Meus 15 anos...
É primavera!...
1º de setembro, -
As flores sorriem, cantam e choram...
Hoje, é meu aniversário de natalício... nada a comemorar!...
Tristes lembranças... é que se me restam...
Embora culpa não tivesse eu,
Vítima de um coma profundo...
Induzido pela minha própria (in)consciência...
Nada planejara... Não elaborei um plano de vida!...
Sinto-me honrado, - agradecido...
Agradeço ao Pai Celestial por ter vivido tanto!...
E quanto deixei de ter produzido!...
Encontro-me 15 vezes quatro, - menos jovem...
Embora sinta o frescor da mocidade em minha alma plangente
Que reclama, geme, e chora...
A existência dos meus dias idos...
Que mais me incomoda é ter a certeza de que porra de nada realizei, nada construí
Para justificar a minha presença neste planeta azul...
Resta-me ainda planejar...
Sei que ainda tenho uma oportunidade de deixar escrito
Que não vivi insignificantemente...
Viver é ser
Infinito!
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