sexta-feira, 31 de julho de 2020

O Poder da Mulher



O Poder da Mulher


(evangelhista da silva)

Uma apoteose sublime e pura. É um amanhecer colorido de esperanças e algo mais. É renascer entre as cinzas depois de se me tornar cremado em vida. Ela se me desperta de um pesadelo profundo e se me põe a sonhar. A vida é, também, este despertar de alegria e motivação. Nem tudo está perdido, tão perdido e perdidamente só. Eis que de repente se me surge no infinito da minha imaginação uma bela mulher. E eu, justamente eu, que pensava em jamais me soerguer, e só pensava em viver esta triste vida de desventura e tanta falta de amor, se me deparo com a mulher amada dos dias meus. Esta linda morena menina que me alucina. E no íntimo da minha loucura se me desperto para viver. Viver uma paixão por um sentimento carnal e profundamente íntimo. O meu espírito se afasta da contemplação do universo e dentro do (Uni-verso) ele mergulha no prazer da carne infinito. Assim se me esgoto refazendo-me as energias para que sempre e eternamente, todos os dias, meus pesadelos se debrucem neste corpo alucinante de mulher. Desta maneira direi ao Doctor Sigmund Freud que na verdade, "A sexualidade é a fonte única de onde procedem todas as atividades humanas.", e em procedendo assim eu se me ressuscito em osso, e carne, e fogo. E em chamas se me vou devorando em amá-la calma e lentamente administrando o meu apreço pela vida.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Lúcia (evangelhista da silva)


Lúcia

Teus olhos são astros
Que cintilam toda a terra!
Que exterminam a guerra,
Que beijam o mar.
Místicos olhos!...
Atraentes...
Fascinantes...
Estranhos - como o espírito,
tementes - como o mar.
Que sorriso...
Que encanto...
Que primor!...
Já não posso! Já não posso!...
Vou cair em teus braços,
Furtar o rosa dos teus lábios,
O verde azul dos teus olhos,
Adormecerem meus versos.

domingo, 26 de julho de 2020

Prefeita Ostentação - Parte 2 | Conexão Repórter (12/03/18)

Prefeita Ostentação - Parte 1 | Conexão Repórter (12/03/18)

Conexão Repórter (19/06/16) - "Belas, Sedutoras e Perigosas" - Parte 3

O crime não compensa(ou compensa,no Brasil?)

O crime não compensa(ou compensa,no Brasil?)


Publicado em . Elaborado em .
Crimes de colarinho branco e sensação de maior impunidade
Ladrão que rouba ladrão merece cem anos de perdão.O crime não compensa. Qual destes ditados populares melhor define a situação política brasileira,em que tantos homens eleitos pelo povo,quando deveriam atuar como gestores em prol da sociedade,se apropriam do dinheiro público para utilizá-lo apenas em interesse próprio? Ou mais apropriado seria "A ocasião faz o ladrão"? No Brasil é bastante conhecida a expressão Jeitinho brasileiro. Por um lado,revela a habilidade pra sair de situações complicadas;por outro,mostra que em algumas vezes a malandragem(cujo personagem Zé Carioca é símbolo maior) aparece e pode até prejudicar terceiros.Ou ainda a lei de Gerson,conforme a qual deve-se levar vantagem em tudo,sempre que possível,não importa se o próximo está bem ou não. A televisão tem mostrado que governadores,deputados têm adquirido com dinheiro público carros de luxo(ainda que só seja possível guiar um de cada vez),mansões e até mesmo iates,enquanto a saúde,a segurança,o ensino público pedem socorro e a população sofre para conseguir pagar contas de luz,água e energia,por exemplo. Além disso,há o exemplo do empresário Joesley Batista(que teria favorecido a campanha de Dilma para presidente e Michel Temer para vice),cuja esposa Ticiana Villas Boas afirmou que nunca se importou com o aumento do preço da gasolina,pois o carro estava sempre com tanque de combustível cheio,mostrando indiferença quanto às necessidades do brasileiro de classe social média. Isso sem falar na alta taxa de desemprego,o qual atualmente ainda atinge mais de treze milhões de brasileiros.É preciso ressaltar que nem todo mundo tem as mesmas oportunidades na vida,seja devido a uma família desequilibrada,falta de acesso à educação básica,morte de pai ou mãe que sustentava a prole,porém,isso não deve ser justificativa para entrar no mundo do crime.Todavia,quando grandes criminosos comuns(ladrões de galinha,de bicicleta,traficantes de drogas,estupradores) veem políticos roubando,percebem que parece valer a pena cometer crimes,pois as penalidades não reprimem a conduta delituosa,em que a polícia prende e a Justiça solta. Outro agravante é o fato de que inclusive a própria polícia é conivente com desmandos dos chefões do tráfico de drogas,que o diga a grande quantidade de armas que chega ao Brasil através da fronteira com o Paraguai. A operação Lava Jato,iniciada antes da última eleição presidencial,tem dado ao cidadão uma esperança na luta contra a corrupção sistêmica,mas o principal caminho é a educação que começa em casa,mediante as boas maneiras,a devolução de um troco a mais,a não aceitação de troca de favores("faço seu dever de casa se você me pagar vinte reais''). O cenário é tão assustador,degradante que,entre os presidenciáveis da campanha de 2018, o que está mais bem colocado quanto às intenções de votos é o único que supostamente nunca roubou.Como diria o francês Joseph Marie de Maistre,"cada nação tem o governo que merece".Que o STF possa ser Supremo Tribunal Federal,porquanto já está sendo denominado Só Tem Frouxo. Este tribunal superior tem se comportado como protetor dos corruptos,infelizmente.

Conexão Repórter (19/06/16) - "Belas, Sedutoras e Perigosas" - Parte 2

Conexão Repórter (19/06/16) - "Belas, Sedutoras e Perigosas" - Parte 1

"A dama do morro" - Parte 2 | Conexão Repórter (10/12/17)

"A dama do morro" - Parte 1 | Conexão Repórter (10/12/17)

Lista de corruptos soltos escancara a arbitrariedade do judiciário

Política

JUDICIÁRIO E LAVA-JATO

Lista de corruptos soltos escancara a arbitrariedade do judiciário

Aécio, Temer, Alckmin, Renan Calheiros, Jucá são apenas alguns dos nomes de políticos denunciados por crimes de corrupção e até agora permanecem soltos e exercendo seus cargos no governo.
terça-feira 10 de abril de 2018| Edição do dia
O assunto que tanto toma as reflexões e as conversas do povo brasileiro, a corrupção, continua sem solução. A Operação Lava Jato, que surge como uma ideia de que o Judiciário pode resolver a corrupção dos políticos no país, nada mais é que uma aliança com o imperialismo norte americano, basta ver a ligação de Sergio Moro com a empresa Shell e a criação de esquemas de corrupção para exploração de petróleo de empresas internacionais, como a sueca Skanska e a francesa Technip.
Como exemplo de que essa imparcialidade da Lava Jato e da ação do Judiciário é uma farsa, tomemos os casos do governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves, ambos do PSDB. Alckmin tem inquérito por caixa dois, mas ainda assim pode renunciar o cargo de governador para se candidatar às eleições presidenciais do fim do ano. Aécio foi delatado no caso da JBS por lavagem de dinheiro e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Fachin arquivou as citações. Será mesmo que é o Judiciário que pode acabar com a corrupção no Brasil?
A Procuradoria-Geral da República apresentou denúncias ao STF contra 20 políticos. A decisão agora está com o Supremo, que pode transformá-los em réus ou arquivar, tendo o total controle da escolha de quem investigar. Os deputados Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Eduardo da Fonte, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer, do Progressistas; Vander Loubet e José Mentor, do PT; Lucio Vieira de Lima, do MDB; assim como os senadores Edison Lobão, Fernando Bezerra Coelho, Garibaldi Alves, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir Raupp, do MDB; Benedito de Lira e Ciro Nogueira, do Progressistas; Gleisi Hoffmann, do PT; e Aécio Neves, do PSDB são os denunciados, segundo matéria do portal de notícias G1.
No entanto, os ministros do STF não apitam o jogo somente da Lava Jato, o senador Renan Calheiros, por exemplo, está respondendo por peculato, porque as despesas pessoais de uma de suas filhas foram cobertas por uma empreiteira. Paulo Maluf, deputado pelo PP, foi condenado por desvio de verba durante seu mandato na cidade de São Paulo, na década de 90. Está em prisão domiciliar, obviamente.
Sérgio Cabral também pode ser um exemplo do quanto o STF controla as jogadas. O ex-governador do Rio de Janeiro foi condenado por ser considerado chefe de uma organização criminosa e desfrutou de altas regalias na prisão, ou seja, assim como Maluf, depois da condenação continuou desfrutando de seus privilégios. Agora, Cabral encontra-se para um presídio de Curitiba. O também ex-governador, Marconi Perillo, PSDB, que reprimia as ocupações de secundaristas no estado de Goiás, foi denunciado por corrupção passiva em investigação sobre os contratos do governo estadual.
Mas um exemplo cabal de que a Justiça não garante o fim da corrupção é que o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo, do PSDB, não foi preso porque conseguiu vários recursos. Ele foi condenado no chamado mensalão tucano, desvios de recursos do governo pelo empresário Marcos Valério para financiar a campanha de reeleição do tucano em 1998. Vinte anos se passaram e ele continua solto. O próximo dia 24 vai ser o dia em que os embargos infringentes serão julgados e ele ainda pode recorrer a tribunais superiores.
Governadores atuais também são denunciados e seguem em seus governos. Fernando Pimentel, petista governador de Minas Gerais é réu por corrupção. O governador Robinson Faria do Rio Grande do Norte, PSD, é investigado por usura, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Continuam em seus cargos. Pimentel, inclusive, implementando todo seu aparato repressivo, a Polícia Militar, para tentar impedir a greve dos professores estaduais em MG.
E, com certeza, o presidente golpista Michel Temer não poderia ficar de fora desse panorama. Alvo de inquéritos, investigações e denúncias, ele assinou um decreto que beneficiam empresas no porto de Santos, SP, e também sofre inquérito sobre apuração de repasse de dinheiro da Odebrecht para o PMDB.
Fora isso, José Dirceu, ex-deputado federal e ex-ministro do PT, e Solange Almeida, ex-deputada federal pelo MDB, cujo processo também está inserido Eduardo Cunha, aguardam julgamento em liberdade.
A conclusão que chegamos é que esse Judiciário, aliado com os capitalistas internacionais principalmente na figura de Sergio Moro, não quer combater a corrupção, inerente ao capitalismo. Eles punem quem mais interessa, por interesses políticos e deixam de fora quem ainda deve seguir no governo para seguir descarregando a crise em nossas costas, escancarando o caráter altamente arbitrário da Justiça burguesa. O que precisamos hoje é de uma política da classe trabalhadora independente de qualquer mecanismo da burguesia. Esse Judiciário que diz querer acabar com a corrupção nem encosta na isenção de impostos que as empresas recebem dos governos estaduais.
Rafael Braga segue condenado, Marielle Franco foi executada brutalmente pela polícia, 40% da população carcerária está sem julgamento, nossos direitos estão sendo atacados, como o direito de decidir em quem votar, com a prisão arbitrária do Lula. Que Judiciário é esse que quer acabar com a corrupção? Um verdadeiro combate à corrupção hoje tem que se enfrentar diretamente com o capitalismo. Elegendo diretamente os juízes e que eles sejam revogáveis se cometerem algum deslize, e que, inclusive, ganhem o salário de um professor, de acordo com o DIEESE, para que não sejam uma casta de privilegiados.

Fila de políticos que têm contas para acertar com polícia ou Justiça é longa

Edição do dia 09/04/2018
09/04/2018 22h07 - Atualizado em 09/04/2018 22h33

Fila de políticos que têm contas para acertar com polícia ou Justiça é longa

Todos os dias, cidadãos aparecem na tela da Globo para dizer que o Brasil que eles querem no futuro é um país livre da corrupção.

Todos os dias, os telejornais da Globo têm apresentado o Brasil que os brasileiros esperam do futuro e, desde o início desse projeto, não houve um dia sequer em que um cidadão não tivesse aparecido na tela da Globo para pedir um país livre da corrupção.
O problema é que não passa dia sem que esse assunto esteja presente nos nossos telejornais e na imprensa séria do Brasil. Investigações sobre suspeitas de envolvimento de políticos com esquemas criminosos, suspeitas de cobrança e recebimento de propina, suspeita de favorecimento de empresas, de enriquecimento ilícito, de lavagem de dinheiro, suspeita de roubo de recursos públicos.
Em muitos desses casos, as suspeitas se consolidam em denúncias. Em outros tantos, as denúncias são acolhidas pela Justiça e políticos deixam de ser apenas suspeitos para se tornarem réus.

Nesta segunda-feira (9) em que amigos do atual presidente entraram para esta condição, e um ex-presidente por dois mandatos completou 48 horas numa prisão, o Jornal Nacional apresenta um retrato dessa fila longa, a de políticos brasileiros que têm explicações a dar à polícia ou contas a acertar com a Justiça.
Diariamente, o Brasil que os brasileiros querem é também um país em que a Justiça não leve anos a fio para dizer se alguém é culpado ou inocente ou para punir os culpados com a cadeia e livrar dela os inocentes.
Desde que começou há mais de quatro anos, a Operação Lava Jato já investigou mais de cem políticos de 14 partidos; dez políticos já viraram réus no Supremo, ou seja, foram denunciados pelo Ministério Público Federal e as denúncias foram aceitas pelo STF.
Cinco são deputados federais: José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer, do Progressistas; Vander Loubet, do PT; e Aníbal Gomes, do MDB; e cinco senadores: Romero Jucá e Valdir Raupp, do MDB; Gleisi Hoffmann, presidente do PT; Agripino Maia, do Democratas; e Fernando Collor de Mello, do PTC.
Também há outras denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República contra 20 políticos. Esses políticos denunciados aguardam decisão do Supremo, que pode arquivar ou transformá-los em réus: os deputados Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Eduardo da Fonte, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer, do Progressistas; Vander Loubet e José Mentor, do PT; Lucio Vieira de Lima, do MDB; e os senadores Edison Lobão, Fernando Bezerra Coelho, Garibaldi Alves, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir Raupp, do MDB; Benedito de Lira e Ciro Nogueira, do Progressistas; Gleisi Hoffmann, do PT; e Aécio Neves, do PSDB.
Até hoje, três anos depois de os primeiros pedidos de investigação da Lava Jato chegarem ao Supremo, nenhum político foi condenado. Mas dois processos estão se aproximando do fim: um contra a senadora Gleisi Hoffmann, do PT, e outro contra o deputado Nelson Meurer, do Progressistas. O Supremo vai decidir se condena ou absolve esses dois parlamentares nos próximos meses.
Mas há outros casos de políticos no Supremo que não fazem parte da Operação Lava Jato, como o do senador Renan Calheiros, que responde por peculato. O processo envolveu o pagamento de despesas pessoais de uma filha dele que teriam sido cobertas por uma empreiteira.
O deputado Paulo Maluf, do Progressistas, foi condenado pelo Supremo recentemente por desvio de verbas de uma obra feita em São Paulo durante a gestão dele como prefeito da cidade nos anos 1990. Ele chegou a ficar preso e agora está em prisão domiciliar.
Em outro caso, o deputado Celso Jacob, do MDB, está preso cumprindo pena de sete anos de prisão.
E outro político, o ex-senador Luiz Estevão, só está preso hoje porque o ministro dias Toffoli determinou o cumprimento imediato da pena. Foi uma decisão que ele tomou apenas a três horas do momento em que o crime seria prescrito, ou seja, não fosse isso Luiz Estevão estaria livre sem possibilidade de ser punido.
No Superior Tribunal de Justiça, há nove governadores investigados e três denunciados.
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT, é réu por corrupção na Operação Acrônimo. O ex-governador de Santa Catarina Raimundo Colombo, do PSD, foi denunciado por caixa dois na Lava Jato.
O ex-governador de Goiás Marconi Perillo, do PSDB, foi denunciado por corrupção passiva numa operação que investiga contratos do governo estadual.
O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, do PSD, é alvo de investigação em um desdobramento da Operação Anteros, pelos crimes de usura, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Geraldo Alckmin, do PSDB, que renunciou ao cargo de governador de São Paulo para se candidatar, é alvo de um inquérito por suspeita de caixa dois.
E há pedidos para investigar outros governadores.
Além disso, o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, do Progressistas, afastado do Tribunal de Contas da Bahia, é réu no STJ por suposto recebimento propina, numa acusação da Lava Jato.
O presidente Michel Temer também é alvo de investigações, inquéritos e denúncias. Ele está sendo investigado no Supremo em dois inquéritos: um que apura a suspeita de que um decreto assinado por ele beneficiou empresas que atuam no porto de Santos e outro que tenta apurar o repasse de dinheiro da Odebrecht para integrantes do PMDB.
Além disso, as duas denúncias que estão paradas por decisão da Câmara voltam a andar no dia 1º de janeiro, ao fim do mandato de Temer.
Quando o político perde o foro privilegiado, o processo vai para a Justiça de primeira instância. Em Brasília, vários políticos como Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima, os dois do MDB, tiveram seus casos transferidos para a 10ª Vara Federal. Geddel foi preso depois que a PF descobriu mais de R$ 50 milhões em um apartamento em Salvador.
Na Justiça Federal de Brasília correm também outros processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o que investiga a compra de caças da Força Aérea e a suspeita de fazer tráfico de influência para ajudar a Odebrecht a conseguir uma obra em Angola.
Em outros estados, a Lava Jato alcançou políticos sem foro privilegiado. É o caso do Paraná.
No Paraná
Onze políticos foram investigados no Paraná, todos já são réus na Lava Jato. Um dos políticos investigados na Lava Jato em Curitiba virou delator: Pedro Corrêa, ex-deputado feral pelo PP, está em prisão domiciliar.
Seis políticos cumprem prisão preventiva. Quatro de deles foram condenados em segunda instância, mas ainda têm recursos pendentes: André Vargas, ex-deputado federal que era do PT; Luiz Argolo, ex-deputado federal que foi do PP e do Solidariedade; Gim Argello, ex-senador que foi do PTB; Eduardo Cunha, ex-deputado federal do MDB e ex-presidente da Câmara.
Antonio Palocci, ex-deputado federal e ex-ministro que era do PT, foi condenado em primeira instância.
Aguardam julgamento em liberdade: José Dirceu, ex-deputado federal e ex-ministro do PT, que espera o julgamento de recursos na segunda instância - ele chegou a ser preso preventivamente, mas conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal; e Solange Almeida, ex-deputada federal pelo MDB - o processo dela está em andamento na primeira instância e, nesse processo, o ex-deputado Eduardo Cunha também é réu.
Os processos contra políticos na Lava Jato do Paraná levaram em média seis meses e nove dias meses da denúncia até a condenação pelo juiz Sérgio Moro.
Os casos do Rio
As investigações sobre corrupção no Rio chegaram aos principais palácios do poder e aos homens que, nas últimas duas décadas, comandaram o Executivo e o Legislativo do estado. Todos políticos do MDB.

Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio por dois mandatos, é considerado o chefe de uma organização criminosa pelo Mistério Público Federal. Cabral é réu em 22 processos da Lava Jato na Justiça Federal.

Foi condenado em cinco na primeira instância, por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. As penas somadas chegam a cem anos de cadeia.

Ele está preso há um ano e meio. Em janeiro foi transferido para Curitiba por causa de denúncias de regalias no presídio do Rio.

Um dos maiores aliados dele também é réu na Lava Jato. Jorge Picciani, do MDB, foi seis vezes presidente da Assembleia Legislativa.

Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Como todos são deputados estaduais, o processo está no Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Picciani foi preso em novembro de 2017, mas saiu da cadeia em março, depois que conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está em prisão domiciliar.

Os outros dois deputados, Paulo Melo e Edson Albertassi, estão presos na cadeia de Benfica, na Zona Norte do Rio.

O Ministério Público Federal diz que os três deputados são parte da mesma organização criminosa de Sérgio Cabral, que desviou centenas de milhões de reais dos cofres do Rio de Janeiro.
Azeredo continua solto
Em São Paulo, os inquéritos da Lava Jato estão mais atrasados. Até agora, não há denunciados nem réus, em primeira instância. Só em relação às delações da Odebrecht, por exemplo, são 41 pedidos de investigação em 2017, que andam bem devagar. Aqueles que são contra pessoas que não têm foro privilegiado estão em andamento na Justiças federal e na estadual.
Há também inquéritos abertos no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que investigam prefeitos e deputados estaduais.
O ex-diretor da Dersa, a empresa paulista de infraestrutura rodoviária, Paulo Vieira de Souza foi citado por delatores da Odebrecht. Eles disseram que um consórcio de empresas manipulou a concorrência do Rodoanel Sul e o repasse para as campanhas eleitorais do PSDB teriam sido feitas por meio da Dersa.

O inquérito que investiga essas denúncias está no Supremo Tribunal Federal porque envolve o senador José Serra e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, ambos do PSDB, com foro privilegiado.

Paulo vieira de Souza, está preso desde sexta-feira (6), por causa de um outro inquérito em que é acusado de desviar R$ 7,7 milhões.

Já o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo, do PSDB, está livre da cadeia graças a vários recursos. Ele foi condenado a 20 anos e um mês de prisão no chamado mensalão tucano, um esquema de desvios de recursos do governo mineiro, operado pelo empresário Marcos Valério para financiar a campanha de Azeredo à reeleição em 1998.
Vinte anos depois, ele continua solto. A investigação começou em 2005, mas ele só foi condenado em primeira instância dez anos depois, em dezembro de 2015. Em agosto de 2017, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a condenação em segunda instância.
Mas o tucano recorreu. O julgamento dos embargos infringentes será no dia 24 de abril. Se for preso, Azeredo ainda poderá recorrer a tribunais superiores.
Todos os políticos citados nas reportagens têm negado reiteradamente qualquer envolvimento em irregularidades.

Conexão Repórter (28/08/16) - O Senhor do Tráfico - Completo

Marcinho VP dá nova versão sobre a morte de Tim Lopes

Exclusivo: Marcinho VP fala das relações entre Sérgio Cabral e o Comando...

TERCEIRA GUERRA MUNDIAL? OS IMPACTOS DO CONFLITO EUA-IRÃ

O sangrento mapa da guerra no mundo


ORIENTE MÉDIO

O sangrento mapa da guerra no mundo

Descubra quais são os principais conflitos em andamento no planeta!

Desde que o homem é homem, o mundo nunca esteve livre de guerras ou conflitos – nem por um segundo. Disputa por território, combate às drogas, diferenças étnicas, religiosas, econômicas e culturais estão invariavelmente entre as principais causas.

Só na guerra da Síria, em um intervalo de cinco anos mais de 400 mil pessoas já perderam a vida. Fora isso, estima-se que outros 50 países do mundo estejam em guerra ou vivendo algum conflito sangrento.

Se você tem a impressão de que vivemos em um mundo pacífico, repense. O mapa de conflitos e guerras é muito maior do que imaginamos.

Mapa com mortes em conflitos e guerras em andamento (clique para ampliar) Mapa com mortes em conflitos e guerras em andamento (clique na imagem para ampliar)


Os dez países mais letais do planeta são, hoje:

  1. Síria
  2. Afeganistão
  3. Iraque
  4. Nigéria
  5. México
  6. Iêmen
  7. Paquistão
  8. Ucrânia 
  9. Somália
  10. Sudão do Sul



O pior: a qualquer momento podem estourar novos (ou antigos) conflitos envolvendo:

  • Estado Unidos e Rússia
  • Coreia do Norte
  • Israel e Palestina
  • Instabilidade política no Egito
  • Avanço do Estado Islâmico

O mundo está de olho também na situação dos refugiados. Há risco de eclodir problemas sérios decorrentes do imenso fluxo de pessoas na União Europeia, ataques terroristas isolados e reação da sociedade civil. Uma triste observação: o Brasil, embora não apareça oficialmente nas estatísticas de guerra, matou mais que a Síria em 2015. Enquanto no país do oriente médio 55 mil pessoas foram assassinadas naquele ano, por aqui o número foi de assustadores 58 mil homicídios.


Uma triste observação: o Brasil, embora não apareça oficialmente nas estatísticas de guerra, matou mais que a Síria em 2015. Enquanto no país do oriente médio 55 mil pessoas foram assassinadas naquele ano, por aqui o número foi de assustadores 58 mil homicídios.


Zona de Conflito

Como é viver em uma região em conflito? O fotógrafo e documentarista brasileiro Gabriel Chaim esteve no epicentro de conflitos armados pelo mundo e vai nos contar essa história. Ele, que já passou pela guerra civil da Síria, o golpe militar no Egito, conflitos no Iraque, Irã e Faixa de Gaza, vai detalhar, em oito episódios, o que viu em suas viagens.



IMAGENS: Orlok / ART production / Shutterstock, Inc.
FONTES: Wikipedia.com / Globo.com

Dvorak : Symphonie n°9 « Du Nouveau Monde » (Orchestre philharmonique de...

Tchaikovsky: El lago de los cisnes - Swan Lake - Rizzo - Orquesta Joven ...

VIVALDI - Four Seasons - Alexandra Conunova - Orchestre International de...

A Lista, de Oswaldo Montenegro.

Poema

VAMOS RENOVAR EM 100% A CÂMARA DE VEREADORES DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS


O POVO de Santo Antônio de Jesus não suporta mais. As eleições estão chegando. Vamos substituir todos os VEREADORES. Em nossos BAIRROS têm CIDADÃOS E CIDADÃS CAPAZES; e PODEM e DEVEM nos representar. Esta é a nossa vez de escolher REPRESENTANTES LEGAIS que saiam do meio da gente. Eles e elas VIVEM o mesmo problema que VIVEMOS. Somos operários HUMILHADOS e SEM OPORTUNIDADE. Aos nossos CANDIDATOS a nossa confiança e AMABILIDADE. Não são RICOS. São INTELECTUAIS. São honrados e merecem oportunidades. Por que não votar em quem vive entre nós? Somos todos iguais. Somos todos odiados por ELAS e ELES. Os nossos CANDIDATOS merecem o nosso respeito, confiança e oportunidade. Agora é a nossa vez. A POLÍTICA é a nossa arma contra o MAL.

O CANTO DA SAUDADE (evangelhista da silva)



O mar é deserto.
Distante - bem longe,
Um homem pede socorro.
É um negro enloquecido
que clama em desespero
os gemidos e dores congestionados pelo tempo.
O vento sopra brando e suavemente acariciando os coqueirais.
As ondas soluçam e choram com o entardecer que de longe vem chegando.
Tudo traduz o sorriso da saudade e da solidão.

Eu, imantizado pelos azuis que fazem-me pasmar,
confundo a sinceridade do ceu com o olhar do infante
E não decifro qual dos hálitos o mais puro - da criança ou do mar.

Sadai, quanta misticidade invade meu ser.
Quanto amor se esconde nas matas, nas caatingas, nas restingas,
nos mangues, nos rios, mares e oceanos.

E o mar me confunde - e quanto pequeno descubro que sou.

E quanto amante reconheço que eu seria.
Difícil é amar os homens.

O ceu e o mar são eternas crianças.
O sol - o ocaso que desmaia e morre - sempre morre noutros dias.

Quanta poesia!
E eu, perdido e esquecido pelo tempo - encontro-me ao canto puro e orquestrado da Natureza.
E não resisto ao canto da saudade que valsa a solidão.

E como o crioulo pescador, que perdido e esquecido pela vida urra os queixumes e dor,
naufragado em chão duro encontro-me perdido em meio aos mistérios da Natureza e Vida.


Salvador, 1979.
In Poetas do Brasil, 1982, - Aparício Fernandes. RJ.