quarta-feira, 10 de abril de 2013

HEMODIÁLISE


HEMODIÁLISE

O que é Diálise
A Diálise é um processo empregado para remoção de líquidos e dos produtos de degradação urêmicos do corpo quando os rins são incapazes de fazê-lo. Quando as funções renais chegam a menos de 10%, o paciente é indicado para diálise, que funciona como substituta do papel dos rins, eliminando as substâncias tóxicas e retirando o excesso sobre o sangue. Ela pode ser usada no tratamento do paciente com edema intratável (não-responsivo ao tratamento), coma hepático, hipercalemia, hipercalcemia, hipertensão e uremia. Os métodos de terapia incluem hemodiálise, terapia de substituição renal contínua (CRRT) e várias formas de diálise peritoneal. A necessidade de diálise pode ser aguda ou crônica.

A Diálise aguda está indicada quando existe um nível elevado e crescente de potássio sérico, sobrecarga hídrica ou edema pulmonar iminente, acidose crescente, pericardite e confusão grave. Ela também pode ser empregada para remover determinados medicamentos ou outras toxinas (envenenamento ou intoxicação de medicamento) do sangue.

A Diálise  crônica ou de manutenção está indicada na insuficiência renal crônica, conhecida como doença renal em estágio terminal (DRET), nos seguintes casos: ocorrência de sinais e sintomas urêmicos que afetem todos os sistemas orgânicos (náuseas e vômitos, anorexia grave, letargia crescente, confusão mental), hipercalemia, sobrecarga hídrica não-responsiva a diuréticos e à restrição  hídrica e uma carência geral de bem-estar. Além disso, o atrito pericárdico constitui uma indicação urgente para a diálise em pacientes com insuficiência renal crônica.
Definição
A Hemodiálise é um procedimento  que filtra o sangue. Através da hemodiálise são retiradas do sangue substâncias  que quando  em excesso trazem prejuízos ao corpo, tais quais a uréia, potássio, sódio e água. Ela é usada para pacientes que estão agudamente doentes e que necessitam de diálise por curto prazo de tempo, bem como para pacientes que necessitam de diálise por um longo prazo ou permanentemente. A hemodiálise é um procedimento utilizado nos pacientes com insuficiência renal em estágio terminal. 

O procedimento de hemodiálise  deve ter uma permanência obrigatória de um médico e de um enfermeiro, para atender e identificar precocemente sinais e sintomas do paciente,  atender as urgências e acompanhar o paciente durante a sua sessão de hemodiálise. A equipe de enfermagem deve ser treinada para  a devida assistência ao paciente durante a sessão. A hemodiálise pode prolongar a vida indefinidamente, porém não controla completamente a uremia nem interrompe a evolução natural da doença renal subjacente.
Objetivos
Os objetivos da hemodiálise são os seguintes:
  • Extrair do sangue as substâncias nitrogenadas tóxicas.
  • Remover o excesso de água.
Incidência
  • 65 mil brasileiros necessitam de hemodiálise por conta do mau funcionamento dos rins; destes estima-se que 30% dos casos de insuficiência renal crônica, tenha como causa a hipertensão arterial.
  • A pressão alta não controlada juntamente com a Diabetes é causa freqüente de lesão nos rins, que pode levar o indivíduo ao processo de hemodiálise.
  • A  cada ano, cerca de 21 mil brasileiros precisam iniciar tratamento por hemodiálise ou diálise peritoneal.
Fisiologia do rim
O rim possui uma cápsula fibrosa que protege o córtex mais externo, e a medula mais interna. Na região do córtex renal estão os néfrons, estruturas microscópicas responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções. O néfron constitui a unidade funcional do rim.
Cada rim possui  aproximadamente mais de 1 milhão de néfrons O  sangue ao passar pelos rins  sofre um processo  de filtração onde são separados os componentes celulares (leucócitos, eritrócitos e plaquetas) e proteína  do soro.
Diariamente passam pelos rins de uma pessoa quase 2 mil litros de sangue, formando-se cerca de 160 litros de filtrado glomerular, também chamado urina inicial. Dos 160 litros de filtrado glomerular produzidos diariamente pelos rins de uma pessoa, formam-se apenas 1,5 litro de urina. O  restante  desse filtrado é reabsorvido.  O sangue filtrado segue pela veia renal, que leva esse sangue para fora do rim, em direção ao coração. Dentre as várias funções dos rins pode-se destacar as seguintes:
  • Filtragem do sangue.
  • Formação da urina.
  • Regulação da pressão arterial sistêmica.
  • Regulação dos eletrólitos.
  • Regulação do equilíbrio ácido-básico.
  • Regulação da produção de eritrócitos.
  • Controle do equilíbrio hídrico.
  • Excreção de produtos do catabolismo como uréia, ácido úrico e creatinina.
  • Clearance renal (volume de plasma que pode ser depurado de um soluto específico pelos rins, expresso em mililitros por minuto..
  • Síntese de vitamina D para a forma ativa.
  • Secreção de prostaglandinas.
Hemodiálise e a Insuficiência renal
Diversas são as doenças que levam à Insuficiência renal crônica. As duas mais comuns são a hipertensão arterial e a Diabetes. Como os rins são os responsáveis no organismo pelo controle da pressão, quando eles não funcionam adequadamente, há subida na pressão arterial que, por sua vez, leva à piora da disfunção renal, fechando assim um ciclo de agressão aos rins. O controle correto da pressão arterial é um dos pontos principais na prevenção da Insuficiência renal e da necessidade de se fazer diálise.

Os sintomas iniciais do mau funcionamento dos rins são anemia leve, pressão alta, edema (inchaço) dos olhos e pés, mudança nos hábitos de urinar (levantar diversas vezes à noite para urinar) e da coloração da urina (muito clara, com sangue, etc.)   Deste ponto até que os rins estejam funcionando somente com 10% a 12% da função normal, pode-se tratar os pacientes com medicamentos e dieta.  Quando a função renal se reduz abaixo destes valores, torna-se necessário o uso de outros métodos de tratamento da Insuficiência renal: diálise ou transplante renal.

Obs: Pacientes hipertensos e diabéticos devem fazer anualmente exames de sangue para medir o nível de creatinina e sumário de urina para constatar a presença de sangue e proteína.
Tempo de duração
A média da duração de cada sessão de hemodiálise fica em torno de quatro horas, geralmente três vezes por semana.  Pode existir variações neste tempo de acordo com o tamanho e a idade do paciente. No intervalo entre as sessões  o paciente pode exercer suas funções normais de trabalho (em alguns casos particulares, o paciente não consegue adaptar o horário de trabalho e a hemodiálise).
Processo da Hemodiálise
O processo de Hemodiálise tem quatro fases específicas:
1.  O sangue com substâncias tóxicas sai do organismo através de uma agulha inserida na veia, é impulsionado por uma bomba, percorre um circuito extra- corpóreo através de um equipo arterial, e entra no dialisador instalado na máquina de Hemodiálise.
                    
2.  O sangue na máquina, passa pelo dialisador / filtro entrando em contato com o banho de diálise.

3.  O banho de diálise é uma solução que, devido a sua concentração e composição química, atrai as impurezas e a água contida no sangue. As impurezas atravessam a membrana e passam para o banho.

4.  O banho que adquiriu as impurezas e a água do sangue, sai da máquina e é jogado fora pelos drenos, que posteriormente são drenadas para fora da máquina.

5.  O sangue agora "limpo" purificado sai pelo outro lado da máquina, retornando ao paciente pelo equipo venoso e agulha venosa.

A circulação do sangue pelo circuito extra- corpóreo só é possível se o sistema se mantiver anti-coagulado. O processo de depuração das substâncias tóxicas e da remoção d'água na hemodiálise são realizados pelo princípio de difusão e ultrafiltração. 

Na hemodiálise, o princípio de ultra-filtração usado para remoção de água, ocorre também pela presença de um sistema de pressão hidrostática, que uma vez programado força a passagem de água através dos poros da membrana para o banho de diálise e posterior drenagem.

Para realizar a hemodiálise, a água na qual é diluído o banho de diálise deve ser devidamente tratada com osmose reversa, de acordo com os padrões mínimos de qualidade definidos em lei. Se a água não for tratada, esta pode apresentar microorganismos, que atravessando a membrana semi -permeável do dialisador podem vir a contaminar o sangue do paciente, levando desde reações febris até a morte.

O banho ou solução de diálise apresenta uma composição química ideal para atrair as substâncias tóxicas do sangue. O banho de diálise deve ser diluído com água tratada seguindo os padrões de condutividade e temperatura programados na máquina e devem ser aferidos pelos técnicos antes de conectar o paciente.
Requisitos para a Hemodiálise
  • Via de acesso à circulação do paciente.
  • Dialisador com membrana semipermeável.
  • Banho dialisado apropriado.
Monitorização durante a Diálise
Durante  a diálise são monitorizados os seguintes parâmetros:
  • Composição química do fluido de diálise.
  • Temperatura do fluido de diálise.
  • Pressão dentro do circuito sanguíneo.
  • Continuidade da coluna de sangue na linha de retorno.
  • Fluxo sanguíneo através do dialisador.
  • Velocidade de fluxo do fluido de diálise.
  • Pressão do fluxo de diálise.
  • Presença de sangue no fluido de diálise.
  • Pressão na linha arterial.
  • Tempo de coagulação sanguínea.
  • Temperatura, pulo e respiração do paciente.
Métodos de acesso à circulação do paciente
O sangue pode ser retirado, limpo e devolvido ao corpo em velocidade entre 200 e 800ml/min; entretanto, em primeiro lugar,  o acesso à circulação do paciente deve ser estabelecido.

Cateteres de subclávia, jugular interna e femoral: O acesso imediato à circulação do paciente para a hemodiálise aguda é conseguido ao se inserir um cateter de luz dupla ou de múltiplas luzes na veia subclávia, jugular interna ou femoral.  Os cateteres de luz dupla com balão também podem ser inseridos por meios cirúrgicos na veia subclávia dos pacientes que necessitam de um cateter venoso central para a diálise durante um período mais prolongado.

Riscos:
  • Hematoma.
  • Pneumotórax.
  • Infecção.
  • Trombose da veia subclávia.
  • Fluxo inadequado.
Fístula arteriovenosa (FAV): Pode ser criada sempre que se dispõe de uma veia e artéria, juntas. Em geral anastomosa-se a artéria radial com a veia adjacente.  A arterialização da veia torna a mesma mais forte e mais acessível para as venopunções repetidas. A extremidade arterial é usada para o fluxo arterial e a extremidade distal, para a reinfusão do sangue dialisado. Pode-se também criar uma fístula AV na perna.  A fístula leva de 4 a 6 semanas para amadurecer, antes de estar pronta para uso. O paciente é encorajado a realizar os exercícios para aumentar o tamanho desses vasos, com o objetivo de acomodar as agulhas de grosso calibre empregadas na hemodiálise.
Riscos:
  • A fístula AV pode ser uma fonte de infecção.
  • O alto fluxo sanguíneo através da fístula pode sobrecarregar o coração.
  • Tem a desvantagem de ter que ser perfurada com agulhas de calibre grosso antes de cada sessão.
  • Falência da fístula.
Shunts arteriovenosos externos: Costura-se um cateter de teflon-silastic na artéria radial e numa veia do antebraço. Os dois são unidos por uma ponte de teflon. Durante a diálise a ponte é removida e as extremidades arterial e venosa são conectadas às linhas de fluxo do rim artificial. Os shunts podem também ser colocados nas pernas.

Riscos:
  • Vida limitada do schunt: este deve ser revisto cirurgicamente com intervalos de poucos meses.
  • Formação de coágulo e infecção.
Enxerto: Um enxerto arteriovenoso pode ser criado pela interposição subcutânea de uma prótese biológica, semibiológica ou sintética entre uma artéria  e uma veia. O material de enxerto sintético mais usado é o politetrafluoroetileno. Em geral, um enxerto é criado quando os vasos do próprio paciente não são adequados para uma fístula.  Os enxertos geralmente, são colocados no antebraço, no braço ou na parte superior da coxa.

Riscos:
  • Infecção.
  • Trombose.
Cuidados de enfermagem durante a hemodiálise
Antes da sessão:
  • Verificar sinais vitais.
  • Verificar peso do paciente.
  • Esvaziar a bexiga e medir a diurese.
  • Verificar quais os medicamentos o paciente está fazendo uso.
  • Administrar a medicação prescrita.
Durante a sessão:
  • Administrar medicação prescrita.
  • Ficar atento para sangramento nasal ou cutâneo.
  • Observar e relatar presença de: tremores, sonolência, náuseas, vômitos, tonturas e cãibras musculares.
  • Providenciar  dieta e hidratação durante a diálise.
  • Fazer controle do balanço hídrico.
Após a sessão:
  • Fazer curativo compressivo na região da fístula.
  • Pesar o paciente.
  • Verificar sinais vitais.
  • Administrar medicação prescrita.
  • Orientar o paciente a não pegar o peso com o braço do shunt, não aferir pressão arterial ou administrar medicação neste membro.
  • Limpar e desinfetar o aparelho dializador.
Obs: Deve-se evitar as medições de pressão arterial ou retirada de amostras sanguíneas do braço em que está a fístula arteriovenosa.  Esses procedimentos podem causar um bloqueio ou uma coagulação no dispositivo de acesso.
Medicamentos usados em pacientes de Hemodiálise
Da mesma forma que muitos medicamentos são normalmente excretados na sua totalidade ou em parte pelos rins, muitos medicamento são excretados durante a hemodiálise. Os pacientes que estão sob hemodiálise e que necessitam de medicamentos (glicosídeos cardíacos, agentes antiarrítmicos, agentes anti-hipertensivos), devem ser monitorizados de perto, para garantir que os níveis sanguíneos e teciduais desses medicamentos sejam mantidos, sem acúmulo tóxico.

Como alguns medicamentos e substâncias são retirados do sangue durante a diálise, o médico pode precisar ajustar a dosagem. Os medicamentos que se ligam à proteína não são removidos durante a diálise.

Gels fixadores de fosfato: existe uma tendência ao acúmulo de fósforo que resulta em hiperparatireoidismo e osteodistrofia. Esses medicamentos fixam o fosfato no intestino e o podem ajudar a manter níveis apropriados de cálcio e fósforo no sangue.

Fixadores de potássio: servem para fixar o potássio no intestino e previne elevações perigosas no sangue.

Suplementos multivitamínicos e de ferro: esses medicamentos são necessários devido às perdas significativas de nutrientes durante a diálise (especialmente de ácido ascórbico e ácido fólico). A deficiência de ferro por perda sanguínea na bobina do dialisador é corrígivel.

Anti-hipertensivos: geralmente quem faz hemodiálise tem a pressa arterial alta, por isso a necessidade de medicamentos para controlá-la.
Complicações que podem ocorrer durante a hemodiálise
As complicações durante a sessão de hemodiálise podem decorrer devido às conseqüências das mudanças rápidas no equilíbrio dos líquidos e do sódio.
  • Cãibras musculares.
  • Hipotensão (queda rápida da pressão arterial): náuseas, vômitos, diaforese, taquicardia e vertigem são sinais comuns de hipotensão.
Complicações graves:
  • Embolia gasosa: pode ocorrer quando o ar penetra no sistema vascular do paciente.
  • Hipovolemia.
  • Extravasamentos sanguíneos: ocorre quando as linhas sanguíneas se desconectam, ou quando as agulhas de diálise são deslocadas acidentalmente.
  • Arritmias: podem resultar das alterações eletrolíticas e do pH ou a partir da remoção de medicamentos antiarrítmicos durante a diálise.
  • Desequilíbrio dialítico: resulta dos deslocamentos de líquido cerebral.
  • Choque.
  • Convulsões.
Obs:  Muitas dessas complicações podem ser evitadas, caso o profissional de enfermagem esteja sempre alerta e acompanhando o paciente durante a sessão.
Complicações a longo prazo
Doença cardiovascular arteriosclerótica: Principal causa de morte e principal fator de limitação da sobrevida a longo prazo. Os distúrbios do metabolismo lipídico parecem ser acentuados pela Hemodiálise. A insuficiência cardíaca congestiva, a doença cardíaca coronariana com dor anginosa,  a apoplexia, a insuficiência vascular periférica e o acidente vascular  cerebral podem incapacitar o paciente.

Anemia e fadiga: Podem ser causadas  por perda hemática acelerada (por hemólise e sangramento) e por distúrbio da produção de eritropoietina. A insônia, fadiga e mal-estar geral são persistentes. A deterioração do bem-estar físico e emocional, falta de energia e de força, e a perda de interesse contribuem  negativamente para a intensificação da anemia.

Infecção recorrente: O processo de hemodiálise faz com que o paciente tenha menor resistência às infecções. A exposição do sangue aos produtos do sangue e a materiais estranhos, pode causar infecção e bacteremia por gram negativos e gram positivos. Infecção local na área do shunt e nas fístulas e hepatite associada à hemodiálise.

Sangramento: O sangramento pode ser devido ao: sangramento pro acúmulo de heparina;   sangramento gastrintestinal; hematoma subdural; pericardite hemorrágica e menorragia.

Alteração do metabolismo do cálcio: Pode resultar em: osteodistrofia renal (que produz dor óssea e fraturas); necrose asséptica do quadril; calcificação vascular e prurido incurável (coceira).

Ascite crônica:  Pode ser devida à sobrecarga hídrica associada à insuficiência cardíaca congestiva, má nutrição (hipoalbuminemia) e diálise insuficiente.

Úlceras gástricas: Ocorrem a partir do stress fisiológico da doença crônica de base, dos medicamentos e de problemas correlatos.

Síndrome de desequilíbrio: Causada por alterações hidreletrolíticas rápidas; pode produzir hipertensão, cefaléia, vômitos, convulsões, coma e problemas psiquiátricos.
Dietoterapia
O esquema dietético de cada paciente deve ser elaborado de acordo com a extensão de sua função renal residual. A dieta é um fator importante para os pacientes sob hemodiálise por causa dos efeitos da uremia. A assistência dietética consiste em restrição ou adaptação da ingestão de proteínas, sódio, potássio e/ou fluídos. 

O aporte de sódio acha-se comumente limitado, a menos que haja grandes perdas urinárias deste mineral. As quantidades de potássio e fósforo são determinadas, comumente, com base nos valores químicos do soro sanguíneo obtido antes da diálise e freqüentemente devem ser limitados.

A restrição hídrica também faz parte da prescrição da dieta, porque o acúmulo de líquido pode ocorrer, levando ao ganho de peso, à insuficiência cardíaca congestiva e ao edema pulmonar.A taxa de líquidos dada diariamente é de 500 a 1.000 mililitros, mais uma quantidade igual eliminada no dia anterior, ou melhor, uma taxa de líquidos suficiente para permitir um ganho de 1 a 1,5 quilos entre os tratamentos.

Os requerimentos energéticos são comumente calculados na base de 30 a 35 kcal por quilo de peso. A suplementação vitamínica é importante, pelo fato das vitaminas, principalmente as hidrossolúveis, serem removidas pela hemodiálise.
Vacinas
Os pacientes que precisam  de hemodiálise necessitam se prevenir contra doenças infecciosas.
  • Hepatite B.
  • Pneumonia pneumocócica.
  • Gripe pelo vírus influenza.
  • Difteria.
  • Tétano.
  • Hepatite A.
Problemas psicossociais
A Hemodiálise a longo prazo comporta resultados imprevisíveis e inconstantes. O impacto da doença renal e de seu tratamento pode ser destruidor para o ego e pode colocar o paciente sob um intenso stress mental e emocional.
  • Depressão: É um fato já esperado em pacientes submetidos à Hemodiálise. A depressão é a manifestação psicológica mais comum observada nos pacientes em hemodiálise. A depressão resulta  de várias causas:  perda das funções orgânicas, diminuição do desejo sexual e impotência, da capacidade de trabalho, sentimentos de privação por causa das restrições dietéticas e líquidas, limitação da capacidade de competir, medo da morte, condição médica imprevisível.
  • Ansiedade: O paciente fica ansioso em virtude das constantes alterações em seu estado clínico e da imprevisibilidade de sua saúde. Pode utilizar a negação, a fantasia, a repressão, a rejeição etc., como mecanismos de defesa  pode suportar a ansiedade.
  • Conflito dependência-independência: O paciente depende da  máquina, da equipe médica, da enfermagem e do esquema terapêutico, porém, às vezes, é encorajado a ser independente, a trabalhar e a levar uma vida "normal".  A dependência pode criar sentimentos agressivos que não  pode ser exteriorizados. Em alguns casos, essa hostilidade pode ser dirigida para a equipe médica e de enfermagem. 
Cuidados com a fístula
  • Manter o braço da fístula  sempre limpo.
  • Fazer exercícios com a mão e o braço onde está localizada a fístula. Esses exercícios são indicados pelo médico.
  • Não permitir as verificações de pressão no braço onde está localizada a fístula, porque o fluxo de sangue pode ser interrompido ou pode causar coágulos.
  • Não deve deixar retirar sangue,  aplicar injeções ou fazer punções nas veias do braço da fístula, a não ser que o médico ou auxiliares autorizem. As retiradas de sangue podem causar coágulos e interromper o fluxo na fístula e os medicamentos podem irritar as paredes das veias.
  • No caso de hematoma (mancha roxa) após uma punção, informe ao médico ou a enfermeira, que eles darão as recomendações necessárias.
  • Qualquer sinal de inchaço e/ou vermelhidão pode ser sinal de infecção. Deve-se comunicar imediatamente ao médico ou enfermeira que o acompanha.
  • Deve-se palpar diariamente o pulso na região da fístula para sentir o fluxo de sangue passando.  Percebendo que o fluxo esta muito fraco ou que parou completamente, procure auxílio médico imediatamente, pois este pode ser um sinal de um mau funcionamento ou a perda da fístula.
Cuidados gerais
  • Alterar o seu estilo de vida, caso esse modo de vida, prejudique o seu tratamento.
  • As viagens devem, se possível, ser evitadas. Caso necessite viajar, deve-se entrar em contato com a sua central de hemodiálise, para que eles possam providenciar tudo o que for necessário para o seu tratamento em outra localidade.
  • Qualquer medicamento que queira usar fora da lista de remédios que o médico prescreveu, mesmo que seja um simples analgésico, deve ser comunicado imediatamente ao médico.
  • Manter a pele limpa e bem umidificada, empregando óleos de banho, sabonete com excesso de lipídios e cremes ou loções, ajuda a promover o conforto e a reduzir o prurido (coceira), que é uma das conseqüências da hemodiálise.
  • Manter as unhas aparadas para evitar a arranhadura e a escoriação quando houver a necessidade de se coçar devido ao prurido intenso.
  • Não comer em lugares onde não se possa conseguir alimentos sem sal.
  • Ler com atenção os rótulos dos alimentos; evitar alimentos preparados comercialmente, que recebem acréscimos de sódio.
  • Evitar "substitutos do sal"  pois podem conter cloreto de potássio, que deve ser evitado.
  • Comer vegetais e frutas frescos, dentro da prescrição dietética.
  • O paciente deve poder ajustar sua ingestão  hídrica (líquidos) de acordo com o peso que ganhou entre as sessões de diálise. O médico pode dar orientações básicas.
  • Para aliviar a sede, tente consumir balas azedas.
  • Tenha uma balança em casa para sempre se pesar. O médico deve informar qual o seu peso ideal e quantos quilos é permitido ganhar entre cada sessão de hemodiálise.
  • Se possível, faça amizade com os outros pacientes que estão enfrentando o mesmo problema que você.
  • Participe de grupos de apoio.

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA




A ACEITAÇÃO DO DIAGNÓSTICO É O PRIMEIRO PASSO PARA ACEITAR O TRATAMENTO.







✓A Insuficiência Renal Crônica, requer tratamento por tempo indeterminado, ou seja, para o resto da vida. Muitas vezes, os pacientes crônicos podem sentir-se frustrados ou cansados pelo desconforto constante do tratamento e também do monitoramento que a doença exige. Quando o paciente recebe o diagnóstico de uma doença crônica, este pode sentir uma
variedade de emoções, como por exemplo, choque, negação, raiva, depressão, tristeza, entre outros. A aceitação do diagnóstico é o primeiro passo para iniciar o tratamento.

✓Muitas vezes, mesmo após o paciente ter aceitado o diagnóstico, alguns pacientes lutam ainda contra o caráter invasivo da doença. Ou seja, é o nível que uma doença pode afetar a vida de um indivíduo, interferindo nas suas atividades, nos seus planos de vida e na auto-estima. Sendo assim, os psicólogos são estremamento importante, pois trabalham no sentido de realizar intervenções para orientar os pacientes a reestruturar os seus objetivos de vida, aumentar a participação em atividades que tragam prazer, assim como proporcionar o apoio social e da família e desenvolver as capacidades do paciente para enfrentar a doença.

✓Na maioria das vezes, algumas mudanças no estilo de vida, como por exemplo, a prática de exercícios físicos, dieta alimentar adequada, controle do peso e do estresse ajudam o paciente a ter uma vida com qualidade.

✓De acordo com alguns autores, as enfermidades crônicas podem provocar uma série de conflitos psicológicos, dentre eles: a regressão (atitude infantilizada frente a situação de doença), a negação ( não aceita a doença), a intelectualização (busca informações a respeito da enfermidade com o objetivo de que a doença possa desparecer ou curar), a agressividade (readquirir o controle), a dependência (busca de apoio em uma outra pessoa a qual identifica-se e sente-se fortalecido para enfrentar o tratamento), a depressão (luto pela perda da saúde), a barganha (tentativa de negociar o seu tratamento, com a intenção de diminuir o sofrimento) e a aceitação (o paciente compreende as limitações que a doença e o tratamento colocam em sua vida).

✓Com relação à adesão a regimes de tratamento, o psicólogo trabalha as questões relacionadas à adesão e não-adesão, procurando sempre desenvolver ações para aumentar a adesão a diferentes fases do tratamento. Muitas vezes, a pessoa quando descobre a doença não percebe o tratamento como obrigatório, porque não entende as conseqüências que pode ter a longo prazo. Os psicólogos trabalham um regime de tratamento que envolve as seguintes fases: o entendimento da doença (a pessoa não se sente doente, não entende o porque de mudar a dieta), compreender a relação entre o diabete e o regime, a própria ação em executar as orientações médicas e da equipe multidisciplinar e acompanhar o paciente para evitar recaídas. É muito importante procurar a ajuda de um profissional da área da saúde, com o objetivo de evitar que os aspectos psicológicos influenciem de forma negativa o tratamento e a qualidade de vida das pessoas.

✓É importante lembrar que a família do paciente também vivencia as limitações que o tratamento e a própria doença trazem, fazendo com que muitas vezes, tenham comportamentos de superproteção ou até mesmo de abandono. A orientação para os familiares também se faz necessária.

✎POR ISSO SE VOCÊ ESTA PASSANDO POR ESTE MOMENTO, PROCURE ACOMPANHAMENTO DO PROFISSIONAL CUIDADOR
ELE É UM PROFISSIONAL DE EXTREMA IMPORTÂNCIA EM
TODAS AS FASES E MODALIDADES DE TRATAMENTO.

➨FONTE:Franceline Ap. Prolungati de Oliveira
Psicologa - CRP: 06/77811

terça-feira, 9 de abril de 2013

CÂNCER TEM CURA - POR FAVOR LEIA E ESPALHE


CÂNCER TEM CURA - POR FAVOR LEIA E ESPALHE ....... OBRIGADO.

É 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia e não querem que nós saibamos, pois caso contrário, as grandes cadeias iria parar VENDER MEDICAMENTOS !!!
O MAIS PODEROSO ANTI-CÂNCER DO PLANETA COMPARTILHEM...!

A graviola ou graviola árvore é um produto milagroso para matar as células cancerosas. É mais potente do que 10,000 quimioterapias.
Por que não está ciente disso? Porque há organizações interessadas em encontrar uma versão sintética, que lhes permite obter lucros fabulosos. Assim, a partir de agora você pode ajudar um amigo em necessidade, deixando-o saber que beber suco de graviola pode prevenir a doença. O seu sabor é agradável. E, claro, não produz os efeitos terríveis da quimioterapia. E se você tiver a chance de fazer, plantar uma árvore em seu quintal de graviola. Todas as partes são úteis.

A próxima vez que você quiser beber um suco, escolha o de graviola!!!
Quantas pessoas morrem enquanto este tem sido um segredo bem guardado para não por em risco os lucros multimilionários de grandes empresas? Como você bem sabe a gravioleira é baixa. Não ocupa muito espaço, é conhecido pelo nome de Graviola no Brasil, Guanabana em espanhol, e "Graviola" em Inglês.
O fruto é muito grande e sua polpa branca, doce, comida diretamente ou normalmente usado para fazer bebidas, sorvetes, doces etc... O interesse desta planta é devido a seus fortes efeitos anti-câncer.

E embora ele atribuída muito mais propriedades, o mais interessante é o efeito que produz sobre os tumores... Esta planta é um remédio para o câncer de todos os tipos. Alguns dizem que é muito útil em todas as variantes de cancro.
Considera-se também como um espectro de agente anti-microbiano largo contra infecções bacterianas e fúngicas, é eficaz contra parasitas internos e vermes, que regula a pressão sanguínea e combate o stress elevado, a depressão e distúrbios do sistema nervoso.

A fonte desta informação é fascinante: ela vem de um dos maiores fabricantes de medicamentos do mundo, que diz que depois de mais de 20 testes de laboratórios realizados desde 1970 extratos revelaram que: destrói as células malignas em 12 tipos cancros, incluindo o cólon, mama, próstata, pulmão, pâncreas entre outras ...

Os compostos desta árvore mostrou 10.000 vezes melhor ato na diminuição de células de cancro que o produto da adriamicina, um fármaco quimioterapêutico, tipicamente usado em todo o mundo.

E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia, com o extrato de graviola, só destrói células de câncer maligno e não afeta as células saudáveis.

Instituto de Ciências da Saúde, L.L.C. 819 N. Charles Street Baltimore, MD 1201.


SE VOCÊ GOSTOU DO INFORMATIVO AJUDE-NOS CURTAM ~~>https://www.facebook.com/RiachoCity

COMO SOBREVIVER A UM ATAQUE CARDÍACO QUANDO ESTIVER SOZINHO


COMO SOBREVIVER A UM ATAQUE CARDÍACO QUANDO ESTIVER SOZINHO
MUITO IMPORTANTE! VAMOS DIVULGAR!

Como muitas pessoas estão sozinhas quando sofrem um ataque cardíaco, sem ajuda, a pessoa cujo coração está batendo indevidamente e que começa a se sentir fraco, tem apenas cerca de 10 segundos antes de perder a consciência.

No entanto, essas vítimas podem ajudar a si mesmos tossindo repetidamente e vigorosamente. Uma respiração profunda deve ser efetuada antes de cada tosse, e a tosse deve ser profunda e vigorosa, prolongada como se produzida no interior do tórax.

A respiração e a tosse devem ser repetidas a cada dois segundos, sem parar, até que a ajuda chegue, ou até que sinta que o coração está batendo normalmente.

Respirações profundas obtém oxigênio para os pulmões e os movimentos de tosse pressionam o coração e mantém o sangue circulante. A pressão de compressão sobre o coração também ajuda a recuperar o ritmo normal. Desta forma, vítimas de ataque cardíaco podem chegar a um hospital. Diga a muitas outras pessoas sobre isso. Isso pode salvar suas vidas!

Um cardiologista diz que se todos que receberem este e-mail enviarem para 10 pessoas, você pode apostar que nós vamos salvar pelo menos uma vida.
COMPARTILHE!
COMO SOBREVIVER A UM ATAQUE CARDÍACO QUANDO ESTIVER SOZINHO
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No entanto, essas vítimas podem ajudar a si mesmos tossindo repetidamente e vigorosamente. Uma respiração profunda deve ser efetuada antes de cada tosse, e a tosse deve ser profunda e vigorosa, prolongada como se produzida no interior do tórax.

A respiração e a tosse devem ser repetidas a cada dois segundos, sem parar, até que a ajuda chegue, ou até que sinta que o coração está batendo normalmente.

Respirações profundas obtém oxigênio para os pulmões e os movimentos de tosse pressionam o coração e mantém o sangue circulante. A pressão de compressão sobre o coração também ajuda a recuperar o ritmo normal. Desta forma, vítimas de ataque cardíaco podem chegar a um hospital. Diga a muitas outras pessoas sobre isso. Isso pode salvar suas vidas!

Um cardiologista diz que se todos que receberem este e-mail enviarem para 10 pessoas, você pode apostar que nós vamos salvar pelo menos uma vida.
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segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Águia!










A Águia e seu Alvo!... Lá da imensidão dos céus!... Contempla e lança o seu olhar de conquista!... E, não se lhe dando por satisfeita, desce a imensa velocidade e caça a sua presa, abrupta e inesperadamente!... E, Coitada... indefesa lhe é esmagada, torturada e morta. Eis um jantar saboroso de festa, conquista e felicidade. E, de repente, não se lhe dando por satisfeita, observa lá das alturas uma presa que se lhe assemelha em forma, garra e esplendor. E cai em voo rasante despencando da imensidão a bailar como quem nada quer. E, de repente, ao se lhe avistar tamanho e colossal brilhante de Amor e felicidade, abraça-se em um terno e franco momento de entrega e realização!.... E, Alçando voo de volta ao Infinito para bailar a sinfonia dos versos de Amor e Amar!... Entrega-se-lhe a Eterna Felicidade ainda que eterna não se lhe seja a vida!...





sábado, 30 de março de 2013

Bell Marques, - CHICLETE COM BANANAS - Um MERCENÁRIO que TOCA e DANÇA


Cacique Johnny, um capítulo não bem explicado na história do Chiclete com Banana.

Quem acompanha a música baiana e mais especificamente a carreira do Grupo Chiclete com Banana sabe da existência de uma pendência do Grupo para com o músico João Fernandes da Silva Filho, o CacikJohnny, que durante quase 21 anos (1980 a 2001), foi guitarrista, compositor da banda e construtor de significativa parcela da história do Grupo.


Já vários anos ele é portador da doença Ataxia Cerebelar, que apresenta degeneração progressiva que o impede de trabalhar. Ele não nega que, quando não teve mais condições de trabalhar, houve um acordo verbal de que a banda assumiria o pagamento dos seus honorários como se estivesse tocando e depois seria realizado um acordo. Como se tratava de um acordo justo foi aceito pelo Jonne. Porém, o compromisso verbal não foi cumprido integralmente, porque os honorários prometidos foram sendo reduzidos gradativamente. De forma integral o acordo foi cumprido apenas no período de junho a dezembro de 2001 a janeiro/2002. A partir do carnaval de 2002 os honorários começaram a sofrer cortes inexplicáveis.

Vale ressaltar que nesse período Jonne tentou inúmeros contatos com a Banda, mas todos foram em vão. Movido pela necessidade e pelo propósito de ter meus direitos restabelecidos e respeitados, buscou a Justiça.

A saúde de Johnny, com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais comprometida. O quadro agravou-se e as seqüelas da doença atingiram sua visão, comprometeram as articulações e afetaram seu andar, passando a necessitar de tratamentos mais especializados e onerosos. Mas, como poderia fazê-los se não dispunha de recursos financeiros para esse fim?

Diz Johnny: - Meus antigos parceiros permaneceram indiferentes e irredutíveis à esta situação, estranhamente, o processo foi julgado à revelia, e o mais grave é que eu, vítima, autor da ação e principal interessado na agilidade do julgamento e do resultado, não soube dessa audiência. Meu advogado recorreu da sentença ao Tribunal Superior do Trabalho, TST, onde o processo foi arquivado. Atualmente estou sobrevivendo graças à pensão do INSS e da ajuda de amigos.

Continua ele: Tudo o que almejo é ter o valor de meu trabalho artístico de mais de 20 (vinte) anos, interrompidos por motivos alheios à minha vontade, reconhecido financeiramente, a fim de que possa custear, sem favores, meu oneroso tratamento médico-hospitalar. É justo que alguém que colaborou de forma íntegra a uma banda e a uma história musical baiana sofra este processo de constrangimento?

Alguns comentários sobre o assunto:

É realmente uma pena a desconsideração com que é tratado pela banda Chiclete com Banana e, com certeza, tem precisado da ajuda de pessoas amigas. Seu tratamento é caro e acho que não chegará a tempo de socorrê-lo Ele não tem como custear o que necessita”. Tereza Lins *

“É uma covardia o que o grupo Chiclete com Banana tá fazendo com esse rapaz, eles deviam ao menos custear todo o tratamento do indio. Valeu Bel Marques... se um dia tiver a oportunidade de ir aos seus show levarei uma faixa com os seguintes dizeres: "Amigo é coisa pra se guardar... kd o coração do chiclete" esperar morrer pra homenagear é fácil”. - Leo Sapinho da Paraiba.

 Sempre acompanhei o chiclete com Banana desde criança, quando era o bloco Internacionais. Depois deste relato, resolvi boicotar tudo o que pode dar lucro ao grupo Chiclete com banana. Um dia Deus tocará no coração e na consciência deles Força Jonnie, Deus está contigo”. Marielba

É impressionante como as emissoras de rádio e televisão se esquivam de bater nessa tecla. Não querem comprar uma briga justa por se tratar de uma banda poderosa. É cada um pensando apenas em si e pronto. Johnny, você contribuiu muito para o crescimento da banda e na divulgação da música baiana. 

 
Por Robert Ferreira

sexta-feira, 29 de março de 2013

Infarto Feminino Mataq Porque É Diferente


  • Sabendo (marido e filhos também), evita-se mortes na família. 

Comente, pois valerá uma vida, quando precisar.

"... Ela comentou que não se sentia bem ... Doíam-lhe as costas ... foi deitar-se um pouco até que passasse. Mais tarde, quando fui ver como ela estava, encontrei-a sem respiração: não a puderam reviver..."

Isso foi o que comentou o marido dela com o médico, no Hospital. 

Eu sabia que os ataques cardíacos nas mulheres são diferentes, mas nunca imaginei nada como isto.

Sabias que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas dramáticos que anunciam o infarto nos homens ? Refiro-me à dor intensa no peito, o suor frio e o desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes.

Para que saibam como é a versão feminina do infarto, uma mulher que experimentou um ataque cardíaco vai-nos contar a sua história:

'Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22h30, sem haver feito nenhum esforço físico exagerado nem haver sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo. 
Estava sentada muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos e vendo novela.

Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de indigestão, como quando- estando com pressa–comemos um sanduíche, engolindo-o com pouca água.

Esta foi minha sensação inicial ... O único problema era que eu NÃO HAVIA comido NADA desde as 17h00 ...

Depois, desapareceu esta sensação e senti como se alguém me apertasse a coluna vertebral (pensando bem, agora acredito que eram os espasmos em minha aorta). Logo, a pressão começou a avançar para o meu esterno (osso de onde nascem as costelas no peito). O processo continuou até que a pressão subiu à garganta e a sensação correu, então, até alcançar ambos os lados de meu queixo.

Tirei os pés do ‘puff’ e tratei de ir até o telefone, mas caí no chão ... 
Levantei-me apoiando em uma cadeira e caminhei devagar até o telefone para chamar a emergência. 
Disse-lhes que acreditava que estava tendo um ataque cardíaco e descrevi meus sintomas. Tratando de manter a calma, informei o que se passava comigo. Eles me disseram que viriam imediatamente e me aconselharam deitar-me perto da porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e me localizar rapidamente.

Segui suas instruções, me deitei no chão e, quase imediatamente, perdi os sentidos.

Acordei com o cardiologista me informando que havia introduzido um pequeno balão em minha artéria femural para instalar dois *stents* que mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito.

Graças às minhas explicações precisas, os médicos já estavam esperando prontos para atender-me adequadamente quando cheguei ao hospital.

- DICAS IMPORTANTES: 

*1.*Dizem que muito mais mulheres que homens morrem em seu primeiro (eúltimo) ataque cardíaco porque não identificam 
os sintomas e/ou os confundem com os de uma indigestão. CHAMEM a AMBULÂNCIA, se sentem que seu corpo experimenta algo estranho. Cada um conhece o estadonatural (normal) de seu corpo. Mais vale uma falsa emergência do que não se atrever a chamar, e perder a vida...

*2.*Notem que disse 'chamem os Paramédicos/ambulância'. AMIGAS, o tempo é importante e as informações precisas também.

*3.*Não acreditem que não possam sofrer um ataque cardíaco porque seu colesterol é normal ou nunca tiveram problemas cardíacos...

Os ataques cardíacos são o resultado de um stress prolongado que faz que nosso sistema segregue toda classe de hormônios daninhos que inflamam as artérias e tecido cardíaco.. Por outro lado, as mulheres que estão entrando na menopausa ou já a ultrapassaram, perdem a proteção que lhes brindava o estrogênio, por isso correm risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os homens.
Um cardiologista disse que se todos os que receberem este e-mail o enviarema 10 mulheres, poderemos estar certos de que ao menos UMA vida se salvará. Por isto, seja bom amigo e envie este artigo a todas as mulheres que lhe são tão queridas...

*Água Antes de Dormir**

Cerca de 90% dos ataques de coração ocorre de manhã cedo e podem ser minimizados se tomarmos um ou dois copos de água (NÃO bebida alcoólica ou cerveja) antes do repouso da noite.

Eu sabia que a água é importante, mas nunca soube sobre as horas especiais para bebê-la.

Bebendo água na hora correta, maximizas a sua efetividade no corpo humano:

- 1 copo de água depois de acordar - ajuda a ativar os órgãos internos. 
- 1 copo de água 30 minutos antes de uma refeição - ajuda a digestão.
- 1 copo de água antes de tomar um banho - ajuda a baixar a pressão sanguínea.
- 1 copo de água antes de ir para a cama - evita um derrame cerebral ou ataque de coração.

Por favor, passe isto para as pessoas com as quais v. se preocupa ...
    Sabendo (marido e filhos também), evita-se mortes na família.

    Comente, pois valerá uma vida, quando precisar.

    "... Ela comentou que não se sentia bem ... Doí...am-lhe as costas ... foi deitar-se um pouco até que passasse. Mais tarde, quando fui ver como ela estava, encontrei-a sem respiração: não a puderam reviver..."

    Isso foi o que comentou o marido dela com o médico, no Hospital.

    Eu sabia que os ataques cardíacos nas mulheres são diferentes, mas nunca imaginei nada como isto.

    Sabias que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas dramáticos que anunciam o infarto nos homens ? Refiro-me à dor intensa no peito, o suor frio e o desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes.

    Para que saibam como é a versão feminina do infarto, uma mulher que experimentou um ataque cardíaco vai-nos contar a sua história:

    'Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22h30, sem haver feito nenhum esforço físico exagerado nem haver sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo.
    Estava sentada muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos e vendo novela.

    Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de indigestão, como quando- estando com pressa–comemos um sanduíche, engolindo-o com pouca água.

    Esta foi minha sensação inicial ... O único problema era que eu NÃO HAVIA comido NADA desde as 17h00 ...

    Depois, desapareceu esta sensação e senti como se alguém me apertasse a coluna vertebral (pensando bem, agora acredito que eram os espasmos em minha aorta). Logo, a pressão começou a avançar para o meu esterno (osso de onde nascem as costelas no peito). O processo continuou até que a pressão subiu à garganta e a sensação correu, então, até alcançar ambos os lados de meu queixo.

    Tirei os pés do ‘puff’ e tratei de ir até o telefone, mas caí no chão ...
    Levantei-me apoiando em uma cadeira e caminhei devagar até o telefone para chamar a emergência.
    Disse-lhes que acreditava que estava tendo um ataque cardíaco e descrevi meus sintomas. Tratando de manter a calma, informei o que se passava comigo. Eles me disseram que viriam imediatamente e me aconselharam deitar-me perto da porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e me localizar rapidamente.

    Segui suas instruções, me deitei no chão e, quase imediatamente, perdi os sentidos.

    Acordei com o cardiologista me informando que havia introduzido um pequeno balão em minha artéria femural para instalar dois *stents* que mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito.

    Graças às minhas explicações precisas, os médicos já estavam esperando prontos para atender-me adequadamente quando cheguei ao hospital.

    - DICAS IMPORTANTES:

    *1.*Dizem que muito mais mulheres que homens morrem em seu primeiro (eúltimo) ataque cardíaco porque não identificam
    os sintomas e/ou os confundem com os de uma indigestão. CHAMEM a AMBULÂNCIA, se sentem que seu corpo experimenta algo estranho. Cada um conhece o estadonatural (normal) de seu corpo. Mais vale uma falsa emergência do que não se atrever a chamar, e perder a vida...

    *2.*Notem que disse 'chamem os Paramédicos/ambulância'. AMIGAS, o tempo é importante e as informações precisas também.

    *3.*Não acreditem que não possam sofrer um ataque cardíaco porque seu colesterol é normal ou nunca tiveram problemas cardíacos...

    Os ataques cardíacos são o resultado de um stress prolongado que faz que nosso sistema segregue toda classe de hormônios daninhos que inflamam as artérias e tecido cardíaco.. Por outro lado, as mulheres que estão entrando na menopausa ou já a ultrapassaram, perdem a proteção que lhes brindava o estrogênio, por isso correm risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os homens.
    Um cardiologista disse que se todos os que receberem este e-mail o enviarema 10 mulheres, poderemos estar certos de que ao menos UMA vida se salvará. Por isto, seja bom amigo e envie este artigo a todas as mulheres que lhe são tão queridas...

    *Água Antes de Dormir**

    Cerca de 90% dos ataques de coração ocorre de manhã cedo e podem ser minimizados se tomarmos um ou dois copos de água (NÃO bebida alcoólica ou cerveja) antes do repouso da noite.

    Eu sabia que a água é importante, mas nunca soube sobre as horas especiais para bebê-la.

    Bebendo água na hora correta, maximizas a sua efetividade no corpo humano:

    - 1 copo de água depois de acordar - ajuda a ativar os órgãos internos.
    - 1 copo de água 30 minutos antes de uma refeição - ajuda a digestão.
    - 1 copo de água antes de tomar um banho - ajuda a baixar a pressão sanguínea.
    - 1 copo de água antes de ir para a cama - evita um derrame cerebral ou ataque de coração.

    Por favor, passe isto para as pessoas com as quais v. se preocupa.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Prestador de Serviço Autônomo e caracterização de vínculo de emprego




Autor: Paola de Oliveira Trevisan Gomes












Para haver caracterização de vínculo de emprego no caso de trabalhador autônomo deve estar presente na relação entre ele e o tomador de serviços os requisitos presentes no artigo 3º da CLT. De acordo com o que dispõe a legislação trabalhista brasileira citada, considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário.

O único elemento capaz de distinguir se tal prestação de serviços como sendo autônoma ou verdadeiro contrato de trabalho, é a existência de subordinação jurídica e hierárquica. Das características que distinguem o contrato de emprego do contrato de prestação de serviço autônomo, temos que as características da subordinação e da pessoalidade são as mais claras diferenciações da figura insculpida no artigo 3º, da CLT.

Quanto à subordinação, deve haver durante o pacto a subordinação que consiste da obediência do trabalhador com o empregador, ou seja, deve acolher o poder de direção do empregador no modo de realização de sua obrigação de fazer. Ressalte-se, que a ausência de quaisquer dos elementos configuradores da figura do "empregado", descrita nos artigos 2º e 3º Consolidados, redunda na inexistência de relação de natureza empregatícia, ou seja, o trabalhador será considerando como autônomo.

Este é o entendimento de nossos Tribunais de que somente pode ser considerado empregado toda a pessoa física que presta serviços de natureza não-eventual a empregador, sob dependência e mediante o pagamento de salário, estando ausente qualquer destas características não pode haver o reconhecimento de vínculo empregatício, restando prestação de serviço de forma autônoma por parte do trabalhador.

O trabalhador autônomo, não é subordinado como o empregado, não está sujeito ao poder diretivo do empregador, pode exercer livremente sua atividade, no momento que o desejar, de acordo com sua escolha. Ainda, assume o autônomo os riscos de sua atividade, enquanto os riscos da atividade no contrato de trabalho ficam a cargo do empregador, como se verifica do art. 2º da CLT, que não podem ser transferidos ao empregado.

Assim, o empregado e o trabalhador autônomo prestam serviços com continuidade, com habitualidade ao tomador de serviços. A diferença fundamental entre os referidos trabalhadores é a existência do elemento subordinação, o recebimento de ordens por parte do empregador, a direção por parte do último. O empregado trabalha por conta alheia, enquanto o autônomo presta serviços por conta própria.


Paola de Oliveira Trevisan Gomes - advogada em Cuiabá
O conteúdo aqui publicado é de total responsabilidade de seu autor e não reflete necessariamente a posição de Só Notícias

terça-feira, 19 de março de 2013

Novo tratamento aumenta chances de transplante de rim



Para saber se um indivíduo pode ou não receber um transplante renal, faz-se um teste imunológico e, caso o receptor tenha alta taxa de anticorpos contra o potencial doador, o transplante não é possível. Por esta razão, muitas pessoas não podem se submeter ao procedimento mesmo quando chega a sua vez na lista de espera ou quando encontram um doador na família. A elas, restava apenas esperar por tempo indeterminado e passar os dias entre sessões de diálise.
Mas uma nova alternativa, já disponível no Einstein, pode ajudar essas pessoas a se livrarem desses anticorpos e tornar possível o transplante que lhes proporcionará uma nova perspectiva de vida. Trata-se da dessensibilização, que consiste em retirar os anticorpos do plasma do indivíduo, e uma medicação – a imunoglobulina, que diminui a produção desses anticorpos.
“Poucos centros no Brasil fazem este tratamento e o Einstein se diferencia dos outros pelo laboratório de imunologia interno, que possui equipamentos bastante sofisticados, capazes de fornecer rapidamente mais informação imunológica do que os laboratórios comuns”, afirma o nefrologista e coordenador do Programa de Transplante Renal do Einstein, Dr. Álvaro Pacheco Silva Filho.

O tratamento

O paciente é internado cerca de 15 dias antes do transplante e neste período, a cada dois dias, passa por uma sessão de plasmaferese (em que uma máquina retira seu sangue e o devolve apenas com as células – sem o plasma, onde estão os anticorpos), em combinação com a imunoglobulina.
Após uma semana, iniciam-se os testes para detectar se a quantidade de anticorpos diminuiu. Quando os níveis de anticorpos do receptor desaparecem ou estão baixos o suficiente para não reagirem com as células do doador, o transplante pode ser realizado.

Lista de espera

Somente na lista de espera para transplante renal da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, entre 15 e 20% das pessoas possuem anticorpos em nível alto, que impossibilitam o transplante.
“De acordo com estudos americanos recentes, a dessensibilização dá certo em cerca de 80% desse pacientes, oferecendo muito mais sobrevida e qualidade de vida do que se tivessem que fazer diálise regularmente à espera do transplante”, explica o médico.
“E destes que receberam o transplante após este tratamento, 80% estão com o rim funcionando sem complicações, três anos após o procedimento”, afirma dr. Álvaro.

Indicações

A dessensibilização será realizada principalmente para transplante com doadores vivos, que são responsáveis por 40% das doações (os outros 60% são de doadores falecidos).
É ideal para pessoas que encontraram doadores, na família, por exemplo, mas que possuem alta taxa de anticorpos contra estes doadores, e também para aquelas que precisam realizar o transplante com urgência – como indivíduos priorizados, que não têm mais acesso no corpo para realização de diálise. “Para estes a situação é desesperadora”, conta o Dr. Álvaro.

Atendimento pelo SUS

Recentemente o Einstein fechou um convênio com o Ministério da Saúde e passará a realizar este tratamento para pessoas das filas de espera do SUS.
“Estes pacientes estavam abandonados e praticamente sem saída porque, mesmo que tivessem encontrado um doador, tinham anticorpos que impossibilitava o transplante. O Ministério se interessou pela nossa proposta porque estes pacientes ficavam órfãos, sem tratamento”, conta o médico.
“Realizamos uma média de 90 transplantes de rim por ano no Einstein, a grande maioria pelo SUS. Em 2012, nossa expectativa é realizar pelo menos 10 transplantes por meio deste tratamento”, afirma o nefrologista.

Pós-transplante

Nas primeiras duas semanas após o transplante, o paciente continua fazendo o tratamento para diminuir os anticorpos. Além disso, a medicação imunossupressora, que reduz a atividade do sistema imunológico, evitando rejeição, é aplicada em doses maiores.
No Einstein, o primeiro tratamento deste tipo aconteceu no ano passado e, neste momento, outra paciente se encontra no pós-transplante, ambas com ótima função renal.
Assista ao vídeo abaixo e confira o depoimento da paciente Viviane, que se submeteu ao primeiro tratamento deste tipo realizado no Einstein.

terça-feira, 12 de março de 2013

Cateterismo Cardíaco e Cineangiocoronariografia

O cateterismo cardíaco consiste em introduzir um cateter até o coração, através de uma artéria periférica localizada nos membros superiores ou na região da virilha.Este cateter é posicionado nas artérias coronárias e no ventrículo esquerdo, para a realização de injeções de contraste (cineangiocoronariografia e ventriculografia), que permitirão observar a presença de placas de gordura (ateromas) nas artérias ou outras anormalidades que estas possam apresentar. O cateterismo é realizado em um local apropriado chamado de laboratório de hemodinâmica, sendo que as imagens do exame são obtidas através de um equipamento de raio X. O cateterismo cardíaco poderá ser eletivo (previamente agendado) ou emergencial, como nos casos de infarto do miocárdio (ataque cardíaco). Orientações antes do exame - Jejum de pelo menos 6 horas. É necessário a presença de um acompanhante, preferencialmente um familiar, durante o exame. - Medicações de uso habitual não deverão ser suspensas, exceto os anticoagulantes orais por 5 a 7 dias pelo risco de sangramento (a relação normalizada internacional ou RNI, deverá estar abaixo de 1,5) e a metformina (medicação usada para o tratamento do diabete melito) por 48 horas, pelo risco de interação adversa com o contraste e lesão renal. - Exames de interesse deverão ser trazidos no dia do cateterismo (teste de esforço , cintilografia de perfusão miocárdica, ecocardiograma de estresse, laudos de cateterismo ou angioplastia coronariana prévios).É importante trazer um laudo cirúrgico em pacientes submetidos à cirurgia de ponte de safena previamente, pois estes laudo será útil para que o hemodinamicista possa saber quantas e quais foram as pontes realizadas . - Pacientes alérgicos ao contraste, deverão fazer um preparo prévio ao exame com medicações antialérgicas . - Pacientes com disfunção renal ou com risco de desenvolvê-la (diabéticos por exemplo), poderão necessitar de alguma medicação ou internação prévia para hidratação com soro fisiológico , visando minimizar riscos de disfunção renal ocasionada pelo contraste do exame (este deverá ser de um tipo especial , com menos potencial de lesar o rim). - Pacientes renais crônicos deverão fazer diálise no dia que antecede o exame. Como é feito? - O cateterismo pode ser realizado apenas com anestesia no local aonde é introduzido o cateter, associada à sedação, no entanto, poderá ser realizado sob anestesia geral de curta duração.O exame é realizado em um local apropriado, chamado de laboratório de hemodinâmica, o qual é aparelhado com todos os equipamentos e as medicações necessárias para a realização do exame com segurança. - Geralmente a equipe é composta por um médico, uma enfermeira e um técnico especializado. - Com o paciente deitado em uma maca , um cateter é introduzido por uma artéria periférica (radial ou braquial no antebraço, e femural na virilha) e é conduzido até o tronco das artérias coronárias esquerda e direita. Após a injeção de contraste nestas artérias, são obtidas imagens de raio X em diversas posições . - Na última etapa do exame é realizada a ventriculografia (visualização sob contraste do ventrículo esquerdo). Neste momento é comum o paciente sentir um sensação de calor na região anterior do tórax . - Durante todo o exame, o ritmo cardíaco é observado através de um monitor. - Terminado o exame, é feito um curativo compressivo no local da punção arterial. Quando o cateterismo é realizado através da artéria da virilha (artéria femural), é necessário que o paciente fique internado para a observação de possíveis complicações no local da punção, como por exemplo , sangramentos. - Quando o exame é realizado pelas artérias do antebraço (radial ou braquial), o paciente costuma ser liberado para casa logo após o término do exame. - Durante o cateterismo é possível observar a presença de placas de ateromas nas artérias.Caso seja necessário, o ultrassom intracoronariano (USIC) poderá ser realizado . - Em geral, os ateromas são considerados críticos quando causam um estreitamento da artéria maior que 70%. Outras anormalidades, como a tortuosidade coronariana (artérias tortas), ponte intramiocárdica (condição em que uma parte da artéria passa por dentro do músculo cardíaco, sofrendo um estreitamento durante a contração do coração) e anormalidades congênitas, também poderão ser observadas durante um cateterismo . - A ventriculografia permite avaliar a força de contração das paredes do coração, podendo ainda visualizar imagens de trombos (coágulos de sangue) dentro do ventrículo. O funcionamento das válvulas cardíacas e as pressões das diversas câmaras do coração também poderão ser avaliados . Indicações O cateterismo pode ser realizado de forma eletiva (programada), para melhor elucidação do quadro clínico do paciente ou de forma emergencial , como por exemplo na vigência de um quadro de infarto do miocárdio ou angina instável de alto risco. - As principais indicações do cateterismo são: infarto do miocárdio, angina do peito estável ou dor torácica com indicadores de risco (exemplo: teste ergométrico ou cintilografia miocárdica com isquemia coronariana), angina do peito instável de médio e alto risco , angina do peito variante (angina de Prinzmetal) , pacientes selecionados que previamente foram submetidos à angioplastia coronariana ou cirurgia de "ponte de safena" , pacientes selecionados sob avaliação de risco para cirurgia não cardíaca , pacientes selecionados com doenças das válvulas do coração , além de cardiopatias congênitas , insuficiência cardíaca , entre outras. Riscos Em um estudo americano, com cerca de 60.000 pacientes submetidos ao cateterismo, observou-se uma incidência de complicações graves em cerca de 1,7% dos pacientes (morte : 0,11% , infarto do miocárdio : 0,05% , acidente vascular cerebral : 0,07% , arritmias cardíacas graves : 0,38% , perfuração do coração : 0,03%, reação severa ao contraste : 0,37% e complicações vasculares graves : 0,45% ). Pacientes gravemente hipertensos, estreitamento grave da válvula aórtica (estenose aórtica) , insuficiencia cardíaca descompensada, choque cardiogênico , insuficiência renal e infarto do miocárdio recente ( menos de 24 horas ), indicam os pacientes sob maior risco durante o exame. As complicações vasculares (sangramento e formação de hematomas , espasmo da artéria , oclusão arterial e formação de um pseudo-aneurisma ) são as complicações mais comuns , no entanto , sua incidência diminuiu a partir da utilização da técnica de cateterização pela artéria radial (localizada no punho) , ao invés de femural.