quinta-feira, 25 de julho de 2013

«Os sinos e a sua sonoridade têm estado esquecidos»

Património - «Os sinos e a sua sonoridade têm estado esquecidos»

Maria Adelaide Furtado integra um grupo de investigadores que propõe inscrever «a linguagem dos sinos» na Matriz Nacional do Património Cultural Imaterial. Uma candidatura que integra um novo conceito, o da «paisagem sonora», pertença das comunidades e expressão da sua identidade. Um estudo sobre um património «frágil» e que nos alerta para um facto: «os sinos e a sua sonoridade têm estado esquecidos».

Sara Pelicano | segunda-feira, 22 de Julho de 2013

Café Portugal - Juntamente com outros investigadores propõe-se inscrever os sons dos sinos na Matriz Nacional do Património Cultural Imaterial. Sendo elementos tão arreigados ao nosso património é estranho ainda não constarem deste inventário. Porquê?
Maria Adelaide Furtado (M.A.F.) - A sua pergunta permite-me começar por esclarecer que não estamos a falar dos sinos enquanto património material, efectivamente eles representam um ancestral património, mas o que trazemos de inédito é a necessidade de serem olhados na perspectiva do património cultural imaterial. Os sinos têm essa singularidade ou dupla vertente, a material e a imaterial. A «Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial», adoptada pela UNESCO em 2003, ratificada nesse ano pelo Estado Português, mas só em vigor com a sua publicação em Agosto de 2008, vem introduzir em território nacional a faculdade de identificação de uma diversidade de valores culturais e o papel de novos actores, as próprias comunidades.

A Convenção é o reconhecimento de um papel activo das comunidades na salvaguarda deste tipo de património. Importa referir que, o objectivo da «inscrição da linguagem dos sinos» na matriz nacional do património cultural imaterial será o reconhecimento da função dos sinos e está implícito outro novo conceito «a paisagem sonora» que as comunidades considerem como parte da sua história e identidade colectiva. 

Em síntese, estamos perante o objectivo do reconhecimento da função dos sinos, desde sempre presentes na paisagem sonora, numa ancestral função de comunicadores, isto é, numa comunicação simbiótica ou linguagem especial, quer marcando as horas, convocando ao culto, anunciando as más notícias, ou deixando no ar o anúncio de festa e alegria. Ainda na definição do que é passível de reconhecimento como património cultural imaterial (PCI) podem integrar-se tradições, saberes e técnicas tradicionais, práticas e expressões de determinada comunidade, desde que identificadas como parte integrante da sua cultura, transmitidas por gerações, mas ainda com manifestação na actualidade, em suma, que representem elementos da história, património e identidade de um lugar. Respondendo agora à sua pergunta, a imaterialidade dos sinos integrados neste conceito de património cultural imaterial são um património muito jovem.

C.P. - Trata-se de proteger uma expressão das comunidades locais antes do desaparecimento desse traço cultural?
M.A.F. - 
Exacto e encontramos essa preocupação na própria Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial no plano das suas recomendações ou Medidas de Salvaguarda. Efectivamente o património cultural imaterial é intangível, é um tipo de património associado a pessoas, a grupos. São as pessoas que garantem a sua existência, vivenciando a imaterialidade e transmitindo-a às gerações futuras. É um património frágil, em constante mutação, acompanha as mudanças sociais e históricas. É portanto um património susceptível de desaparecer ou desaparecerem as condições que lhe dão sentido. E qualquer trabalho de investigação social sobre património cultural imaterial, seja pesquisa, inventariação, digitalização de documentação, seja registo fotográfico, fonográfico, etc., tem uma enorme importância no plano da salvaguarda desse património. Pelo que, qualquer actividade de sinalização e recolha conduz à preservação, promoção e valorização dos nossos valores culturais, regionais ou nacionais. Podemos ainda observar que está implícito nestas Medidas de Salvaguarda a faculdade de revitalização do património cultural imaterial, com o objectivo de impedir o seu desaparecimento enquanto expressão de identidade duma comunidade. Pretende-se identificar e salvaguardar a linguagem dos sinos, na sua expressão ou forma de comunicação, o que nos foi transmitido por gerações mas num recorte de actualidade, o tal traço cultural que mencionou.

C.P. - Pode aprofundar essa noção de revitalização do património que acaba de mencionar como constando na Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial ?
M.A.F. -
 Como Jurista não posso deixar de chamar a atenção para esse conceito, a revitalização de um património imaterial. Segundo o quadro legal, nos pressupostos estabelecidos nesta Convenção, é exigível que as comunidades ainda se identifiquem com esse passado e portanto é condição necessária que o património imaterial expresse uma identidade ainda actual, património vivo. Este rigor está implícito nos pressupostos da candidatura e é perfeitamente justificável, pois tem por objectivo impedir «recriações» fantasiosas ou abusivas. Significa que, só pode ter reconhecimento como património cultural imaterial, o património que além de ter carácter intangível, represente um sentimento de pertença, que exista uma expressão de continuidade no presente, e o seu reconhecimento como património cultural imaterial tem em vista a preservação desse valor e identidade da comunidade.


C.P. - Pode dar-nos um exemplo?
M.A.F. -
 Vou dar um exemplo «ao contrário» no âmbito dos sinos. O processo de fundição dos sinos, que também representa uma arte do fogo, foi desde sempre rodeado de mitos e superstições, talvez pela razão de uma procura mítica do som perfeito. Acresce referir que a actividade das fundições dos sinos era circunscrita a algumas famílias de sineiros, que perpetuavam o saber dentro do círculo familiar ou na união com outras famílias sineiras. E com este secretismo e superstições no processo de fabrico, levavam os sinos a um plano entre o sagrado e o profano.

Os sinos passavam a «res sacra» isto é, «coisas sagradas» após a bênção numa cerimónia que antecedia a colocação nas torres sineiras. Para as populações, durante séculos, os sinos representavam o «poder» de afastar os perigos das intempéries, granizos e trovoadas ou afastar os parasitas das colheitas, com um toque sineiro que designavam por «toque aos frutos da terra e do mar». Ora, este plano da cultura imaterial não tem actualidade, não expressa um sentimento de identificação com o saber actual, não permaneceu como identidade dos grupos, e não faria qualquer sentido trazer-se esta tradição para o plano imaterial, nem salvaguarda, por ser matéria que se circunscreve a uma época passada.

C.P. - Estamos a falar de um património que acompanha as comunidades desde o nascimento dos seus membros até à morte…
M.A.F. -
 É frequente ouvir-se essa expressão, vale o que vale. Mas na minha óptica, a importância dessa expressão corrente, é que contem a tal valoração, o tal conceito agora desperto «a paisagem sonora». Mas, os sinos e a sua sonoridade têm estado esquecidos, apesar de cumprirem a útil missão de comunicar com a comunidade. Frequentemente chamo a atenção para as torres sineiras que são um museu vivo. Subir a uma torre sineira é encontrar obras de arte, o bronze dos sinos são peças de arte, são «quadros vivos» identificadores de tendências artísticas de mestres sineiros ao longo dos tempos. A nossa Associação de Defesa do Património - Al Baiaz tem vindo a dar o seu contributo para a valoração deste potencial, alertando para a defesa deste valioso património material e imaterial. Só a título de curiosidade, julgo interessante referir que, nos anos sessenta do século XX, o sino foi excluído do projecto de investigação dos «Estudos dos instrumentos musicais populares» embrionário do Museu Nacional de Etnologia, um importante trabalho de investigação de Ernesto Veiga de Oliveira e Benjamim Pereira (1960-63) com a justificação que o fabrico dos sinos é da esfera da indústria metalúrgica, posição que então não foi absolutamente consensual. Recordo esta questão, como indicador que o som dos sinos e a sua função representam hoje um novo exemplo de património, mas desde sempre estiveram associados a festas populares e tradições.

C.P. - Pode dar-nos alguns exemplos das funções dos sinos em diferentes zonas do país?
M.A.F. - 
Num sentido lato duas funções principais, uma a de marcador do tempo, isto é, a informação das horas, outra função a de acompanhar a ritualidade das celebrações eclesiásticas e ainda uma terceira função, mas esta só com carácter residual o chamado toque a rebate, ou sinal de alarme, que representam formas de alerta de perigos para acção das comunidades na sua defesa. De forma muito breve, refiro que importa distinguir os sinais e os toques sineiros. Ainda é frequente encontrar pessoas que se referem à sonoridade dos sinos, como cantar, chorar, repicar, badalar, bater, etc. Há toques com o sino parado (repiques), outros com o sino em movimento (os dobles). Mas é provável que possamos ser levados a concluir que estamos perante um quadro em que existe uma grande uniformização de sonoridade, isto é, um catálogo de toques que foi imposto no passado como regra e assimilado e retransmitido com rigor. A confirmar-se esta minha perspectiva só encontro como causa do fenómeno, a rigidez de normas impostas no século XVII pela hierarquia de Roma face à época, numa multiplicidade e desorganização no acompanhamento da liturgia e outras celebrações, e numa necessidade de pôr termo a uma certa indisciplina generalizada no topo das torres sineiras. Dando resposta a recomendações da Santa Sé, para que os toques sineiros tivessem regras em todo o território nacional e na busca de reconhecimento para obtenção da elevação da Capela Real a Patriarcado, D. João V procurou que prontamente fossem estabelecidos procedimentos protocolares nesse sentido. Graças à obra do Padre António Rodrigues Lages, num manuscrito de 1760 que ofereceu ao Mestre de Cerimónias da Igreja Patriarcal de Lisboa, é possível conhecer-se a paisagem sonora setecentista. A obra contém informação sobre a regulação das horas, e aponta a necessidade do estabelecimento de regras nas cerimónias litúrgicas e os momentos de intervenção da sonoridade dos sinos. Tudo indica que terminado o período de falta de uniformização dos toques sineiros, e estabelecido o «catálogo procedimental», foram séculos com grande fidelidade à uniformização nos templos e lugares.

C.P. - Hoje a profissão de sineiro está em vias de extinção. Não conseguem competir com os mecanismos de toque automáticos. Pode aprofundar?
M.A.F. - 
Tocar o sino nunca foi actividade profissional e essa função era em regra desempenhada por homens, provavelmente porque o peso dos sinos exige, além de mestria do toque, esforço físico. Mais uma vez sou levada a mencionar outra curiosidade, sobre as ditas superstições tão associadas à história dos sinos. Tocar o sino era actividade essencialmente masculina, e no passado era corrente esta afirmação «mulher que toca sino não casa» esta e outras superstições ainda estão presentes na tradição oral. Mas, os toques automáticos também expressam uma alteração na forma como se organizam as comunidades, designadamente a comunidade católica, na necessidade das pessoas coordenarem as suas actividades laicas e espirituais. A mecanização entrou para facilitar o papel do homem, todos aceitamos esse facto como uma resposta, é mais um sinal dos tempos. Mas, se a arte de tocar o sino for transmitida e valorada junto dos mais jovens, poderemos observar um fenómeno inverso.

C.P. - Foquemo-nos na indústria da fundição dos sinos? Pode abordar brevemente esta realidade?
M.A.F. - 
É fascinante esta arte e tem sido muito esquecida. Tenho a maior admiração pelo trabalho desenvolvido nas duas únicas fundições em actividade no nosso país, a fundição de sinos de Braga e a de Rio Tinto. Há a coincidência da fundição de Rio Tinto ter iniciado actividade em 1899, precisamente no mesmo ano que iniciou laboração a Fundição de sinos da Boca da Mata-Alvaiázere, fundada pelo Mestre António Alves Ferreira. Neste lugar, apesar da extinção da fundição já ter ocorrido «os sinos ainda falam». Inúmeras obras do Mestre fundidor e de seus netos, que prosseguiram actividade até 1962, atestam o reconhecimento devido, bastará referir dois sinos na célebre Torre de Dornes que datam de 1910, um sino com cerca de oitocentos quilogramas na Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia no Castelo, em Ourém, ou a beleza do sino da Igreja da Freixianda, isto a título de exemplo. Apontada como a última fundição de sinos artesanal do século XX, foi premiada em 1927 com a medalha de prata na exposição industrial de Caldas da Rainha.


C.P. - Este é um trabalho da Associação Al Baiaz, onde é vice-presidente. Pode falar-nos desta associação e das suas actividades?
M.A.F. - 
A nossa Associação de Defesa do Património foi constituída em 1998 e está sedeada em Alvaiázere. Prossegue como objectivos fundamentais e inscritos nos estatutos, o estudo e inventariação, defesa, valorização e promoção do património natural, arqueológico, histórico e património cultural deste concelho e concelhos limítrofes. Precisamente na tipificação das actividades a prosseguir, os seus estatutos contemplam como actividades - a promoção junto das instituições e organismos competentes, no respeitante à classificação de património natural e cultural. A Al-Baiaz tem procurado divulgar o património da região, através de jornadas, colóquios, palestras, visitas e outros meios. A título exemplificativo deixo as seguintes notas, no plano do património cultural em 1999, a associação Al-Baiaz apresentou às entidades competentes a proposta de classificação do Castro da Serra de Alvaiázere. Outro exemplo de actuação, mas agora no âmbito do património natural, segundo orientação do Professor Dr. Mário Lousã, nosso distinto associado e dirigente, foi realizado um exaustivo trabalho no plano da inventariação e classificação de espécies típicas dos terrenos calcários – as chamadas orquídeas selvagens, características deste maciço calcário de Sicó, a serra de Alvaiázere É nestes terrenos calcários que se encontra o maior número de orquídeas selvagens, o que deu origem ao seu reconhecimento e hoje integram o que se designa por Sítio Sicó-Alvaiázere (PTCON 0045). Este trabalho e a publicação de uma pequena obra, roteiro para orientação no terreno, representarão para sempre, um importante contributo da nossa associação na inventariação e identificação deste património natural. Da sua importância bastará referir que os habitats que possuem estas espécies devem ser rigorosamente protegidos por constituírem um dos Habitats Prioritários segundo Directiva 92/43 da União Europeia.

C.P. - Quando está previsto terminar o trabalho de recolha de informação e o reconhecimento dos sinos como Património cultural Imaterial?
M.A.F. -
 Ainda não se desenha no horizonte a conclusão do trabalho, pelo que ainda não se pode avançar com um calendário de formalização. Mas ainda no ano em curso, iremos realizar as Jornadas anuais da associação e esta temática, a linguagem dos sinos e o seu reconhecimento como património cultural imaterial será a temática deste ano.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Que Maldade!!!

Bi sexualidade feminina: Mulheres que se apaixonam por mulheres

Bi sexualidade feminina: Mulheres que se apaixonam por mulheres

A bi sexualidade feminina sempre existiu, sendo tão antiga quanto os tempos incontáveis, e é parte da história da evolução humana. Esta questão tão íntima da mulher sempre foi escondida sendo revelada de forma aberta recentemente através de literaturas, das mídias em geral e das próprias mulheres, que têm assumido esta identidade de forma a torná-la visível e revelada a quem quer que seja.

Nos tempos passados havia a condenação religiosa em relação a bi sexualidade e homossexualidade, tanto feminina quanto masculina, havendo perseguições, prisões e até mortes. Contudo, hoje muita coisa mudou, já havendo maior aceitação da individualidade do ser perante sua sexualidade e, com isto, muitas mulheres estão assumindo suas preferências de também se relacionarem com outras mulheres além de homens. Atualmente, a bi sexualidade feminina tem sido muito incentivada pelos meios de comunicação, filmes e revistas especializadas na área e pela indústria do sexo, até mesmo como modismo e meio de incentivar e propagar esta prática entre as mulheres pelos efeitos satisfatórios que geram em termos de lucros em todos os sentidos. Muitas mulheres praticam a troca sexual entre mulheres sem um sentido mais profundo, sem um sentimento verdadeiro, onde o que fica mesmo é somente o sexo pelo sexo e o prazer que o corpo feminino pode proporcionar a outra mulher.
Algumas mulheres entram neste caminho incentivadas pelos próprios maridos, companheiros ou namorados que sentem prazer em vê-las se relacionando com outras mulheres, pois isto é estímulo sexual para eles, é um fetiche. Outras, contudo, já se aventuram num relacionamento “bi” para vivenciarem algo que possa lhes trazer um novo tipo de prazer sexual; ainda há os casos de mulheres que para se vingarem de seus maridos, companheiros, namorados acabam se relacionando com outras mulheres como meio de atingi-los.
São muitos os motivos que levam uma mulher a se relacionar sexualmente com homem e com mulher ao mesmo tempo ou em tempos alternados. É um universo de razões que implicam muitas situações vivenciadas ao longo da vida, como por exemplo: apegos, medos, gostos, escolhas, prazer, traumas, cultura, educação, imaturidade, dentre outras. O importante é saber reconhecer as situações que diferem de mulher para mulher e aceitar quando se trata de sua própria escolha, não sustentando o preconceito, pois este não leva a lugar algum, pois não é consciência.
Quando relacionamentos “bi” ocorrem entre as adolescentes é necessário que os pais observem de perto a situação e se preparem para orientar suas filhas, pois neste ciclo as jovens são muito imaturas, não sabem o que querem estão descobrindo seus corpos e não sabem sobre sexualidade, se envolvendo muitas vezes por uma questão de fazer o que as outras fazem e, assim, ficarem “numa boa” com seu grupo de amizade e, também, de serem por aceitas e reconhecidas.
As pesquisas e matérias sobre este assunto indicam que algumas mulheres buscam se relacionar com outras, pois acreditam que a mulher sabe mais que o homem sobre o prazer feminino, sobre as emoções e pensamentos femininos e, sobre como as mulheres realmente gostam de ser tratadas sexualmente; assim, se sentem compreendidas e mais preenchidas através do relacionamento com mulheres. É nesse momento que muitas mulheres começam a reconhecer e aceitar suas tendências ao homossexualismo e mudam suas vidas assumindo suas escolhas. Há casos de mulheres casadas que se relacionavam com mulheres, se apaixonaram por suas companheiras de práticas sexuais e resolveram assumir a homossexualidade, passando a viver como casal assumindo também, as responsabilidades da casa e dos filhos.
Cada mulher é livre para praticar sua sexualidade como sente ser o melhor para si. Penso que o importante é ser feliz, porém, não concordo com o incentivo, a pressão e a manipulação em cima da mulher para esta prática. Se uma mulher sente que necessita desta prática e que isto é algo bom para sua vida e para si mesma seja verdadeira consigo mesma e se assuma. Agora, se uma mulher é pressionada de alguma forma a se relacionar com outras mulheres, também seja verdadeira consigo mesma e reflita sobre esta situação e se posicione sobre sua escolha, pois ninguém é vítima de ninguém. E você o que pensa a este respeito?
A bi sexualidade feminina sempre existiu, sendo tão antiga quanto os tempos incontáveis, e é parte da história da evolução humana. Esta questão tão íntima da mulher sempre foi escondida sendo revelada de forma aberta recentemente através de literaturas, das mídias em geral e das próprias mulheres, que têm assumido esta identidade de forma a torná-la visível e revelada a quem quer que seja.
Nos tempos passados havia a condenação religiosa em relação a bi sexualidade e homossexualidade, tanto feminina quanto masculina, havendo perseguições, prisões e até mortes. Contudo, hoje muita coisa mudou, já havendo maior aceitação da individualidade do ser perante sua sexualidade e, com isto, muitas mulheres estão assumindo suas preferências de também se relacionarem com outras mulheres além de homens. Atualmente, a bi sexualidade feminina tem sido muito incentivada pelos meios de comunicação, filmes e revistas especializadas na área e pela indústria do sexo, até mesmo como modismo e meio de incentivar e propagar esta prática entre as mulheres pelos efeitos satisfatórios que geram em termos de lucros em todos os sentidos. Muitas mulheres praticam a troca sexual entre mulheres sem um sentido mais profundo, sem um sentimento verdadeiro, onde o que fica mesmo é somente o sexo pelo sexo e o prazer que o corpo feminino pode proporcionar a outra mulher.
Algumas mulheres entram neste caminho incentivadas pelos próprios maridos, companheiros ou namorados que sentem prazer em vê-las se relacionando com outras mulheres, pois isto é estímulo sexual para eles, é um fetiche. Outras, contudo, já se aventuram num relacionamento “bi” para vivenciarem algo que possa lhes trazer um novo tipo de prazer sexual; ainda há os casos de mulheres que para se vingarem de seus maridos, companheiros, namorados acabam se relacionando com outras mulheres como meio de atingi-los.
São muitos os motivos que levam uma mulher a se relacionar sexualmente com homem e com mulher ao mesmo tempo ou em tempos alternados. É um universo de razões que implicam muitas situações vivenciadas ao longo da vida, como por exemplo: apegos, medos, gostos, escolhas, prazer, traumas, cultura, educação, imaturidade, dentre outras. O importante é saber reconhecer as situações que diferem de mulher para mulher e aceitar quando se trata de sua própria escolha, não sustentando o preconceito, pois este não leva a lugar algum, pois não é consciência.
Quando relacionamentos “bi” ocorrem entre as adolescentes é necessário que os pais observem de perto a situação e se preparem para orientar suas filhas, pois neste ciclo as jovens são muito imaturas, não sabem o que querem estão descobrindo seus corpos e não sabem sobre sexualidade, se envolvendo muitas vezes por uma questão de fazer o que as outras fazem e, assim, ficarem “numa boa” com seu grupo de amizade e, também, de serem por aceitas e reconhecidas.
As pesquisas e matérias sobre este assunto indicam que algumas mulheres buscam se relacionar com outras, pois acreditam que a mulher sabe mais que o homem sobre o prazer feminino, sobre as emoções e pensamentos femininos e, sobre como as mulheres realmente gostam de ser tratadas sexualmente; assim, se sentem compreendidas e mais preenchidas através do relacionamento com mulheres. É nesse momento que muitas mulheres começam a reconhecer e aceitar suas tendências ao homossexualismo e mudam suas vidas assumindo suas escolhas. Há casos de mulheres casadas que se relacionavam com mulheres, se apaixonaram por suas companheiras de práticas sexuais e resolveram assumir a homossexualidade, passando a viver como casal assumindo também, as responsabilidades da casa e dos filhos.
Cada mulher é livre para praticar sua sexualidade como sente ser o melhor para si. Penso que o importante é ser feliz, porém, não concordo com o incentivo, a pressão e a manipulação em cima da mulher para esta prática. Se uma mulher sente que necessita desta prática e que isto é algo bom para sua vida e para si mesma seja verdadeira consigo mesma e se assuma. Agora, se uma mulher é pressionada de alguma forma a se relacionar com outras mulheres, também seja verdadeira consigo mesma e reflita sobre esta situação e se posicione sobre sua escolha, pois ninguém é vítima de ninguém. E você o que pensa a este respeito?
A bi sexualidade feminina sempre existiu, sendo tão antiga quanto os tempos incontáveis, e é parte da história da evolução humana. Esta questão tão íntima da mulher sempre foi escondida sendo revelada de forma aberta recentemente através de literaturas, das mídias em geral e das próprias mulheres, que têm assumido esta identidade de forma a torná-la visível e revelada a quem quer que seja.
Nos tempos passados havia a condenação religiosa em relação a bi sexualidade e homossexualidade, tanto feminina quanto masculina, havendo perseguições, prisões e até mortes. Contudo, hoje muita coisa mudou, já havendo maior aceitação da individualidade do ser perante sua sexualidade e, com isto, muitas mulheres estão assumindo suas preferências de também se relacionarem com outras mulheres além de homens. Atualmente, a bi sexualidade feminina tem sido muito incentivada pelos meios de comunicação, filmes e revistas especializadas na área e pela indústria do sexo, até mesmo como modismo e meio de incentivar e propagar esta prática entre as mulheres pelos efeitos satisfatórios que geram em termos de lucros em todos os sentidos. Muitas mulheres praticam a troca sexual entre mulheres sem um sentido mais profundo, sem um sentimento verdadeiro, onde o que fica mesmo é somente o sexo pelo sexo e o prazer que o corpo feminino pode proporcionar a outra mulher.
Algumas mulheres entram neste caminho incentivadas pelos próprios maridos, companheiros ou namorados que sentem prazer em vê-las se relacionando com outras mulheres, pois isto é estímulo sexual para eles, é um fetiche. Outras, contudo, já se aventuram num relacionamento “bi” para vivenciarem algo que possa lhes trazer um novo tipo de prazer sexual; ainda há os casos de mulheres que para se vingarem de seus maridos, companheiros, namorados acabam se relacionando com outras mulheres como meio de atingi-los.
São muitos os motivos que levam uma mulher a se relacionar sexualmente com homem e com mulher ao mesmo tempo ou em tempos alternados. É um universo de razões que implicam muitas situações vivenciadas ao longo da vida, como por exemplo: apegos, medos, gostos, escolhas, prazer, traumas, cultura, educação, imaturidade, dentre outras. O importante é saber reconhecer as situações que diferem de mulher para mulher e aceitar quando se trata de sua própria escolha, não sustentando o preconceito, pois este não leva a lugar algum, pois não é consciência.
Quando relacionamentos “bi” ocorrem entre as adolescentes é necessário que os pais observem de perto a situação e se preparem para orientar suas filhas, pois neste ciclo as jovens são muito imaturas, não sabem o que querem estão descobrindo seus corpos e não sabem sobre sexualidade, se envolvendo muitas vezes por uma questão de fazer o que as outras fazem e, assim, ficarem “numa boa” com seu grupo de amizade e, também, de serem por aceitas e reconhecidas.
As pesquisas e matérias sobre este assunto indicam que algumas mulheres buscam se relacionar com outras, pois acreditam que a mulher sabe mais que o homem sobre o prazer feminino, sobre as emoções e pensamentos femininos e, sobre como as mulheres realmente gostam de ser tratadas sexualmente; assim, se sentem compreendidas e mais preenchidas através do relacionamento com mulheres. É nesse momento que muitas mulheres começam a reconhecer e aceitar suas tendências ao homossexualismo e mudam suas vidas assumindo suas escolhas. Há casos de mulheres casadas que se relacionavam com mulheres, se apaixonaram por suas companheiras de práticas sexuais e resolveram assumir a homossexualidade, passando a viver como casal assumindo também, as responsabilidades da casa e dos filhos.
Cada mulher é livre para praticar sua sexualidade como sente ser o melhor para si. Penso que o importante é ser feliz, porém, não concordo com o incentivo, a pressão e a manipulação em cima da mulher para esta prática. Se uma mulher sente que necessita desta prática e que isto é algo bom para sua vida e para si mesma seja verdadeira consigo mesma e se assuma. Agora, se uma mulher é pressionada de alguma forma a se relacionar com outras mulheres, também seja verdadeira consigo mesma e reflita sobre esta situação e se posicione sobre sua escolha, pois ninguém é vítima de ninguém. E você o que pensa a este respeito?
E-mail: ramyarany@kvt.org.br

Como descobrir se uma mulher é lésbica ou bissexual?

Como descobrir se uma mulher é lésbica ou bissexual?

Publicado: agosto 22, 2011 em Blog Sou Bi
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A cantora evangélica Jennifer Knapp assumiu que é lésbica e pediu compreensão aos fãs. Ela vive com a namorada há oito anos. Famosa no meio evangélico, Jennifer já vendeu mais de 1 milhão de discos
Algumas garotas lésbicas afirmam ter o famoso “gaydar”, ou seja, um radarzinho natural que identifica se a menina ficaria ou não com outra mulher. Eu não faço parte desse grupo. Nunca consigo descobrir se uma menina é ou não lésbica, a menos que ela seja bem masculina.
O problema em ficar tentando descobrir isso é que às vezes nem a menina sabe que gosta. Eu, por exemplo, até uns anos atrás, achei que nunca fosse beijar uma garota. Mesmo pensando nisso em muitos momentos da minha vida. Quando faço uma retrospectiva, começo a perceber que sempre tive uma queda por mulheres, mesmo que isso tenha sido algo do tipo: achei bonita e de repente beijaria.
Quando eu era mais nova (tenho 26 anos), sempre “brincava” com uma amiga que a beijaria. Isso nunca aconteceu (com ela). Mas sabe quando você acha que se tivesse investido poderia ter rolado? A forma como ela olhava era diferente. Uma vez, ela me encostou na parede e disse que iria me beijar. Nos olhamos e demos risada e nada aconteceu. Pode ser uma fantasia minha daquela época, mas acho que poderia ter rolado se alguma das duas fosse um pouco mais corajosa.
Alguns anos se passaram e só então acabei beijando uma menina, como conto neste post. Achei que seria só mais uma aventura. Até que o desejo começou a aumentar e precisei beijar outras garotas… e a coisa só foi aumentando. Foi uma mistura de tensão com um desejo forte e uma sensação absolutamente diferente. Não sei se era só a vontade de beijar uma mulher, mas achei o beijo algo incrível. A boca das mulheres são mais sensíveis, o beijo é intenso e o toque é indescritível.
E como saber se é possível viver essa experiência com a garota que você está interessada? Vou elencar algumas constatações, lembrando que isso não é uma regra, eu não sou nenhuma especialista e talvez algumas visitantes desse blog possam dar orientações ainda melhores. Aliás, as dicas serão muito bem-vindas para melhorar o conteúdo desse post.
OlharSe a garota te olha muito fixamente, desvia o olhar e volta a te encarar, pode significar um: quem sabe alguma hora não rola, se você também flertar comigo?
UnhasSe elas estão curtas pode ser um bom sinal. Afinal, nenhuma lésbica teria unhas compridas por uma questão óbvia. A maioria faz questão de deixá-las pintadas e bem cuidadas. Mas, se a menina tem unha comprida, não significa que ela não poderia ter uma experiência homossexual, mas pode significar que ela nunca teve. Mas sempre há uma esperança.
Namoro uma pessoaSe você tem um namoro homossexual e não quer abrir isso para o mundo, geralmente você não diz o nome do namorada e se refere a ela como “a pessoa que eu namoro”. Evitar falar muito sobre a parceira pode ser outro indício.
DespojadasMuitas garotas lésbicas ou bissexuais têm um estilo mais básico e discreto. Às vezes usam bolsa carteiro ou um All Star. Mas outras não seguem nada desse figurino. São extremamente femininas: salto alto, bolsa, calça e blusa justinhas. São as “femininas” mesmo.
Falar de homens não significa nadaNão desanime se você a ouve comentar frequentemente sobre homens. Principalmente se ela for bissexual. Uma vez ouvi uma heterossexual que falava de homens toda hora soltar a frase: sabe que acho bem interessante ver Playboy? Pode também não signicar nada, mas achei que dizia muito. Na verdade, eu não vejo a mínima graça em ver a revista, mas talvez o comentário dela pudesse ter sido algum desabafo. Enfim, vai saber…
Devo investir?
Se ela não for uma grande amiga sua, é mais fácil. Afinal, você não terá muita coisa a perder. Caso contrário, é realmente um dilema. Mas, para tirar a dúvida, um bom termômetro pode ser avaliar: o desejo se tornou incontrolável e não dá mais para manter somente uma amizade? Se está nesse nível, vale tentar sondar se ela beijaria uma mulher. No início, ela pode negar. Uma boa maneira pode ser falar a ela que você teria essa coragem e reparar na reação dela. Daí, quem sabe?

terça-feira, 23 de julho de 2013

Será que ela é lésbica ou bissexual?

Será que ela é lésbica ou bissexual?

Publicado: junho 10, 2013 em Blog Sou Bi
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LésbicasEla não diz que sim, nem que não. E assim surgem milhões de dúvidas. É realmente difícil saber se uma mulher está interessada, se está com medo ou se é apenas uma coisa da nossa cabeça.
Ela olha fixamente nos olhos, mas ao mesmo tempo diz que nunca pensou nisso. Fala que você é bonita, mas nada além disso. Troca mensagens diárias com você por e-mail e pelo celular. Te liga à noite para dizer que está com saudades. Sim, é possível acreditar que exista algo a mais. Mas não é uma regra.
Recebi muitas histórias de sucesso. Mulheres que insistiram em amigas que antes negavam até a morte que poderiam beijar outra mulher. Elas tinham medo, muito medo. O fato de se envolverem com uma mulher causava certo estranhamento, algo diferente que elas preferiam evitar. É um desejo que “pode ficar guardado”, é o que muitas se forçam a acreditar. E para muitas mulheres até fica, infelizmente.
Mas há casos em que a nossa paixão nos engana; o desejo é tanto que começamos a romantizar tudo. Qualquer “eu te amo” fraternal vira sinônimo de interesse. As mulheres são mais carinhosas e você pode se enganar com algumas situações. É sempre bom tentar ler esses sinais e não cair em um erro de interpretação.
Cheguei em alguns momentos a acreditar que todas as pessoas poderiam ser bissexuais. Hoje tenho dúvidas. Algumas amigas – que me falariam tudo – juram que nunca tiveram interesse por nenhuma mulher. Mas elas também não descartam a possibilidade de um dia se envolverem com uma.
Há esperanças para tudo. Mas não as alimente tanto assim para não sofrer muito depois. Ou se jogue de cabeça e saiba lidar com a situação.

Descobrir se uma mulher é lésbica ou bi pode ser um desafio

Publicado: maio 7, 2013 em Blog Sou Bi
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LésbicasComo descobrir se uma amiga ou conhecida gosta de mulher? Essa é uma das dúvidas mais recorrentes das leitoras do blog e por isso volto a tratar do tema.
Em conversa com algumas amigas lésbicas, uma delas contou ter ficado surpreendida ao descobrir que uma menina “bem feminina” era homossexual. “Ela começou a me olhar e a sorrir em uma festa e achei apenas que estava sendo simpática. Eu nunca iria imaginar que ela é lésbica. Sabe aquelas mulheres bem femininas, que usam salto e tudo?”, contou.
Depois de dizer isso, ela apontou para a minha namorada, que estava de salto e bem arrumada, e afirmou: “É tipo como ela, a gente nunca imaginaria que ela gosta de mulher”.
E é verdade, como já disse outras vezes por aqui. É muito difícil descobrir a identidade sexual de uma mulher. Conheço algumas que eu e vocês poderíamos jurar que são gays – não usam salto, odeiam maquiagem e até elogiam outras mulheres. Mas na verdade são apaixonadas por seus namorados ou maridos.
O mais engraçado é que mesmo quem convive há muito tempo no meio GLS ainda comete essas “confusões”. O fato de uma mulher gostar de outra mulher não a faz perder a feminilidade (claro que nem em todos os casos). Com os homens a mesmíssima coisa. Há aqueles que afinam a voz ou têm inúmeros trejeitos, mas muitos outros você nem conseguiria imaginar beijando outro homem. Costumo me irritar muito com frases do tipo “O cara não é homem, é gay”. E desde quando gay deixa de ser homem? A não ser que ele faça uma operação de sexo, ele continua sendo um representante do sexo masculino – com voz fina ou não.
Por isso, se você está aflita ou aflito querendo saber se aquela pessoa está interessada, vai precisar descobrir aos poucos. Olhares, perguntas discretas (ou indiscretas, risos) e muita paciência, afinal, os riscos de ouvir um ”não gosto”ou “nunca pensei nisso” são muito grandes. Boa sorte!

Formas de saber se uma mulher é lésbica

 Formas de saber se uma mulher é lésbica


mulheres a beijar 4 Formas de saber se uma mulher é lésbica
A nossa orientação sexual não está estampada no nosso rosto e nem sempre é fácil perceber se uma mulher é lésbica ou se um homem é gay. Se já esteve numa situação em que gostaria de conseguir perceber e não conseguiu vamos indicar-lhe 4 formas de tirar as dúvidas e saber se uma mulher é lésbica ou não.
As mulheres não são todas iguais e as lésbicas também não se comportam sempre da mesma maneira, portanto o que se aplica a uma, pode não se aplicar a outra, mas fique connosco e descubra mais!

1. Espelho meu, espelho meu!

Esta é uma das regras que não é geral, pois existem lésbicas que se vestem e maquilham exatamente como uma mulher heterossexual, no entanto pode ser uma excelente ajuda!
Muitas mulheres homossexuais (não se aplica às bissexuais) não dão tanta importância à imagem como uma mulher que gosta de homens. Neste caso, elas entendem que é a personalidade e o amor puro que importa, portanto preferem vestir-se de forma confortável e deixar os saltos altos e a maquilhagem de lado

2. O radar homossexual

Já todos nós ouvimos falar do radar homossexual! Não sabe o que é? É a facilidade que qualquer homossexual tem para reconhecer outro imediatamente. Não precisa de falar com a pessoa, basta olhar e consegue reconhecer instintivamente, mesmo que outras pessoas não consigam. Se o seu radar homossexual não estiver a funcionar bem ou ainda for inexperiente,  peça ajuda a um amigo!

3. Diz-me com que andas

Outra forma simples de reconhecer uma lésbica pode ser ter bastante atenção nas companhias! Todos nós gostamos de nos dar com pessoas parecidas connosco, pois queremos ter a liberdade de expressar as nossas ideias. Tenha atenção nas companhias da mulher e se conseguir perceber que uma delas é lésbica, é bem possível que a mulher que observa também o seja.

4. A noite lésbica

Se for amiga dela e tiverem alguma confiança, convide-a para ir sair na noite lésbica, mas certifique-se de que convida mais amigos, para não correr o risco de ser ver numa situação constrangedora. Verifique como ela reage, se fica incomodada e terá uma ajuda preciosa para perceber se a mulher será homossexual!
Se está apaixonada por uma mulher e quer saber se terá alguma hipótese, não perca mais tempo! Mas não se esqueça… nestes campos, dê também “ouvidos” à sua intuição!

Beber espumante de maneira moderada e responsável é mais que um gesto de bom gosto e elegância.


               Beber espumante de maneira moderada e responsável é mais que um gesto de bom gosto e elegância. É também saúde. Vejamos o que nos mostram alguns estudos científicos. A champanhe adquiriu glória no início do século XX, quando se tornou um símbolo da Belle Époque e passou a estar associada ao prestígio social e às comemorações. Porém, desde o final do século XIX ela era reconhecida pelas suas virtudes medicinais.
               Renomados médicos dessa época a indicavam para má digestão, reumatismos, como diurético, anti-séptico e estimulante, para alegrar o espírito e fortalecer o corpo.
               Nos últimos anos a ciência médica tem feito estudos que comprovam os benefícios dessa virtuosa bebida. É bem sabido que o baixo teor lcoólico
junto com quantidades apreciáveis de potássio, magnésio e gás carbônico estimula o apetite e melhora a digestão, porque aumenta a produção de enzimas digestivas na boca, estômago e duodeno (porção inicial do intestino).
                A sua ação diurética associada a quantidades significativas de potássio e magnésio é muito interessante em uma série de situações clínicas.

                O efeito anti-reumático ocorre porque substâncias do espumante inibem a ciclo-oxigenase, enzima que desencadeia o processo inflamatório.
                A serotonina é um neurotransmissor que está diminuído no cérebro das pessoas com depressão. A tiramina, que existe em grande quantidade nos vinhos espumantes, é a substância precursora da serotonina. Este é o provável mecanismo do efeito antidepressivo dessa bebida. Dr. Boyer e colegas, na França, demonstraram um aumento significativo de serotonina e dopamina (o hormônio da paixão!) no sangue de pessoas que beberam champanhe.
               O espumante também tem muito N-acetil-etanolamina, substância que age estimulando o sistema límbico, no cérebro, onde está o centro do prazer e da sexualidade. Este neurotransmissor mais a dopamina são, possivelmente, os principais responsáveis por esta nobre bebida ser o afrodisíaco mais usado atualmente.
                A Champanhe é a mais feminina e majestosa das bebidas. Jeanne-Antoinette Poisson (29/12/1721- 15/04/1764) – a Madame de Pompadour ouMarquesa de Pompadour – conselheira íntima de Luis XV, foi a mulher mais influente de sua época. Viveu intensamente num momento em que houve grandes avanços na ciência e no pensamento. Grandes cientistas e pensadores seus contemporâneos faziam parte de seu círculo de amizades. Gente como Voltaire, Rousseau e Diderot. Ela, com toda sua perspicácia e inteligência disse: "A champanhe torna as mulheres mais belas e agradáveis".
                Os polifenóis são os responsáveis pela maior parte dos efeitos benéficos dos vinhos tranqüilos. Os vinhos espumantes têm uma quantidade apreciável deles. Por isso os efeitos dos polifenóis para a saúde também têm sido encontrados na champanhe. Dr. Vauzour e colegas do Grupo de Nutrição Molecular da Faculdade de Farmácia, Alimentos e Química da Universidade de Reading, no Reino Unido, encontraram um potente efeito protetor para células do cérebro de ratos tratados com extrato de vinho espumante. Este estudo, que teve grande repercussão no meio científico, é muito promissor.
Num futuro próximo poderemos ter comprovação de outros importantes efeitos benéficos dos espumantes. O Dr. Fran Ridout e colegas do Centro de Pesquisas Médicas HPRU e do Departamento de Gastroenterologia do Hospital Geral de Epson, no Reino Unido, mostraram que a presença de gás carbônico na bebida faz com que a absorção do álcool seja mais rápida. É por isso que vinhos espumantes, mesmo com baixa graduação alcoólica (exemplo: tipo Asti), 'pegam' mais fácil. É preciso ter cuidado com isso.
                 Ao levantarmos uma taça de vinho espumante e bradarmos "Saúde!", estamos expressando uma verdade e não apenas manifestando um desejo.

Conheça os 10 alimentos que ajudam a combater o envelhecimento precoce:

Conheça os 10 alimentos que ajudam a combater o envelhecimento precoce: 

Foto de aplicação de stiper
1. Maçã
2. Aveia
3. Alho
4. Soja
5. Azeite de oliva extra
6. Tomate
7. Castanha-do-pará
8. Iogurte
9. Semente de linhaça
10. Uva

1. Maçã
Estudos científicos têm demonstrado que o consumo regular de maçãs ajuda a retardar o envelhecimento pele, protegendo-a dos raios solares. A fruta é rica em fibras e vitamina c, reduz risco de câncer e torna o sistema imunológico mais jovem, pois possui flavonóides e polifenóis. Uma pesquisa da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, garante que, para prevenir o câncer, uma maçã pequena e com casca tem o mesmo poder de arrasar os temidos radicais livres que 30 copos de suco de laranja (63 calorias em cem gramas). A maçã é excelente para prevenir e manter a taxa de colesterol em níveis aceitáveis. Esse efeito é devido ao alto teor de pectina, encontrada na casca. Também tem um efeito acentuado para emagrecimento, pois a pectina dificulta a absorção das gorduras, da glicose e elimina o colesterol. O alto teor de potássio contido na polpa da maçã faz eliminar o sódio excedente, eliminando o excesso de água retida no corpo.

2. Aveia
De todos os cereais, a aveia é uma das mais ricas em fibras. Ela ajuda a diminuir o colesterol ruim, o LDL. A quantidade recomendada: 40 gramas por dia de farelo ou 60 gramas da farinha. A aveia previne doenças cardiovasculares por seus efeitos sobre o colesterol, a arteriosclerose, o envelhecimento dos tecidos, a hipertensão arterial e por seus efeitos como antiinflamatório. Para os dentes, combate as cáries. Melhora a concentração e o esgotamento mental. É útil em enxaquecas, insônia, hiperatividade e ansiedade. Indicada para controle de diabetes, como estabilizadora do nível de açúcar no sangue, porque estimula a atividade do pâncreas, e também como fonte de energia para assimilação lenta e de fibras.

3. Alho
Um estudo realizado na Alemanha, chegou à conclusão de que 1 grama de alho consumido por dia reduz em 80% o volume na placa de aterosclerose nas artérias. Pesquisas recentes mostram que alguns de seus componentes, como a alicina (substância responsável pelo sabor e odor), inibem uma bactéria que causa a úlcera e que tem sido apontada como precursora do câncer gástrico. Reduz a pressão arterial e protege o coração ao diminuir a taxa de colesterol ruim e aumentar os níveis do colesterol bom, o HDL. Pesquisas indicam que pode ajudar na prevenção de tumores malignos. Quantidade recomendada: um dente por dia (para diminuir o colesterol e a pressão arterial). Rico em componentes que ativam o sistema imunológico e combatem vírus, bactérias e fungos que causam infecções, o alho pode agir como coadjuvante no tratamento de resfriados, gripes e aftas, por exemplo. Além disso, graças aos compostos fitoquímicos (alicina e ajoeno), o alimento ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue e tem ação antioxidante importante no controle do câncer.

4. Soja

A soja é reconhecidamente o alimento que tem maior teor protéico. Ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, segundo a FDA. Seu consumo regular pode diminuir os níveis de colesterol ruim em mais de 10%. Há indicações de que também ajuda a amenizar os incômodos da menopausa e a prevenir o câncer de mama e de cólon Quantidade recomendada: 150 gramas de grão de soja por dia, o equivalente a uma xícara de chá (para reduzir o colesterol). As substancias presentes na soja atuam devido ao fato de que a leguminosa é rica em isoflavonas. É um fitoestrôgenio, pois imita o estrógeno (hormônio sexual feminino). Quando elas entram no organismo da mulher na menopausa, são capturadas pela mesma proteína que carrega o hormônio estrógeno.. Essa proteína leva as isoflavonas até o receptor do estrógeno, onde elas irão atuar como o hormônio, fazendo o papel dele no corpo da mulher. Consumida três vezes por semana a partir dos 25 anos, ajuda as mulheres a manterem os níveis de hormônios regulares depois da menopausa.

5. Azeite de Oliva
Evitar todos os óleos vegetais parcialmente hidrogenados reduzirá sua idade verdadeira em 2,7 anos. Azeites com baixa acidez (de até 0,8%) são chamados de extravirgem e são os de maior qualidade. Para ter essa característica, não podem passar por processos térmicos ou químicos. Sua extração é feita a frio, a temperaturas inferiores a 27ºC, de maneira a conservar melhor aroma e sabor. Ajuda a prevenir a arteriosclerose e seus riscos; melhora o funcionamento do estômago e do pâncreas; digere-se com maior facilidade do que qualquer outra gordura comestível, não tem colesterol e proporciona a mesma caloria dos outros óleos; acelera as funções metabólicas. Azeite extra virgem tem muitos antioxidantes anticancerígenos: ômega 3 e esqualeno (que é um composto que previne câncer de cólon). Extravirgem significa que o nível de acidez é menor que 1%, vindo da primeira prensagem das azeitonas, que foram processadas a frio (processo que preserva os nutrientes e matém o sabor). Quanto mais escuro, mais o sabor é acentuado. Auxilia na redução do LDL. Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode reduzir em até 40% o risco de doenças do coração e aumenta o HDL. Quantidade recomendada: 15 mililitros por dia ou uma colher (de sopa rasa). Cada grama de azeite tem 9 calorias. 1 colher de sopa tem 125 calorias.

6. Tomate
Devemos comer o ano inteiro. Diminui 40% de câncer de esôfago se você comer apenas um tomate por semana.. Um tomate cru de tamanho médio contém somente 25 calorias. Tem licopeno, retarda envelhecimento das células da próstata. O cozimento do tomate facilita a absorção do licopeno pelo corpo, portanto o molho de tomate cozido é melhor do que o tomate cru. Coloque azeite de oliva no tomate, para absorver melhor o licopeno. Se for beber suco de tomate coma alguma nozes antes (gordura), pois facilita a absorção do licopeno. 10 colheres de molho de tomate ingeridas semanalmente podem reduzir em 50% o risco de ocorrência de 11 tipos de câncer. Além de ser uma boa fonte de vitamina C, o tomate é ideal para quem quer perder peso, pois contém poucas calorias. 0 tomate funciona como antitóxico e laxante e ajuda o organismo a combater infecções. Além disso, é um excelente depurador do sangue. Também é rico em sais minerais, tais como: potássio, sódio, fósforo, cálcio, magnésio e ferro. Nunca compre tomates com manchas escuras, partes podres ou emboloradas. Nem compre os verdes, que amadurecem fora do pé, pois eles têm menos vitaminas que os maduros. Escolha sempre os bem vermelhos, firmes e com a casca lisa. Auxilia na prevenção do câncer de próstata. Quantidade recomendada: uma colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia.

7. Castanha-do-pará


Auxilia na prevenção de problemas cardíacos. Também ganhou o selo de redutora de doenças cardiovasculares da FDA. Ao ingerir cinco ou seis nozes antes da refeição, você se sente saciado mais rápido e por mais tempo. As mulheres ficarão 3,4 anos mais jovens e os homens, 4,4 anos. Ela é fonte de vitamina E selênio, que colaboram para frear a produção de radicais livres, desacelerar o envelhecimento e reduzir o risco de doenças do coração. O mineral, ingerido em doses recomendadas (entre 55 e 70 gramas por dia), previne câncer, atua no equilíbrio do hormônio da glândula tireóide, fortalece a imunidade, reduz a toxidade de metais pesados e age no combate aos radicais livres. Apenas uma noz é suficiente para suprir as necessidades diárias de Selênio no organismo humano. A castanha-do-pará, por exemplo, já ficou famosa por seu alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiróide (evitando oscilações de peso), previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres.

8. Iogurte
O iogurte semi ou desnatado tem mais cálcio por porção do que qualquer outro laticínio. É também uma importante fonte de proteínas, zinco e vitaminas A e do complexo B. O valor desse alimento está nos 6 milhões de bactérias probióticas (benéficas à saúde) por mililitro. Além de equilibrar a microflora intestinal, elas auxiliam no trabalho de absorção dos nutrientes, prevenindo infecções causadas por fungos, melhora a imunidade, aumentam a absorção de cálcio pelo organismo, controla o colesterol e reduz o risco de câncer. A sua ingestão é uma fonte de ajuda no crescimento das crianças. Mais ainda: o iogurte atenua as olheiras Um copo de iogurte por dia já traz todos esses benefícios desde que não tenha corantes, conservantes, espessantes nem adição de açúcar - tudo isso pode atrapalhar a sobrevivência das bactérias no organismo. A quantidade de cálcio diária ideal para ser ingerida é de 1000 a 1200 mg ao dia após a menopausa. 1 copo de iogurte tem aproximadamente 300 mg de cálcio. Calorias 90.

9. Semente de linhaça

Diversos estudos indicam que a linhaça é uma das principais fontes de ácidos graxos do tipo ômega 3. Trabalhos científicos já comprovaram que o óleo de linhaça tem 60% de ômega 3, enquanto o óleo de salmão tem metade, ou seja, 30%. Portanto é uma ótima opção para quem não gosta de peixe ou não pode ter acesso a ele e pretende obter a proteção daquele óleo que é fundamental à nossa saúde. O ômega 3 é protetor contra as doenças cardiovasculares, pressão alta, trombose, desenvolvimento e crescimento das crianças, doenças auto-imunes, diminui o colesterol, ajuda a controlar o açúcar no sangue e inclusive melhora o ressecamento da lágrima. Pode também ativar o metabolismo, auxiliando a combater a obesidade. Aumenta a imunidade devido ao alto poder antioxidante; previne câncer de mama e próstata. O alimento é extremamente rico em ácidos graxos ômega 3, baixa o colesterol ruim e a taxa de triglicérides devendo ser consumidos de preferência diariamente, no café da manhã. Estudos recentes atribuem à linhaça propriedades que ajudam a controlar os hormônios. Ela amenizaria os efeitos da TPM e os fogachos da menopausa. Para diminuir o colesterol ruim (LDL), sintomas de TPM e menopausa, consuma diariamente 1 colher (sopa) de semente de linhaça triturada sobre os alimentos. A semente de linhaça ajuda na prevenção do câncer de mama por neutralizar a ação do estrógeno sobre essa glândula. A semente de linhaça protege e evita a formação de tumores, pois contém 27 componentes anticancerígenos um deles é a LIGNINA (fitoesteróides), substância que imita o estrógeno. Contém 100 vezes mais Lignina que os melhores grãos integrais. Nenhum outro vegetal conhecido até hoje tem esta quantidade de lignina. Estes benefícios estão relacionados ao fato da lignina ser a precursora dos hormônios enterodiol e enterolactona e estes exercerem atividade sobre o nível de estrogênio.

10. Uva

Tem muitas fibras e tem resveratrol, flavonóide da casca da uva, deixa sistema imunológico e mas artérias mais jovens, reduzindo câncer, derrame, perda da memória e doenças cardíacas. O resveratrol também vem sendo relacionado com a inibição da carcinogênese. Com propriedades laxativas e diuréticas, as uvas estimulam as funções do fígado, deixando você bem-disposta e com a pele mais bonita. Tem mais: além de serem boa fonte de vitamina C, ferro e potássio, elas contêm pectina (fibra) e bioflavonóides, que evitam o envelhecimento precoce. A uva vermelha ou preta, presente no suco, ajuda a aumentar o colesterol bom e evita o acúmulo de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração. Tanto a casca quanto a semente da uva, utilizadas na fabricação do vinho, possuem substâncias antioxidantes, conhecidas como polifenóis, poderosos aliados no combate aos radicais livres.

Fonte e imagem: mickbernard.blogspot.com

ATENÇÃO: a responsabilidade deste artigo é exclusiva de seu respectivo autor, que escreve a título gratuito e sem qualquer remuneração, da mesma forma que não possui nenhum vínculo empregatício com o Senado Federal. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

“A Máfia Médica" e a indústria da doença

Postado por Simone de Moraes 00:18:00 21/07/2013 

Crédito : Reprodução
“A Máfia Médica” é o título do livro lançado em 2010 que custou à doutora Ghislaine Lanctot a sua expulsão do colégio de médicos e a retirada da sua licença para exercer medicina.
Trata-se provavelmente da denuncia, publicada, mais completa, integral, explícita e clara do papel que forma, a nível mundial, o complot formado pelo Sistema Sanitário e pela Industria Farmacêutica.
O livro expõe, por um lado, a errônea concepção da saúde e da enfermidade, que tem a sociedade ocidental moderna, fomentada por esta máfia médica que monopolizou a saúde pública criando o mais lucrativo dos negócios.
Para além de falar sobre a verdadeira natureza das enfermidades, explica como as grandes empresas farmacêuticas controlam não só a investigação, mas também a docência médica, e como se criou um Sistema Sanitário baseado na enfermidade em vez da saúde, que cronifica enfermidades e mantém os cidadãos ignorantes e dependentes dele. O livro é pura artilharia pesada contra todos os medos e mentiras que destroem a nossa saúde e a nossa capacidade de auto-regulação natural, tornando-nos manipuláveis e completamente dependentes do sistema.
A seguir, uma bela entrevista à  autora, realizada por Laura Jimeno Muñoz para Discovery Salud:
MEDICINA SIGNIFICA NEGÓCIO
A autora de A Máfia Médica acabou os seus estudos de Medicina em 1967, numa época em que -como ela mesma confessa – estava convencida de que a Medicina era extraordinária e, de que antes do final do séc. XX se teria o necessário para curar qualquer enfermidade. Só que essa primeira ilusão foi-se apagando até extinguir-se.
- Porquê essa decepção?
- Porque comecei a ver muitas coisas que me fizeram refletir. Por exemplo, que nem todas as pessoas respondiam aos maravilhosos tratamentos da medicina oficial.
Para além disso, naquela época entrei em contacto com várias terapias suaves – ou seja, praticantes de terapias não agressivas (em francês Médecine Douce) – que não tiveram problema algum em me abrir as suas consultas e em deixar-me ver o que faziam. Rapidamente concluí que as medicinas não agressivas são mais eficazes, mais baratas e, ainda por cima, têm menores efeitos secundários.
- E suponho que começou a perguntar-se por que é que na Faculdade ninguém lhe havia falado dessas terapias alternativas não agressivas?
- Assim foi. Logo a minha mente foi mais além e comecei a questionar-me como era possível que se chamassem charlatães a pessoas a quem eu própria tinha visto curar e porque eram perseguidas como se fossem bruxos ou delinquentes. Por outro lado, como médico tinha participado em muitos congressos internacionais -em alguns como ponente – e dei-me conta de que todas as apresentações e depoimentos que aparecem em tais eventos estão controladas e requerem, obrigatoriamente, ser primeiro aceites pelo comité científico organizador do congresso.

- E quem designa esse comité científico?

= Pois geralmente quem financia o evento: a indústria farmacêutica. Sim, hoje são as multinacionais quem decide, até o que se ensina aos futuros médicos nas faculdades e o que se publica e expõe nos congressos de medicina! O controlo é absoluto.

- E isso foi clarificador para si…?
=E muito! Dar-me conta do controlo e da manipulação a que estão sujeitos os médicos – e os futuros médicos, ou sejam os estudantes – fez-me entender claramente que a Medicina é, antes de tudo, um negócio. A Medicina está hoje controlada pelos seguros -públicos ou privados, o que dá na mesma, porque enquanto alguém tem um seguro perde o controlo sobre o tipo de medicina a que acede. Já não pode escolher. E há mais, os seguros determinam inclusivamente o preço de cada tratamento e as terapias que se vão praticar. Esse olharmos para trás das companhias de seguros ou da segurança social… encontramos o mesmo.

- O poder econômico?
= Exato, é o dinheiro quem controla totalmente a Medicina. E a única coisa que de verdade interessa a quem maneja este negócio é ganhar dinheiro. E como ganhar mais? Claro, tornando as pessoas doentes…. porque as pessoas sãs, não geram ingressos. A estratégia consiste em suma, em ter enfermos crônicos que tenham que consumir o tipo de produtos paliativos, ou seja, para tratar só sintomas, medicamentos para aliviar a dor, baixar a febre, diminuir a inflamação. Mas, nunca fármacos que possam resolver uma doença. Isso não é rentável, não interessa. A medicina atual está concebida para que a gente permaneça enferma o maior tempo possível e compre fármacos; se possível, toda a vida.

UM SISTEMA DE ENFERMIDADE
-Deduzo que essa é a razão pela qual no seu livro se refere ao sistema sanitário como “sistema de enfermidade”
= Efetivamente. O chamado sistema sanitário é na realidade um sistema de enfermidade. Pratica-se uma medicina da enfermidade e não da saúde. Uma medicina que só reconhece a existência do corpo físico e não tem em conta nem o espírito, nem a mente, nem as emoções. E que para além disso, trata apenas o sintoma e não a causa do problema. Trata-se de um sistema que mantém o paciente na ignorância e na dependência, e a quem se estimula para que consuma fármacos de todo o tipo.

- Supõe-se que o sistema sanitário está ao serviço das pessoas!
= Está ao serviço de quem dele tira proveito: a indústria farmacêutica. De uma forma oficial – puramente ilusória – o sistema está ao serviço do paciente, mas oficiosamente, na realidade, o sistema está às ordens da indústria que é quem move os fios e mantém o sistema de enfermidade em seu próprio benefício. Em suma, trata-se de uma autêntica máfia médica, de um sistema que cria enfermidades e mata por dinheiro e por poder.

- E que papel desempenha o médico nessa máfia?
=O médico é – muitas vezes de uma forma inconsciente, é verdade – a correia de transmissão da grande indústria. Durante os 5 a 10 anos que passa na Faculdade de Medicina o sistema encarrega-se de lhe inculcar uns determinados conhecimentos e de lhe fechar os olhos para outras possibilidades. Posteriormente, nos hospitais e congressos médicos, é-lhe reforçada a ideia de que a função do médico é curar e salvar vidas, de que a enfermidade e a morte são fracassos que deve evitar a todo o custo e de que o ensinamento recebido é o único válido. E mais, ensina-se-lhes que o médico não deve implicar-se emocionalmente e que é um «deus» da saúde. Daí resulta que exista caça às bruxas entre os próprios profissionais da medicina. A medicina oficial, a científica, não pode permitir que existam outras formas de curar que não sejam servis ao sistema.

-O sistema, de facto, pretende fazer crer que a única medicina válida é a chamada medicina científica, a que você aprendeu e que renegou. Precisamente no mesmo número da revista em que vai aparecer a sua entrevista, publicamos um artigo a respeito.
=A medicina científica está enormemente limitada porque se baseia na física materialista de Newton: tal efeito obedece a tal causa. E, assim, tal sintoma precede a tal enfermidade e requer tal tratamento. Trata-se de uma medicina que ademais só reconhece o que se vê, se toca, ou se mede e nega toda a conexão entre as emoções, o pensamento, a consciência e o estado de saúde do físico. E quando a importunamos com algum problema desse tipo cola a etiqueta de enfermidade psicossomática ao paciente e envia-o para casa, receitando-lhe comprimidos para os nervos.

- É dizer, que no que lhe toca, a medicina convencional só se ocupa em fazer desaparecer os sintomas.
= Salvo no que se refere a cirurgia, os antibióticos e algumas poucas coisas mais, como os modernos meios de diagnóstico, sim. Dá a impressão de curar mas não cura. Simplesmente elimina a manifestação do problema no corpo físico mas este, cedo ou tarde, ressurge.

-Pensa que, dão melhor resultado as chamadas medicinas suaves ou não agressivas
= São uma melhor opção porque tratam o paciente de uma forma holística e ajudam-no a curar… mas tão pouco curam. Olhe, qualquer das chamadas medicinas alternativas constituem uma boa ajuda mas apenas isso: complementos! Porque o verdadeiro médico é o próprio. Quando está consciente da sua soberania sobre a saúde, deixa de necessitar de terapeutas. O enfermo é o único que pode curar-se. Nada pode fazê-lo em seu lugar. A autocura é a única medicina que cura. A questão é que o sistema trabalha para que esqueçamos a nossa condição de seres soberanos e nos convertamos em seres submissos e dependentes. Nas nossas mãos está pois, romper essa escravidão.

-E, na sua opinião, por que é que as autoridades políticas, médicas, mediáticas e económicas o permitem? Porque os governos não acabam com este sistema de enfermidade, que por outro lado, é caríssimo?
= Acerca disso, tenho três hipóteses. A primeira é que talvez não saibam que tudo isto se passa… mas é difícil de aceitar porque a informação está ao seu alcance há muitos anos e nos últimos vinte anos foram já várias as publicações que denunciaram a corrupção do sistema e a conspiração existente. A segunda hipótese é que não podem acabar com ele… mas também resulta como difícil de acreditar porque os governos têm poder.

- E a terceira, suponho, é que não querem acabar com o sistema.
= Pois o certo é que, eliminadas as outras duas hipóteses, essa parece a mais plausível. E se um Governo se nega a acabar com um sistema que arruína e mata os seus cidadãos é porque faz parte dele, porque faz parte da máfia.

A MÁFIA MÉDICA
-Quem, na sua opinião, integra a “máfia médica”?
= Em diferentes escalas e com distintas implicações, com certeza, a industria farmacêutica, as autoridades políticas, os grandes laboratórios, os hospitais, as companhias seguradoras, as Agencias dos Medicamentos, as Ordens dos Médicos, os próprios médicos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) – o Ministério da Saúde da ONU- e, com certeza, o governo mundial na sombra do dinheiro.

- Entendemos que para si, a Organização Mundial da Saúde é “a máfia das máfias”?
= Assim é. Essa organização está completamente controlada pelo dinheiro. A OMS é a organização que estabelece, em nome da saúde, a “política de enfermidade” em todos os países. Todo o mundo tem que obedecer cegamente às directrizes da OMS. Não há escapatória. De facto, desde 1977, com a Declaração de Alma Ata, nada pode escapar ao seu controle.

- Em que consiste essa declaração?

=Trata-se de uma declaração que dá à OMS os meios para estabelecer os critérios e normas internacionais da prática médica. Assim, foi retirada aos países a sua soberania em matéria de saúde para transferi-la para um governo mundial não eleito, cujo “ministério da saúde” é a OMS. Desde então, “direito à saúde” significa “direito à medicação”. Foi assim que, impuseram as vacinas e os medicamentos, a toda a população do globo.

- Uma acção que não se questiona
= Claro, porque, “quem vai ousar duvidar das boas intenções da Organização Mundial de Saúde?” Com certeza, há que perguntar quem controla, por sua vez essa organização através da ONU? O poder económico!

- Crê que, nem sequer as organizações humanitárias escapam a esse controlo?
= Com certeza que não. As organizações humanitárias também dependem da ONU, ou seja, do dinheiro das subvenções. E portanto, as suas actividades estão igualmente controladas. Organizações como Médicos Sem Fronteiras acreditam que servem altruisticamente as pessoas, mas na realidade servem ao dinheiro.

- Uma máfia sumamente poderosa!
= Omnipotente, diria eu. Eliminou toda a competência. Hoje em dia, “orientam-se “ os investigadores. Os dissidentes são encarcerados, manietados e reduzidos ao silêncio. Aos médicos “alternativos” intitulam-nos de loucos, retiram-lhes a licença, ou encarceram-nos, também. Os produtos alternativos rentáveis caíram igualmente nas mãos das multinacionais graças às normativas da OMS e às patentes da Organização Mundial do Comércio. As autoridades e os seus meios de comunicação social ocupam-se a alimentarem, entre a população, o medo da enfermidade, da velhice e da morte. De facto, a obsessão por viver mais ou, simplesmente, por sobreviver, fez prosperar inclusivamente o tráfico internacional de órgãos, sangue e embriões humanos. E em muitas clínicas de fertilização, na realidade “fabricam-se” uma multitude de embriões, que logo se armazenam para serem utilizados em cosmética, em tratamentos rejuvenescedores, etc. Isso sem contar com o que se irradiam os alimentos, se modificam os genes, a água está contaminada, o ar envenenado. E mais, as crianças recebem, absurdamente, até 35 vacinas antes de irem para a escola. E assim, cada membro da família tem já o seu comprimido: o pai, o Viagra; a mãe, o Prozac; o filho, o Ritalin. E tudo isto para quê? Porque o resultado é conhecido: os custos sanitários sobem e sobem, mas as pessoas continuam adoecendo e morrendo da mesma forma.

AS AUTORIDADES MENTEM
-O que explica do sistema sanitário imperante é uma realidade que cada vez mais gente começa a conhecer, mas surpreenderam-nos alguns das suas afirmações a respeito do que define como ´”as três grandes mentiras das autoridades políticas e sanitárias”.
= Pois reitero-o: as autoridades mentem quando dizem que as vacinas nos protegem, mentem quando dizem que a sida é contagiosa e mentem quando dizem que o câncer é um mistério.

- Bem, falaremos disso ainda que, já lhe adianto, na revista não compartilhamos alguns dos seus pontos de vista. Se lhe parece bem, podemos começar por falar das vacinas. Na nossa opinião, a sua afirmação de que nenhuma vacina é útil, não se sustém.

Uma coisa com que concordamos, é que algumas são ineficazes e outras inúteis; às vezes, até perigosas
= Pois eu mantenho todas as minhas afirmações. A única imunidade autêntica é a natural e essa desenvolve-a 90% da população, antes dos 15 anos. E mais, as vacinas artificiais curto-circuitam por completo o desenvolvimento das primeiras defesas do organismo. E que as vacinas têm riscos, é algo muito evidente; apesar de se ocultar.

Por exemplo, uma vacina pode provocar a mesma enfermidade para que se
destina. Porque não se adverte? Também se oculta que a pessoa vacinada pode transmitir a enfermidade ainda que não esteja enferma. Assim mesmo, não se diz que a vacina pode sensibilizar a pessoa perante a enfermidade. Ainda que o mais grave seja que se oculte a inutilidade, constatada, de certas vacinas.

- A quais se refere?
= Às das enfermidades como a tuberculose e o tétano, vacinas que não conferem nenhuma imunidade; a rubéola, de que 90% das mulheres estão protegidas de modo natural; a difteria, que durante as maiores epidemias só alcançava a 7% das crianças apesar disso, hoje, vacina todos; a gripe, a hepatite B, cujos vírus se fazem rapidamente resistentes aos anti-corpos das vacinas.

- E até que ponto podem ser também perigosas?
= As inumeráveis complicações que causam as vacinas – desde transtornos menores até à morte – estão suficientemente documentadas; por exemplo, a morte súbita do lactante. Por isso há já numerosos protestos de especialistas na matéria e são inúmeras as demandas judiciais que foram interpostas contra os fabricantes. Por outra parte, quando se examinam as consequências dos programas de vacinações massivas extraem-se conclusões esclarecedoras.

- Agradeceria que mencionasse algumas
= Olhe, em primeiro lugar as vacinas são caras e constituem para o Estado um gasto de mil milhões de euros ao ano. Portanto, o único benefício evidente e seguro das vacinas… é o que obtém a industria. Além disso, a vacinação estimula o sistema imunitário, mas repetida a vacinação o sistema esgota-se. Portanto, a vacina repetida pode fazer, por exemplo, estalar a “sida silenciosa” e garantir um “mercado da enfermidade”, perpetuamente florescente. Mais dados: a vacinação incita à dependência
médica e reforça a crença de que o nosso sistema imune é ineficaz. Ainda o mais horrível é que a vacinação facilita os genocídios selectivos pois permite liquidar pessoas de certa raça, de certo grupo, de certa região… Serve como experimentação para testar novos produtos sobre um amplo mostruário da população e uma arma biológica potentíssima ao serviço da guerra biológica porque permite interferir no património genético hereditário de quem se queira.

-Bom, é evidente que há muitas coisas das quais se pode fazer um bom ou mau uso mas isso depende da vontade e intenção de quem as utiliza. Bem, falemos se lhe parece, da segunda grande mentira das autoridades: você afirma que a Sida não é contagiosa. Perdoe-me, mas assim como o resto das suas afirmações nos pareceram pensadas e razoáveis, neste âmbito não temos visto que argumente essa afirmação.
= Eu afirmo que a teoria de que o único causador da sida é o VIH o Vírus da Imunodeficiência Adquirida é falsa. Essa é a grande mentira. A verdade é que ter o VIH não implica necessariamente desenvolver sida. Porque a sida não é senão uma etiqueta que se “coloca” num estado de saúde a que dão lugar numerosas patologias quando o sistema imunitário está em baixa. E nego que ter sida equivalha a morte segura. Mas, claro, essa verdade não interessa. As autoridades impõem-nos à força a ideia de que a Sida é una enfermidade causada por um só vírus apesar de o próprio Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, co-descobridor oficial do VIH enm1983, ter reconhecido já em 1990, que o VIH não é suficiente por si só para causar a sida. Outra evidência é o facto de que há numerosos casos de sida, sem vírus VIH e numerosos casos de vírus VIH, sem sida (seropositivos). Por outro lado, ainda não se conseguiu demonstrar que o vírus VIH cause a sida, e a demonstração é uma regra científica elementar para estabelecer uma relação causa-efeito, entre dois factores. O que se sabe, sem dúvida, é que o VIH é um retrovirus inofensivo que só se activa quando o sistema imunitário está debilitado.

- Você afirma no seu livro que o VIH foi criado artificialmente num laboratório
= Sim. Investigações de eminentes médicos indicam que o VIH foi criado enquanto se faziam ensaios de vacinação contra a hepatite B em grupos de homossexuais. E tudo indica que o continente africano foi contaminado do mesmo modo durante campanhas de vacinação contra a varíola. Claro que outros investigadores vão mais longe ainda e afirmam que o vírus da sida foi cultivado como arma biológica e depois deliberadamente propagado mediante a vacinação de grupos de população que se queriam exterminar.

-Também observamos que ataca duramente a utilização do AZT para tratar a sida
= Já no Congresso sobre SIDA celebrado em Copenhague em Maio de 1992 os superviventes da sida afirmaram que a solução então proposta pela medicina científica para combater o VIH, o AZT, era absolutamente ineficaz. Hoje isso está fora de qualquer dúvida. Pois bem, eu afirmo que se pode sobreviver à sida… mas não ao AZT. Este medicamento é mais mortal que a sida. O simples senso comum permite entender que não é com fármacos imuno-depressores que se reforça o sistema imunitário. Olhe, a sida converteu-se noutro grande negócio. Por isso, promociona-se amplamente combatê-lo, porque ele dá muito dinheiro à industria farmacêutica. É tão simples quanto isto.

-Falemos da “terceira grande mentira” das autoridades: a de que o câncer é um mistério
=O chamado câncer, ou seja, a massiva proliferação anómala de células, é algo tão habitual que todos o padecemos varias vezes ao longo da nossa vida. Só que quando isso sucede, o sistema imunitário actua e destrói as células cancerígenas. O problema surge quando o nosso sistema imunitário está débil e não pode eliminá-las. Então o conjunto de células cancerosas acaba crescendo e formando um tumor.

- E é nesse momento quando se entra na engrenagem do “sistema de enfermidade”
= Assim é. Porque quando se descobre um tumor se oferece de imediato ao paciente, com o pretexto de ajudá-lo, que escolha entre estas três possibilidades ou “formas de tortura”: amputá-lo (cirurgia), queimá-lo (radioterapia) ou envenena-lo (quimioterapia). Escondendo-se-lhe, que existem remédios alternativos eficazes, inócuos e baratos. E depois de quatro décadas de “luta intensiva”contra o câncer, qual é a situação nos próprios países industrializados? Que a taxa de mortalidade, por câncer, aumentou. Esse simples facto põe em evidência o fracasso da sua prevenção e do seu tratamento. Desperdiçaram-se milhares de milhões de euros e tanto o número de doentes, como o de mortos, contínua crescendo. Hoje sabemos a quem beneficia esta situação. Como sabemos quem a criou e quem a sustem. No caso da guerra, todos sabemos que esta beneficia sobretudo aos fabricantes e traficantes de armas. Bom, pois em medicina quem se beneficia são os fabricantes e traficantes do “armamento contra o câncer” ou seja, quem está detrás da quimioterapia, da radioterapia, da cirurgia e de toda a industria hospitalar.

A MÁFIA, UMA NECESSIDADE EVOLUTIVA
– No entanto, apesar de tudo, mantém que a máfia médica é uma necessidade evolutiva da humanidade. Que quer dizer com essa afirmação?
= Verá, pense num peixe comodamente instalado no seu aquário. Enquanto tem agua e comida, tudo está bem mas se lhe começa a faltar o alimento e o nível da agua desce perigosamente o peixe decidirá saltar para fora do aquário buscando uma forma de se salvar. Bom, pois eu entendo que a máfia médica nos pode empurrar a dar esse salto individualmente. Isso, se houver muita gente que prefira morrer a saltar.

- Mas para dar esse salto é preciso um nível de consciência determinado
= Sim. E eu creio que se está elevando muito e muito rapidamente. A informação que antes se ocultava agora é pública: que a medicina mata pessoas, que os medicamentos nos envenenam, etc. Ademais, o médico alemão Ryke Geerd Hamer demonstrou que todas as enfermidades são psicossomáticas e as medicinas não agressivas ganham popularidade. A máfia médica desmoronar-se-á como um castelo de naipes quando 5% da população perder a sua confiança nela. Basta que essa percentagem da população mundial seja consciente e conectado com a sua própria divindade. Então decidirá escapar à escravatura a que tem sido submetida pela máfia e o sistema actual derrubará. Tão simples como isto.

- E em que ponto crê que estamos?
= Não sei quantificá-lo, mas penso que provavelmente em menos de 5 anos todo o mundo se dará conta de que quando vai ao médico vai a um especialista da enfermidade e não a um especialista da saúde. Deixar de lado a chamada “medicina científica” e a segurança que oferece, para ir a um terapeuta é já um passo importante. Também o é perder o respeito e a obediência cega ao médico. O grande passo é dizer não à autoridade exterior e dizer sim à nossa autoridade interior.
- E o que é que nos impede de romper com a autoridade exterior?
= O medo. Temos medo de não chamar o médico. Mas é o medo, por si próprio, quem nos pode enfermar e matar. Nós morremos de medo. Esquecermo-nos que a natureza humana é divina, o que quer dizer, concebida para nos comportarmos como deuses. E desde quando os deuses têm medo? Cada vez que nos comportamos de maneira diferente da de um deus pomo-nos enfermos. Essa é a realidade.

- E o que podem fazer os meios de comunicação para contribuir para a elevação da consciência nesta matéria?

= Informar sem tentar convencer. Dizer o que sabeis e deixar às pessoas fazer o que queiram com a informação. Porque tentar convencê-las será impor outra verdade e de novo estaríamos noutra guerra. Necessita-se apenas dar referencia. Basta dizer as coisas. Logo, as pessoas escutarão, se ressoarem nelas. E, se o seu medo for maior do que o seu amor por si mesmos, dirão: “Isso é impossível”. Se pelo contrário têm aberto o coração, escutarão e questionarão as suas convicções. É então, nesse momento, quando quiserem saber mais, que se lhes poderá dar mais informação.

Laura Jimeno Muñoz

Guilherme Arantes - Um dia, um adeus