Lista de corruptos soltos escancara a arbitrariedade do judiciário
Aécio,
Temer, Alckmin, Renan Calheiros, Jucá são apenas alguns dos nomes de
políticos denunciados por crimes de corrupção e até agora permanecem
soltos e exercendo seus cargos no governo.
O assunto que tanto toma as reflexões e as conversas do povo
brasileiro, a corrupção, continua sem solução. A Operação Lava Jato, que
surge como uma ideia de que o Judiciário pode resolver a corrupção dos
políticos no país, nada mais é que uma aliança com o imperialismo norte
americano, basta ver a ligação de Sergio Moro com a empresa Shell e a
criação de esquemas de corrupção para exploração de petróleo de empresas
internacionais, como a sueca Skanska e a francesa Technip.
Como exemplo de que essa imparcialidade da Lava Jato e da ação do
Judiciário é uma farsa, tomemos os casos do governador de São Paulo
Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves, ambos do PSDB. Alckmin tem
inquérito por caixa dois, mas ainda assim pode renunciar o cargo de
governador para se candidatar às eleições presidenciais do fim do ano.
Aécio foi delatado no caso da JBS por lavagem de dinheiro e o ministro
do STF (Supremo Tribunal Federal) Fachin arquivou as citações. Será
mesmo que é o Judiciário que pode acabar com a corrupção no Brasil?
A Procuradoria-Geral da República apresentou denúncias ao STF contra
20 políticos. A decisão agora está com o Supremo, que pode
transformá-los em réus ou arquivar, tendo o total controle da escolha de
quem investigar. Os deputados Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Eduardo
da Fonte, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer, do
Progressistas; Vander Loubet e José Mentor, do PT; Lucio Vieira de Lima,
do MDB; assim como os senadores Edison Lobão, Fernando Bezerra Coelho,
Garibaldi Alves, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir
Raupp, do MDB; Benedito de Lira e Ciro Nogueira, do Progressistas;
Gleisi Hoffmann, do PT; e Aécio Neves, do PSDB são os denunciados,
segundo matéria do portal de notícias G1.
No entanto, os ministros do STF não apitam o jogo somente da Lava
Jato, o senador Renan Calheiros, por exemplo, está respondendo por
peculato, porque as despesas pessoais de uma de suas filhas foram
cobertas por uma empreiteira. Paulo Maluf, deputado pelo PP, foi
condenado por desvio de verba durante seu mandato na cidade de São
Paulo, na década de 90. Está em prisão domiciliar, obviamente.
Sérgio Cabral também pode ser um exemplo do quanto o STF controla as
jogadas. O ex-governador do Rio de Janeiro foi condenado por ser
considerado chefe de uma organização criminosa e desfrutou de altas
regalias na prisão, ou seja, assim como Maluf, depois da condenação
continuou desfrutando de seus privilégios. Agora, Cabral encontra-se
para um presídio de Curitiba. O também ex-governador, Marconi Perillo,
PSDB, que reprimia as ocupações de secundaristas no estado de Goiás, foi
denunciado por corrupção passiva em investigação sobre os contratos do
governo estadual.
Mas um exemplo cabal de que a Justiça não garante o fim da corrupção é
que o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo, do PSDB, não foi
preso porque conseguiu vários recursos. Ele foi condenado no chamado
mensalão tucano, desvios de recursos do governo pelo empresário Marcos
Valério para financiar a campanha de reeleição do tucano em 1998. Vinte
anos se passaram e ele continua solto. O próximo dia 24 vai ser o dia em
que os embargos infringentes serão julgados e ele ainda pode recorrer a
tribunais superiores.
Governadores atuais também são denunciados e seguem em seus governos.
Fernando Pimentel, petista governador de Minas Gerais é réu por
corrupção. O governador Robinson Faria do Rio Grande do Norte, PSD, é
investigado por usura, peculato, organização criminosa e lavagem de
dinheiro. Continuam em seus cargos. Pimentel, inclusive, implementando
todo seu aparato repressivo, a Polícia Militar, para tentar impedir a
greve dos professores estaduais em MG.
E, com certeza, o presidente golpista Michel Temer não poderia ficar
de fora desse panorama. Alvo de inquéritos, investigações e denúncias,
ele assinou um decreto que beneficiam empresas no porto de Santos, SP, e
também sofre inquérito sobre apuração de repasse de dinheiro da
Odebrecht para o PMDB.
Fora isso, José Dirceu, ex-deputado federal e ex-ministro do PT, e
Solange Almeida, ex-deputada federal pelo MDB, cujo processo também está
inserido Eduardo Cunha, aguardam julgamento em liberdade.
A conclusão que chegamos é que esse Judiciário, aliado com os
capitalistas internacionais principalmente na figura de Sergio Moro, não
quer combater a corrupção, inerente ao capitalismo. Eles punem quem
mais interessa, por interesses políticos e deixam de fora quem ainda
deve seguir no governo para seguir descarregando a crise em nossas
costas, escancarando o caráter altamente arbitrário da Justiça burguesa.
O que precisamos hoje é de uma política da classe trabalhadora
independente de qualquer mecanismo da burguesia. Esse Judiciário que diz
querer acabar com a corrupção nem encosta na isenção de impostos que as
empresas recebem dos governos estaduais.
Rafael Braga segue condenado, Marielle Franco foi executada
brutalmente pela polícia, 40% da população carcerária está sem
julgamento, nossos direitos estão sendo atacados, como o direito de
decidir em quem votar, com a prisão arbitrária do Lula. Que Judiciário é
esse que quer acabar com a corrupção? Um verdadeiro combate à corrupção
hoje tem que se enfrentar diretamente com o capitalismo. Elegendo
diretamente os juízes e que eles sejam revogáveis se cometerem algum
deslize, e que, inclusive, ganhem o salário de um professor, de acordo
com o DIEESE, para que não sejam uma casta de privilegiados.
Fila de políticos que têm contas para acertar com polícia ou Justiça é longa
Todos
os dias, cidadãos aparecem na tela da Globo para dizer que o Brasil que
eles querem no futuro é um país livre da corrupção.
Todos os dias, os telejornais da Globo têm apresentado o Brasil que os
brasileiros esperam do futuro e, desde o início desse projeto, não houve
um dia sequer em que um cidadão não tivesse aparecido na tela da Globo
para pedir um país livre da corrupção.
O problema é que não passa dia sem que esse assunto esteja presente nos
nossos telejornais e na imprensa séria do Brasil. Investigações sobre
suspeitas de envolvimento de políticos com esquemas criminosos,
suspeitas de cobrança e recebimento de propina, suspeita de
favorecimento de empresas, de enriquecimento ilícito, de lavagem de
dinheiro, suspeita de roubo de recursos públicos.
Em muitos desses casos, as suspeitas se consolidam em denúncias. Em
outros tantos, as denúncias são acolhidas pela Justiça e políticos
deixam de ser apenas suspeitos para se tornarem réus.
Nesta segunda-feira (9) em que amigos do atual presidente entraram para
esta condição, e um ex-presidente por dois mandatos completou 48 horas
numa prisão, o Jornal Nacional apresenta um retrato dessa fila longa, a
de políticos brasileiros que têm explicações a dar à polícia ou contas a
acertar com a Justiça.
Diariamente, o Brasil que os brasileiros querem é também um país em que
a Justiça não leve anos a fio para dizer se alguém é culpado ou
inocente ou para punir os culpados com a cadeia e livrar dela os
inocentes.
Desde que começou há mais de quatro anos, a Operação Lava Jato já
investigou mais de cem políticos de 14 partidos; dez políticos já
viraram réus no Supremo, ou seja, foram denunciados pelo Ministério
Público Federal e as denúncias foram aceitas pelo STF.
Cinco são deputados federais: José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer, do Progressistas; Vander Loubet, do PT;
e Aníbal Gomes, do MDB; e cinco senadores: Romero Jucá e Valdir Raupp,
do MDB; Gleisi Hoffmann, presidente do PT; Agripino Maia, do Democratas;
e Fernando Collor de Mello, do PTC.
Também há outras denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da
República contra 20 políticos. Esses políticos denunciados aguardam
decisão do Supremo, que pode arquivar ou transformá-los em réus: os
deputados Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Eduardo da Fonte, José Otávio
Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer, do Progressistas; Vander
Loubet e José Mentor, do PT; Lucio Vieira de Lima, do MDB; e os
senadores Edison Lobão, Fernando Bezerra Coelho, Garibaldi Alves, Jader
Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir Raupp, do MDB; Benedito
de Lira e Ciro Nogueira, do Progressistas; Gleisi Hoffmann, do PT; e
Aécio Neves, do PSDB.
Até hoje, três anos depois de os primeiros pedidos de investigação da
Lava Jato chegarem ao Supremo, nenhum político foi condenado. Mas dois
processos estão se aproximando do fim: um contra a senadora Gleisi
Hoffmann, do PT, e outro contra o deputado Nelson Meurer, do
Progressistas. O Supremo vai decidir se condena ou absolve esses dois
parlamentares nos próximos meses.
Mas há outros casos de políticos no Supremo que não fazem parte da Operação Lava Jato, como o do senador Renan Calheiros,
que responde por peculato. O processo envolveu o pagamento de despesas
pessoais de uma filha dele que teriam sido cobertas por uma empreiteira.
O deputado Paulo Maluf,
do Progressistas, foi condenado pelo Supremo recentemente por desvio de
verbas de uma obra feita em São Paulo durante a gestão dele como
prefeito da cidade nos anos 1990. Ele chegou a ficar preso e agora está
em prisão domiciliar.
Em outro caso, o deputado Celso Jacob, do MDB, está preso cumprindo pena de sete anos de prisão.
E outro político, o ex-senador Luiz Estevão,
só está preso hoje porque o ministro dias Toffoli determinou o
cumprimento imediato da pena. Foi uma decisão que ele tomou apenas a
três horas do momento em que o crime seria prescrito, ou seja, não fosse
isso Luiz Estevão estaria livre sem possibilidade de ser punido.
No Superior Tribunal de Justiça, há nove governadores investigados e três denunciados.
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT, é réu por
corrupção na Operação Acrônimo. O ex-governador de Santa Catarina
Raimundo Colombo, do PSD, foi denunciado por caixa dois na Lava Jato.
O ex-governador de Goiás Marconi Perillo, do PSDB, foi denunciado por
corrupção passiva numa operação que investiga contratos do governo
estadual.
O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, do PSD, é alvo de
investigação em um desdobramento da Operação Anteros, pelos crimes de
usura, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Geraldo Alckmin,
do PSDB, que renunciou ao cargo de governador de São Paulo para se
candidatar, é alvo de um inquérito por suspeita de caixa dois.
E há pedidos para investigar outros governadores.
Além disso, o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, do
Progressistas, afastado do Tribunal de Contas da Bahia, é réu no STJ por
suposto recebimento propina, numa acusação da Lava Jato.
O presidente Michel Temer
também é alvo de investigações, inquéritos e denúncias. Ele está sendo
investigado no Supremo em dois inquéritos: um que apura a suspeita de
que um decreto assinado por ele beneficiou empresas que atuam no porto
de Santos e outro que tenta apurar o repasse de dinheiro da Odebrecht
para integrantes do PMDB.
Além disso, as duas denúncias que estão paradas por decisão da Câmara
voltam a andar no dia 1º de janeiro, ao fim do mandato de Temer.
Quando o político perde o foro privilegiado, o processo vai para a
Justiça de primeira instância. Em Brasília, vários políticos como Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima,
os dois do MDB, tiveram seus casos transferidos para a 10ª Vara
Federal. Geddel foi preso depois que a PF descobriu mais de R$ 50
milhões em um apartamento em Salvador.
Na Justiça Federal de Brasília correm também outros processos contra o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o que investiga a compra
de caças da Força Aérea e a suspeita de fazer tráfico de influência para
ajudar a Odebrecht a conseguir uma obra em Angola.
Em outros estados, a Lava Jato alcançou políticos sem foro privilegiado. É o caso do Paraná.
No Paraná
Onze políticos foram investigados no Paraná, todos já são réus na Lava
Jato. Um dos políticos investigados na Lava Jato em Curitiba virou
delator: Pedro Corrêa, ex-deputado feral pelo PP, está em prisão
domiciliar.
Seis políticos cumprem prisão preventiva. Quatro de deles foram
condenados em segunda instância, mas ainda têm recursos pendentes: André
Vargas, ex-deputado federal que era do PT; Luiz Argolo, ex-deputado
federal que foi do PP e do Solidariedade; Gim Argello, ex-senador que
foi do PTB; Eduardo Cunha, ex-deputado federal do MDB e ex-presidente da Câmara.
Antonio Palocci, ex-deputado federal e ex-ministro que era do PT, foi condenado em primeira instância.
Aguardam julgamento em liberdade: José Dirceu, ex-deputado federal e
ex-ministro do PT, que espera o julgamento de recursos na segunda
instância - ele chegou a ser preso preventivamente, mas conseguiu um
habeas corpus no Supremo Tribunal Federal; e Solange Almeida,
ex-deputada federal pelo MDB - o processo dela está em andamento na
primeira instância e, nesse processo, o ex-deputado Eduardo Cunha também
é réu.
Os processos contra políticos na Lava Jato do Paraná levaram em média
seis meses e nove dias meses da denúncia até a condenação pelo juiz Sérgio Moro.
Os casos do Rio
As investigações sobre corrupção no Rio chegaram aos principais
palácios do poder e aos homens que, nas últimas duas décadas, comandaram
o Executivo e o Legislativo do estado. Todos políticos do MDB.
Sérgio Cabral,
o ex-governador do Rio por dois mandatos, é considerado o chefe de uma
organização criminosa pelo Mistério Público Federal. Cabral é réu em 22
processos da Lava Jato na Justiça Federal.
Foi condenado em cinco na primeira instância, por crimes como
corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. As penas somadas
chegam a cem anos de cadeia.
Ele está preso há um ano e meio. Em janeiro foi transferido para
Curitiba por causa de denúncias de regalias no presídio do Rio.
Um dos maiores aliados dele também é réu na Lava Jato. Jorge Picciani,
do MDB, foi seis vezes presidente da Assembleia Legislativa.
Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi são acusados de
corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Como todos são
deputados estaduais, o processo está no Tribunal Regional Federal da 2ª
Região.
Picciani foi preso em novembro de 2017, mas saiu da cadeia em março,
depois que conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele está em prisão domiciliar.
Os outros dois deputados, Paulo Melo e Edson Albertassi, estão presos na cadeia de Benfica, na Zona Norte do Rio.
O Ministério Público Federal diz que os três deputados são parte da
mesma organização criminosa de Sérgio Cabral, que desviou centenas de
milhões de reais dos cofres do Rio de Janeiro.
Azeredo continua solto
Em São Paulo, os inquéritos da Lava Jato estão mais atrasados. Até
agora, não há denunciados nem réus, em primeira instância. Só em relação
às delações da Odebrecht, por exemplo, são 41 pedidos de investigação
em 2017, que andam bem devagar. Aqueles que são contra pessoas que não
têm foro privilegiado estão em andamento na Justiças federal e na
estadual.
Há também inquéritos abertos no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que investigam prefeitos e deputados estaduais.
O ex-diretor da Dersa, a empresa paulista de infraestrutura rodoviária,
Paulo Vieira de Souza foi citado por delatores da Odebrecht. Eles
disseram que um consórcio de empresas manipulou a concorrência do
Rodoanel Sul e o repasse para as campanhas eleitorais do PSDB teriam
sido feitas por meio da Dersa.
O inquérito que investiga essas denúncias está no Supremo Tribunal Federal porque envolve o senador José Serra e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, ambos do PSDB, com foro privilegiado.
Paulo vieira de Souza, está preso desde sexta-feira (6), por causa de
um outro inquérito em que é acusado de desviar R$ 7,7 milhões.
Já o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo,
do PSDB, está livre da cadeia graças a vários recursos. Ele foi
condenado a 20 anos e um mês de prisão no chamado mensalão tucano, um
esquema de desvios de recursos do governo mineiro, operado pelo
empresário Marcos Valério para financiar a campanha de Azeredo à
reeleição em 1998.
Vinte anos depois, ele continua solto. A investigação começou em 2005,
mas ele só foi condenado em primeira instância dez anos depois, em
dezembro de 2015. Em agosto de 2017, o Tribunal de Justiça de Minas
Gerais manteve a condenação em segunda instância.
Mas o tucano recorreu. O julgamento dos embargos infringentes será no
dia 24 de abril. Se for preso, Azeredo ainda poderá recorrer a tribunais
superiores.
Todos os políticos citados nas reportagens têm negado reiteradamente qualquer envolvimento em irregularidades.
Descubra quais são os principais conflitos em andamento no planeta!
Desde
que o homem é homem, o mundo nunca esteve livre de guerras ou conflitos
– nem por um segundo. Disputa por território, combate às drogas,
diferenças étnicas, religiosas, econômicas e culturais estão
invariavelmente entre as principais causas.
Só na guerra
da Síria, em um intervalo de cinco anos mais de 400 mil pessoas já
perderam a vida. Fora isso, estima-se que outros 50 países do mundo
estejam em guerra ou vivendo algum conflito sangrento.
Se
você tem a impressão de que vivemos em um mundo pacífico, repense. O
mapa de conflitos e guerras é muito maior do que imaginamos.
Mapa com mortes em conflitos e guerras em andamento (clique na imagem para ampliar)
Os dez países mais letais do planeta são, hoje:
Síria
Afeganistão
Iraque
Nigéria
México
Iêmen
Paquistão
Ucrânia
Somália
Sudão do Sul
O pior: a qualquer momento podem estourar novos (ou antigos) conflitos envolvendo:
Estado Unidos e Rússia
Coreia do Norte
Israel e Palestina
Instabilidade política no Egito
Avanço do Estado Islâmico
O
mundo está de olho também na situação dos refugiados. Há risco de
eclodir problemas sérios decorrentes do imenso fluxo de pessoas na União
Europeia, ataques terroristas isolados e reação da sociedade civil. Uma
triste observação: o Brasil, embora não apareça oficialmente nas
estatísticas de guerra, matou mais que a Síria em 2015. Enquanto no país
do oriente médio 55 mil pessoas foram assassinadas naquele ano, por
aqui o número foi de assustadores 58 mil homicídios.
Uma
triste observação: o Brasil, embora não apareça oficialmente nas
estatísticas de guerra, matou mais que a Síria em 2015. Enquanto no país
do oriente médio 55 mil pessoas foram assassinadas naquele ano, por
aqui o número foi de assustadores 58 mil homicídios.
Zona de Conflito
Como
é viver em uma região em conflito? O fotógrafo e documentarista
brasileiro Gabriel Chaim esteve no epicentro de conflitos armados pelo
mundo e vai nos contar essa história. Ele, que já passou pela guerra
civil da Síria, o golpe militar no Egito, conflitos no Iraque, Irã e
Faixa de Gaza, vai detalhar, em oito episódios, o que viu em suas
viagens.
IMAGENS: Orlok / ART production / Shutterstock, Inc. FONTES: Wikipedia.com / Globo.com
O POVO de Santo Antônio de Jesus não suporta mais. As eleições estão chegando. Vamos substituir todos os VEREADORES. Em nossos BAIRROS têm CIDADÃOS E CIDADÃS CAPAZES; e PODEM e DEVEM nos representar. Esta é a nossa vez de escolher REPRESENTANTES LEGAIS que saiam do meio da gente. Eles e elas VIVEM o mesmo problema que VIVEMOS. Somos operários HUMILHADOS e SEM OPORTUNIDADE. Aos nossos CANDIDATOS a nossa confiança e AMABILIDADE. Não são RICOS. São INTELECTUAIS. São honrados e merecem oportunidades. Por que não votar em quem vive entre nós? Somos todos iguais. Somos todos odiados por ELAS e ELES. Os nossos CANDIDATOS merecem o nosso respeito, confiança e oportunidade. Agora é a nossa vez. A POLÍTICA é a nossa arma contra o MAL.
Ilhas do Caribe: onde fica o Caribe, mapa do Caribe, regiões do Caribe
Atualizado em
Fala pessoal, tudo na paz?! Hoje estou aqui para escrever sobre um tema que vai alegrar a sua vida: ilhas do Caribe!
Queremos compartilhar detalhes básicos com nossos visitantes que estão
planejando uma primeira viagem internacional pro Caribe, dicas básicas
mesmo: onde fica o Caribe, mapa do Caribe, regiões do Caribe entre outras informações adicionais.
Acontece
que frequentemente venho sendo questionado sobre informações mais
básicas, de marinheiros de primeira viagem mesmo! São pessoas que estão
se interessando por viagem agora e que direto me perguntam sobre como
planejar a sua primeira viagem para o Caribe.
Este post visa
trazer uma introdução básica às ilhas do Caribe, bem como compartilhar
as dicas e experiências de alguém que já conheceu vários lugares nesse
micro continente localizado entre as Américas do Norte, Sul e Central.
Cozumel, ilha no Caribe do México
Ilhas do Caribe – Onde fica o Caribe
Primeiro de tudo: onde fica o Caribe?!.
Essa pergunta pode ser facilmente respondida se você der uma analisada
no mapa do Caribe. Existem ilhas do Caribe que estão localizadas ao
norte da Venezuela, Colômbia, Guianas.
O território do Caribe se
estende até o sul da América do Norte, há autores que também o chamam de
América Central Insular ou ainda Antilhas. Para você ter uma ideia, a
parte mais sul dos Estados Unidos fica exatamente a 90 milhas de Cuba,
uma das principais ilhas do Caribe.
O
Caribe consiste-se por uma região do continente americano que é formada
basicamente pelo Mar do Caribe, suas ilhas, estados e países insulares.
O
Caribe está localizado na placa tectônica chamada “Placa do Caribe”,
que engloba também a parte sul da América Central. Importante mencionar
que também são consideradas zonas “caribenhas”, alguns lugares que estão
conectados diretamente aos continentes. A seguir nós vamos falar um
pouco mais sobre cada uma das principais regiões do Caribe, assim você
vai conseguir entender melhor como é a divisão “turística” dessa região
espetacular do planeta.
Ilhas do Caribe – Praia em Barbados
Regiões do Caribe
Quando
falamos do Caribe regionalizado, devemos considerar basicamente que
esta é uma região formada por diversas ilhas que são países
independentes, territórios ultra-marinhos insulares e ilhotas não
habitadas. Toda região está localizada no Hemisfério Norte e seu clima é
predominantemente tropical ao longo do ano inteiro.
Geograficamente
falando, as ilhas do Caribe e seus territórios agrupam-se em duas
regiões distintas, são elas as Grandes Antilhas e as Pequenas Antilhas.
Há ainda que considerar que existem lugares que são banhados pelo mar do
Caribe contudo que não fazem partes de ilhas ou qualquer tipo de
território insulares.
Existem praias e regiões incríveis no Caribe
que estão em países que pertencem a uma região continental diferente,
tal como o México (América do Norte), Panamá, Honduras, Venezuela,
Colômbia são exemplos de nações que são agraciadas pelas águas quentes
do mar caribenho.
A
seguir eu compartilho uma relação dos países que fazem parte das
Grandes e Pequenas Antilhas e seus territórios insulares que são
colônias/partes de outros países: Pequenas Antilhas:
sem dúvidas a parte mais fascinante do Caribe – também mais cara e
difícil de visitar, turisticamente falando. Estas ilhas são na verdade
uma longa cadeia de arcos vulcânicos – são 18 vulcões espalhados por uma
área de 700km de extensão – dispostos ao longo da extremidade oriental
do mar caribenho, separando este mar do oceano Atlântico, começando a
leste/norte da ilha de Porto Rico, e terminando já próximo da Venezuela,
ao sul.
Os países que compõem as Pequenas Antilhas são os seguintes:
Os territórios insulares que fazem parte das Grandes Antilhas são os seguintes:
Ilhas Cayman (Colônia Britânica)
Ilhas Navassa (Estados Unidos)
Porto Rico (Estados Unidos)
Ainda
existem algumas ilhas e países que estão conectados diretamente ao
território constituído pelo Caribe, mas que geograficamente não fazem
parte dele. São os seguintes:
Agora
que você já sabe mais ou menos como são as subdivisões do Caribe, a
seguir eu compartilho com você um mapa das ilhas do Caribe, para que
você tenha as condições necessárias de identificar cada país ou
território e assim definir quais são os destinos que mais te interessam:
Agora
que você já conhece um pouco sobre as informações mais básicas do
Caribe, a seguir eu estarei compartilhando dicas dos melhores lugares
para visitar no Caribe, os lugares mais econômicos e acessíveis ao nosso
bolso brasileiro, algumas das praias mais famosas do Caribe e também as
ilhas que eu já visitei e também recomendo que você visite um dia.
Caribe Colombiano
Esta
sem dúvidas é uma das regiões do Caribe mais acessíveis para nós
brasileiros. O Caribe da Colômbia é composto basicamente por dois
destinos principais: as ilhas de San Andrés e Providência.
Com
voos diretos partindo do Brasil para Bogotá diariamente, é fácil chegar
até ao Caribe da Colômbia com apenas uma conexão. Uma vez na capital da
Colômbia é possível comprar um voo econômico que te levará até a
belíssima ilha de San Andrés, um verdadeiro paraíso caribenho.
Ilhas do Caribe: San AndrésSan
Andrés também é uma zona de livre comércio, uma ilha livre de impostos
(verdadeiro duty-free no paraíso!). Com estrutura hoteleira
satisfatória, atrações naturais espetaculares e uma diversidade
ambiental incrível, San Andrés tem se mostrado como um destino no Caribe
muito acessível aos orçamentos de viagem dos brasileiros.
Ao
visitar San Andrés você também terá a possibilidade de estender sua
viagem até uma ilhota pequenina que está distante a mais ou menos umas 4
horas de navegação, seu nome é Providência.
Com perfil mais
rústico e menor em extensão territorial do que San Andrés, a ilha de
Providência é um dos principais destinos no Caribe para quem deseja
mergulhar e viver experiências fenomenais em baixo do nível do mar.
Gastronomia espetacular, povo super receptivo e grande variedade de
atrações ao ar livre fazem de Providência o completo perfeito para
qualquer viagem até o Caribe Colombiano.
Caribe no México: Riviera Maya
Se
você quer desfrutar de praias de fato paradisíacas então precisará
incluir os destinos da Riviera Maya no México em sua lista de lugares a
visitar no Caribe. Além de ser uma outra alternativa mais barata para
visitar destinos caribenhos, o México possui incontáveis atrativos que
podem se transformar na mais perfeita viagem para o Caribe que nós
brasileiros podemos planejar.
Caribe no MéxicoAs
principais cidades que você deve incluir na sua lista na Riviera Maya
são Cancun, Playa del Carmen e Tulum. Em uma viagem de 2 semanas é
possível conhecer os principais atrativos no Mar do Caribe que são
acessíveis por essas cidades. Para visitar a Isla de Mujeres basta pegar
um barco partindo da Zona Hoteleira de Cancun. Se o seu destino é a
ilha de Cozumel, então basta viajar até Playa del Carmen, que fica
localizada a apenas 50 minutos em uma viagem de carro/ônibus de Cancun.
Comida
mexicana inexplicavelmente deliciosa. Atrações super econômicas,
afazeres para todos os dias de manhã, de tarde e de noite: vá preparado
para uma viagem repleta de atrações turísticas, sítios históricos e
lugares para visitar durante dia ou noite.
Existem dezenas de posts sobre os destinos no Caribe Mexicano, vá adiante e explore as dicas que nós já compartilhamos sobre Cancun, Tulum e Playa del Carmen!
Destinos do Caribe na América Central
Apesar
de não existirem voos frequentes entre outros destinos caribenhos na
América Central e os principais aeroportos nacionais, este continente é
repleto de pérolas turísticas que podem merecer a sua visita.
No
Panamá você consegue visitar San Blás e Bocas del Toro. Já na Costa Rica
existem praias maravilhosas próximo a Puerto Viejo. O litoral caribenho
na América Central ganha uma turbinada ao chegar em Honduras e Belize,
países reconhecidos internacionalmente como destinos para mergulhar com
cilindro de altíssimo nível.
Bocas del Toro: Caribe na América CentralA
América Central pode ser uma excelente alternativa para conhecer o
Caribe a baixo custo. Ali você encontrará praias super paradisíacas,
ilhas e ilhotas a serem exploradas e destinos únicos que podem servir
como o refúgio perfeito para a sua viagem de férias no Caribe.
Ilhas do Caribe que eu recomendo
Para
encerrar essa matéria que te introduz às ilhas do Caribe eu gostaria
também de deixar algumas recomendações para que você possa realizar a
sua primeira viagem. Existem ilhas mais complicadas para chegar ou se
manter, existem lugares que só podem ser alcançados caso você visite
outros destinos antes. Martinica, Santa Lúcia e Dominica podem ser
alcançadas por voos partindo dos Estados Unidos, o que complica um pouco
a viagem de férias no Caribe, afinal de contas terá que incluir os
custos de viajar para outro destino antes.
Eu gosto do Caribe
econômico. Gosto de viajar de chinelos no avião e ter a certeza de que
não vou precisar de nenhuma calça jeans ou sapatos ao longo da minha
viagem. Quero sair com a minha mala cheia de apetrechos para mergulhar,
então o meu foco é viajar direto para uma praia sem ter que passar em
outro país antes.
Barbados, uma das ilhas mais lindas do CaribePara
isso podem ser ótimos destinos no Caribe as ilhas colombianas de San
Andrés e Providência. Também gosto muito da Riviera Maya e vou voltar
qualquer hora para Playa del Carmen, dessa vez para passar mais tempo,
quem sabe uns dois meses só por ali para conseguir conhecer cada
cantinho daquele Caribe mexicano espetacular.
Também gostei muito
de conhecer Cuba e Jamaica, dois países completamente diferentes,
contudo super carregados com o tempeiro criolo tradicional do Caribe.
Agora se você não tem problemas para ir até os Estados Unidos e seu foco
é uma viagem no Caribe, meu amigo, não pense duas vezes em conhecer
Anguilla, St. Barths, St. Maarten ou ainda o ABC do Caribe – Aruba,
Bonaire e Curaçao, que podem ser facilmente alcançados em voos de poucas
horas partindo dos principais aeroportos dos Estados Unidos.
Concluindo, o que mais você quer saber sobre as ilhas do Caribe!?
Agora
chegou a sua oportunidade de tirar dúvidas sobre o Caribe! Ficou alguma
coisa sem ser compreendida?! Tem alguma dificuldade ou dúvida
específica sobre essa região do mundo?! Como eu posso te ajudar? Conta
pra mim nos comentários vai!
Se você é um expert em Caribe, não
passe batido sem deixar um comentário, sem dúvidas a sua impressão vai
colaborar grandiosamente para que esta matéria seja uma referência na
internet e ajude mais pessoas a tirar o sonho da viagem ao Caribe do
planejamento, fazendo-a virar realidade, comente, compartilhe suas
impressões na caixa de comentários logo a seguir!
Autor
Luiz Jr. Fernandes
Sou um analista de sistemas, fotógrafo, autor deste blog e viajante
profissional. Já conheci mais de 70 países em todos os continentes do
mundo. As minhas matérias são 100% exclusivas, inspiradas em
experiências reais adquiridas nos destinos que visito. Obrigado por ler e
acompanhar o meu trabalho.