voltou ao país Empê. O Mahi prosperou e tudo se acalmou. As duas Mães de Obaluaê Filho de Òṣàlà e Nanã, nasceu com chagas, uma doença de pele que fedia e causava medo aos outros, sua mãe Nanã morria de medo da varíola, que já havia matado muita gente no mundo. Por esse motivo Nanã, o abandonou na beira do mar. Ao sair em seu passeio pelas areias que cercavam o seu reino, Yèmọnja encontrou um cesto contendo uma criança. Reconhecendo-a como sendo filho de Nanã, pegou-a em seus braços e a criou como seu filho em seus seios lacrimosos. O tempo foi passando e a criança cresceu e tornou um grande guerreiro, feiticeiro e caçador. Se cobria com palha da costa, não para esconder as chagas com a qual nasceu, e sim porque seu corpo brilhava como a luz do sol. Um dia Yèmọnja chamou Nanã e apresentou-a a seu filho Xapanã, dizendo: Xapanã, meu filho receba Nanã sua mãe de sangue. Nanã, este é Xapanã nosso filho. E assim Nanã foi perdoada por Ọmọlú e este passou a conviver com suas duas mães. Saiba Mais Candomblé ■Òrìṣà Jagun Umbanda ■Umbanda - Ọbalúwaìye - Trono da Evolução ■Umbanda - Ọmọlú - Trono da Geração Mitologia ■Mitologia Grega - Hades ■Mitologia Hindu - Shiva ■Mitologia Egipcia - Anúbis Vocabulário ỌBALÙWÀIYÉ n., div. | óbalùuàiié | [Ọba = Rei + olúwa = Senhor+ ayé = Terra] Orixá Obalùwàiyé. Rei e senhor da Terra ỌMỌLÚ Trad. Lit. Filho do Senhorn., div. | ómólú | [ọmọ = (Filho) + olúwa = (Senhor)] Orixá Omọlu ṢÀṢÀRÀ s.,(instr. rit.) | xàxàrà | insignia de ọmọlu, feixe de nervuras das folhas do dendezeiro ṢÀṢÀRÀ-ỌWỌ s.,(instr. rit.) | xàxàrà-óuó | insignia de ọmọlu, feixe de nervuras das folhas do dendezeiro Referências ■Sociedade Espiritualista Mata Virgem Tag: orixas Atualização : 20/02/2012

domingo, 13 de janeiro de 2013

Largo da Palma

(evangelista da silva) Tarde de sábado... O silêncio mistura-se ao passado Que ainda vive na simplicidade dos casarios A mais pura e doce harmonia... A preguiça das ladeiras... O acanhamento das calçadas... Tudo são marcas de outrora... Por essas ladeiras negros subiram e desceram como burros maltratados... No vai-e-vem de sofrer e cansaço, pisando nessas pedras em pés descalços, Brotaram calos e mais calos - nos pés e alma. Doce injustiça... Observe em sua volta. E observe com carinho... De um lado, Roma ergue-se envergonhada; D'outro, o Instituto de Letras caindo aos pedaços - entrega-se a velhice em desespero... Além, lá no alto, lá em baixo, puteiros desmoronam-se em prantos... É a antítese da vida: humanos abandonados; desamor, luxúrias, encantos, injustiça e desencantos... Aqui, no barzinho da esquina, tudo se confunde: Samba, cachaça, Roma, bichas, capitalistas, senhoras e Putas...

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

AINDA BEM !! Marisa Monte

Piano Concerto No. 1 in B-Flat Minor ~ Tchaikovsky

Tchaikovsky (1840 - 1893) (lista de reprodução)

Ludwig Van Beethoven 5ª Sinfonia em Dó Menor (Completa)

Antonio Vivaldi - The Four Seasons

Nina Simone - feelings (1976) HQ

Maysa - Ne me quitte pas traduzida

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

QUE É BOM SENSO

Que é Bom Senso: Bom senso é um conceito usado na argumentação ligado às noções de sabedoria e de razoabilidade que define a capacidade média que uma pessoa tem de se adequar a regras e costumes em determinados momentos, para poder fazer bons julgamentos e escolhas. O bom senso é muitas vezes confundido com senso comum, o senso comum pode refletir muitas vezes uma opinião errônea e preconceituosa sobre determinado assunto, enquanto isso o bom senso é ligado à idéia de sensatez, a intuição de distinguir a melhor conduta em situações específicas. Bom senso também pode ser caracterizado como a forma de filosofar espontaneamente dos indivíduos, também conhecida como filosofia de vida, onde supõe-se certa capacidade de organização e independência de quem analisa a experiência de vida cotidiana e da vida alheia. Para Aristóteles, o bom senso é "elemento central da conduta ética, uma capacidade virtuosa de achar o meio termo e distinguir a ação correta, o que é em termos mais simples, nada mais que bom senso”. No mundo, não existe verdade absoluta em qualquer conhecimento ou atividade humana, portante é importante que os indivíduos tenham bom senso para fazerem suas escolhas e em aprender o máximo possível sobre técnicas, ferramentas e metodologias importantes para a tomada de decisão.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

DIETA PARA PACIENTES EM HEMODIÁLISE

DIETA PARA PACIENTES EM HEMODIÁLISE Autor do texto: Pedro Pinheiro - 23 de março de 2010 Insuficiência renal é o termo usado para definir a doença na qual os rins já não conseguem mais desempenhar suas funções de forma satisfatória. A insuficiência renal pode ser aguda, quando ocorre subitamente e dura menos de 3 meses, ou crônica quando a perda de função renal é persistente e progressiva. Para mais detalhes, leia: - INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Neste texto vamos abordar a dieta dos pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise (leia: O QUE É HEMODIÁLISE?). Posteriormente escreverei um texto para pacientes com insuficiência renal em tratamento conservador, ou seja, que ainda não necessitam de diálise. Dieta para pacientes com insuficiência renal em hemodiálise Os rins são órgãos vitais, ou seja, sem eles não conseguimos sobreviver. Os dois rins juntos normalmente são capazes de filtrar 90 a 125 ml de sangue por minuto, o que significa algo entre 130 e 180 litros por dia. Quando esta função cai para menos de 60 ml/min, estamos diante de um quadro de insuficiência renal. Quando a filtração cai abaixo dos 10-15 ml/min, os rins já não são capazes de desempenhar suas funções mínimas e o paciente precisa entrar em hemodiálise sob o risco de falecer por complicações deste mau funcionamento. O cálculo da função renal é normalmente feito através da dosagem da creatinina (leia: VOCÊ SABE O QUE É CREATININA ?). Quando os rins não funcionam, todas as toxinas, todo o lixo metabólico produzido pelo funcionamento normal das nossas células e todo o excesso das substâncias que ingerimos, sejam elas sais minerais como fósforo e potássio, ou a própria quantidade de líquidos consumida ao longo do dia, não podem ser eliminadas na urina, acumulando-se inapropriadamente no corpo. Cinco temas são de elevada importância na dieta do paciente com insuficiência renal em hemodiálise: líquidos, potássio, sal, fósforo e proteínas. a) Consumo de líquidos Um dos principais sinais da insuficiência renal terminal é o acúmulo de líquidos, manifestando-se como aumento da pressão arterial e edemas (inchaços) pelo corpo. A imensa maioria dos pacientes que entra em hemodiálise ainda urina, pois a capacidade de excretar água é a última função que o rim perde. Porém, essa excreção é progressivamente menor e em fases terminais não é mais suficiente para eliminar todo o excesso de água consumido ao longo do dia. Vamos imaginar a seguinte situação: um paciente com insuficiência renal em fase muito avançada consome diariamente 2 litros de água entre líquidos e alimentos (quanto mais pastoso for o alimento, mais água ele contém). Como qualquer pessoa, ele perde naturalmente uma média de 500-600 ml/dia na pele (através da transpiração) e nas fezes. Devido a doença renal, ele urina apenas 1 litro por dia. Isto pode parecer bastante, mas significa que diariamente ele irá acumular algo próximo de 500 ml de líquidos. Em uma semana serão 3500 ml. Em um mês são 15000 ml ou 15 litros de água. Por falta de controle no consumo de água, é extremamente comum os doentes entrarem em diálise cheios de edema e com mais de 15 quilos de excesso de líquido (1 litro de água pesa 1 kg). Conforme passam-se os meses, a tendência é que o paciente em hemodiálise urine cada vez menos, até chegar ao ponto em que mais nenhuma urina é produzida. Neste momento, praticamente todo o líquido consumido permanecerá no corpo até que o mesmo seja retirado pela hemodiálise. Ultrafiltração é o nome que damos a retirada de líquidos durante uma sessão de hemodiálise. Então como deve ser feito o consumo de água nos pacientes em hemodiálise? Se o paciente ainda urina, o cálculo do consumo diário deve ser: - Volume de urina em 24 horas + 500 ml. Ou seja, o paciente pode consumir a mesma quantidade de líquidos que urina, mais 500 ml, equivalentes as perdas naturais ao longo do dia. Consideramos líquidos: água, chá, refrigerantes, bebidas alcoólicas, sucos, sorvetes, sopa, café, leite, iogurtes etc... Como todo alimento possui água, ao final do dia ainda haverá sempre um balanço positivo, porém, como a diálise é feita a cada 2 dias, este não é suficiente para causar maiores problemas. Se o paciente nada urina, o seu consumo ideal deveria ser algo em torno dos 500-600 ml. Na prática isto é muito difícil porque a dieta ocidental é muito rica em sal, o que desencadeia a sensação de sede e faz com que o paciente procure por água com mais frequência. No paciente que não urina ou urina muito pouco (menos de 200 ml/dia), todo o líquido que entra, permanece no corpo. Lembre-se: 1 litro de água = 1 kg. Portanto, se o paciente consome 2 litros de água, ele ganhará 2 quilos de peso. Em geral, indica-se que o paciente não perca mais do que 4% do seu peso em uma sessão de 4 horas de hemodiálise. Isto significa que um paciente de 70 kg não deve ultrafiltrar mais do que 2800 ml. Logo, este é o limite de ganho de peso entre uma sessão e outra. Sempre sugerimos aos pacientes que tenham um balança em casa para controlar o peso e, consequentemente, o consumo de líquidos. O excesso de peso e a incapacidade de se atingir o peso seco ao final as sessões de diálise está relacionado a uma maior mortalidade. 90% dos casos de hipertensão em pacientes em hemodiálise estão ligados ao excesso de líquidos (leia: SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO (PRESSÃO ALTA)). A água que entra no corpo e não sai, precisa ir para algum lugar. No começo ela fica dentro dos vasos sanguíneos causando hipertensão. Depois, começa a extravasar e vai para as pernas. Por fim, o excesso de líquidos começa a acometer os pulmões levando a congestão pulmonar e, posteriormente, edema agudo do pulmão. Como então restringir o consumo de líquidos? O passo mais importante é limitar o consumo de sal, uma vez que este causa sede e leva o paciente a procurar mais água. Vou falar especificamente do sal mais abaixo. Algumas dicas: - Use sempre copos pequenos. - Evite sopas ou outros alimentos líquidos que levem sal. - Evite refrigerantes ou outras bebidas ricas em açúcar, pois o excesso deste também causa sede. - Se houver sede, molhe a boca com frequência, mas sem beber a água - Chupe pequenas pedras de gelo para aliviar a sede. - Calcule o líquido permitido em 24h e coloque-o em uma única garrafa. Beba esse volume ao longo do dia. - Pese-se sempre depois de comer e controle o ganho de peso evitando consumo de líquidos fora das refeições b) Potássio O potássio é um sal mineral essencial para o funcionamento das células. Porém, quando em excesso, pode levar a complicações graves, principalmente arritmias cardíacas fatais. O excesso de potássio no sangue é chamado de hipercalemia (ou hipercaliemia em Portugal) O potássio está presente em uma grande variedade de alimentos e todo o excesso ingerido é rapidamente eliminado na urina. Deste modo, os rins mantêm os níveis sanguíneos de potássio dentro de uma faixa restrita que se situa entre 3,5 a 5 mEq/L. Níveis de potássio acima de 6 mEq/L já são considerados perigosos. Valores acima de 7,5 - 8 mEq/L, se não tratados imediatamente, são incompatíveis com a vida. Nas pessoas com rins funcionantes esse controle do potássio é feito 24 horas por dia, todos os dias. Nos insuficientes renais crônicos terminais, o único modo de se retirar o excesso é durante as 4 horas de hemodiálise realizadas 3x por semana. Como já se pode imaginar, o risco de hipercalemia é muito grande se não houver um controle na dieta. Nas clínicas de hemodiálise, uma vez por mês se colhem analises antes do início das sessões. Não é incomum encontrar entre doentes que não fazem controle algum do potássio na dieta, níveis de potássio acima de 6 meq/L. Às vezes, encontramos potássio acima de 7 mEq/L. São pacientes que podem a qualquer momento entrar em parada cardíaca e morrerem subitamente. Os valores do potássio são a explicação do porquê é perigoso faltar às sessões de hemodiálise. O grande vilão do potássio são normalmente as frutas, porém, vários outros alimentos contêm potássio em grandes quantidades. O principais são: A tabela acima não é completa. Existem outros alimentos ricos em potássio como mate e chá preto, por exemplo. Carnes, sejam aves, mamíferos ou peixes, também costumam ter bastante potássio. O ideal é sempre conversar com uma nutricionista experiente em hemodiálise (a maioria das clínicas possui este profissional) para saber a quantidades e a frequência permitidas para cada um desses alimentos. Dicas para se evitar excesso de potássio na dieta: - Evite comer mais de 2 peças de frutas por dia. Dê preferência àquelas que possuem baixo teor de potássio, como maçã, uva, pêssego, abacaxi, tangerina e morango. - Como carboidratos, prefira arroz e massas, porque são pobres em potássio. - Evite batatas fritas, pois estas são riquíssimas em potássio. - Descasque e corte os legumes em pedaços. Deixe-os de molho por no mínimo 2 horas em água morna. Use bastante água. Depois, despreze a água e lave-os por alguns segundos em água corrente. Agora pode-se cozinhar os vegetais normalmente. Use novamente bastante água. Este processo ajuda a retirar o potássio dos alimentos. - Não frite e não coza legumes em panela de pressão, a vapor, ou em micro-ondas. Estes processos aumentam a concentração de potássio nos alimentos. - Frutas cozidas em água perdem aproximadamente metade do seu potássio. c) Sódio (sal) O nosso sal de cozinha comum é composto por cloro e sódio, formando o cloreto de sódio. Toda vez que consumimos muito sal, estamos obrigatoriamente consumindo muito sódio. A dieta ocidental é riquíssima em sódio. Chegamos a consumir quase 3x a quantidade de sal necessária. O nosso paladar está tão adaptado a comidas salgadas que muitas vezes nem damos conta da quantidade de sódio que ingerimos. O excesso de sódio na nossa dieta normal é principal fator para o surgimento de doenças cardiovasculares, principalmente a hipertensão. para saber mais sobre as doenças relacionadas ao sal, leia: EFEITOS DO SAL NA PRESSÃO ARTERIAL. Uma das maneiras do corpo controlar a concentração de sódio no sangue é através dos rins, eliminando o excesso na urina. Mais uma vez o doente com insuficiência renal crônica encontra-se em desvantagem. Se o sal é maléfico para pessoas saudáveis, imaginem para os doentes renais. Uma pessoa saudável mantém seu sódio sanguíneo ao redor dos 140 mEq/L (136 a 145 mEq/L). O rim através da eliminação de sal e água consegue manter esses níveis sempre estáveis. O paciente com insuficiência renal crônica não consegue eliminar o excesso de sal pela urina, e a única maneira que o corpo encontra para diminuir o sódio sanguíneo é através do estimulo da sede. Bebendo bastante água, o corpo consegue diluir o sódio no sangue, trazendo sua concentração de volta para níveis normais. Portanto, além de todas as doenças relacionadas ao sal (hipertensão, infartos, insuficiência cardíaca, AVC etc...), o paciente insuficiente renal crônico que não controla a ingestão de sódio, ainda apresenta extrema dificuldade de controlar seu peso seco, permanecendo sempre com excesso de água e contribuindo ainda mais para as doenças citadas acima. Quanto menos o paciente urina, menor deve ser seu consumo de sal. A dieta ideal deve ter 2g de sódio ou 5 g de sal (1g de sal = 400mg de sódio) por dia. Alguns alimentos ricos em sódio: - Azeitonas - Bacalhau - Batata frita - Beterraba - Caldos de carne, peixe e legumes - Comida enlatada - Enlatados - Feijão - Manteigas - Molhos comerciais (mostarda, ketchup, maionese, molho de tomate, molho shoyo) - Queijos - Presuntos - Salsichas - Sopas em pacote ou latas. Praticamente toda comida industrializada é rica em sal, assim como alimentos tipo fast-food. A alimentação do insuficiente renal deve ser preparada sem sal algum, uma vez que a maioria dos alimentos já possuem sódio naturalmente. Se necessário, depois de pronto, pode-se usar 1 pacotinho de sal (daqueles quadradinhos) que contém 1g de sal por cima da comida. Existem vários tipos de temperos que podem ser usados para melhorar o gosto dos alimentos sem adição de sal, entre eles, alho, cebolinha, hortelã, orégano, salsa, suco de limão, vinagre, noz-moscada, louro, aipo e outros. Mais uma vez é importante a orientação da nutricionista para um melhor controle do consumo de sal. D) Fósforo A importância do fósforo e do PTH na insuficiência renal crônica é discutida à parte neste texto: INSUFICIÊNCIA RENAL - FÓSFORO, PTH E DOENÇA ÓSSEA E) Proteínas Nos pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento conservador, ou seja, ainda sem necessidade de diálise, uma dieta rica em proteínas parece estar associado a uma aceleração na perda de função renal. Por isso, indica-se uma restrição no consumo de proteínas por parte deste pacientes. Naqueles pacientes que já estão em hemodiálise, porém, essa preocupação não faz mais sentido, uma vez que já não há mais função renal para ser perdida. Além disso, este grupo de pacientes é mais propenso a desenvolver desnutrição, o que contra-indica a restrição de proteínas na dieta. O ideal é dar preferência as proteínas de alto valor biológicos, que são as de origem animal. Proteínas de origem vegetal são de baixo valor biológico, significando que são menos eficazmente utilizadas pelo corpo. A grande dificuldade em se oferecer as proteínas necessárias para insuficientes renais crônicos está no fato de que, na grande maioria dos casos, alimentos ricos em proteínas também o são em fósforo, cujo consumo deve ser restringido neste grupo. Mais uma vez, a orientação de um nutricionista é indispensável para um melhor controle do consumo de proteínas. Leia o texto original no site MD.Saúde: DIETA PARA PACIENTES EM HEMODIÁLISE http://www.mdsaude.com/2010/03/dieta-insuficiencia-renal-hemodialise.html#ixzz2GkCJ13Kg