sábado, 23 de setembro de 2017

7 Razões para Ingerir Mais Magnésio

O magnésio é o quarto mineral mais abundante em seu corpo. Mas poucas pessoas usufruem totalmente deste mineral milagroso.
O projeto genoma humano revela que 3.751 proteínas humanas têm locais de ligação com o magnésio. [i]   E até agora nós sabemos que este mineral essencial ativa mais de 350 processos bioquímicos do corpo para manter tudo fluindo.
Aqui estão sete boas razões para ingerir mais magnésio hoje.
1. Prevenção de enxaquecas
De acordo com o Professor de Neurologia e especialista em enxaqueca da Universidade de Vermont, Robert Shapiro, MD, Ph.D., todos os anos, aproximadamente um em cada cinco americanos têm algum tipo de ataque de enxaqueca. Um em cada 25 terão dores de cabeça com duração de pelo menos 15 dias por mês. Estes ataques incapacitantes incluem fortes dores de cabeça latejantes unilaterais e sensibilidade à luz e som. Eles também podem ter como consequência congestão nasal, pensamento turvo e náuseas.
Em um estudo com 133 pacientes com enxaqueca, a suplementação com 500 mg de óxido de magnésio por apenas 12 semanas melhorou significativamente a frequência e a gravidade das enxaquecas. [ii]
E um estudo duplo-cego controlado por placebo do Kaiser Permanente mostrou que a suplementação com magnésio reduz significativamente o número de crianças que sofrem com a enxaqueca. [iii]
2. Menor mortalidade por doença cardíaca
Um estudo publicado na revista Atherosclerosis descobriu que pessoas com baixos níveis de magnésio tinham mais do que o dobro da probabilidade de morrer de doença cardíaca. Eles também tinham mais de sete vezes mais probabilidades de morrer de todas as causas. [iv]
3. Trata o diabetes
deficiência de magnésio é comum entre os diabéticos do tipo 2, especialmente aqueles com neuropatia ou doença coronária. [v]   Um estudo de Harvard descobriu que os diabéticos que tomaram 320 mg de magnésio por até 16 semanas melhoraram significativamente os seus níveis de açúcar no sangue em jejum assim como seu HDL (bom colesterol). [vi]
4. Alivia os sintomas da fibromialgia
Um estudo de dupla ocultação controlado por placebo, da Universidade do Texas mostrou que o malato de magnésio melhora a dor e a sensibilidade em pacientes com fibromialgia. [vii]
5. Menor risco de câncer do cólon
Estudos epidemiológicos vinculam os baixos níveis de magnésio com as maiores taxas de câncer colorretal. E uma meta-análise da China confirma que a ingestão de magnésio mais elevada está associada a um menor risco de câncer colorretal e, especialmente, o câncer de cólon.
Os pesquisadores chineses analisaram oito estudos prospectivos abrangendo 338.979 participantes. Seus resultados, publicados no European Journal of Clinical Nutrition , encontraram que a maior ingestão média de magnésio foi associada à uma redução de 11% no risco de câncer colorretal em comparação com o menor consumo médio.
Além disso, para cada aumento de 50 mg diário de magnésio, o câncer do cólon foi reduzido em 7%.
Uma meta-análise anterior  feita pelo Imperial College London e a Universidade de Wageningen descobriu que para cada aumento de 100 mg de magnésio, o câncer colorretal diminuiu 13%.
6. Constrói ossos fortes
Estudos encontraram uma associação significativa entre a densidade óssea e os níveis de magnésio. [viii]   Mas o teor de magnésio dos ossos diminui com a idade. [ix]  Além disso, o açúcar e o álcool fazem com que o magnésio seja perdido através da urina.
magnésio auxilia o cálcio na construção da força óssea, [x] , mas ele faz muito mais. Ele estimula o hormônio calcitonina. Este ajuda a extrair o cálcio do sangue e dos tecidos moles e colocá-lo de volta nos ossos. O excesso de cálcio no sangue e tecidos pode aumentar o risco de artrite, ataque cardíaco, pedras nos rins, bem como a osteoporose. [xi]
E ingerir mais magnésio pode significar que você precise menos do que 1.200 mg de cálcio por dia como o governo recomenda. Um estudo do American Journal of Clinical Nutrition descobriu que aumentando o magnésio enquanto diminui o cálcio a 500 mg por dia foi suficiente para aumentar a densidade óssea. [xii]
7. Reduz sinais de síndrome metabólica
Pesquisadores mexicanos observaram os efeitos de tomar suplementos orais de magnésio sobre as pessoas que eles categorizaram como “indivíduos de peso normal e metabolicamente obesos (MONW).”
Os indivíduos MONW têm um índice de massa corporal abaixo de 25,  o que é considerado peso normal. Mas eles também têm  hiperinsulinemia e ou resistência à insulina. E eles têm altos níveis de triglicerídeos e pressão alta. Como resultado, estes indivíduos estão em maior risco de desenvolver doença cardiovascular e diabetes.
Os pesquisadores estudaram 47 indivíduos MONW indivíduos que tinham níveis baixos de magnésio. Em estudo randomizado de dupla ocultação controlado por placebo um grupo recebeu diariamente uma solução de 30 ml de magnésio (equivalente a 382 mg). O grupo de controle recebeu 30 ml de uma solução de placebo.
Seus resultados foram publicados na revista Archives of Medical Research . Depois de apenas quatro meses, os marcadores da síndrome metabólica foram significativamente menores no grupo do magnésio. Eles baixaram a sua pressão sistólica em 2,1 pontos e sua pressão diastólica em 3,8 pontos. Os seus níveis de glicose no sangue em jejum caíram 12,3 pontos e seus triglicérides despencaram 47,4%.
O magnésio também é conhecido por:
* regular o ritmo cardíaco
* promover a pressão arterial normal
* reduzir o risco de acidente vascular cerebral
* ajudar a manter a massa muscular normal e função do nervo
* prevenir a doença do cálculo biliar
* auxiliar um sistema imunitário saudável
* melhorar os sintomas do autismo
* regular o açúcar no sangue e reduzir o risco de diabetes
* manter sua memória forte
* melhorar a audição
* reduzir os sintomas da síndrome pré-menstrual
* melhorar os sintomas da asma
Os sintomas da deficiência de magnésio incluem constipação e outros problemas digestivos, baixo consumo de energia, irregularidades no fluxo menstrual e da saúde reprodutiva e enxaquecas.
O magnésio também relaxa o corpo de tensão, ansiedade, tiques, espasmos, cãibras e dores musculares. E ele ajuda a evitar o acúmulo de placas sobre os dentes, em seu coração e artérias, e até mesmo em seu cérebro.
A dose diária recomendada de magnésio é de 420 mg para homens ou 320 mg para as mulheres. Mas estima-se que entre 80% e 90% dos americanos estão deficientes de magnésio.  Um estudo do governo mostrou que 68% das mulheres norte-americanas não consomem a quantidade diária recomendada de magnésio. Quase 20% nem sequer chega a metade da quantidade recomendada. [xiii]
Além disso, o uso de contraceptivos orais, diuréticos e laxantes podem tornar as deficiências de magnésio pior.
Onde Comprar Cloreto de Magnésio PA
A deficiência de magnésio é relativamente fácil de remediar com alimentos. Uma das mais ricas fontes de magnésio é o chocolate alta qualidade. O chocolate escuro tem uma gritante taxa de 176 mg de magnésio em uma barra de 100 g. Na verdade, se você deseja chocolate seu corpo pode estar lhe dizendo que ele está baixo em magnésio.
Outros alimentos ricos em magnésio incluem:
* Algas secas
* Folhas verdes escuras (especialmente couve, espinafre e acelga)
* Brócolis
* Feijões
* Grãos integrais (especialmente milho, arroz integral e quinoa)
* Amêndoas, castanha de caju e avelãs
* Sementes de gergelim
* Lentilhas
* Abacates
* Grama de trigo
Os suplementos de magnésio também estão amplamente disponíveis. Eles vêm em muitas formas, incluindo óxido, citrato, carbonato, aspartato e lactato. O óxido de magnésio é o menos caro mas também o mais difícil para o corpo absorver. O citrato de magnésio ajuda com constipação. O glicinato de magnésio é a melhor escolha se você não quiser que efeito laxante.
Algumas pessoas têm dificuldade em absorver magnésio em uma forma de suplemento oral. Se você comer uma dieta rica em fibras, por exemplo, o seu organismo não absorve o máximo de magnésio. Além disso, tomar diuréticos, antibióticos ou inibidores da bomba de prótons para o refluxo ácido, todos interferem na absorção de magnésio.
Para melhor absorção, tente o cloreto de magnésio. Ele tem sido chamado de a forma mais eficaz de magnésio para a desintoxicação celular e purificação do tecido.
Participe da discussão no Fórum Notícias Naturais.
Referências:
[xiii] King DE, Mainous AG 3rd, Geesey ME, Woolson RF. “Dietary magnesium and C-reactive protein levels.” J Am Coll Nutr. 2005 Jun 24(3):166-71.


Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2015/05/7-razoes-para-ingerir-mais-magnesio/#ixzz4tWxzz01g

EXPLICAÇÃO DO DR. LAIR RIBEIRO SOBRE O MAGNÉSIO DIMALATO EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA

Explicação do Dr. Lair Ribeiro sobre o magnésio dimalato em pacientes com Fibromialgia

EXPLICAÇÃO DO DR. LAIR RIBEIRO SOBRE O MAGNÉSIO DIMALATO EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA

Escrever por: adminPublicado em: Seguidores do Dr Lair RibeiroData de criação: 2017-01-02Acessos: 25846Comentário: 0
O magnésio dimalato, ou malato de magnésio, em oito semanas de testes preliminares reduziu a dor muscular associada à Fibromialgia, conforme testes preliminares da University of Michican Health System. Porém esses benefício apareceram apenas em doses superiores a 600mg de magnésio dimalato (com ácido málico). Doses inferiores não surtiram o mesmo efeito na redução das dores. Mas porque essa diferença?
A fadiga é um sintoma comum da fibromialgia. O malato de magnésio (encontrado no magnésio dimalato) é considerado o melhor composto de magnésio para tratar fadiga, de acordo com a universidade de Wisconsin de medicina integrativa. O magnésio dimalato contribui para a produção de energia do corpo. O ácido málico do malato de magnésio desempenha um papel importante no ciclo de krebs, que fornece energia celular. Por isso o consumo do mesmo é ótimo para quem tem fibromialgia.

SAIBA TUDO SOBRE O MAGNÉSIO DIMALATO


magnésio dimalato, ou malato de magnésio, em oito semanas de testes preliminares reduziu a dor muscular associada à Fibromialgia, conforme testes preliminares da University of Michican Health System. Porém esses benefício apareceram apenas em doses superiores a 600mg de magnésio dimalato (com ácido málico). Doses inferiores não surtiram o mesmo efeito na redução das dores. Mas porque essa diferença?

MAGNÉSIO DIMALATO E A ENERGIA CELULAR


A fadiga é um sintoma comum da fibromialgia. O malato de magnésio (encontrado no magnésio dimalato) é considerado o melhor composto de magnésio para tratar fadiga, de acordo com a universidade de Wisconsin de medicina integrativa. O magnésio dimalato contribui para a produção de energia do corpo. O ácido málico do malato de magnésio desempenha um papel importante no ciclo de krebs, que fornece energia celular. Por isso o consumo do mesmo é ótimo para quem tem fibromialgia.


QUAL A DOSAGEM CORRETA DO MAGNÉSIO DIMALATO?


Segundo a universidade de Maryland Medical Center, o malato de magnésio deve ser tomado de uma a duas vezes ao dia (doses de 240 mg de magnésio malato, que é o IDR recomendado). O Magnésio Dimalato Nutriblue foi o primeiro malato de magnésio a ser vendido no Brasil. Além disso, a Nutriblue foi a única linha de suplementos que já teve um selo de avaliação e recomendação do Dr. Lair Ribeiro. Você pode encontrar o Magnésio Dimalato Nutriblue clicando aqui.

ABSORÇÃO DO MAGNÉSIO DIMALATO


O consumo de certos alimentos e suplementos diminui a capacidade do organismo de absorver o magnésio, de acordo com Phyllis Balch, em seu livro prescription for nutritional healing. A vitamina d, cálcio, óleo de fígado de bacalhau, chá, cacau e grandes quantidades de gordura reduzem a absorção de magnésio. O magnésio, por si só é um mineral importante para saúde pois auxilia na saúde do coração, ossos, hormônios, sistema nervoso e até de seus dentes. A verdade é que cada célula do corpo humano depende do magnésio para funcionar!
Tente adivinhar onde está a maior concentração de magnésio em seu corpo… Em seu cérebro e coração! Por isso a falta de magnésio pode ser fatal.
Estudo de longo prazo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, demostrou que o risco relativo de morte súbita cardíaca (SCD) foi significativamente menor nas mulheres com maiores índices de magnésio. Cada incremento de 0.25-mg/dL de magnésio no plasma foi associado a um risco 41 por cento menor de SCD.
Existem, de fato, algumas evidências que sustentam a relação entre magnésio e saúde do coração, e voltando à década de 1930, médicos costumavam prescrever magnésio para doenças cardíacas.
Como escrito em Magnífico Magnésio, publicado pela primeira vez na revista da Fundação Weston A. Price: “O magnésio trabalha em conjunto com o cálcio para regular os impulsos elétricos na célula – a concentração de magnésio no interior das células saudáveis é 10 mil vezes maior que a do cálcio, e há razões cruciais para esta precaução.”
Parte do benefício parece estar relacionado ao seu efeito sinérgico sobre o cálcio que ajuda a regular os impulsos elétricos e evita o depósito de cálcio nos tecidos moles.

ENTÃO, O MAGNÉSIO DIMALATO É REALMENTE MUITO IMPORTANTE!


O Magnésio é responsável por mais de 350 reações bioquímicas em seu corpo. Como afirma a Weston Price Foundation : “O magnésio é tão importante para várias funções vitais do corpo, e sua deficiência está essencialmente envolvida em tantas doenças (…). A lista atual de transtornos com relações diretas e confirmadas com deficiência crônica e aguda de magnésio é longa, e inclui muitas doenças, as quais o tratamento médico convencional, normalmente, não trabalha a insuficiência de magnésio. “

Já o Magnésio Dimalato, além do magnésio (cujos benefícios estão relacionados acima) você também encontra em conjunto o Ácido Málico. O Ácido Málico é um ácido orgânico. Este ácido é formado em ciclos metabólicos nas células de plantas e animais, incluindo seres humanos. Nos dois ciclos, o de Krebs e glioxilato, é fornecido energia as células e auxilia a formação de aminoácidos.

O ácido málico é empregado em casos de fibromialgia (síndrome crônica caracterizada por queixa dolorosa músculo-esquelética difusa e pela presença de pontos dolorosos em regiões anatomicamente determinadas) e cansaço crônico. Segundo propõe-se, o ácido málico pode reverter a inibição da glicólise e da produção da energia afetadas pela hipóxia, possibilitando aumentar a produção de energia na fibromialgia e reverter o efeito negativo da hipóxia relativa. O ácido málico parece ter ainda função anti-inflamatória, podendo auxiliar na diabetes.
Detalhando: O vínculo entre o magnésio e ácido málico é fraco, tornando mais fácil para o corpo quebrar essa ligação e absorver o magnésio. Como você leu acima, o ácido málico é um componente chave da produção de energia no corpo, por isso os especialistas em saúde preferem esta forma para auxiliar no combate a fibromialgia e síndrome da fadiga crônica.

Qual a diferença entre Magnésio Dimalato e o Cloreto de Magnésio PA?

Antes de mais nada você deve saber que tanto o Cloreto de Magnésio PA como o Magnésio Dimalato são fontes de magnésio, ou seja, você obtém este mineral de ambas as substâncias. O que muda são suas formulações, absorções e benefícios.

O Magnésio Dimalato tem uma absorção mais rápida. Por conter o ácido málico, ele atua diretamente em dores crônicas, e portanto é recomendado para quem tem fibromialgia. Ele também é ótimo para quem tem insônia ou taquicardias, pois como foi dito acima, o cérebro e o coração são os maiores depósitos de magnésio do corpo. Se você tem deficiência dele, esses orgãos não trabalham tão bem quanto deveriam. Além disso, ele não tem nenhuma contra indicação, é fácil de consumir (pois é em cápsulas) e você percebe seus benefícios logo nos primeiros dias de uso.

Já o Cloreto de Magnésio PA tem uma absorção mais lenta, pois é consumido com água. Você tem que tomar de 2 a 3 copinhos de café ao dia por bastante tempo para sentir os efeitos. O gosto não é muito agradável. Não pode ser consumido por quem tem problemas gástricos ou distúrbios digestivos, e tem muitos relatos de quem consome sofre com diarréias, sendo obrigado a reduzir a dose diária, o que compromete ainda mais a absorção. Além disso, ele não tem o ácido málico (sua combinação é com Cloro expressado quimicamente como MgCl2 – significa que é constituído por um íon de Magnésio e dois de Cloro), não sendo útil então em dores crônicas, fibromialgia ou insônia. Você vai estar apenas repondo o magnésio.

Aliás, como o cloreto de magnésio PA tem uma forma de magnésio mais sintético, deveria ser usado em conjunto ao magnésio dimalato, e não como substituto do mesmo, já que o magnésio é melhor assimilado pelo organismo quando existe maior biodisponibilidade do mineral. Quanto maior a disponbilidade, maior a porcentagem da absorvição da substância pelo intestino.

Veja também: Como vencer a insônia e relaxar com o uso do magnésio dimalato

Veja também: Magnésio Dimalato - Para que serve e qual os seus benefícios?


Gostou da nossa explicação? Tem mais alguma dúvida sobre o Magnésio Dimalato? Escreva para nós!
Será um prazer ajudar. Deixe seu comentário e até a próxima!

terça-feira, 19 de setembro de 2017


Conheça um pouco do nosso cérebro




    O nosso cérebro é um enigma que os cientistas, aos poucos, tentam solucionar. Sabe-se que ele realiza várias funções como, controlar a temperatura do corpo, a pressão arterial, a frequência cardíaca e a respiração; recebe várias informações oriundas dos nossos sentidos, controla a locomoção, a fala, a noção de equilíbrio do corpo, quando estamos de pé ou sentados, além, de nos permitir raciocinar, imaginar e sonhar.
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     O peso dele, em um adulto, é de aproximadamente 1,4 kg, e pode representar cerca de 2% do peso do nosso corpo, mas utiliza 20% do oxigênio encontrado no sangue e 25% dos açúcares que circulam no organismo, suas células nervosas são chamadas de neurônios, e possuímos cerca de 100 bilhões dessas células.
 
Os neurônios possuem três divisões:
     Corpo celular: É o local onde estão contidas, as partes necessárias das células, como o núcleo, retículo endoplasmático, ribossomos e mitocôndria. Se acontecer do corpo celular morrer, o neurônio também morre.
     Axônio: transporta os impulsos nervosos pela extensão da célula.
     Dendritos ou terminações nervosas: fazem as ligações, e permitem que o neurônio se comunique com as outras células ou perceba o ambiente a sua volta.
As partes do cérebro são:
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     Tronco encefálico: o tronco encefálico controla os reflexos e funções automáticas (frequência cardíaca, pressão arterial), movimentos dos membros e funções viscerais (digestão, micção);
     Cerebelo: integra informações do sistema vestibular - (responsável pela manutenção da postura, do equilíbrio e da orientação espacial. Parte desse sistema é localizada no ouvido interno.) - que indicam posição e movimento, e utiliza essas informações para coordenar os movimentos dos membros;
     Hipotálamo e glândula pituitária: controlam as funções viscerais, temperatura corporal e respostas de comportamento, como alimentar-se, beber, respostas sexuais, agressão e prazer;
     Córtex cerebral: integra informações de todos os órgãos dos sentidos, inicia as funções motoras, controla as emoções e realiza os processos da memória e do pensamento.
 
Cérebro Inferior
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    A parte conhecida como Cérebro Inferior consiste no tronco encefálico, na medula espinhal e no diencéfalo. Nesta divisão, também são encontrados o cerebelo e o córtex cerebral. E em cada uma dessas estruturas estão localizados os centros das células neurais, conhecidos com núcleos, que são responsáveis por determinadas funções:
     Bulbo: responsável por regular a pressão arterial e a respiração, e transmitir informações dos sentidos que vêm dos nervos cranianos;
     Ponte: Transmitir informações sobre movimento e posição do cerebelo para o córtex. E também são responsáveis pela respiração, o paladar e o sono.
     Mesencéfalo: Está envolvido nas funções motoras, movimentos oculares e controle auditivo.
     Tálamo: determina que informações sensoriais cheguem à consciência e participem da troca de informações motoras entre o cerebelo, o gânglio basal e o córtex;
     Hipotálamo: controla as secreções hormonais da glândula pituitária. Tem controle sobre a reprodução sexual, a alimentação, a ingestão de líquidos, o crescimento e o comportamento materno. Ele, também, é responsável por quase todos os aspectos do comportamento, como o “relógio” biológico e o ritmo circadiano.
 
Cérebro Superior
     A parte superior do cérebro é constituída de quatro partes conhecidas como, lóbulo frontal, lóbulo parietal, lóbulo temporal e lóbulo occipital, e que cada lóbulo tem uma função diferente:
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     Lóbulo frontal: localiza-se na parte frontal do crânio, responsável pelas habilidades motoras (incluindo a fala) e as funções cognitivas.
     Lóbulo parietal: Está localizado na parte posterior do lóbulo frontal, responsável pela percepção de estímulos sensoriais, que ocorrem através da epiderme ou órgãos internos.
     Lóbulo temporal: Está intimamente ligada a audição. Nele também se encontra a ínsula que influencia funções automáticas do tronco encefálico, e processa informações sobre o paladar; o hipocampo que é importante para a memória de curto prazo; a amígdala que controla o comportamento sexual e social, e outras emoções.
     Lóbulo occipital: Encontrado na parte de trás da cabeça numa região conhecida como nuca, e é responsável pelas informações captadas pelos olhos, ou seja, sua especialidade é a visão.
     Como foi visto, o cérebro é um órgão muito complexo, mas muito bem organizado, no qual comando todo o corpo humano, desde as mais simples emoções e ações, até as mais essenciais para a vida

 Kant, Immanuel (1724-1804)



Immanuel Kant (Königsberg, 22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos pensadores mais influentes.
Depois de um longo período como professor secundário de geografia, começou em 1755 a carreira universitária ensinandoCiências Naturais. Em 1770 foi nomeado professor catedrático da Universidade de Königsberg, cidade da qual nunca saiu, levando uma vida monotonamente pontual e só dedicada aos estudos filosóficos. Realizou numerosos trabalhos sobre ciência, física, matemática, etc.
Kant operou, na epistemologia, uma síntese entre o Racionalismo continental (de René Descartes e Gottfried Leibniz, onde impera a forma de raciocínio dedutivo), e a tradição empírica inglesa (de David Hume, John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução).
Kant é famoso sobretudo pela elaboração do denominado idealismo transcendental: todos nós trazemos formas e conceitos a priori (aqueles que não vêm da experiência) para a experiência concreta do mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar. A filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma das mais determinantes fontes dorelativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX. No entanto, é muito provável que Kant rejeitasse o relativismo nas formas contemporâneas, como por exemplo o Pós-modernismo.
Kant é também conhecido pela filosofia moral e pela proposta, a primeira moderna, de uma teoria da formação do sistema solar, conhecida como a hipótese Kant-Laplace.
 

A menoridade humana

Kant define a palavra esclarecimento como a saída do homem de sua menoridade. Segundo esse pensador, o homem é responsável por sua saída da menoridade. Kant define essa menoridade como a incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento.
A permanência do homem na menoridade se deve ao fato de ele não ousar pensar. A covardia e a preguiça são as causas que levam os homens a permanecerem na menoridade. Um outro motivo é o comodismo. É bastante cômodo permanecer na área de conforto. É cômodo que existam pessoas e objetos que pensem e façam tudo e tomem decisões em nosso lugar. É mais fácil que alguém o faça, do que fazer determinado esforço, pois já existem outros que podem fazer por mim. Os homens quando permanecem na menoridade, são incapazes de fazer uso das próprias pernas,são incapazes de tomar suas próprias decisões e fazer suas próprias escolhas.
Em seu texto O que é o Iluminismo?, Kant sintetiza seu otimismo iluminista [1] em relação à possibilidade de o homem seguir por sua própria razão, sem deixar enganar pelas crenças, tradições e opiniões alheias. Nele, descreve o processo de ilustração como sendo "a saída do homem de sua menoridade", ou seja, um momento em que o ser humano, como uma criança que cresce e amadurece, se torna consciente da força e inteligência para fundamentar a sua própria maneira de agir, sem a doutrina ou tutela de outrem.
Kant afirma que é difícil para o homem sozinho livrar-se dessa menoridade, pois ela se apossou dele como uma segunda natureza. Aquele que tentar sozinho terá inúmeros impedimentos, pois seus tutores sempre tentarão impedir que ele experimente tal liberdade. Para Kant, são poucos aqueles que conseguem pelo exercício do próprio espírito libertar-se da menoridade.
 

Vida

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Túmulo de Immanuel Kant em Kaliningrado (antigo Königsberg)
Kant nasceu, viveu e morreu em Königsberg (atual Kaliningrado), na altura pertencente à Prússia. Foi o quarto dos nove filhos de Johann Georg Kant, um artesão fabricante de correias (componente das carroças de então) e da mulher Regina. Nascido numa família protestante (Luterana), teve uma educação austera numa escola pietista, que frequentou graças à intervenção de um pastor. Ele próprio foi um cristão devoto por toda a sua vida.
Passou grande parte da juventude como estudante, sólido mas não espetacular, preferindo o bilhar ao estudo. Tinha a convicção curiosa de que uma pessoa não podia ter uma direcção firme na vida enquanto não atingisse os 39 anos. Com essa idade, era apenas um metafísico menor numa universidade prussiana, mas foi então que uma breve crise existencial o assomou. Pode argumentar-se que teve influência na posterior direcção.
Kant foi um respeitado e competente professor universitário durante quase toda a vida, mas nada do que fez antes dos 50 anos lhe garantiria qualquer reputação histórica. Viveu uma vida extremamente regulada: o passeio que fazia às 15:30 todas as tardes era tão pontual que as mulheres domésticas das redondezas podiam acertar os relógios por ele.
Kant nunca deixou a Prússia e raramente saiu da cidade natal. Apesar da reputação que ganhou, era considerado uma pessoa muito sociável: recebia convidados para jantar com regularidade, insistindo que a companhia era boa para a constituição física.
Por volta de 1770, com 46 anos, Kant leu a obra do filósofo escocês David Hume. Hume é por muitos considerados um empirista ou um cético, muitos autores o consideram um naturalista.
Kant sentiu-se profundamente inquietado. Achava o argumento de Hume irrefutável, mas as conclusões inaceitáveis. Durante 10 anos não publicou nada e, então, em 1781 publicou o massivo "Crítica da Razão Pura", um dos livros mais importantes e influentes da moderna filosofia.
Neste livro, ele desenvolveu a noção de um argumento transcendental para mostrar que, em suma, apesar de não podermos saber necessariamente verdades sobre o mundo "como ele é em si", estamos forçados a percepcionar e a pensar acerca do mundo de certas formas: podemos saber com certeza um grande número de coisas sobre "o mundo como ele nos aparece". Por exemplo, que cada evento estará causalmente conectado com outros, que aparições no espaço e no tempo obedecem a leis da geometria, da aritmética, da física, etc.
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Inscrições ao longo da tumba de Kant, dentre elas (...)"O céu estrelado por sobre mim e a lei moral dentro de mim" (…)
Nos cerca de vinte anos seguintes, até a morte em 1804, a produção de Kant foi incessante. O seu edifício da filosofia crítica foi completado com aCrítica da Razão Prática, que lidava com a moralidade de forma similar ao modo como a primeira crítica lidava com o conhecimento; e a Crítica do Julgamento, que lidava com os vários usos dos nossos poderes mentais, que não conferem conhecimento factual e nem nos obrigam a agir: o julgamento estético (do Belo e Sublime) e julgamento teleológico (Construção de Coisas Como Tendo "Fins"). Como Kant os entendeu, o julgamento estético e teleológico conectam os nossos julgamentos morais e empíricos um ao outro, unificando o seu sistema.
Uma das obras, em particular, atinge hoje em dia grande destaque entre os estudiosos da filosofia moral. A Fundamentação da Metafísica dos Costumes é considerada por muitos filósofos a mais importante obra já escrita sobre a moral. É nesta obra que o filósofo delimita as funções da ação moralmente fundamentada e apresenta conceitos como o "Imperativo categórico" e a "Boa vontade".
Os trabalhos de Kant são a sustentação e ponto de início da moderna filosofia alemã; como diz Hegel, frutificou com força e riqueza só comparáveis à do socratismo na história da filosofia grega. Fichte, Hegel, Schelling, Schopenhauer, para indicar apenas os maiores, inscrevem-se na linhagem desse pensamento que representa um etapa decisiva na história da filosofia e está longe de ter esgotado a sua fecundidade.[2]
Kant escreveu alguns ensaios medianamente populares sobre história, política e a aplicação da filosofia à vida. Quando morreu, estava a trabalhar numa projetada "quarta crítica", por ter chegado à conclusão de que seu sistema estava incompleto; este manuscrito foi então publicado como Opus Postumum. Morrera em 12 de fevereiro de 1804 na mesma cidade que nascera e permanecera durante toda sua vida. Encontra-se sepultado noCemitério do Caliningrado, Caliningrado, Kaliningradskaya Oblast' na Rússia.[3]
 

Filosofia, o "Criticismo"

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"Heróis da Paz" Kant esculpido na Estátua equestre.
O "criticismo" kantiano [4] parte na confluência do racionalismo, do empirismo inglês (David Hume) e a ciênciafísica-matemática de Isaac Newton. Seu caminho histórico está assinalado pelo governo de Frederico II, a independência americana e a Revolução Francesa.
As questões de partida do Kantismo são o problema do conhecimento, e a ciência, tal como existe. A ciência se arranja de juízos que podem ser analíticos e sintéticos. Nos primeiros (o quadrado tem quatro lados e quatro ângulos internos), fundados no princípio de identidade, o predicado aponta um atributo contido no sujeito. Tais juízos independem da experiência, são universais e necessários. Os sintéticos, a posteriori resultam da experiência e sobrepõem ao sujeito no predicado um atributo que nele não se acha previamente contido (o calor dilata os corpos ), sendo, por isso, privados e incertos.
Uma indagação eminente que o levara à sintetização do pensar: Que juízos constituem a ciência físico matemática? Caso fossem analíticos, a ciência sempre diria o mesmo (e não é assim), e, se fossem sintéticos um hábito sem fundamento (o calor dilata os corpos porque costuma dilatá-los). Os juízos da ciência devem ser, ao mesmo tempo, a priori, quer dizer, universais e necessários, e sintéticos objetivos, fundados na experiência. Trata-se pois, de saber como são possíveis os juízos sintéticos a priori na matemática e na física, ("Estética transcendental" e "Analítica transcendental"), e se são possíveis na metafísica ("Dialética transcendental", partes da Crítica da razão pura).
Para os juízos sintéticos a priori são admissíveis na matemática porque essa ciência se fundamenta no espaço e no tempo, formas a priori da sensibilidade, intuições puras e não conceitos de coisas como objetos. O espaço é a priori, não deriva da experiência, mas é sua condição de possibilidade. Podemos pensar o espaço sem coisas, mas não coisa sem espaço. O espaço é o objeto de intuição e não conceito, pois não podemos ter intuição do objeto de um conceito (pedra, carro, cavalo, etc.), gênero ou espécie. Ora, o espaço não é nem uma coisa nem outra, e só há um espaço (o nada, referindo ao espaço).
Na apresentação "transcendental" do espaço, Kant determina as condições subjetivas ou transcendentais da objetividade. Se o conhecimento é relação, ou relacionamento (do sujeito com o objeto), não, pode conhecer as coisas "em si", mas "para nós".
A geometria pura, quando aplicada, coincide totalmente com a experiência, porque o espaço é a forma a priori da sensibilidade externa. O tempo é, também, a priori. Podemos concebê-lo sem acontecimentos, internos ou externos, mas não podemos conceber os acontecimentos fora do tempo. Objeto de intuição, não pode ser conceito. Forma vazia, intuição pura, torna possíveis por exemplo os juízos sintéticos a priori na aritmética, cujas operações (soma, subtração, etc.), ocorrendo sucessivamente, o pressupõem. O tempo é, pois, a forma a priori da sensibilidade interna e externa.
Esse privilégio explica a compenetração da geometria e da aritmética. A geometria analítica (Descartes) permite reduzir as figuras a equações e vice-versa. O cálculo infinitesimal (Leibniz) arremata essa compenetração definindo a lei de desenvolvimento de um ponto em qualquer direção do espaço. A matemática é pois, um conjunto de leis a priori, que coincidem com a experiência e a tornam cognoscível.
As condições de possibilidade do conhecimento sensível são, portanto, as formas a priori da sensibilidade. Não existe a "coisa em si". Se existisse não se poderia a conhecer enquanto tal, e nada se poderia dizer a seu respeito. Só é possível conhecer coisas extensas no espaço e sucessivas no tempo, enquanto se manifestam, ou aparecem, ou seja, "fenômenos,
Na "analítica transcendental", Kant analisa a possibilidade dos juízos sintéticos a priori na física. Compreendemos que a natureza é regida por leis matemáticas que ordenam com rigor o comportamento das coisas (o que permite ciências como engenharia, etc., serem possíveis o determinismo com certa regularidade). Não há como saber das coisas com apenas percepções sensíveis, impressões. Há um conhecimento a priori da natureza. A função principal dos juízos da natureza. Ora, a função principal dos juízos é pôr, colocar a realidade e, em seguida, determiná-la. As diversas formas do juízo deverão, portanto, conter as diversas formas da realidade.
Essa formas estão estudadas desde Aristóteles, que as classifica de acordo com a quantidade, a qualidade, a relação e a modalidade. Na "Dedução transcendental" das categorias, Kant volta a classificação aristotélica, dando-lhe novo sentido. Assim, à quantidade, correspondem a unidade, a pluralidade e a totalidade; à qualidade a essência, a negação e a limitação; a relação a substância, a causalidade e a ação recíproca; à modalidade, a possibilidade, a existência e a necessidade.
Tais categorias são as condições de possibilidade dos juízos sintéticos a priori em física. As condições do conhecimento são, enfim, como se acabe de ver, as condições prévias da objetividade. A ciência da natureza postula a existência de objetos, sua consistência e as relações de causa e efeito. Se as categorias universais, particulares e contingentes, devem proceder de nós mesmos, de nosso entendimento.
Em tal descoberta consiste a "inversão copernicana", realizada por Kant. Não é o objeto que determina o sujeito, mas o sujeito que determina o objeto. As categorias são conceitos, todavia, puros, a priori, anteriores à experiência e que, por isso, a tornam possível. Em suma, o objeto só se torna cognoscível na medida em que o sujeito que determina o objeto. Em suma, o objeto só se torna cognoscível na medida em que o sujeito cognoscente o reveste das condições de cognoscibilidade.[5]
Na "dialética transcendental", finalmente Kant examina a possibilidade dos juízos sintéticos a priori na metafísica. A "coisa em si" (alma, Deus, essência do cosmos, etc.), não nos é dada em experiência alguma. Ora, como chega a razão a formar esses objetos? Sintetizando além da experiência, fazendo a síntese das sínteses, porque aspira ao infinito, ao incondicionado, ao absoluto. Nas célebres, "antinomias", Kant mostra que a razão pura demonstra, "indiferentemente", a finitude e a infinitude do universo, a liberdade e o determinismo, a existência e a inexistência de Deus. Ultrapassando os limites da experiência, aplica arbitrariamente as categorias e pretende conhecer o incognoscível. A metafísica é impossível como ciência, pois não se pode chegar mais, além disso.
Juízo Estético de Kant
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Retrato de Immanuel Kant.
O juízo estético é abordado no livro Crítica da Faculdade do Juízo. De acordo com Kant para se ter uma investigação crítica a respeito do belo, devemos estar orientados pelo poder de julgar. E a indagação básica que move essa investigação crítica a respeito do belo é: existe algum valor universal que conceitue o belo e que reivindique que outras pessoas, a partir da minha apreciação de uma forma bela da natureza ou da arte, confirmem essa posição? Ou então somos obrigados a admitir que todo objeto que julgamos como sendo belo é uma valoração subjetiva?
O poder de julgar, pertencendo a todo sujeito, é universal e congraça o julgamento estético, especulativo e prático. Portanto a investigação crítica que Kant se refere diz respeito às possibilidades e limitações das faculdades subjetivas que agem sob princípios formulados e que pertencem à essência do pensamento.
Como podemos desnudar o fenômeno que explica o nosso gosto? Se fizermos uma experiência com vários indivíduos e o defrontarmos com um objeto de arte, observaremos que as impressões causadas serão as mais diversas. Então chegaremos à conclusão de que a observação atenta e valorativa daquele objeto, somada as diferentes opiniões que foram apresentadas pelos indivíduos, nos dá respaldo para afirmar que o gosto tem que ser discutido. Para Kant apenas sobre gosto se discute, ao passo que, representa uma reivindicação para tornar universal um juízo subjetivo.
A universalidade do juízo estético é detectada por envolver um exercício persuasivo de convencimento de outro sujeito que aquela determinada forma da natureza ou da arte é bela. E, dessa forma, torna aquele valor universal. Os sujeitos têm em comum um princípio de avaliação moral livre que determina a avaliação estética e, portanto, julga o belo como universal.
O juízo estético está relacionado ao prazer ou desprazer que o objeto analisado nos imprime e, como se refere Kant, o belo "é o que agrada universalmente, sem relação com qualquer conceito". Essa situação fica bem evidente quando visitamos um museu. Digamos que essa experiência fosse realizada no Museu do Louvre, em Paris, com o quadro Monalisa. Se nos colocarmos como observador, perceberemos que os mais diversos comentários serão tecidos a cerca dessa obra tão famosa.
Detendo-nos na análise dos comentários favoráveis notaremos que, ratificando Kant, o belo não está arraigado em nenhum conceito. Pois, dos vários indivíduos que vão apreciar a obra de Leonardo da Vinci, encontraremos desde pessoas especializadas em arte até leigos, como eu ou você, que vão empregar cada qual um conceito, de acordo com a percepção, após a contemplação da Monalisa. Então isso comprova que não existe uma definição exata a cerca do belo, mas sim um sentimento que é universal e necessário.
A paz perpétua
A paz perpétua trata que o direito cosmopolítico deve circunscrever-se às condições de uma hospitalidade universal. Dessa forma, Kant traz no terceiro artigo definitivo de um tratado de paz perpetua, o fato de que existe um direito cosmopolitano relacionado com os diferentes modos do conflito dos indivíduos intervirem nas relações com outros indivíduos. A pessoa que está em seu território, no seu domínio, pode repelir o visitante se este interfere em seu domínio.
No entanto, cas0 o visitante mantenha-se pacifico, não seria possível hostiliza-lo. Também, não se trata de um direito que obrigatoriamente o visitante poderia exigir daquele que o tem assim, mas sim, de um direito que persiste em todos os homens, o do direito de apresentar-se na sociedade.
O direito de cada um na superfície terrestre pode ser limitada no sentido da superfície. Já o indivíduo deve tolerar a presença do outro, sem interferir nele, visto que tal direito persiste a toda espécie humana. Então, o direito da posse comunitária da superfície terrestre pertence a todos aqueles que gozam da condição humana, existindo uma tolerância de todos a fim de que se alcance uma convivência plena.
Veja que o ato de hostilidade está presente no ato do direito de hospitalidade. Mesmo que o espaço seja limitado, os indivíduos devem se comportar pacificamente com o intuito de se alcançar a paz de convívio mútuo. O relacionamento entre as pessoas está na construção dos direitos de cada um, sendo indispensável para a compreensão do direito cosmopolítico de modo a garantir as condições necessárias para termos uma hospitalidade universal.
Por fim, a não violação do direito cosmopolitano e o direito público da humanidade criará condições para o favorecimento da paz perpetua, proporcionando a esperança de uma possível aproximação do estado pacífico.
Crítica e sistema
"Só a crítica pode cortar pela raiz o materialismo, ofatalismo, o ateísmo, a incredulidade dos espíritos fortes, o fanatismo e a superstição, que se podem tornar nocivos a todos e, por último, também oidealismo e o cepticismo, que são sobretudo perigosos para as escolas e dificilmente se propagam no público." Kant,Crítica da razão pura, B XXXIV.[6]
Apesar de ter adaptado a ideia de uma filosofia crítica, cujo objectivo primário era "criticar" as limitações das nossas capacidades intelectuais, Kant foi um dos grandes construtores de sistemas, levando a cabo a ideia de crítica nos seus estudos da metafísica, ética e estética.
Uma citação famosa - "o céu estrelado por sobre mim e a lei moral dentro de mim" - é um resumo dos seus esforços: ele pretendia explicar, numa teoria sistemática, aquelas duas áreas. Isaac Newton tinha desenvolvido a teoria da física sob a qual Kant queria edificar a filosofia. Esta teoria envolvia a assunção de forças naturais de que os homens não se apercebem, mas que são usadas para explicar o movimento de corpos físicos.
O seu interesse na ciência também o levou a propor em 1755 que o sistema solar fora criado a partir de uma nuvem de gás na qual os objectos se condensaram devido à gravidade. Esta Hipótese Nebular é amplamente reconhecida como a primeira teoria moderna da formação do sistema solar e é precursora das actuais teorias da formação estelar.
Metafísica e epistemologia de Kant
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Capa da obra Crítica da Razão Pura,1781.
O livro mais lido e mais influente de Kant é a Crítica da Razão Pura (1781). De acordo com o próprio autor, a obra, também conhecida como "primeira crítica", é resultado da leitura de Hume e do seu despertar do sono dogmático, a saber: Kant se perguntou como são possíveis juízos sintéticos a priori? Para responder a essa pergunta, Kant escreveu esse livro portentoso, de mais de 800 páginas.
Na primeira crítica, Kant vai mostrar que tempo e espaço são formas fundamentais de percepção (formas da sensibilidade) que existem como ferramentas da mente, mas que só podem ser usadas na experiência.
Tente imaginar alguma coisa que existe fora do tempo e que não tem extensão no espaço.[5] A mente humana não pode produzir tal ideia. Nada pode ser percebido excepto através destas formas, e os limites da física são os limites da estrutura fundamental da mente. Assim, já vemos que não podemos conhecer fora do espaço e do tempo.
Mas além das formas da sensibilidade, Kant vai nos dizer que há também o entendimento, que seria uma faculdade da razão. O entendimento nos fornece as categorias com as quais podemos operar as sínteses do diverso da experiência.
Assim, como são possíveis juízos sintéticos a priori? São possíveis porque há uma faculdade da razão - o entendimento - que nos fornece categorias a priori - como causa e efeito - que nos permitem emitir juízos sobre o mundo.
Contudo, diz Kant, as categorias são próprias do conhecimento da experiência. Elas não podem ser empregadas fora do campo da experiência. Daí porque, na filosofia crítica de Kant, não nos é possível conhecer a coisa em si, ou aquilo que não está no campofenomenológico da experiência.
Na perspectiva de Kant, há, por isso, o conhecimento a priori de algumas coisas, uma vez que a mente tem que ter estas categorias, de forma a poder compreender a massa sussurrante de experiência crua, não-interpretada que se apresenta às nossas consciências. Em segundo lugar, ela remove o mundo real (a que Kant chamou o mundo numenal ou númeno) da arena da percepção humana.
Kant denominou a filosofia crítica de "idealismo transcendental". Apesar da interpretação exacta desta frase ser contenciosa, uma maneira de a compreender é através da comparação de Kant, no segundo prefácio à "Crítica da Razão Pura", da filosofia crítica com a revolução copernicana na astronomia.
clip_image006 Até aqui, foi assumido que todo o nosso conhecimento deve conformar-se aos objectos. Mas todas as nossas tentativas de estender o nosso conhecimento de objectos pelo estabelecer de qualquer coisa a priori a seu respeito, por meios de conceitos, acabaram, nesta suposição, por falhar. Temos pois, por tentativas, que ver se temos ou não mais sucesso nas tarefas da metafísica, se supusermos que os objectos devem corresponder ao nosso conhecimento. clip_image007

Tal como Copérnico revolucionou a astronomia ao mudar o ponto de vista, a filosofia crítica de Kant pergunta quais as condições a priori para que o nosso conhecimento do mundo se possa concretizar.
O idealismo transcendental descreve este método de procurar as condições da possibilidade do nosso conhecimento do mundo. Mas esse idealismo transcendental de Kant deverá ser distinguido de sistemas idealistas, como os de Berkeley. Enquanto Kant acha que os fenómenos dependem das condições da sensibilidade, espaço e tempo, esta tese não é equivalente à dependência-mental no sentido do idealismo de Berkeley.
Para Berkeley, uma coisa é um objecto apenas se puder ser percepcionada. Para Kant, a percepção não é o critério da existência dos objectos. Antes, as condições de sensibilidade - espaço e tempo - oferecem as "condições epistémicas", para usar a frase de Henry Allison, requeridas para que conheçamos objectos no mundo dos fenómenos. Kant tinha querido discutir os sistemas metafísicos mas descobriu "o escândalo da filosofia": não se pode definir os termos correctos para um sistema metafísico até que se defina o campo, e não se pode definir o campo até que se tenha definido o limite do campo da física - física, no sentido de discussão do mundo perceptível.
Kant afirma, em síntese, que não somos capazes de conhecer inteiramente os objetivos reais e que o nosso conhecimento sobre os objetos reais é apenas fruto do que somos capazes de pensar sobre eles.
Filosofia Moral
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Estátua de Immanuel Kant em Kaliningrado
Immanuel Kant desenvolve a filosofia moral em três obras: Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785), Crítica da Razão Prática (1788) e Crítica do Julgamento (1790).
Nesta área, Kant é provavelmente mais bem conhecido pela teoria sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: o imperativo categórico.
clip_image006[1] Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal. clip_image007[1]

O imperativo categórico, em termos gerais, é uma obrigação incondicional, ou uma obrigação que temos independentemente da nossa vontade ou desejos (em contraste com o imperativo hipotético).
As nossas obrigações morais podem ser resultantes do imperativo categórico. O imperativo categórico pode ser formulado em três formas, que ele acreditava serem mais ou menos equivalentes (apesar de opinião contrária de muitos comentadores):
§ A primeira formulação (a fórmula da lei universal) diz: "Age somente em concordância com aquela máxima através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a se tornar uma lei universal".
§ A segunda fórmula (a fórmula da humanidade) diz: "Age por forma a que uses a humanidade, quer na tua pessoa como de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca meramente como meio".
§ A terceira fórmula (a fórmula da autonomia) é uma síntese das duas prévias. Diz que deveremos agir por forma a que possamos pensar de nós próprios como leis universais legislativas através das nossas máximas. Podemos pensar em nós como tais legisladores autônomos apenas se seguirmos as nossas próprias leis..
 

Kant e a Revolução Francesa

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Estátua de Immanuel Kant na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG.
Em 1784, no seu ensaio "Uma resposta à questão: o que é o Iluminismo?", Kant visava vários grupos que tinham levado o racionalismo longe de mais: os metafísicos que pretendiam tudo compreender acerca de Deus e da imortalidade; os cientistas que presumiam nos seus resultados a mais profunda e exacta descrição da natureza; os cépticos que diziam que a crença em Deus, na liberdade, e na imortalidade, eram irracionais.
Kant mantinha-se no entanto optimista [7], começando por ver na Revolução Francesa uma tentativa de instaurar o domínio da razão e da liberdade. Toda a Europa do Iluminismo contemplava então fascinada os acontecimentos revolucionários em França.
A Revolução francesa vai no entanto ser um marco de viragem, também na filosofia de Kant. Observando a evolução e as realizações práticas, Kant volta a reflectir sobre a prometida razão e liberdade.
No plano religioso, em 1792, Kant, ao escrever a obra Der Sieg des guten Prinzips über das böse und die Gründung eines Reichs Gottes auf Erden (A vitória do princípio bom sobre o princípio mau e a constituição de um reino de Deus sobre a terra), afirma ainda cheio de optimismo: "A passagem gradual da fé eclesiástica ao domínio exclusivo da pura fé religiosa constitui a aproximação do reino de Deus".[8]
Nessa obra, o "reino de Deus" anunciado nos Evangelhos recebia como que uma nova definição e uma nova presença: a Revolução podia apressar a passagem da fé eclesiástica à fé racional; onde chegasse a Revolução a "fé eclesiástica" seria superada e substituída pela "fé religiosa", ou seja, pela "mera fé racional."
Em 1795, no livro Das Ende aller Dinge ("O fim de todas as coisas"), a perspectiva é já completamente diferente. Kant toma agora em consideração a possibilidade de que, a par do fim natural de todas as coisas, se verifique também um fim contrário à natureza, perverso:
Se acontecesse um dia chegar o cristianismo a não ser mais digno de amor, então o pensamento dominante dos homens deveria tomar a forma de rejeição e de oposição contra ele; e o anticristo [...] inauguraria o seu regime, mesmo que breve, (baseado presumivelmente sobre o medo e o egoísmo). Em seguida, porém, visto que o cristianismo, embora destinado a ser a religião universal, de facto não teria sido ajudado pelo destino a sê-lo, poderia verificar-se, sob o aspecto moral, o fim (perverso) de todas as coisas.[9]
Face à violência inaudita da Revolução Francesa, e ao novo tipo de autoritarismo que se firmava nas "Luzes" da razão, Kant vai também reflectir acerca dos seus conceitos políticos.[10]
 

Marcos na vida de Kant

1724 - Kant nasce a 22 de abril.
1740 - Neste ano, Frederico II torna-se Rei da Prússia. Foi um rei que trouxe sinais de tolerância à Prússia, que era uma nação célebre pela disciplina militar. Trouxe iluministas (Voltaire, o mais famoso) para a corte e continuou a política de encorajamento à imigração que o pai tinha seguido.
1746 - Falecimento do pai de Kant. Kant deixou de ter sustento. Teria de encontrar trabalho como professor particular.
1748 - 1754 - Kant dá aulas a crianças em pequenas vilas das redondezas.
1755 - Publicação do Livro "História natural genérica e teoria dos céus". Kant consegue o título de Mestre e o direito a dar aulas na Universidade Alberto. Daria aulas como docente privado. Não pago pela Universidade mas pelos próprios alunos. Nesse ano, Kant foi influenciado pelo desastre que foi o Terramoto de 1755, em Lisboa/Portugal, em parte pelo resultado de tentar entender a enormidade do sismo e as consequências, publicou três textos distintos sobre o assunto.
1762 - Kant lê as recentes publicações de Rousseau, "Emile" (uma obra filosófica sobre a educação do indivíduo) e o ensaio "Contrato social".
1770 - Kant torna-se professor de Lógica e Metafísica na Universidade, após 14 anos como docente (pago pelos alunos). Kant lê por volta desta altura a obra de David Hume, que o terá despertado do seu "sono dogmático", como ele próprio disse.
1773 - Ironicamente, Frederico II, um protestante, concede refúgio à Ordem dos Jesuítas, banidos pelo Papa.
1774 - Auge do movimento romântico chamado "Sturm-und-Drang". Herder publica "Também uma filosofia da História para educação da Humanidade".
1781 - Kant publica em Maio "Crítica da Razão Pura". A reacção é pouco encorajadora. Moses Mendelssohn e Johann Georg Hamann pronunciam-se com indecisão.
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Selo de 250 anos de nascimento de Immanuel Kant (1724-1804).
1783 - Kant escreve um artigo intitulado "O que é o Iluminismo?" para a revista "Berlinischen Monatsschrift", como resposta a uma discussão na mesma. Um anónimo tinha escrito que a cerimónia do casamento já não se conformava ao espírito dos tempos do iluminismo. Um pastor perguntou na resposta, que era então o iluminismo. Kant respondeu com o seu artigo.
1788 - Publicação de "Crítica da Razão Prática". Morte do amigo Johann Georg Hamann.
1789 - Início da Revolução Francesa. Kant pronuncia-se inicialmente de forma favorável à Revolução, e sobretudo à secularização resultante, após o qual o Rei da Prússia Friedrich Wilhelm II proíbe Kant de se pronunciar sobre quaisquer temas religiosos.
1795 - Publicação do tratado "Para a paz eterna", na qual surge a perspectiva de um cidadão do mundo esclarecido.
1804 - Com 80 anos de idade, Kant faleceu em Königsberg, após prolongada doença que apresentava sintomas semelhantes à Doença de Alzheimer. Já não reconhecia sequer os seus amigos íntimos.
 

Obras

§ Dissertação sobre a forma e os princípios do mundo sensível e inteligível (1770);
§ Crítica da Razão Pura (1781);
§ Prolegômenos para toda metafísica futura que se apresente como ciência (1783);
§ Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785);
§ Fundamentos da metafísica da moral (1785);
§ Primeiros princípios metafísicos da ciência natural (1786);
§ Crítica da Razão Prática (1788);
§ Crítica do Julgamento (1790);
§ A Religião dentro dos limites da mera razão (1793);
§ A Paz Perpétua (1795);
§ Doutrina do Direito (1796);
§ A Metafísica da Moral (1797);
§ Antropologia do ponto de vista pragmático (1798).
§ Prolegómenos a Toda a Metafísica Futura;
 

Referências

1. ↑ "O Iluminismo frente ao Romantismo no marco da subjetividade moderna" de G. Mayos (traduzido por Karine Salgado).
2. ↑ Vanni Rovighi, Sofia, Introduzione allo studio di Kant, Roma, 1945, Core, Mori
3. ↑ Immanuel Kant no Find a Grave
4. ↑ "O criticismo kantiano" de G. Mayos. Tradução de Ricardo Henrique Carvalho Salgado e João Paulo Medeiros Araújo. Barcelona: EducaciOnline, 2008.
5. ↑ a b Crítica da razão pura, Martin Claret/Cassier, Ernst, Kants Leben und lehre, Berlin, 1921.
6. ↑ KANT, I. Crítica da razão pura. 4ª ed. Prefácio à tradução portuguesa, introdução e notas: Alexandre Fradique MOURUJÃO. Tradução: Manuela Pinto dos SANTOS e Alexandre Fradique MOURUJÃO. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997, p. 30.
7. ↑ "Teoria política de Kant e Herder: Despotismo Esclarecido e Legitimidade da Revolução" de Gonçal Mayos (trad. Gustavo Silveira Siqueira).
8. ↑ Emmanuel Kant in Werke IV, coordenado por W. Weischedel, 1956, p. 777.
9. ↑ Emmanuel Kant, Das Ende aller Dinge, cit. em Werke VI, coordenado por W. Weischedel, 1964, p. 190.
10. ↑ Sidney Axinn, "Authority, and the French Revolution", Journal of the History of Ideas, Vol. 32, No. 3 (Jul. - Sep., 1971), pp. 423-432.
 

Bibliografia

§ ALMEIDA, Aires (org.). Dicionário Escolar de Filosofia. [s.l.]: Plátano Editora, 2003.
§ HEIDEGGER, Martin. Kant und das Problem der Metaphysik. Bonn, 1929.
§ KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Tradução de Valério Rohden e António Marques. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária, 1993.
§ MAYOS, Gonçal. "O criticismo kantiano". Tradução de Ricardo Henrique Carvalho Salgado e João Paulo Medeiros Araújo. Barcelona: EducaciOnline, 2008.
§ Revista de Filosofia, Curitiba, v. 18 n. 21, p. 11-25, jul./dez. 2005.
§ Revista Lindaraja, Madrid, Anuario de la Sociedad Española de Literatura General y Comparada, n. 8, 1990, pags. 25-29, 1990.
§ PEREZ, D. O. Kant e o problema da significação. Curitiba: Editora Champagnat, 2008.
§ PEREZ, D. O. . Religión, Política y Medicina en Kant: El Conflicto de las Proposiciones. Cinta de Moebio. Revista de Epistemologia de Ciencias Sociales., v. 28, p. 91-103, 2007.
§ Politics, Religion and Medicine in Kant
§ PEREZ, D. O. . Os significados dos conceitos de hospitalidade em Kant e a problemática do estrangeiro. Revista Philosophica (Chile), v. 31, p. 43-53, 2007. Também em Konvergencias, 2007, nro. 15.
http://www.philosophica.ucv.cl/n31.htm http://www.konvergencias.net/danieloperez132.pdf
§ PEREZ, D. O. A LOUCURA COMO QUESTÃO SEMÂNTICA:UMA INTERPRETAÇÃO KANTIANA. Trans/Form/Ação, São Paulo, 32(1): 95-117, 2009.http://www.scielo.br/pdf/trans/v32n1/07.pdf
§ TERUEL, P. J. Mente, cerebro y antropología en Kant. Madrid: Tecnos, 2008.