sábado, 30 de agosto de 2014

Meus 15 anos...









É primavera!...
1º de setembro, - 
As flores sorriem, cantam e choram...
Hoje, é meu aniversário de natalício... nada a comemorar!...

Tristes lembranças... é que se me restam...

Embora culpa não tivesse eu, 
Vítima de um coma profundo...
Induzido pela minha própria (in)consciência...

Nada planejara... Não elaborei um plano de vida!...

Sinto-me honrado, - agradecido...
Agradeço ao Pai Celestial por ter vivido tanto!...
E quanto deixei de ter produzido!...

Encontro-me 15 vezes quatro, -  menos jovem...
Embora sinta o frescor da mocidade em minha alma plangente
Que reclama, geme, e chora...
A existência dos meus dias idos...

Que mais me incomoda é ter a certeza de que porra de nada realizei, nada construí
Para justificar a minha presença neste planeta azul...

Resta-me ainda planejar...
Sei que ainda tenho uma oportunidade de deixar escrito
Que não vivi insignificantemente...

Viver é ser
    Infinito!

CRÔNICA DE ANIVERSÁRIO - CHEGAR AOS 60 ANOS



                   CRÔNICA DE ANIVERSÁRIO - CHEGAR AOS 60 ANOS




“ Aniversário é um momento especial de renovação para a alma e o espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano” ( Autor desconhecido.)
Nunca saberemos por que chegamos até aqui. Nas nossas andanças pela vida, só acumulamos lembranças. Das nossas atitudes herdamos as consequências e galgamos muitas aprendizagens: com nossos erros e acertos. O passado, já passamos mesmo, o futuro... é daqui a pouco e damos graças a Deus pelo presente de estarmos vivos, porque muitos, mais jovens ,não tiveram a chance de ver o sol nascer tantas vezes quanto nós.
Faço aniversário hoje, chego aos sessenta anos! Nunca havia me ocorrido, mas há duas emoções distintas e contraditórias quando a gente comemora mais um ano de vida e principalmente quando alcançamos esta idade. Eu percebo fortemente o peso da idade, talvez e pelos esquecimentos aleatórios, pelas dores musculares, pelos meus cabelos brancos e quase ausentes, porque não deixo aparecer, pelas marcas na cara, essa idade não combina muito com a minha cabeça. O cotidiano me mostra que as contas do tempo estão certas, mas eu gostaria que estivessem erradas, pois meu espírito ainda é jovem.
Chegar aos 60 anos com a mesma garra nos trabalhos, com mais inteligência de quando era jovem, com muito amor no coração por minha família amigos e pela vida. Cheia de vontades de viajar conhecer novos lugares, novas culturas, estudar, me divertir, manter e fazendo novas amizades.
Chegar aos 60 anos na esperança de um mundo melhor, sem guerras, sem discriminação, um mundo onde as crianças , idosos e animais são amados e respeitados, um mundo sem poluição um mundo com muito amor e paz e que as pessoas caminhem confiantes em Jesus para a realização de novos sonhos e na certeza que eles só virão a engrandecer sua história de vida.
Chego aos sessenta anos com dignidade, construindo a minha história sem medo de ler o enredo passado porque com os meus erros e acertos busquei acertar mais e errar menos.

Então é mais ou menos assim: é muito bom completar mais um ano de vida, poder agradecer a Deus por mais este tempo junto daqueles a quem a gente quer bem e amamos, mãe, esposo, filhas, netas, manas, sobrinhos e sobrinhas , todos da família, colegas de trabalho, amigos e alunos e receber o carinho e o abraço de toda essa gente querida.

Mas depois de uma certa idade, somar mais um ano aos já tantos anos acumulados significa ficarmos mais velhos. E ficar velho significa, também, limitações, dependências, assistência médica mais constante e mais cara, o medo de morrer porque amo a vida, mas fazer o que é a realidade de todos. Na verdade não tenho nada o que me queixar, só agradecer a Deus por tudo que me tem proporcionado, pelo dom da vida, pelo ar que respiro, pela luz dos meus olhos, pela sabedoria , enfim por tudo porque a vida é um presente de Deus.
Como diz Sêneca:
"Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a . Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres."
Afinal fazer aniversário é ter a chance de viver mais com a família, fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas, ouvir o canto dos pássaros, sentir a brisa da manhã e ver o sol nascer e se pôr sentir o perfume das flores, andar na areia da praia, sentar e olhar o infinito, onde a mão de Deus se faz presente a todo instante.
Sorrir novos motivos e chorar outros, amar mais o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes a DEUS.

Por isso e muito mais, só tenho que agradecer e pedir a Deus que se assim for a sua vontade, me presenteei com mais anos de vida, para que eu possa ser a sua serva e propagar o seu amor incondicional pela humanidade.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Catalepsia: o que é isso?

Catalepsia: o que é isso?



Catalepsia: o que é isso?
A catalepsia é uma condição transitória, mas às vezes duradoura (muito rara), em que o paciente sofre uma paralisia1 geral de todos os seus músculos2, ficando impossibilitado de se mover ou mesmo falar, embora continue consciente e com os seus sentidos ativos e as funções vitais funcionantes (embora um pouco desaceleradas). O que mais aflige as pessoas é o fato de perceberem tudo que ocorre à sua volta e não conseguirem esboçar qualquer reação. Normalmente, os músculos2 da pessoa cataléptica ficam rígidos e se alguém levá-la a uma determinada postura (levantar seu braço, por exemplo) ela permanece desse jeito, incapaz de se mover (flexibilidade cérea).
Quais são as causas da catalepsia?
As causas da catalepsia ainda permanecem desconhecidas em sua plenitude, apesar de ter-se sobre elas algumas hipóteses e especulações. O problema tanto pode ter sua origem num traumatismo3 craniano como numa má formação congênita4 de alguma região cerebral ou, ainda, ser psicogenética. Ademais, ocorre mais em pacientes com distúrbios do sono e em epilépticos, podendo, pois, ser um tipo de manifestação de epilepsia5 em que a pessoa fica imóvel em vez de ter convulsões. Certas práticas yogues de faquires6 indianos permitem a eles reduzir a níveis impressionantemente baixos suas funções vitais, produzindo estados assemelhados à catalepsia. Há histórias tenebrosas sobre pessoas que teriam sido dadas como mortas e enterradas vivas durante um estado cataléptico, mas se isso de fato ocorreu (não se tem uma comprovação inquestionável), só pode ter acontecido num passado muito remoto, porque desde há muito se tem como comprovar objetivamente a morte, de maneira segura. O eletroencefalograma7 e o eletrocardiograma8, por exemplo, são dois desses métodos seguros.
Como é o ataque cataléptico e quanto tempo ele dura?
O ataque cataléptico costuma também ser chamado de morte aparente porque o paciente jaz inerte, como que mumificado, sem movimentos e com as funções vitais significativamente reduzidas.
De uma maneira geral, a pessoa se recupera espontaneamente em poucos minutos, mas pode haver ataques (raros) que duram dias. Este estado pode durar desde uns poucos minutos até alguns dias.
terça-feira, 26 de março de 2013 - Atualizado em terça-feira, 01 de outubro de 2013
ABC.MED.BR, 2013. Catalepsia: o que é isso?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/345159/catalepsia+o+que+e+isso.htm>. Acesso em: 25 ago. 2014.

Apnéia na Morte Encefálica

Apnéia na Morte Encefálica


E-mail: coimbracg.nexp@epm.br
Médico Neurologista e Professor Adjunto do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia - Chefe da Disciplina de Neurologia Experimental - Universidade Federal de São Paulo

O presente texto, escrito e divulgado sob inteira responsabilidade de seu signatário, tem por objetivo evidenciar, através do necessário respaldo bibliográfico, que:

    ·- o denominado "teste da apnéia", correntemente utilizado como parte integrante de protocolos "diagnósticos" de morte encefálica (ao longo do qual O RESPIRADOR É DESLIGADO POR DEZ MINUTOS), traz riscos inegáveis para a vitalidade do encéfalo do paciente em coma, no qual o estado de irresponsividade, mesmo quando associada à ausência de reflexos cefálicos, pode dever-se à sustentação de déficits circulatórios parciais, próprios da chamada penumbra isquêmica, situação em que o tecido nervoso permanece inerte ao longo de muitas horas, mas mantém-se potencialmente recuperável na dependência da restauração, espontânea ou terapeuticamente induzida, dos níveis circulatórios normais;
    ·- tal restauração, além de ser irreversivelmente inviabilizada pelo teste da apnéia, poderia, ao contrário, ser obtida através do emprego de medidas terapêuticas ditas "não convencionais" (porque ainda não incorporadas à rotina da prática neurológica na maior parte dos centros hospitalares), mas que, ao serem desenvolvidas e aplicadas em diversos centros médicos internacionalmente renomados, têm se revelado largamente efetivas, como a indução da hipotermia moderada (33ºC), ou da administração de agentes trombolíticos;
    ·- entre os efeitos nocivos determinados pelo teste da apnéia, já documentados na literatura médica, contam-se hipóxia (não prevenida em todos os casos apesar das precauções aconselhadas); hipercapnia (inegável, já que é o próprio objetivo do teste, e que, como se reconhece há longo tempo, provoca drástica piora da hipertensão intracraniana nesses pacientes), acidose respiratória abrupta (inevitável, e determinante de graves conseqüências sobre a função cardiovascular), hipotensão severa (uma das mais graves dentre as conseqüências deletérias do teste, porque capaz de provocar colapso circulatório intracraniano irreversível, ativamente induzindo a morte das células neuronais), e finalmente parada cardíaca fatal (ocorrendo mesmo na presença das medidas preventivas da hipóxia);
    ·- além de determinar perda da viabilidade do tecido encefálico de pacientes potencialmente recuperáveis (apesar de que mesmo em coma e com reflexos supra-espinais ausentes), O COLAPSO CIRCULATÓRIO INTRA-CRANIANO INDUZIDO DE FORMA IRREVERSÍVEL PELO TESTE DA APNÉIA torna inútil para uma parcela inavaliável desses casos a realização posterior de quaisquer exames confirmatórios, os quais podem não detectar nada mais além dos próprios efeitos catastróficos do mencionado teste sobre a circulação e a vitalidade do encéfalo do paciente em coma;
    ·- as regras mais elementares dentre as internacionalmente empregadas no tratamento de pacientes com hipertensão intracraniana, destinadas a evitar a lesão encefálica irreversível, são grosseiramente transgredidas com a realização do teste da apnéia, que determina invariavelmente a evolução para parada cardíaca (a qual, de outra forma, não ocorreria em cerca de 7% dos casos de coma associado à apnéia); assim, o teste revela-se, de fato, como o indutor da morte que pretende apenas identificar; mesmo para os demais casos (cerca de 93%) o mencionado "teste" constitui-se, de fato, em medida potencialmenteANTECIPADORA DA MORTE e, por ser instituído em substituição a recursos terapêuticos potencialmente salvadores da vida desses pacientes, em medida DETERMINANTE DA MORTE, e portanto HOMICIDA;

Morte Encefálica

Morte Encefálica


E-mail: coimbracg.nexp@epm.br
Médico Neurologista e Professor Adjunto do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia - Chefe da Disciplina de Neurologia Experimental - Universidade Federal de São Paulo

Em 1968, uma comissão "ad hoc" da Harvard Medical School - uma empresa privada dos EUA - publicamente redefiniu morte como "morte encefálica" (JAMA, 1968). Da comissão participaram 10 médicos, além de um advogado, um teólogo e um historiador. Representadas estavam, entre os participantes médicos, as especialidades de (1) cirurgia de transplantes, (2) anestesiologia, (3) neurologia e (4) psiquiatria (Giacomini, 1997). A comissão se reuniu em janeiro de 1968 - apenas 1 mês depois da ocorrência do primeiro transplante cardíaco na Cidade do Cabo (África do Sul) pelo cirurgião Christian Barnard e sua equipe -, vindo a concluir seus trabalhos em menos de 6 meses, ao início de junho do mesmo ano (Giacomini, 1997). O resultado de suas deliberações foi quase imediatamente publicado em uma edição de agosto do Journal of the American Medical Association (JAMA, 1968), sob o título de "A Definition of Irreversible Coma". À época em que a comissão se reuniu caracterizava-se, claramente, um clima de corrida ao desenvolvimento tecnológico dos transplantes de órgãos, refreado pela legislação norte-americana vigente, que considerava a morte instalada somente quando por ocasião da parada definitiva da função cárdio-respiratória (Giacomini, 1997). Evidentemente, a parada cárdio-respiratória determina a lesão dos órgãos, tecidos ou partes do corpo a serem transplantados para outros indivíduos, estabelecendo-se interesses antagônicos junto ao leito de pacientes afetados por lesões cerebrais graves (Giacomini, 1997).
Este texto representa uma manifestação formal de seu signatário quanto à validade científica e médica dos critérios clínicos utilizados para o diagnóstico de morte encefálica. Com a necessária indicação bibliográfica, pretende-se evidenciar que:
    os critérios clínicos utilizados para o diagnóstico de morte encefálica não são (e nem jamais o foram) fundamentados em achados científicos, e que a sua proposição inicial, bem como as reformulações que a sucederam, estão e estiveram sempre vinculadas a erros de raciocínio e a conceitos confusos, mal aplicados ou formulados;
    em face do conhecimento neurocientífico acumulado a partir da década de 1980, e principalmente nos últimos 2 anos, encontra-se concretamente divisada a possibilidade de que a aplicação de tais critérios, por ocasião da remoção de órgãos e tecidos (inclusive vitais) para transplantes, venha a ser feita em pacientes que se encontram na iminência de desenvolverem lesão irreversível de todo o encéfalo ou de parte dele, mas que, na realidade, sejam ainda recuperáveis;
    não se pode excluir que essa recuperação (obtida através de método dito "não convencional" de tratamento) venha a dar-se inclusive ao ponto de permitir a tais pacientes a retomada das atividades que executavam anteriormente ao evento causador da lesão encefálica determinante do estado de coma;
    provavelmente essa recuperação dar-se-á em um número maior de pacientes, e de forma mais completa, se o método não convencional em questão (a hipotermia moderada) for instituída ainda antes, ou pelo menos logo ao início da instalação do estado de iminência de irreversibilidade acima aludido.

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