sábado, 23 de abril de 2011

Faz-se em nódulos palpáveis e em nódulos não palpáveis apenas com controlo imagiológico
(ecografia).
Cintigrafia
A cintigrafia ou gamagrafia tiroideia é um exame disponível apenas em centros hospitalares de
referência e que mais raramente poderá ser utilizado, na avaliação de doença da tiróide. É
sobretudo útil, no seguimento de doentes com tumores malignos, avaliação de metástases,
sendo igualmente útil em patologia benigna, nomeadamente no diagnóstico de hiperfunção da
tiróide.
Fig. 1 - Cintigrama em que se observa a existência de
uma lesão hipofixante (nódulo frio)
São usados vários radiofármacos ou seja substâncias
químicas que contêm elementos radioactivos
(radionuclidos: iodo 131, tecnécio-99, etc.).
Fig. 2 - Cintigrama em que se observa a existência de uma
lesão hiperfixante (nódulo quente)
Alguns radiofármacos são utilizados para tratamento de
determinadas doenças, tais como: hipertiroidismo e tumores
malignos da tiróide.
Exames à tiróide
Hormonas tiroideias
As hormonas tiroideias são medidas no sangue, não sendo necessário o jejum. Tal como a
maioria dos doseamentos hormonais deverão ser efectuados em laboratórios de referência. A
sua execução é morosa, pelo que, a obtenção dos resultados não é imediata. Podem ser
doseadas a TSH, as hormonas tiroideias totais (T3 e T4) e as suas fracções livres.
A determinação da TSH com os métodos actuais de elevada sensibilidade, é suficiente na
maioria dos casos, para avaliar eventuais alterações hormonais. Os outros doseamentos são
pedidos analisando as situações caso a caso. Vários medicamentos e doenças não tiroideias
podem interferir no doseamento das hormonas tiroideias. Na mulher, em que a doença tiroideia
é muito frequente, a gravidez e o uso de contraceptivos orais, interfere com o doseamento das
hormonas tiroideias totais
Anticorpos antitiroideus
Os anticorpos antitiroideus, são também doseados no sangue. Estão geralmente presentes nas
doenças auto-imunes (tiroidite pós-parto, tiroidite de Hashimoto, hipotiroidismo, doença de
Graves-Basedow, etc...).
Ecografia tiroideia
Após a realização da história clínica e observação física que inclui a palpação do pescoço, em
caso de suspeita, sobretudo da presença de nódulos, o seu médico irá, muitas vezes, pedir
uma ecografia.
A ecografia é um exame não invasivo, inócuo e de fácil realização, que permite a avaliação
morfológica e estrutural da tiróide, isto é:
• Permite saber as dimensões e os contornos da glândula e caracterizar as alterações
estruturais, ou seja presença de nódulos, o seu número (um só nódulo ou vários?),
dimensões, composição, se são sólidos ou líquidos (quistos) e a sua relação com as
estruturas vizinhas.
• Através da ecografia é possível avaliar a presença de adenomegalias (gânglios
aumentados de volume).
• A ecografia pode ser utilizada para orientar as punções aspirativas.
Habitualmente a presença de múltiplos nódulos é sugestiva de uma situação benigna.
Apesar do baixo custo, como todos os exames auxiliares de diagnósticos devem ser
efectuados de forma criteriosa, pois a sensibilidade do método ao permitir o achado de
micronódulos (nódulos com diâmetro inferior a 1cm), na sua quase totalidade benignos, é
causa de ansiedade e aumenta os custos de exames subsequentes, na maioria dos casos
desnecessários.
Citologia Aspirativa
A citologia aspirativa com agulha fina permite diagnosticar tumores (benignos e malignos)
através da punção da lesão, com uma agulha fina (mais fina que uma agulha de punção
endovenosa), aspiração de líquido e/ou células que, após serem espalhadas numa lâmina e
coradas, são analisadas ao microscópio.
Esta técnica é diferente da biópsia, que pressupõe a colheita de tecido, enquanto que com a
citologia aspirativa a amostragem é feita através de células. Não necessita de anestesia prévia,
internamento, é muito rápida (5min) e não é dolorosa.
Praticamente não tem contra-indicações, o que torna um exame exequível em doentes com
situações clínicas muito debilitantes.
Tiróide Normal
A tiróide é uma glândula que se localiza na região anterior do pescoço, à frente da traqueia e
abaixo da "maçã de Adão". (Figura 1). A tiróide tem a forma de uma borboleta encontrando-se
os 2 lobos (direito e esquerdo) unidos pelo istmo. O seu peso, em circunstâncias normais, é de
apenas cerca de 25g.
Figura 1
A tiróide produz várias hormonas sendo as mais
importantes a triiodotironina (T3) e a tiroxina
(T4). A actividade da tiróide é regulada por outra
hormona produzida pela hipófise, a TSH. A
produção da TSH é, por sua vez, estimulada por
uma hormona (TRH) produzida numa parte do
cérebro chamada hipotálamo. As concentrações
das hormonas tiroideias no sangue também
influenciam a produção de TSH pela hipófise
(Figura 2).
Figura 2 - "+" estimulação, "-" inibição
Quando a produção de T3 e T4 pela tiróide diminui
(hipotiroidismo) a produção de TSH pela hipófise
aumenta e pelo contrário se a tiróide produz
hormonas em excesso (hipertiroidismo) a produção
de TSH pela hipófise diminui. Deste modo o
organismo tenta manter os níveis de hormonas
tiroideias no sangue dentro dos valores normais.
Estas hormonas podem ser medidas no sangue o
que permite fazer o diagnóstico das situações de
mau funcionamento da tiróide.
Para a produção das hormonas a tiróide capta iodo
do sangue e combina-o com um aminoácido, a
tirosina. A T3 tem 3 moléculas de iodo em cada
molécula da hormona e a T4 tem 4.
Embora a tiróide produza alguma T3 (20%) ela
liberta sobretudo T4 (80%). A T3 é muito mais
activa que a T4. Uma grande parte da T3, que actua
a nível das células de todo o organismo, resulta da
conversão de T4 em T3 em vários órgãos fora da
tiróide.
As hormonas tiroideias têm funções muito importantes em todo o corpo incluindo um papel
fundamental no crescimento. Estes diversos efeitos são mais facilmente compreendidos
considerando as consequências do hipertiroidismo e do hipotiroidismo bem como do caso
particular do hipotiroidismo congénito.
Além das células foliculares que produzem as hormonas tiroideias, T3 e T4, encontram-se na
tiróide outras células que sintetizam a calcitonina e que são chamadas células C ou
parafoliculares. Estas células são particularmente importantes porque podem dar origem a
alguns tumores com características particulares, os carcinomas medulares da tiróide. A
calcitonina
DOSSIER DE PATOLOGIA
DOENÇAS DA TIRÓIDE
Maio de 2008
Notícias sobre Psicologia Pular para o conteúdoIr para navegação principal e entradaPesquisa de navegaçãoNavigaçãoInícioNeurociênciaNeuropsicologiaPsicologia SocialComportamentoPsicopatologiaEventosCursosMais ˬ Saúde
Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida, diz pesquisa
12345Avalie esta notícia: Detalhes
por Fernando Martins | em Quarta, 23 Fevereiro 2011 00:17 Compartilhe445 O tabaco, substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco.

Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas. Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é o causador de verrugas e de câncer do colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.

Homens com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta. Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.

Outros países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de 1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a professora Maura Gillison.

Segundo ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem 14 vezes mais chances de desenvolver a doença. "O fator de risco aumenta de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com quem se praticou sexo oral", afirmou a pesquisadora.

Os resultados do levantamento vão ao encontro de outros já feitos sobre o mesmo tema, como o realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Realizado no ano passado, o estudo apontou que pessoas que tiveram mais do que seis parceiros com quem praticaram sexo oral tinham nove vezes mais chances de desenvolver câncer de garganta. Nos que já haviam tido algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco subia para 32 vezes.

Os médicos que realizaram o levantamento sugeriram que homens também sejam vacinados contra o vírus, como é recomendado para as mulheres. Em países como Inglaterra, meninas de 12 e 13 anos recebem a vacina contra HPV e, segundo dados, previne até 90% dos casos de infecções.

No Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, contra os tipos mais comuns de câncer do colo do útero, mas o governo alerta que não há evidência suficiente da eficácia da vacina, o que só poderá ser observado depois de décadas de acompanhamento. O governo também recomenda a prática de sexo seguro como a melhor maneira de se prevenir.
NavigaçãoInícioNeurociênciaNeuropsicologiaPsicologia SocialComportamentoPsicopatologiaEventosCursosMais ˬGenética
Psicanálise
Saúde
Notícias Diversas
Concursos Pesquisa estuda correlação entre "países felizes" e altas taxas de suicídio
12345Avalie esta notícia: Detalhes
por Kleyson Matos | em Sexta, 22 Abril 2011 12:13 Compartilhe No que parece ser um paradoxo absurdo, novas pesquisas realizadas na Universidade de Warnick e do Colégio Hamilton (EUA), encontraram correlações fortes entre países considerados mais "felizes" e altas taxas de suicídio.

Os pesquisadores colheram dados de mais de 2,3 milhões de americanos e utilizaram investigações prévias feitas em outros países, relacionando a qualidade de vida e as taxas de suicídio.

Essa nova pesquisa descobriu que umas séries de países, incluindo Canadá, EUA, Islândia, Irlanda e Suiça, apresentam níveis relativamente elevados de qualidade de vida e também altas taxas de suicídio, a comparação dos EUA ajudou a reduzir o preconceito quando se comparam países de culturas diferentes.

O estudo aponta que também estados onde as pessoas estão mais satisfeitas com sua qualidade de vida, a tendência e ter maiores taxas de suicídio do que aqueles estados onde a condição de vida é média ou baixa.

Por exemplo, os dados brutos de Utah mostraram que o estado está em primeiro lugar na satisfação de qualidade de vida, mas tem a nona maior taxa de suicídio dos EUA. Enquanto isso Nova Iorque ficou na 45° posição em satisfação, e tem a menor taxa de suicídio do país.

Em um esforço para determinar os fatores que influenciam este fenômeno ,os pesquisadores associaram os seguintes itens: idades, sexo, religião, escolaridade, estado civil e situação de emprego.

Mesmo com o ajuste na escala devido os itens, houve uma correlação muito forte entre felicidade e as taxas altas de suicídio.

Segundo um pesquisador, "pessoas descontentes em um lugar feliz, podem sentir-se particularmente mal tratado pela vida. Aquela tristeza contrasta, por sua vez aumenta o risco de suicídio. Se os seres humanos estão sujeitos a alterações de humor, os pontos baixos da vida podem, assim, ser mais tolerável em um ambiente em que outros seres humanos são infelizes.”

Disse ainda, "Este resultado é consistente com outras pesquisas que mostram que as pessoas julgam seu bem-estar em comparação com os outros ao seu redor. Estes tipos de efeitos de comparação foram mostrados também no que diz respeito à renda, desemprego, criminalidade e obesidade.”

O documento, intitulado "Obscuros Contrastes: O Paradoxo das altas taxas de suicídio em lugares felizes" será publicado no Journal of Economic Behavior & Organization.

Fonte: Psych Central
O que achou sobre a notícia? Qual sua opinião? CompartilheJoomla SEF URLs by ArtioPsicologado Notícias
Orar por outras pessoas pode ajudar a controlar emoções negativas
por Fernando MartinsUma série de estudos descobriu que depois de uma pessoa ser intencionalmente provocada a ter raiva, ela se acalmará mais ...
Notícias Recentes
Professores são inseguros para usar tecnologia, diz estudo da Unicamp
Dizer palavrões alivia a dor em pessoas que não xingam com frequência, afirma estudo
Células da pele convertidas em neurônios ajudam a entender esquizofrenia
Pesquisa estuda correlação entre "países felizes" e altas taxas de suicídio
Orar por outras pessoas pode ajudar a controlar emoções negativas
Roupas íntimas revelam preferências, desejos e medos de quem os usa ou os admiraColoque estas notícias no seu site/blogÚltimas NotíciasMais LidasProfessores são inseguros para usar tecnologia, diz estudo da Unicamp

Dizer palavrões alivia a dor em pessoas que não xingam com frequência, afirma estudo

Células da pele convertidas em neurônios ajudam a entender esquizofrenia

Pesquisa estuda correlação entre "países felizes" e altas taxas de suicídio

Orar por outras pessoas pode ajudar a controlar emoções negativas

Próxima abaO Psicologado sorteia livro de Neurolinguística para seus seguidores... Participe você também!

Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida, diz pesquisa

Esperma age como antidepressivo natural

Pensar demais faz mal ao cérebro

Relações não duram porque maioria não enxerga o outro como ele é, diz psicólogo

Publicidade
Parceiros Psi
A Hipnose por ela Mesma
Blog - Análise e Síntese
Blog - Marcia Falleiros
Comporte-se
Maria Teresa
Psicologia Acadêmica
Psicologia dos Psicólogos
Psicologia e Ciência

Rikki Renee teaser Part 1 - Ecstasy Models

Rikki Renee teaser Part 1 - Ecstasy Models