quinta-feira, 16 de junho de 2016

Pio XII: bendito ou maldito?

Pio XII: bendito ou maldito?


Pio XII foi eleito papa no mesmo ano em que a Segunda Guerra Mundial estourou: 1939. Até hoje não se chegou a uma conclusão sobre a postura do religioso durante o Holocausto. Afinal, a Igreja foi omissa? Uma reação firme teria evitado ou aumentado o número de inocentes mortos?

25/06/2009 07h09
A reconciliação entre a Igreja e os judeus avançou mais nos últimos 40 anos do que em toda a História do cristianismo. Mas resta um grande obstáculo a superar: a campanha pela beatificação de Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, o papa Pio XII (1876-1958). Iniciada em 1965, a causa estava suspensa pelo Vaticano até outubro último, quando, durante a missa do aniversário de 50 anos da morte de seu antecessor, Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI, argumentou pela retomada do caso. O problema é que líderes de organizações judaicas e famílias de sobreviventes do Holocausto acusam o sumo pontífice de omissão ante as atrocidades nazistas na Segunda Guerra Mundial, iniciada em setembro de 1939. Já o Vaticano assegura que Pio XII, que assumiu o papado há 70 anos, em março de 1939, atuou em silêncio para evitar o pior.

Essa controvérsia causaria surpresa para muitos judeus que viveram durante o conflito. Albert Einstein (1879-1955), um refugiado do nazismo, e a primeira-ministra israelense Golda Meir (1898-1978), por exemplo, expressaram publicamente sua gratidão ao Santo Padre por salvar judeus do genocídio. A polêmica só ganhou força em 1963, com a peça de teatro O Vigário, do protestante alemão Rolf Hochhuth, hoje com 77 anos. Nela, Pacelli era retratado como um sujeito calculista e sem moral, que ignorou o sofrimento dos judeus em nome de interesses próprios. É uma obra de ficção, embora ancorada em ampla pesquisa do autor. Até que ponto ela teria algo de verdade?

Essa é a pergunta que ainda hoje instiga os historiadores. Nos últimos anos, mais de dez livros foram lançados, com diferentes interpretações sobre a conduta do pontífice antes e durante o regime nazista. Em geral, eles podem ser divididos entre os pró e os contra Pio XII. Uns o acusam de ser cúmplice do Holocausto, enquanto outros garantem que ele atuou nos bastidores para salvar quantas pessoas pôde. Mas, antes de conhecer os argumentos dos dois lados, é preciso entender a situação do Vaticano nos anos anteriores à Segunda Guerra.

Igreja ameaçada

O poder dos papas vinha naufragando desde a Revolução Francesa, em 1789. Na época, a razão começava a reinar sobre a fé, e os Estados modernos estavam dispostos a separar a religião da política. Durante o século 19, as propriedades da Igreja foram saqueadas e seus territórios viviam sob constante ameaça. Em 1809, o imperador francês Napoleão Bonaparte (1769-1821) chegou a sitiar o Vaticano e prender Pio VII (1742-1823). Na tentativa de diminuir o poder do catolicismo na França, ele manteve o pontífice confinado durante mais de quatro anos.

Napoleão foi derrotado em 1815, mas o processo de unificação da Itália botou as terras da Igreja novamente em risco. Em 1860, o rei piemontês Vitório Emanuel II (1820-1878) já controlava quase todos os domínios papais do centro da Itália. Nessa época, surgiram duas correntes dentro da Santa Sé. Uma delas insistia no poder papal absolutista: a outra queria repartir esse poder com Igrejas nacionais independentes de Roma. A primeira alternativa levou a melhor no Concílio Vaticano I. A Igreja proclama, em texto de 1870, o dogma do papa incontestável e infalível. Os líderes nacionalistas logo deram o troco. Na Alemanha, na Bélgica e na Suíça, ordens religiosas foram expulsas pelos governos locais e o ensino ficou nas mãos do Estado. Na Itália, manifestantes protestaram durante o cortejo fúnebre de Pio IX (1792-1878) e só não jogaram o caixão no rio Tibre porque os seguranças agiram rápido e salvaram o cadáver do papa.

Diplomata centralizador

Diante da crise, os novos líderes da Igreja tinham agora um duplo desafio: defender a integridade da instituição e recuperar o poder político entre os donos da Europa. Para isso, a Santa Sé investiu pesado na formação de diplomatas - entre eles Eugenio Pacelli, um romano nascido em 1876 numa família de juristas a serviço do Vaticano. Ele ajudou a reformular a legislação católica, a fim de conceder aos pontífices uma autoridade indiscutível. Em 1917, essas leis foram compiladas no Código de Direito Canônico.

Partidos fechados

O outro trunfo de Pacelli era um doutorado sobre as concordatas, nome dado aos tratados que a Santa Sé usava (e continua usando) para regular suas relações com os Estados - por exemplo, para garantir o direito da Igreja de controlar escolas religiosas ou celebrar casamentos. Em novembro último, o Brasil assinou um acordo desse tipo com o Vaticano, que gerou críticas de entidades contrárias ao ensino religioso em escolas públicas e a outros privilégios de caráter não-laico.

Durante décadas, o conteúdo desses tratados (em geral assinados pelo papa com os soberanos, ou por cardeais-secretários de Estado com embaixadores autorizados) tinha variado de acordo com o país. "Com o código de 1917, porém, a concordata virou um instrumento que impunha condições a bispos, padres e fiéis, sem consultas e em qualquer lugar do mundo", diz o jornalista britânico John Cornwell, autor de O Papa de Hitler - A História Secreta de Pio XII.

Foi uma dessas concordatas que o papa Pio XI (1857-1939) assinou em 1929, com o ditador italiano Benito Mussolini (1883-1945): o Tratado de Latrão. Elaborado pelo irmão mais velho de Pacelli, Francesco, o documento reconhecia o Vaticano como Estado soberano e o catolicismo como a única religião da Itália. Em troca, fechava o Partido Popular Católico. Por quê? Simples: o Vaticano queria os fiéis fora da política para não prejudicar sua hierarquia e influência.

Muito antes de se tornar líder máximo dos católicos, Pacelli estava convencido de que a Igreja só permaneceria unida no mundo moderno com o fortalecimento da autoridade dos papas. Na década de 20, quando era embaixador do Vaticano na Baviera, ele tinha assinado esses acordos com a Rússia, a Letônia e a Polônia. Em 1933, já secretário de Estado do Vaticano, ele via no Tratado de Latrão o modelo perfeito para seu maior objetivo: uma concordata com a Alemanha, onde viviam cerca de 23 milhões de católicos.

O único problema era o chanceler Adolf Hitler (1889-1945). "Pacelli e Hitler nutriam um desprezo mútuo. Cada um se sentia ameaçado pelo potencial do outro de exercer poder mundialmente", escreve o jornalista americano Dan Kurzman no livro Conspiração contra o Vaticano. "Apesar da desconfiança, os dois viram vantagens - pelo menos temporárias - em frear o conflito com a assinatura de uma concordata em 1933." O acordo tornou todos os alemães sujeitos às leis canônicas e acabou com o Partido do Centro Católico, a única agremiação democrática que ainda restava no país.

Até aqui, não há grandes dúvidas a respeito do religioso. Os historiadores começam a se dividir a partir do momento em que o cardeal se tornou papa, em 1939. Afinal, ele foi omisso ou discreto durante o Holocausto?

Contra Pio XII

Para Cornwell, o italiano não foi apenas omisso; ele ajudou o Führer: "Como disse Hitler, numa reunião ministerial de 14 de julho de 1933, a garantia de não-intervenção de Pacelli deixava o regime livre para resolver a questão judaica". Isso não significa que Pacelli simpatizasse com o Partido Nazista. Ao contrário: não apoiava sua plataforma racista e via nele uma ameaça à religião. "Mas o temor ao nazismo era ofuscado por um medo ainda maior de Pacelli, o comunismo", diz o historiador Michael Phayer, da Universidade de Marquette, nos Estados Unidos. Foi com essa mesma lógica antimarxista que a Igreja apoiou ditadores como Benito Mussolini, na Itália, e Francisco Franco (1892-1975), na Espanha. Valia tudo para conter o "perigo vermelho". Até mesmo fazer um pacto com o diabo.

Mas o ponto é: Pio XII ficou mesmo em silêncio durante o Holocausto? Nem tanto. O papa falou, sim, mas poucas vezes e de forma ambígua. Nos discursos de Natal que fez em 1941 e 1942, por exemplo, condenou a violência, sem mencionar "nazistas" nem "judeus". No discurso de 1942, o mais importante, quando as atividades dos campos de concentração estavam no auge, ele afirmou: "A humanidade deve esse voto às centenas de milhares de pessoas que, sem qualquer culpa pessoal, às vezes apenas por motivo de sua nacionalidade ou raça, estão marcadas para a morte ou extinção gradativa". Foi o ponto máximo de seu protesto diante das atrocidades de um regime que, ao fim da guerra, teria matado cerca de 6 milhões de judeus.

A historiadora Susan Zucotti, da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, não tem dúvida: se Pio XII tivesse sido mais incisivo, teria ajudado a salvar muitas vítimas. No livro Under His Very Windows: The Vatican and the Holocaust in Italy ("Sob suas próprias janelas: o Vaticano e o Holocausto na Itália", sem edição no Brasil), ela lembra que os croatas fascistas eram muito devotos e, por isso, suscetíveis a acatar pedidos feitos pelo papa. "Como as autoridades da Igreja deixaram os católicos em ambiguidade moral ao não falar, a grande maioria deles se manteve como espectadora", afirma o historiador Michael Phayer em seu livro The Catholic Church and the Holocaust ("A Igreja Católica e o Holocausto", sem edição disponível no Brasil).

É certo que muitos católicos arriscaram a vida para esconder os judeus em suas casas, igrejas e escolas. No entanto, para Zucotti e Phayer, eles prestaram essa ajuda apesar do papa, e não por causa do que ele disse ou fez. "Pio XII fez relativamente pouco pelos judeus, quando eles necessitavam, e os católicos fizeram muito mais", diz Phayer. Os críticos do sumo pontífice também questionam por que ele nunca excomungou Hitler, Heinrich Himmler (1900-1945) e outros chefes nazistas, que eram católicos batizados. Essa simples ação, argumentam, teria tido um importante efeito sobre fiéis - algo de que os defensores de Pio XII duvidam.

Mais espinhoso que acusar o papa de omisso é considerá-lo antissemita. É o que faz o jornalista e escritor John Cornwell, que cita uma carta escrita por Pacelli na época em que ele era embaixador do Vaticano em Munique. Ao relatar seu espanto com uma manifestação de bolcheviques na cidade, ele se referiu ao líder do grupo, Max Levien (1885-1937), como "russo e judeu; pálido, sujo, olhos de drogado, vulgar, repulsivo". Na carta, ele também diz que a namorada de Levien era "judia" e que integrava “um bando de mulheres de aparência duvidosa, judias, como todos ali”. Pode ser coincidência, mas essa referência ao fato de serem judeus, em meio a descrições de repulsa física, é um velho clichê antissemita.

O historiador americano Daniel J. Goldhagen, autor do livro Uma Dívida Moral, vai além. Ele acusa a Igreja Católica de ser a maior responsável pelo racismo que desembocou no Holocausto. Para Goldhagen, a Igreja abrigou durante milênios o antissemitismo como parte integral de sua doutrina (leia quadro na pág. 37).

A favor de Pio XII

O principal argumento em defesa do papa é simples: se ele tivesse se posicionado com mais vigor, haveria retaliação. E alguns dos especialistas que dizem isso são judeus. “Uma condenação pública mais forte teria provocado represálias nazistas contra o clero católico na Alemanha e nos países ocupados. Também colocaria em risco a vida dos milhares de judeus escondidos no Vaticano, em igrejas e conventos da Itália, além dos católicos que os protegiam”, diz o rabino e historiador americano David Dalin, autor do livro The Myth of Hitler’s Pope (“O mito do papa de Hitler”, sem tradução).

De acordo com o rabino, Pio XII pediu às igrejas italianas que abrigassem judeus quando as tropas alemãs ocuparam Roma, em 1943, e assim evitou que milhares deles fossem deportados a Auschwitz. “Na cidade, 155 conventos e mosteiros abrigaram cerca de 5 mil judeus durante a ocupação alemã. E outros 3 mil se refugiaram em Castel Gandolfo, a residência de verão do papa”, afirma. Dalin rejeita a ideia de que Pio XII era antissemita: pelo contrário, ele o indicou ao título de “Justo entre as Nações”, utilizado em Israel para descrever não-judeus que arriscaram suas vidas durante o Holocausto para salvar vidas. Afinal, Pio XII tinha motivos para temer por sua própria vida: Hitler planejava invadir o Vaticano e sequestrá-lo (veja na pág. 35).

Outro defensor de Pio XII é o historiador e diplomata israelense Pinchas Lapide, ex-cônsul de Israel em Milão. Em sua obra Three Popes and the Jews (“Três papas e os judeus”, sem versão no Brasil), Lapide conclui que o líder religioso “foi instrumental para salvar pelo menos 700 mil judeus, e provavelmente 860 mil, da morte certa na mão dos nazistas”. Uma cifra exagerada, segundo os críticos. Seja como for, Lapide justifica a tese de “maior protesto, maior retaliação” citando o exemplo da Holanda, país onde os bispos católicos mais resistiram às perseguições nazistas. Em cada igreja, eles leram uma carta denunciando o “tratamento sem misericórdia aos judeus”. O resultado? “Enquanto os bispos protestavam, mais judeus, cerca de 110 mil, ou 79% do total, eram deportados aos campos de extermínio”, diz o historiador.

Os partidários do papa também argumentam que seu silêncio é uma falácia. Garantem que seus discursos de Natal foram entendidos como uma clara denúncia do extermínio judeu. E citam como prova os editoriais que o jornal americano The New York Times (hoje crítico do pontífice) escreveu na época. “A voz de Pio XII é a única no silêncio e na escuridão envolvendo a Europa neste Natal”, afirmava um texto, em edição de 1941. A homilia de 1942 teria deixado os nazistas furiosos, afirma o historiador irlandês Eamon Duffy, autor de Santos e Pecadores — História dos Papas. “A Alemanha considerou que o papa tinha abandonado qualquer pretensão de neutralidade”, diz.

Tem mais. Para o escritor americano Kenneth D. Whitehead, é ingênuo pensar que maior protesto de Pio XII levaria os católicos a se opor aos nazistas, como se os fiéis seguissem automaticamente suas recomendações — o que não ocorre nem com a proibição à camisinha. “O fato é que a maioria dos católicos alemães, especialmente no início, viu em Hitler o salvador de seu país, em meio à crise pela derrota na Primeira Guerra. Os nazistas chegaram ao poder de forma totalmente legal. Só depois impuseram um regime totalitário”, diz Whitehead no artigo The Pope Pius XII Controversy (“A controvérsia do papa Pio XII”, inédito em português).

Em meio ao debate, o papa Bento XVI decidiu congelar novamente a campanha de beatificação de Pio XII e aguardar até que seja feita uma pesquisa mais conclusiva e esclarecedora sobre sua história. Enquanto isso, o sucessor do polêmico papa, João XXIII (1881-1963), já foi beatificado e a campanha por João Paulo II (1920-2005) corre a passos largos.

Líder infalível

A abertura de arquivos do Vaticano sobre os anos do Holocausto seria o primeiro passo nesse estudo aprofundado sobre as ações de Pio XII durante a guerra, embora muitos considerem que mesmo isso não vá adiantar nada. “Se existisse um documento mostrando claramente o envolvimento de Pio XII em favor dos judeus, o Vaticano já o teria mostrado. E se algum outro revelasse que ele foi colaborador dos nazistas, com certeza, já teria sido removido”, diz o jornalista Anshel Pfeffer, do diário israelense Haaretz.

Segundo ele, a polêmica em torno da beatificação de Pacelli vai além do debate sobre fatos históricos e da disputa entre o Vaticano e as organizações judaicas. Ela também reflete uma disputa interna católica que vem desde o século 19: a briga entre os que defendem o poder papal infalível e os que o rejeitam. “As atitudes de Pio na guerra não são o principal argumento dentro do Vaticano para torná-lo santo. Os que o defendem preservam sua imagem de último líder católico conservador do século. Sua adoração é central para os que creem na versão mais extrema da infalibilidade papal”, diz Pfeffer.
No fim das contas, quem sabe o papa seja bem menos do que falam sobre ele — para o bem ou para o mal. Talvez seu grande problema tenha sido a obrigação de exercer, ao mesmo tempo, o papel de líder político e de chefe religioso numa época difícil, tendo que conjugar seu dever moral com os interesses de um Estado. Talvez ele tenha sido apenas uma pessoa ambígua, num período ainda mais ambíguo. Ou, quem sabe, o embaixador do Vaticano que virou Vigário de Cristo jogou com as regras da diplomacia, enquanto esperava com paciência pelo fim da guerra. A mesma paciência que, hoje, as pessoas precisam ter para saber quem realmente foi Eugenio Pacelli.


Enviados especiais
Hitler e Pio XII nunca se encontraram, mas usaram intermediários para negociar

Hitler e o cardeal Eugenio Pacelli (futuro papa Pio XII) foram os protagonistas da concordata de 1933, pela qual o Estado alemão e o Vaticano se reconheceram mutuamente. Mas outros personagens atuaram para facilitar o diálogo. Conheça alguns deles.

Pietro Gasparri

Esteve à frente da elaboração do Código Canônico e foi quem negociou com Benito Mussolini o Tratado de Latrão, na gestão do papa Pio IX. Em 1901, o monsenhor convidou Eugenio Pacelli (na época, um jovem padre) para trabalhar com ele na Secretaria de Estado do Vaticano. Nos 30 anos seguintes, Gasparri e Pacelli formaram uma parceria que arquitetou a política de concordatas e moldou o crescimento do poder papal ao longo do século 20.

Ludwig Kaas

Líder do Partido do Centro Católico alemão, era padre e íntimo colaborador de Pacelli. Em suas viagens constantes entre Berlim e Roma, foi uma peça-chave na negociação da concordata de 1933 — que extinguiu seu próprio partido para que o papa assumisse maior controle sobre os católicos na Alemanha. Também teria atuado em uma frustrada tentativa de aproximação com membros das Forças Armadas alemãs que buscavam uma negociação de paz, à revelia de Hitler.

Franz von Papen

Ultradireitista, de inclinações monarquistas, teve atuação importante na dissolução da República de Weimar. Foi chanceler alemão em 1932 e vice-chanceler após a subida de Hitler, para o que contribuiu diretamente. Manteve uma relação dúbia com o nazismo e foi quem assinou a concordata com Pacelli, na Secretaria de Estado do Vaticano, em julho de 1933.

Ernst von Weizsacker
Embaixador alemão no Vaticano, recebeu de Hitler a missão de encorajar Pacelli a manter a imparcialidade da Santa Sé durante a guerra. Comunicou ao papa que seu governo respeitaria a integridade do Vaticano e suas propriedades em Roma. A condição: ficar calado sobre as perseguições nazistas. Mas ameaçou instituições católicas suspeitas de abrigar judeus e socialistas.

Vaticano na linha de frente
Enquanto os EUA bombardeiam Roma, nazistas tentam raptar o papa

Em 9 de julho de 1943, Pio XII não teve dúvidas ao ouvir os estrondos que ecoavam em Roma: ele estava encurralado no meio da guerra. Apesar de seu esforço para que a capital italiana fosse declarada cidade aberta, aviões americanos bombardearam a cidade. O ataque precipitou a queda do ditador Benito Mussolini, que foi deposto duas semanas depois pelo rei Vitório Emanuel III e um grupo fascista rival. A situação piorou em setembro, quando os alemães ocuparam a Cidade Eterna e colocaram os judeus na mira. Eugenio Pacelli se viu num dilema: se protestasse contra a invasão, poderia sofrer uma represália violenta contra o Vaticano. Os alemães temiam que uma crítica do papa gerasse uma reação em cadeia na população italiana, o que colocaria em risco a ocupação. Mas Pio XII sabia que sua própria vida estava em risco, pois os nazistas planejavam sequestrá-lo. A advertência tinha sido feita pelo embaixador alemão na Santa Sé, Ernst von Weizsacker. “Os nazistas deram duas opções a Pio XII: selar os lábios ou o seu destino”, escreve o jornalista americano Dan Kurzman no livro Conspiração contra o Vaticano. Hitler tinha encomendado o sequestro ao general Karl Wolff, chefe das SS na Itália. A missão era invadir o Vaticano, raptar o papa e levá-lo à Alemanha ou ao território neutro de Liechtenstein. Mas Wolff titubeou. “Até então, ele havia atendido a qualquer ordem do Führer. Mas sequestrar o papa era uma loucura. Poderia colocar toda a Itália e a Igreja contra a Alemanha”, diz Kurzman. Wolff temia ser enforcado, se os aliados vencessem a guerra, e decidiu sabotar o plano de Hitler esperando se salvar com o apoio do papa. Deu certo. Pio XII também adotou dupla postura. Permitiu que judeus fossem abrigados em igrejas, mas nunca abriu a boca contra a ocupação, nem quando viu de suas próprias janelas milhares de judeus sendo amontoados em caminhões e deportados de trem rumo a Auschwitz.

Rota de fuga
Pio XII ajudou nazistas a escapar para a América do Sul

Ninguém sabe ao certo até que ponto Pio XII protegeu os judeus. Mas já não há dúvida de que ele ajudou nazistas católicos a escapar da Europa para Buenos Aires, na Argentina. A rota de fuga foi armada, logo após a Segunda Guerra, pelo Vaticano, a Igreja Católica argentina e o governo de Juan Domingo Perón (1895-1974). É o que afirma o jornalista argentino Uki Goñi, que rastreou o plano em arquivos da inteligência americana, da Cruz Vermelha e de países europeus. “Documentos que encontrei no Escritório de Registro Público de Londres demonstram que o papa sabia da fuga e intercedeu para evitar que alguns criminosos croatas chegassem à Justiça”, diz Uki, que conta essa história no livro A Verdadeira Odessa. A rede funcionava basicamente assim: o Vaticano pagava as passagens e dava passaportes com pseudônimos aos criminosos de guerra, e Perón lhes garantia o visto para entrar na Argentina. A Cruz Vermelha fornecia os passaportes. Os Estados Unidos e a Inglaterra não se intrometiam, mas as autoridades suíças foram além. Permitiram o trânsito ilegal dos nazistas por dentro de seu território. Foi graças a esse plano que Adolf Eichmann (1906-1962), Josef Mengele (1911-1979), Erich Priebke e outros genocidas encontraram um porto seguro na América do Sul. Eichmann só foi preso em 1960, em Buenos Aires (e enforcado depois pelo governo de Israel). Priebke foi localizado em 1991 no mesmo país (e condenado por tribunal italiano à prisão domiciliar). E Mengele morreu afogado em 1979, sob nome falso, no Brasil.

Relação tumultuada
Ao longo da História, a Igreja bateu de frente com a comunidade judaica

Século 4

O cristianismo se torna a religião oficial do Império Romano. O teólogo João Crisóstomo (349-407) qualifica os judeus de inimigos da raça humana. Diz que “a sinagoga é um bordel” e que “judeus são possuídos por demônios”. Em 325, o I Concílio de Nicéia culpa-os pela morte de Jesus — acusação só retirada em 1965, no Concílio Vaticano II.

Séculos 5 a 12

Na Europa medieval, o cristianismo avança sua hegemonia e surgem leis discriminatórias contra todas as demais práticas religiosas, principalmente o judaísmo. Espalham-se as lendas de que os judeus têm chifres e rabos e realizam rituais usando sangue de crianças cristãs.

Séculos 13 e 14

Em novembro de 1215, o IV Concílio de Latrão, convocado pelo papa Inocêncio III, obriga os judeus a usar distintivos sobre as roupas e os proíbe de exercer funções públicas e de casar com não-judeus — sete séculos depois, as mesmas medidas seriam adotadas pelos nazistas. A Inquisição condena judeus à fogueira e, para escapar, muitos procuram o batismo. Diversos papas apoiam a expulsão de judeus da Inglaterra, França, Holanda e Espanha.

Século 15

O papa Xisto IV (1414-1484) autoriza a rainha Isabel de Castela (1451-1504) e o rei Fernando de Aragão (1452-1516), chamados de os Reis Católicos, a criarem o Tribunal da Inquisição na Espanha. O alvo, nesse caso, são judeus convertidos ao cristianismo, os cristãos-novos.

Século 19

Na península Ibérica, colégios ainda proíbem pessoas “com sangue judeu ou mouro” de se matricular. No Brasil desse período, as ordens religiosas fornecem “atestados de pureza de sangue”, criados nos tempos da Inquisição. Alguns judeus falsificavam seus documentos para exercerem atividades comerciais.

Saiba mais

LIVROS

O Papa de Hitler — A História Secreta de Pio XII, John Cornwell, Imago, 2000

Critica duramente a omissão do pontífice com relação aos crimes do Holocausto.

Three Popes and the Jews, Pinchas Lapide, Hawthorn, 1967

Em contraposição ao livro de Cornwell, este argumenta que o papa teria salvado milhares de judeus.

Conspiração contra o Vaticano — O Plano Secreto de Hitler para Sequestrar o Papa
, Dan Kurzman, Jorge Zahar, 2008


Descreve os bastidores do relacionamento entre o papa e os nazistas, com ênfase no plano de Hitler de raptar Pio XII.

Padre Fabio de Melo deixa a Batina para se casar e se torna Pastor Metodista

Ontem o padre Fabio de melo celebrava missas na Igreja católica, mas durante o sermão deste domingo ele anunciou que estava largando a batina para se casar, ato longamente aplaudido pelos fiéis.A saída de Fabio, de 45 anos, já era conhecida, mas o site da igreja justificava que o pároco deixaria o posto por motivos de saúde. A verdade veio à tona neste domingo quando ele disse estar apaixonado por uma mulher que conheceu em uma festa de casamento, com quem planeja se casar e construir uma família.De acordo com a imprensa, o sermão de Fabio foi ouvido em profundo silêncio. Ao final, os fiéis, emocionados, começaram a aplaudir."Foi algo tão intenso que chegou a me arrepiar. Agora, estou feliz e aliviado de poder reconhecer de maneira aberta e honesta o meu sentimento pela pessoa que amo. Se pudesse continuar sendo padre com mulher e filhos, certamente teria ficado", disse Fabio em entrevista ao jornal "G1".por isso vou aceitar o convite e me tornarei pastor da igreja Metodista.Em outubro do ano passado, em Wasserburg, o padre Martin Steiner também abandonou a vida religiosa para se casar, embora não tenha se despedido dos fiéis, que disseram compreender, mas lamentaram a falta de um ato mais pessoal.

domingo, 12 de junho de 2016

O Brasil é do Índio e do Negro!

O lado negro do Brasil

A grandeza de Lula e de Dilma reside precisamente na sua profunda fidelidade aos valores democráticos. Talvez estejam por isso mesmo condenados a perder a batalha em curso.
Crescemos a ouvir Chico Buarque, Elis Regina, Caetano Veloso e tantas outras vozes indispensáveis da música popular brasileira. Passámos por Vinícius de Moraes, esse a quem se dedicavam curiosos versos num célebre clube carioca: "se tem muitos, muitos vícios – então é Vinícius; se são muito, muito imorais – então é Vinícius de Moraes". Um dia tropeçámos em Nélson Rodrigues, génio e canalha, desconstrutor da moral instalada e servidor sem princípios da ditadura militar. Lemos, na devida altura, O Povo Brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, mestre inigualável na arte da ironia. Adolescentes, extasiámo-nos com o talento de Sócrates e companhia no injusto mundial de Espanha, no ano de 1982. Emocionámo-nos com as grandes manifestações do movimento “Directas já!”, que invadiram as ruas e as praças brasileiras em 1984, e, um ano volvido, angustiámo-nos com a agonia trágica de Tancredo Neves num hospital de S. Paulo. Depois seguimos provavelmente diversos caminhos. Alguns, como foi o meu caso, conseguiram aliar a adesão racional a Fernando Henrique Cardoso e a identificação emocional com um Presidente operário metalúrgico, Lula da Silva. Um era um intelectual brilhante, o sociólogo mundialmente reconhecido que, sofridas as agruras do exílio em Santiago do Chile, procurava inventar uma via social-democrata brasileira; o outro representava o sucesso da democracia, o paupérrimo filho de nordestinos elevado pelo voto popular à condição de chefe de Estado. As circunstâncias internacionais ajudavam à consolidação da utopia. O Brasil passava a ter o direito de acreditar no futuro.
Fomos decerto muitos a acompanhar o aviltante espectáculo político e mediático de domingo passado. O lado negro de um país brilhante manifestou-se aí no seu máximo esplendor. Raras vezes a imundice e a bestialidade se corporizaram de modo tão perfeito como no momento em que um ex-militar de extrema-direita foi chamado a pronunciar o seu voto. Bolsonaro ? é esse o nome civil da besta ? não se limitou a exprimir o seu legítimo ponto de vista; para atacar Dilma invocou um torcionário e conspurcou assim indelevelmente toda aquela sessão parlamentar. Pelo meio assistimos a cenas que, entre o patético e o inverosímil, concorreram fortemente para a degradação da imagem externa do Brasil. No meio da confusão, destacou-se pela positiva um jovem deputado que tive oportunidade de conhecer em Bruxelas, Jean Wyllys, que, num gesto de admirável coragem, ousou cuspir na cara de tal canalha. Merece o meu aplauso e a minha solidariedade. Há instantes em que o meio-termo é apenas uma manifestação de cobardia. Na realidade, mau grado os erros cometidos, Dilma Rousseff saiu agigantada depois do espectáculo tão fruste quanto deplorável proporcionado pelos seus adversários políticos. Dilma é uma mulher séria, com um passado político notável, e não merece o tratamento indecoroso a que está a ser sujeita. Ninguém em consciência a acusa de práticas corruptas ou de comportamentos moralmente reprováveis.
Apesar disso, também não assiste inteira razão a quantos falam do cometimento de um golpe de Estado antidemocrático. O que é verdadeiramente estarrecedor neste caso é a circunstância de estarmos confrontados com uma democracia em plena actividade. A lei do impeachment é uma velha lei que remonta a 1950 e que enuncia, com um grau de pormenorização quase incompreensível, os motivos susceptíveis de imputar ao Presidente da República a acusação da prática de um crime de extrema gravidade. Entre esses motivos sobressaem aqueles que se referem a irregularidades cometidas nos âmbitos orçamental e fiscal. É por isso provável que, em rigor absoluto, possa assistir alguma ténue razão aos presentes acusadores da Presidente brasileira. O carácter jurídico-político do processo do impeachment acaba por conceder a devida fundamentação à querela em curso. Assim sendo, dificilmente se poderá sustentar a tese do golpe de Estado. Mais de dois terços dos deputados democraticamente eleitos da câmara brasileira ? e, previsivelmente, uma ampla maioria dos senadores em funções ? não hesitam em optar por uma condenação baseada numa interpretação assaz leviana da conduta presidencial, imbuídos da vontade de afastar o PT do poder. A forma como o fizeram e se dispõem a continuar a fazê-lo abre, contudo, uma imensa ferida moral na sociedade brasileira. Ferida essa que provavelmente só poderá ser devidamente tratada e curada pelo recurso à realização de um novo acto eleitoral. Qualquer outra solução enfermará de uma suspeita de ilegitimidade incompatível com as exigências actuais das sociedades democráticas.
(FRANCISCO ASSIS - professor e político e deputado do PS)

sábado, 11 de junho de 2016

Desmascarada a versão oficial do 11 de Setembro


Vídeo: Desmascarada a versão oficial do 11 de Setembro


11_Setembro06
Investigadores dinamarqueses afirmam terem provas de que as torres gêmeas foram derrubadas pelos serviços secretos israelitas com a colaboração do FBI.
Via Portugal Mundial em 26/7/2013
Já muito se falou do ataque alegadamente terrorista de 11 de Setembro às torres gêmeas do World Trade Center, surgiram teorias e especialistas levantaram muitas questões. Mas quando o investigador-cientista Larry Silverstein encontra explosivos em destroços do World Trade Center cai por terra a ideia de que o ataque foi terrorista.
Uma equipe de oito pesquisadores liderados pelo professor Niels Harrit, da Universidade de Copenhague (Dinamarca), comprovou a existência de explosivos de alta tecnologia em amostra dos escombros das torres gémeas. Essa pesquisa vem confirmar um trabalho semelhante previamente executado pelo professor Steven Jones nos Estados Unidos.
Com esta descoberta explica-se a queda livre dos prédios num processo de demolição implosiva controlada. Os aviões não poderiam derrubar as torres gêmeas devido à temperatura do combustível não ser suficiente para derreter aço. O impacto também não pode ter afetado a estrutura no nível afirmado pelo governo norte-americano, uma vez que o prédio foi desenhado para suportar aviões daquele tamanho. O ferro derretido na base dos prédios ficou vivo por várias semanas. E nos três meses seguintes, fotos infravermelhas de satélites mostraram bolsões de alto calor nas três torres.
Larry Silverstein comprou o leasing do WTC entre 2000 e 2001, dois meses antes do “ataque”, tendo contratado um seguro para os prédios no valor de US$2 bilhões contra ataque terrorista.
Na opinião dos investigadores da Universidade de Copenhague, o ataque às torres gêmeas serviu para “criar ódio contra os árabes e fomentar as guerras norte-americanas na saga pelo petróleo e a hegemonia israelense no Médio Oriente”.
Ainda segundo os mesmos investigadores, “existem evidências de que agentes da Mossad [serviços secretos de Israel] foram capturados no mesmo dia na posse de explosivos. Todos foram libertados pelo FBI”.
Assista ao vídeo.

17 Respostas to “Vídeo: Desmascarada a versão oficial do 11 de Setembro”

  1. Elias Levy Jr. (@levy_elias) Says:
    Só uma pergunta: e os aviões, onde entram nessa história? Quem pilotava as aeronaves que se chocaram com as torres? Agentes do Mossad, do FBI, da CIA?… Ou estes obrigaram os pilotos a bater no WTC? Em ambas as hipóteses os agentes morreram. Se alguém explicar por qual motivo agentes americanos e israelenses topariam se matar para executar essa “farsa”, eu passarei a acreditar nessa teoria da conspiração. Caso contrário, continuarei acreditando que essa “revelação” não passa de uma monumental bobagem.
  2. Fatima Ramos Says:
    NA VERDADE EU SEMPRE VI OS EUA COMO OS VERDADEIROS TERRORISTAS…AJA VISTO A HISTÓRIA DE MATANÇA GRATUITA QUE ELES TEM PELO MUNDO…ENTÃO, UMA COISA É CERTA,,,DE TUDO ELES SÃO CAPAZES….!!!
  3. Silvio Florentino Says:
    Tudo nesse mundo e uma grande mentira.
  4. Daniel Zajdenweber Says:
    Mais uma vez querem culpar os judeus
  5. Wellington Rogerio Dos Santos Says:
    Isto é mais uma prova sobre a teoria sobre a (N.W.O) abreviação em inglês nova ordem mundial,quem desconhecer e não entender o significado sobre isto pesquise sobre nova ordem mundial e ILuminates,más já aviso que é um assunto amplo,complexo e sinistro,pois espero estar muito enganado e que tudo que esta exposto nos conteúdos das matérias sobre o assunto seja tudo inverdades e mais uma ficção para confundir e assustar a população que de alguma forma já tomou conhecimento sobre o assunto.
    Paz para todos nós
  6. Nivaldo De Souza Says:
    Que absurdo…negar este atentado, inclusive com a farta documentação em mãos, é se fazer de Paulo Maluf: negar a própria existência. Estão dizendo também que a goleada de 7 ou 8 a zero da Alemanha foi uma combinadinha entre eles e o Brasil.
  7. Telmo Vieira Says:
    Em nenhum momento se vê qualquer explosão do interior para o exterior…………..
  8. Jo Alex Sousa Gomes Says:
    Não aconselho que se formem opiniões sem se ouvir o outro lado, depois de ler os argumentos refutando tais teorias, evidentemente caberá a cada um tirar suas próprias conclusões. Eis aqui alguns argumentos contra estas versões conspiratórias dos fatos:
    http://www.addictinginfo.org/2013/09/13/crazy-9-11-conspiracy-theories-debunked-part-2/
    Há mais links com tais refutações, é só pesquisar na web.
  9. charlesfildes Says:
    Republicou isso em Alo Presidenta do Brasil.
  10. Marco Sousa Says:
    Sou (totalmente) favorável a essa teoria, muito lógica!.
  11. José Daniel Cavalcanti Fernandes Says:
    “Haviam apenas dois aviões, mas três prédios caíram”. Até agora eu não sabia disso; pra mim foram só “as torres gêmeas”. Mesmo na época as versões não me convenceram. Agora tão aparecendo as contestações.
  12. Selemane Assane Jamu Tchablakata Says:
    O mundo já está com consciência asfixiada pelo Estados Unidos da América e seus Seguidores…ultimamente ficamos sem saber a onde ir pedir soluções de Conflitos se própria EUA cria problemas pra alimentar conflitos entre Nações. Sinceramente só Deus é que nos acuda. Porque o Diabo “Satanás” rena nos Estados Unidos da América e no Mundo inteiro criando deficiências na Liderança entre os homens que querem o Mundo livre sem perseguições.
  13. José Jésus Gomesde Araújo Says:
    Doloroso que o país tenha sacrificado seus próprios filhos. Verdade que, na hora do ataque, de manhã, havia mais latinos, pessoal de serviço, que funcionários brancos de olhos azuis no WTC.
  14. jonas Says:
    Neste mesmo dia foi jogado um aviao sobre o pentagono, e um outro aviao caiu quando os passageiros e tripulantes entraram em luta corporal contra terrorista muculmanos,mas a teoria da conspiração so fala sobre as torres gemeas , isto cheira a ntissemitismo!
  15. Vídeo: Desmascarada a versão oficial do 11 de Setembro | C O O LTURA Says:
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  16. Vídeo: Desmascarada a versão oficial do 11 de Setembro | O LADO ESCURO DA LUA Says:
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  17. Rodrigo Barros do Nascimento Says:
    Eu nunca desconfiei disso, muito pelo contrário, achei estranho como elas caíram, como se tivesse sindo implodidas, mas naquele momento aceitei a versão dada. Porém assistindo um documentário sobre o 11 de setembro, onde o pessoal mostrou outros pontos, não tenho dúvida de que foi o próprio EUA que derrubaram as torres gêmeas.