quinta-feira, 22 de agosto de 2013

África - O resto do mundo é culpado!

Escola Comunitária Feitas de Bambu na África – Ver Fotos e Informações

19, março, 2013 Sem comentários
A áfrica é considerada uma dos países mais pobres do continente, pois a cada ano que se passa podemos ver a pobreza se estendendo cada vez mais, mais nem sempre recebemos noticias ruins da áfrica, é isso mesmo hoje nosso blog vai falar de uma novidade que vem deixando muito felizes até mesmo as crianças africanas, acontece que a escola de bambu localizada na áfrica conseguiu arrecadar desde o ano de 2011R$ 140 mil, tudo isso para acabar com a precariedade e até mesmo qualificar a vidas destas crianças, este ano 2 brasileiros viajaram para uma aldeia na áfrica para ajudar na construção da escola em fendell  uma aldeia localizada na capital da Libéria.
Pois este mês de março irá mais um integrante para ajudar a todos, pois desta vez a obra será com mais qualidade e estrutura garantida com mais segurança, a escola atende cerca de 300 crianças, a nova construção pretende reaproveitar bambus mais com uma nova estrutura terá alvenaria, e melhor de tudo condições ótimas para manter as crianças na escola com mais segurança e total conforto, para tornar as aulas ainda mais agradáveis, terá até soluções sustentáveis para captar água e luz no ambiente.
A obra está prevista para ter inicio antes do mês de julho pois segundo eles esta é a temporada em que mais sofrem com as chuvas fortes, entre os brasilieros a ir para a áfrica iniciar a obra está jornalista Vinicius Zanotti, de 27 anos grande coordenador e responsável por este projeto de maior sucesso, depois vem construtor Fabio Ivamoto Peetsaa, de 34 anos, e por ultimo vem ele o arquiteto e urbanista André Dal’Bó da Costa, de 28 anos sem duvidas mais um ato de solidariedade com as crianças da áfrica e que não tem preço.

Veja abaixo o vídeo  e conheça a escola de bambu na África :

o que acharam da matéria sobre Escola comunitária feitas de bambu na áfrica? Deixe seu comentário agradecemos a sua visita até mais.

Continente Africano 2012 – Cultura, Problemas Atuais e Históricos

23, outubro, 2012 22 comentários
A áfrica é um continente em que muitas pessoas sofrem com os problemas e fatos,  que marcam a vida de muitos. Hoje em dia é possível relatar muitos fatos que vem acontecendo no continente africano, podemos ver famílias sem moradia, a fome, as doenças se agravando, e muitas pessoas entre elas as crianças vindas a óbito. Há muitas regiões atingidas pela fome e a miséria, este ano de 2012 foi possível relatar diversos casos de pessoas que morreram com a fome, e principalmente a doença da malaria.
Um continente que há historias marcantes,  o sofrimento vive estampado no rosto de cada um destes moradores, entre elas as crianças que não tem para onde fugir, muitas pessoas esperam pela ajuda dos americanos, podemos relatar este ano de 2012 toda a população africana com fome, a devastação se agravando e crescendo cada vez mais.
A cultura do continente africano:
O continente africano teve seu ambiente natural em alguns tempos, alem disso é considerado o continente mais habitado, a áfrica possui suas riquezas e a sua cultura que é pouco valorizada mais ainda é apreciada pelos historiadores, possui mais de 50 países, e seu clima lá chega a ser tropical e floresta tropical, possui vegetação, alem disso a população é divida em diversas espécies onde falam diversas línguas, o povo africano possui diferentes religiões cada um com sua origem.
Problemas atuais no continente africano:
Sabemos que a áfrica sofre com sérios problemas que vem atingindo quase toda a população, este ano de 2012 o continente vem sofrendo com sérios problemas atuais, com a fome que tomou conta da população, a fome mata milhares de pessoas ao passar dos anos, tudo isso é causado pelo clima de aridez e chuvas irregulares no continente, a cada ano que se passa a miséria se amplia e a taxa de mortalidade aumenta,muitas ONGs contribuem para ajuda destas pessoas mais não é o suficiente para manter toda a população, a cada ano que se passa a situação fica precária na áfrica.
então pessoal esta matéria fala sobre Continente africano 2012 – cultura, problemas atuais e históricos  deixe seu comentário diga o que acha de tudo isso agradecemos a sua visita até mais.

Filmes que Retratam e Mostram a Realidade em Que Vive a África – Fotos,Nomes, Vídeos, Resumos

9, outubro, 2012 Sem comentários
A áfrica é um pais onde há desigualdade social e muita pobreza, um lugar onde não  se vê alegria e nem paz. Apenas pessoas que sofrem com fome e com as doenças que aprecem e tomam o corpo de adultos e crianças a cada ano que se passa. O país é tomado pela miséria e a falta de alimentação, hoje nosso blog vai falar dos filmes que foram feitos e saíram nos cinemas todos eles retratam e mostram a realidade em que as pessoas vivem neste país, a cada ano que se passa milhares de pessoas entre elas crianças possui esperança de uma vida e um mundo melhor.
Todos os filmes foram feitos para retratar e comparar a riqueza com a pobreza alem disso mostram que a áfrica não é apenas um país pobre e de miséria, mais também um lugar cheio de cultura e riquezas. Hoje em dia podemos ver o valor que  podemos dar a todas essas pessoas que vivem na áfrica, a cada ano que se passa o numero de mortes aumentam entre elas a maior são as crianças que não agüentam, a fome e sede tudo isso por falta de alimentação e nutrição.
VEJAM ABAIXO O NOME DOS FILMES QUE RETRATAM E MOSTRAM A REALIDADE DA ÁFRICA:
– Hotel Ruanda
– Tiros em Ruanda
– O Jardineiro Fiel
– Diamante de sangue
– Amor sem fronteiras
– Senhor das Armas
– O último rei da Escócia
ao assistir estes filmes citados acima poderemos enxergar e entender a colonização e  ver a realidade de vida de cada uma destas pessoas que vivem na áfrica, infelizmente estas pessoas não tem opção de vida, pois não há nenhuma maneira de sobreviver em meio a tanta guerra, miséria , doenças e fome .
 
esperamos que gostem desta matéria sobre Filmes que retratam e mostram a realidade  em que vive a África deixe seu comentário agradecemos a sua visita até mais.

Fome e Doenças se Agravam na Somália em 2012 – Vídeos, Fotos, Informações, Crises

28, setembro, 2012 9 comentários
A Somália é considerada uma dos países mais pobres e atingidos pela miséria na historia de muitos países, o sofrimento e castidade são constantes a cada ano que se passa perdemos crianças e adultos pelo mesmo motivo fome, miséria e doenças que se agravam cada vez mais, e atinge milhares de cidadãos moradores da Somália. A taxa de mortalidade vem crescendo ao passar dos anos a cidade já entrou em estado de alerta, este ano de 2012 a Somália se agravou mais do que o esperado.
O número de mortes vem crescendo cada vem mais tudo isso causado pela fome e as doenças em diversos modos, hoje em dia é difícil ver o sorriso estampado no rosto destas pessoas, o que podemos encontrar na Somália, são pessoas sofrendo com a crise alimentar, doenças tomando o corpo de adultos e crianças, e o pior de tudo é ver o sofrimento de cada uma delas e não poder ajudar. Só este ano de 2012 o numero de mortes infantis subiram para 29 mil,  na Somália é possível ver 640 mil crianças num estado de calamidade subnutridas por falta de alimentação vitaminas e proteínas para suprir e amenizar a dor de cada uma delas.
Milhares de pessoas desabrigadas sem ter para onde ir, muitos rezam por um milagre, outros esperam a morte sem ter o que fazer guerras e confrontos aumentando, e famílias sofrendo por isso.  Muitos centros de controle e prevenção estão ajudando estas pessoas, porém cada ano que se passa vem se agravando mais e mais, hoje podemos dizer que o continente africano é caracterizado pela fome  e miséria.
PAÍSES MAIS ATINGIDOS PELA FOME E A DOENÇA:
Infelizmente o continente africano sofre com estas doenças e crises alimentares, adultos e crianças não tem para onde escapar, a cada ano que vem se passando as doenças vem atingindo o sistema imunológico de cada um, mais as crianças por serem frágeis, os países mais atingidos por isso são Etiópia, Somália, Moçambique, Sudão, Libéria, angola, e malawi, abemos que é muito triste tudo isso mais é a realidade de cada um destes países.
VEJA ABAIXO VIDEOS FOME E DOENÇAS NA ÁFRICA 2012:
então pessoal esta matéria fala sobre a Fome e Doenças se agravam na Somália em 2012, deixe seu comentário diga o que acha de tudo isso agradecemos a sua visita até mais.

África em Estado de Alerta 2012- Países Atingidos, Parcerias, Epidemia, vídeos

4, setembro, 2012 5 comentários
A áfrica é um país que vive em estado de calamidade muita guerra e sofrimento que atinge parte da população africana. Entre eles estão às crianças que vivem mal por isso com fome, doentes e sem qualidade de vida, pois a áfrica vem sofrendo alem de fome  diversos conflitos como guerras, seca, epidemia de doenças com a safra ruim a alimentação da população é péssima aumenta o nível de mortalidade e acaba se tornando uma tragédia alimentar. Alem disso o continente africano inteiro sofre com estes problemas este ano de 2012 o índice aumentou mais do que o normal, famílias passando fome, pessoas morrendo com doenças graves e mortalidade infantil por falta de leite materno.
PAÍSES MAIS ATINGINDOS POR CONFLITOS NA ÁFRICA:
A áfrica passa por diversos conflitos problemas vão se agravando a cada dia está se tornando uma nação desorientada e fraca por falta de condições financeiras e melhoria de vida  e os países mais atingidos com tudo isso são Chade, Mali, Mauritânia e Níger, as pessoas mais afetadas são as que vivem em Níger cerca de seis milhões de pessoas enfrentam a fome e a miséria . Com a gravidade extensa do problema a áfrica encontra se em estado de emergência, por isso necessita de ajuda internacional e a esperança de que muitas vidas possam ser salvas não acaba apenas renasce a cada amanhecer.
EPIDEMIAS DE DOENÇAS SE AGRAVAM NA ÁFRICA:
A áfrica é um dos países que mais sofre com epidemia doenças que surgem e acabam afetando a população cada vez mais, as crianças são o principal alvo de tudo, fracas por não conseguir vencer a doença acabam morrendo a cada ano que se passa a taxa de mortalidade aumenta,  a poliomielite é uma doença que afeta cerca de 12% das crianças que vivem na áfrica muito conhecida como paralisia infantil uma doença que atinge o sistema nervoso dos pequenos causando infelizmente a paralisia irreversível hoje possui mais de 200 casos como este na áfrica em 2012, alem disso existem doenças causadas por existir certas bactérias na água em que bebem acaba surgindo uma contaminação impossível de conter quando se espalha e atinge a população tantas doenças que vem causando o óbito de muitos africanos.
PARCERIAS AMIGOS QUE AGEM COM FORÇA E APOIO A ÁFRICA:
Com tudo isso guerras  conflitos que a áfrica passa ainda existem pessoas e grupos solidários que ajudam e dão força total ao país, com objetivo de melhorar o desenvolvimento econômico da áfrica o governo brasileiro é um dos países que apóiam e colaboram com melhoria de vida do povo africano, o Brasil assumiu um compromisso com este país para  transmitir suas políticas sociais e  para  o bom desenvolvimento dos países afim de reduzir a fome e miséria existente na áfrica.
VEJA ABAIXO VIDEOS CONFLITOS QUE A ÁFRICA ENFRENTA:
Então gostaram da matéria sobre os conflitos que a áfrica está vivendo? Comente, pois sua opinião é muito importante para nós agradecemos a sua visita até mais.

Fábrica de Medicamentos em Moçambique na África em 2012 – Fotos, Vídeos, Informações

4, setembro, 2012 2 comentários
A áfrica é considerada um dos lugares mais afetados pela pobreza e as doenças muitas pessoas sofrem por isso. Hoje nosso blog vai falar de uma noticia que deixará milhares de  pessoas felizes é isso mesmo o governo brasileiro contribuiu para melhoria da saúde em Moçambique na áfrica com 23 milhões em empreendimento, Moçambique agora é considerado o primeiro país a fabricar medicamentos contra a AIDS. Agora os comprimidos contra AIDS serão fabricados em Moçambique para melhoria e qualidade de vida destas pessoas.
Hoje em dia a áfrica passa por muitos conflitos e problemas que afetam toda a população alem de fome a doença é um dos fatores que mais se agravam em Moçambique.hoje graças ao Brasil a áfrica poderá fabricar os medicamentos contra AIDS e será distribuídos aos moçambicanos faz parte de uma união moçambicana com brasileiros. O Brasil contribuiu com 23 milhões de dólares e tem como objetivo reduzir um certa dependência dos povos de Moçambique hoje cerca de 100 funcionários moçambicanos estão aptos a trabalhar na fabrica de medicamentos.
A batalha para conseguir esta conceituada fabrica teve inicio em 2001 com objetivo de reduzir e combater a AIDS em Moçambique, hoje muitos podem dizer aliviados que graças ao governo brasileiro e a união de Moçambique em 2012 começa um ano de alivio e combate a AIDS fator que afetava parte da população moçambicana, cerca de 12% da população são portadoras do vírus de HIV, o país é considerado o maior país afetado pelo vírus da AIDS a fabrica será administrada pelo governo moçambicano e terá expertise da Fundação Oswaldo Cruz, lembrando que houve grande colaboração e apoio do ex presidente Luiz Inácio lula da silva.
VEJA ABAIXO VIDEOS DA REALIDADE E OS DESAFIOS QUE MOÇAMBIQUE ENFRENTA COM RESPEITO À SAÚDE PÚBLICA:
Então gostaram da boa noticia sobre a fábrica de medicamentos na áfrica? Então não deixem de comentar o que acham com suas palavras nosso blog adoraria ter sua opinião agradecemos a sua visita até mais.

Conflitos na África 2012- Principais Conflitos, Vídeo

14, junho, 2012 13 comentários
Quando fala de conflitos no país da áfrica não é de se estranhar, pois o continente africano possui um número muito alto de conflitos que vem atingindo desde o século xIx, no qual muitas pessoas e crianças morreram entre esses conflitos e guerras civis.
Em 2011 ouve uma crise muito grande de fome, miséria, seca e também os conflitos, e agora em 2012 os conflitos em áfrica continuam, onde que um dos pais mais afetado é Guiné Bissau, Nigéria, Sudão do Sul e principalmente Somália que é o país mais atingido pelo os conflitos.

Principais Conflitos em África 2012

Os conflitos nos países da África já são de muito tempo, porém nesse ano de 2012 a áfrica ainda não teve sossego com as crises e conflitos desde o inicio de março de 2012, onde que um dos principais conflitos que a áfrica enfrentam são:
Guerras civis que teve início em 1991 que atinge principalmente Somália, violência política que atinge o país Guiné Bissau, ataques e assassinatos de políticos que ocorrem principalmente em Nigéria, além disso, existem os conflitos éticos e culturais que são um dos principais conflitos que acontece em Mali, Senegal, Burundi, Libéria, Congo, Somália e Ruanda.
Veja o Vídeo Com os Principais Conflitos Em África 2012
Sabemos que a áfrica sempre sofreu com as crises e pobreza, porém um dos mais críticos são os conflitos que matam por dia milhares de africanos em toda parte da áfrica.
O vídeo que viu é apenas a realidade desse país sofrido, não deixe de comentar e deixar suas palavras de conforto.

Principais Problemas Sociais na África do Sul- Quais São, Fotos e Vídeo

22, março, 2012 26 comentários
Sabemos que mais da metade da população da África do Sul convivem com a pobreza, onde que o numero de pessoas com desnutrição aumenta cada dia mais e o pior de tudo é que a África está dentro de um dos países que mais sofre com os problemas sociais.
Mais por que a África é um dos países com mais problemas sócias? Segundo alguns pesquisadores a África possui mais de 20% de crianças com problemas de infecções respiratórias, sendo que mais de 50% dos casos é causado devido o número muito altos de poluição, além disso, mais de 30% das crianças com menos de 5 anos de idade sofre de desnutrição que leva a morte.

Quais são os problemas mais enfrentados pela África do Sul?

Hoje nosso blog veio falar dos problemas que a África do Sul vem enfrentando e principalmente quando o assunto é saúde e desemprego, esse é uma dos problemas sociais mais enfrentados pelas as populações da África. Veja a baixo um dos principais problemas da África.
Um dos principais problemas sociais da África do Sul é o numero muito alto de desempregado, problema de desnutrição de crianças com menos de 5 anos, sem falar no analfabetismo, epidemia de AIDS e HIV, mortalidade infantil também está dentro de um dos problemas sociais que a anos a áfrica do sul vem enfrentando, e por fim as guerras, conflito e principalmente a fome vem  se destacando na África e muito outros problemas sociais.

Vídeo e fotos dos problemas sociais da África do Sul

Para finalizar nosso conteúdo veja a baixo um vídeo de problemas sociais da África do Sul que é comparado com a situação das pessoas que tem condição e a situação das pessoas pobres da áfrica, aproveitamos e colocamos algumas fotos.
O vídeo e as fotos que você viu a cima parecem muito triste, parece não, são realmente uma tristeza vivida pelo os africano que a anos vem sofrendo com a miséria e a falta de alimentação, educação, moradia para sobreviver, essa é mais pura realidade de algumas regiões da África do Sul.

Fim de Fome na Somália África 2012- Alerta e Fotos

24, fevereiro, 2012 50 comentários
A situação do país da Somália na África em 2011, devido a fome não foi nada agradável, a situação foi terrível, no qual muitas pessoas morreram assim como animais e crianças, onde que a metade da população da África ficaram em estado de emergência, necessitando apenas de doações de outros países para sobreviver.
Falando na crise que afetou a Somália em 2011, assim como Quênia, Etiópia e outros países do chifre da África, saiba que esta situação parece que chegou o fim nesse ano de 2012, ou seja, é o fim da fome na Somália, pelo menos a situação de fome e miséria deu uma minimizada.

É o fim da fome na Somália?

Segundo a ONU a fome na Somália chegou ao fim, isso graças as boas colheitas e doações humanitária de outros países e regiões, sendo que muitos somális estão de voltas para suas casas, porém muitos deles aguarda mais um tempo em Quênia com medo da guerra civil e de nova crise de fome.
Mais será mesmo o fim da fome na Somália? Sabemos que por enquanto a fome acabou, mais não em todos os países da África, muitos somális ainda passa necessidade e também não se sabe se a colheita dure até a próxima colheita, sendo assim as populações ficam em alerta.

Fotos

Veja algumas fotos de família somalianos e crianças em 2012 que está se recuperando da crise de fome que sofreu em 2012, no qual muitos deles perderam filhos, pai, mãe, irmãos, tudo isso devido a pobreza, fome, guerra, conflitos, seca e falta de alimentação para sobreviver.

Alerta!

Segundo a assistência de emergência da ONU a situação de fome pode voltar a qualquer momento nesse ano de 2012, pois as reservas e colheitas podem esgotar ates da próxima colheita. Também ainda existem milhares de somalis necessitando de ajuda alimentar.
Sabia que esta situação pode ter um fim? mais para isso eles necessita de mais e mais ajudas e orações para que eles possam ter forças para continuar lutando para sobreviver, não deixe de deixar seu comentário, ou apenas seu carinho.

Conseqüência da Fome na África- Vídeo

19, janeiro, 2012 40 comentários
Sabemos que a África é considerada um dos países mais pobre, o que muitos não sabem ainda é que milhares de pessoas incluindo crianças morrem todos os dias de fome e desnutrição, como ocorrido no ano de 2011 uma crise de fome e miséria que deixaram muitos mortos em chifre da África, incluindo Somália, Quênia, Etiópia e outras regiões.
Com a pobreza e fome na África muitos africanos passaram por momentos pra lá de precário e não para por aí não, mais de 20 milhões de pessoas estão ameaçado pela fome nesse ano de 2012, devido a falta de alimentos nutritivos e leite materno, também sofre com a seca e falta de vacinas e remédios para os necessitados ou que se encontra em estado de emergência.

Conseqüência da fome na África

A fome na África leva as pessoas sofrer muitas conseqüências, onde que uma delas são: desnutrição e principalmente em crianças com menos de 5 ano de idade, isso devido a falta de alimento nutritivos e energético.
Uma das conseqüências também causada pela fome é taxa de mortalidade, pois as vitimas não tem capacidade de combater as infecções, também sofre com a perda de peso, aparecimento de problemas gravíssimos e muitas crianças nascem com defeitos e doentes, devido a ma alimentação da mãe durante a gravidez.

Vídeo de conseqüência causada pela fome da áfrica

Agora que você já sabe sobre uma das principais conseqüências que leva a morte de muitos africanos na áfrica devido a fome, assista o vídeo a baixo que mostra pessoas e crianças em situações muito triste.
O vídeo que você viu a cima é apenas a triste realidade de pessoas da áfrica que a muito tempo vem sofrendo com a crise de pobreza e fome, que a séculos ainda não teve descanse e conforto. Não deixe de prestar sua solidariedade ou apenas deixar seu comentário.

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ÁFRICA: INFELIZMENTE, ATÉ HOJE, A VIVER NA ERA DO ILUSIONISMO!

ÁFRICA: INFELIZMENTE, ATÉ HOJE, A VIVER NA ERA DO ILUSIONISMO!
Por: Fernando Casimiro (Didinho)
didinho@sapo.pt

Escrevo hoje, 25 de Maio, não para festejar o dia de África, porque continuo a não ver  (ter) motivos para festejar êxitos dignos do termo, numa abrangência continental que permita apontar exemplos de referência da relação entre investimento, crescimento económico e bem estar das populações africanas.
Continuamos a viver do ilusionismo que a Europa, os Estados Unidos e a China nos brindam, tal como quando se dá um rebuçado a um garoto, para que nos deixe à vontade, pelo incómodo da sua presença ou comportamento, quando queremos fazer algo sem que nos incomode.
Nunca vi tanto interesse na definição e marcação de "terrenos" em África, como tenho visto ultimamente, aliás, de forma descarada; quer os antigos colonizadores, como os novos candidatos a colonizadores, numa questão estratégica de conciliação de acções, têm feito pactos de conveniência que comprometem a sustentação dos princípios e valores que defendem nos grandes palcos onde a retórica predomina.
Hoje, iludem-nos com anúncios de grandes e variados investimentos em África.
Hoje, iludem-nos com falsos anúncios de crescimento económico em África.
Hoje, iludem-nos com sinais de riqueza que irresponsáveis governantes africanos (a maioria), exibem e que não passam de dívidas que os nossos países vão acumulando e terão que pagar de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde.
Onde está o verdadeiro interesse e sentido do investimento que deveria ajudar no desenvolvimento de África e a bem dizer, da melhoria de condições de vida das suas populações?
Quantos milhões de milhões de dinheiro anunciados como investimento em África não passam de formas escamoteadas de dependência e endividamento dos países africanos?
Onde estão os benefícios de tanto investimento?
Eu não vi nada, para além de muita fome, muita miséria, cada vez mais dependência de África ao exterior e cada vez mais apetência do exterior por África.
 Importamos até o essencial da nossa base alimentar, quando temos tudo para sermos auto-suficientes, mas continuamos a importar...
Aceitamos receber o que o exterior diz que são ajudas, mas que os nossos países pagarão de uma forma ou de outra, ou não fosse esta, a estratégia ilusionista da relação de dependência que o exterior conseguiu fazer passar nas negociatas com governantes irresponsáveis de países africanos.
A relação de dependência é perfeita e, claro está, beneficia o investidor!
Não nos venham com moralismos e lições de boa governação, quando sois vós, os fomentadores da ditadura, da corrupção e da má governação em África.
Não estamos mais a cobrar o atraso de África com justificativos da colonização, mas sim, da estratégia ilusionista e hipócrita que caracteriza as  relações da Europa, dos Estados Unidos e da China para com África!
Os africanos devem convencer-se de que têm que trabalhar para idealizar e produzir os bens de que necessitam, de forma a evitar a dependência externa.
Os africanos devem convencer-se de que também em África devem ser construídos bons hospitais, centros de saúde, farmácias, escolas de todos os níveis, habitações sociais condignas, etc., e isso cabe aos africanos exigirem aos seus governos!
Os africanos devem trabalhar para merecerem melhores condições de vida. Há que exigir a criação de postos de trabalho, como forma de dar a todos a possibilidade de serem produtivos e trabalhando, cada um ter direito a receber o seu salário, ou seja, o seu sustento familiar.
Não precisamos de copiar modelos, somos capazes de fazer melhor pelo nosso continente, mas para que isso aconteça, temos que nos libertar da dependência externa que continua a limitar o nosso desenvolvimento (por conveniência evidente), principalmente na gestão governativa dos nossos países.
As ditaduras em África são hoje diferenciadas conforme os interesses e por isso, umas são para proteger e perpetuar, enquanto outras são para abater a todo o custo, a bem dos investimentos estrangeiros em África, mas não para benefício de África, nem  dos africanos!
Tenhamos a coragem de reflectir sobre a realidade do nosso continente, deixando de parte o ilusionismo da demagogia barata dos poderosos e tomando em consideração a constatação prática da pobreza, da miséria e suas consequências para as nossas populações!
Há outra verdade nas constatações, para além da que vemos e ouvimos todos os dias em relação aos países africanos?
Saibamo-nos posicionar em defesa de África e das suas populações, ajudando assim a combater a fome, a pobreza e a miséria no mundo!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O Amor é Lindo!...

                                                                  

Legal!

Reflexão

Ophir: não existe esta história de 'pegadinhas' no Exame de Ordem

Ophir: não existe esta história de 'pegadinhas' no Exame de Ordem

domingo, 30 de outubro de 2011 às 07:40
Brasília, 30/10/2011 - Cerca de 108 mil bacharéis em direito farão hoje o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, desta vez, com a chancela do Supremo Tribunal Federal (STF). A prova de hoje será a primeira após a decisão unânime do STF sobre a constitucionalidade da avaliação. Sendo assim, fica confirmado o modelo atual - somente os aprovados podem exercer a advocacia. Para quem vai prestar a prova em um dos 162 municípios participantes, fica a dúvida se haverá ou não mudança na aplicação do exame e no estilo das questões.

O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, acredita que a decisão do órgão de Justiça máximo do país comprovou a eficiência técnica da prova. De acordo com Ophir, a execução do exame continuará da forma tradicional, assim como o nível de exigência. No último concurso, apenas 15% dos inscritos foram aprovados. "Não vai mudar nada. O Supremo mostrou que é um exame sério e que não existe essa história de pegadinhas, de dificultar a prova", afirma. Para ele, a opinião dos ministros do STF aumenta a responsabilidade da Ordem de colocar no mercado profissionais realmente qualificados.

Após a decisão do Supremo, internautas discutiam em fóruns de redes sociais se haveria ou não mudanças no estilo da prova. Estudante do quinto ano de direito, Karoline Ferreira Martins, 22 anos, aposta em mudanças a partir da próxima prova. "Como a decisão foi na quarta-feira, não deu tempo de fazerem modificações. Nas próximas seleções, a OAB deve levar em consideração as ponderações dos ministros na hora de elaborar a prova", opina. Para a bacharel em direito Luísa Libanori Artiaga, 24 anos, as avaliações e o nível de dificuldade devem ser os mesmos: "O Supremo confirmou uma postura que a OAB já vinha militando, que é a constitucionalidade do exame".

Confirmação

A decisão ocorreu na última quarta-feira, quando os ministros do Supremo Tribunal Federal votaram contra o pedido de inconstitucionalidade da lei que autoriza a OAB a realizar o exame para o exercício da advocacia. A Procuradoria Geral da República e a Advocacia-Geral da União também se posicionaram a favor da manutenção do exame.

A ação movida pelo gaúcho João Antonio Valente alegava que a prova feria a liberdade de exercício da profissão e fazia reserva de mercado. O relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, negou os argumentos baseado no interesse público de proteger a sociedade do exercício de profissões capazes de gerar algum tipo de dano à coletividade. "O exame serve ao propósito de avaliar se estão presentes as condições mínimas para o exercício da advocacia e para oferecer à coletividade profissionais qualificados", justificou o ministro durante o julgamento. Os outros magistrados acompanharam a posição do relator e votaram pela manutenção da prova.

O Exame de Ordem foi criado em 1994, com a aprovação da Lei do Estatuto da Advocacia e da OAB. Desde 1997 até hoje, o número de cursos de direito no país pulou de 200 para 1,1 mil. Eles formam 90 mil bacharéis anualmente. (A matéria é de autoria da repórter Flavia Maia e foi publicada na edição de hoje do Correio Braziliense)

Líder egípcio apoia ações do exército contra Irmandade Muçulmana

Líder egípcio apoia ações do exército contra Irmandade Muçulmana

Mahmoud Badr acha que mortes são o preço a ser pago por salvar nação.
Jornalista participou de campanha para derrubar o presidente Mursi.

Da Reuters


Mahmoud Badr, um dos fundadores do movimento "Rebelde Tamarud", durante uma entrevista coletiva no Cairo, em 29 de julho de 2013 (Foto: Reuters/Mohamed Abd El Ghany)Mahmoud Badr, um dos fundadores do movimento "Rebelde Tamarud", durante uma entrevista coletiva no Cairo, em 29 de julho de 2013 (Foto: Reuters/Mohamed Abd El Ghany)
Mahmoud Badr, cuja campanha ajudou a derrubar o presidente islâmico do Egito, insiste que o banho de sangue que se seguiu é o preço a ser pago por salvar a nação da Irmandade Muçulmana.
E ele tem uma mensagem para o presidente dos EUA, Barack Obama, que expressou alarme diante da repressão violenta contra a Irmandade, que levou a mais de 700 mortes: "Não nos ensinem sobre como lidar com o terrorismo da Irmandade". Quanto à ajuda financeira, diz ele, Obama pode fica com ela e "ir para o inferno".
Badr, como muitos egípcios que se consideram liberais, tem pouca paciência com os grupos de direitos humanos que vêem a repressão como um revés para a democracia.
"O que o Egito está passando agora é o preço, um preço alto, por se livrar do grupo fascista da Irmandade antes que controle tudo e nos expulse a todos", disse Badr, de 28 anos, em entrevista à Reuters por telefone.
Badr e co-fundadores do movimento "Rebelde Tamarud" incentivaram milhões de egípcios a tomar as ruas em 30 de junho em manifestações exigindo a derrubada do presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana.
Os protestos da Tamarud levaram o exército a depor Mursi em 3 de julho e a violência irrompeu em todo o país nesta semana, depois que forças de segurança invadiram acampamentos de apoiadores de Mursi, que exijem que ele seja reempossado.
Edifícios do governo e igrejas foram incendiados e atacadas nos últimos dias, ações que Badr - assim como o exército e seu governo interino - creditam à Irmandade e seus seguidores.
Jornalista, Badr acredita que a crucial nação árabe pode estar mergulhando em uma guerra civil, mas ainda assim considera que a derrubada do primeiro presidente eleito do Egito foi a decisão certa. Ele também defendeu a conduta dos militares no violento périodo pós-golpe.

Anarquismo

Anarquismo
..
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Anarquismo (literalmente "sem poder") 
Movimento político que defende uma organização social baseada em consensos e na cooperação de indivíduos livres e autónomos, mas onde à partida sejam abolidas entre eles todas as formas de poder. A Anarquia seria assim uma sociedade sem poder, dado que os indivíduos de uma dada sociedade, se auto-organizariam de tal forma que garantiriam que todos teriam em todas as circunstâncias a mesma capacidade de decisão. Esta sociedade, objecto de inúmeras configurações, apresenta-se como uma "Utopia" (algo sem tempo ou espaço determinado). É um ideal a atingir.
 As origens do anarquismo, entroncam directamente na concepção individualista dos direitos naturais defendida por John Locke. A sociedade para este filósofo inglês era o resultado de um contrato voluntário acordado entre individuos iguais em direito e em deveres. No entanto foi só  a partir do final do século XVIII que o anarquismo se veio a estruturar como uma corrente política autónoma, com seguidores em toda a parte do mundo. Entre os seus teóricos contam-se pensadores tão diversos como William Godwin (1773-1836), P.J.Proudhon (1809-1865),  Bakunine (1814-1870), Kropotkin (1842-1921) ou o português Silva Mendes. 
A intervenção política dos anarquistas, pouco inclinados à constituição de grandes organizações, embora muito dispersa tem historicamente se centrado a sua luta na defesa de seis ideias:
1. Direitos Fundamentais dos Indivíduos. Os anarquistas, como os liberais foram os primeiros retirar das ideias de John Locke profundas implicações politicas. Em primeiro lugar a ideia da primazia do indivíduo face à sociedade. Em segundo, a ideia de que todo o indivíduo é único e possui um conjunto de direitos naturais que não podem ser posto em causa por nenhum tipo de sociedade que exista ou venha a ser criada.
2. Acção Directa. Recusando por princípio o sistema de representação, os anarquistas afirmam o valor da acção directa do indivíduo na realidade social. Este conceito foi interpretado no final do século XIX/princípios do século XX, por alguns anarquistas, como uma forma de actuação política, cometendo assassinatos de figuras políticas que diziam simbolizarem tudo aquilo que reprovavam ( a célebre propaganda por factos).  
3. Crítica dos Preconceitos Ideológicos e Morais. Uma das suas facetas mais conhecidas pela sua crítica irreverente à sociedade. Com a sua crítica demolidora dos preconceitos sociais pretendem destruir todas as condicionantes mentais que possam impedir o indivíduo de ser livre e de se assumir como tal. 
4. Educação Libertária. Os anarquistas viram na educação um processo de emancipação dos indivíduos, acreditando que por esta via podiam lançar as bases de um nova sociedade.  
5. Auto-organização. Embora recusem qualquer forma de poder, a maioria dos anarquistas não recusa a constituição de organizações. Estas devem contudo ser o resultado de uma acção consciente e voluntária dos seus membros, mantendo entre eles uma total igualdade de forma a impedir a formação de relações de poder (dirigentes/dirigidos, representantes/representados, etc). É por esta razão que tendem desconfiar ou combater, as grandes organizações porque nelas a maioria dos indivíduos tendem a ser afastados dos processos de decisão. Os anarquistas estão desde o século XIX ligados à criação de sociedades mutualistas, cooperativas, associações de trabalhadores (sindicatos e confederações, etc), ateneus, colónias e experiências auto-gestionárias. Em todas estas formas de organização procuram em pequena ou grande escala ensaiar a sociedade que preconizam.    
6. Sociedade Global. Um dos seus grandes ideais foi sempre a constituição de uma sociedade planetária que permitisse a livre circulação de pessoas ou o fim das guerras entre países. É neste sentido que alguns anarquistas, como P. Kropotkin, viram no desenvolvimento das tecnologias de comunicação e informação um meio que poderia conduzir ao advento da Anarquia. 
A defesa destas ideias tem caracterizado o movimento anarquista internacional, ao longo dos seus duzentos anos de existência. 
Carlos Fontes
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Anarquismo em Portugal . Anarquismo no Brasil
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Continua !
Carlos Fontes
                                               Anarquismo
Saiba o que é anarquismo, ideologia, anarquistas, história, definição, símbolo, idéias
símbolo do anarquismo
Símbolo do anarquismo

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo

Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo

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Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.
Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de 'eureka' quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.
Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro.
Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a 'luz engarrafada'.
Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.
"Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.
Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.
"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor.
Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.
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"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.
Apagões
A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. "O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas", relembra.
Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.
O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.
A ideia ficou na mente de Moser que então começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida.
Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.
"Eu nunca fiz desenho algum da ideia".
"Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.
Pelo mundo
O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.
Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.
"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.
Carmelinda, a esposa de Moser por 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas de madeira de qualidade.
Mas parece que ela não é a única que admira o marido inventor.
Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.
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Moser afirma que a lâmpada funciona melhor se a boca for coberta por fita preta
A instituição MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.
Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido "quantidades enormes de garrafas".
"Nós enchemos as garrafas com barro para criamos as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazermos as janelas", conta.
"Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: 'Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados'", relembra Diaz.
Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.
Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.
As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmadas de Moser e comunidades vivendo em ilhas remotas. "Eles afirmam que eles viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da idéia".
Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.
Diaz estima que pelo menos um milhão de pessoas irão se beneficiar da ideia até o começo do próximo ano.
"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza o representante do MyShelter.
"Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo".
Mas será que Moser imagina que sua invenção ganharia tamanho impacto?
"Eu nunca imaginei isso, não", diz Moser emocionado.
"Me dá um calafrio no estômago só de pensar nisso".
Por: Gibby Zobel

Fonte: BBC

Adenocarcinoma: o que é? Quais são as causas? E os sintomas? Como são feitos o diagnóstico e o tratamento?

Adenocarcinoma: o que é? Quais são as causas? E os sintomas? Como são feitos o diagnóstico e o tratamento?



Adenocarcinoma: o que é? Quais são as causas? E os sintomas? Como são feitos o diagnóstico e o tratamento?
O que é adenocarcinoma1?
O adenocarcinoma1 é um tumor2 maligno, derivado de células glandulares epiteliais secretoras, que pode afetar quase todos os órgãos do corpo (pulmões3, intestinos4, pâncreas5, fígado6, colo do útero7, etc.). Estas células podem também originar um tumor2 benigno, o adenoma8, o qual guarda a potencialidade de transformar-se em adenocarcinoma1. Embora a prefixo “adeno” queira dizer “junto a uma glândula”, não é necessário que as células desse tumor2 pertençam a uma glândula9, desde que sejam secretoras.
Em geral, os adenocarcinomas são um tipo de câncer10 bastante agressivo e de difícil remoção cirúrgica e têm, por isso, um prognóstico11 desfavorável. O adenoma8, embora benigno, pode causar sérios problemas ao funcionamento orgânico em virtude de compressões ou destruição de órgãos.
Quais são as causas do adenocarcinoma1?
Não se conhece precisamente as causas dos adenocarcinomas, como de nenhum câncer10, no entanto sabe-se de fatores gerais que contribuem para ele, os quais também valem aqui, como hereditariedade12, poluição ou idade avançada. Alguns outros fatores parecem contribuir para o aparecimento de tumores em certos órgãos: uso de fumo (tumores de pulmão13), reposição hormonal (tumores de mama), qualidade da alimentação (tumores de estômago14 ou intestino), etc.
Quais são os principais sintomas15 dos adenocarcinomas?
Os sintomas15 dos adenocarcinomas dependem do órgão que eles afetam ou comprimem. Conforme seja sua localização, os adenocarcinomas podem evoluir durante muito tempo sem dar sintomas15. Como podem afetar quase todos os órgãos, a sintomatologia gerada por eles é extremamente variável, pelo que só se pode abranger uma amostragem deles, aqui mencionada a título de exemplos:
  • Adenocarcinoma1 de pulmão13: é uma das mais frequentes formas de câncer10 do pulmão13, comum também em não fumantes. Às vezes evolui durante muito tempo sem dar sintomas15 e seu primeiro achado costuma ser feito num exame de imagem do tórax16 realizado por outro motivo. Seus sintomas15 podem incluir tosse, às vezes com escarro sanguinolento17; dor torácica; dispneia18; chiado no peito; perda de peso, etc.
  • Adenocarcinoma1 de intestino (geralmente de cólon19): como o câncer10 do cólon19 pode evoluir sem sintomas15, numa fase inicial, ele frequentemente é detectado durante um exame de rotina ou feito em razão de outro motivo diagnóstico20. Quando os sintomas15 começam, eles costumam ser: dor abdominal, sangramento retal aparente ou não (sangue21 oculto nas fezes), mudanças nos hábitos intestinais, anemia22 e, nos casos mais avançados, percepção de massa abdominal; hepatomegalia23 (crescimento do fígado6) e ascite24 (“água na barriga”).
  • Adenocarcinoma1 de colo de útero7: inicialmente, o adenocarcinoma1 de colo de útero7 pode não dar sintomas15, mas quando eles começam a aparecer, costumam ser um sangramento vaginal intermitente; secreção vaginal de odor fétido; dor abdominal e, nos casos mais avançados, distúrbios urinários e/ou intestinais.
  • Adenocarcinoma1 de pâncreas5: cerca de 95% dos tumores de pâncreas5 são adenocarcinomas. Geralmente crescem também sem dar sintomas15 e por isso só são descobertos num estágio tardio da doença, às vezes já como consequência de metástases ou de compressão de órgãos vizinhos, como o colédoco (canal que drena a bile25 da vesícula26 para o intestino), por exemplo, impedindo sua função. Os sintomas15 mais precoces costumam ser dor, icterícia27 e perda de peso.
  • Adenocarcinoma1 de estômago14: numa fase inicial pode não haver sintomas15 ou eles são muito poucos e inespecíficos. Quando começam a aparecer os sintomas15 mais característicos, eles costumam ser: anorexia28; enjoos e sensação precoce de estômago14 cheio; intolerância à carne (de mais difícil digestão29); dor abdominal; dificuldade de engolir (se o tumor2 comprometer a cárdia, que é um esfíncter30 entre o esôfago31 e o estômago14); digestão29 imperfeita (caso o tumor2 invada o corpo do estômago14) e emagrecimento. Num estágio mais avançado pode haver massa tumoral palpável, no epigástrio32, ou seja, na região onde fica o estômago14, sangramento intestinal alto, caquexia33 e anemia22 severa.
  • Adenocarcinoma1 de mama: a grande maioria dos tumores da mama são adenocarcinomas e se iniciam nos tecidos glandulares, sejam lobulares ou ductais (na maioria dos casos). Geralmente se manifestam como um nódulo34 duro, único, indolor e sem mobilidade. Sem outros sintomas15, de início, podem mais tarde gerar deformidade e aumento de volume da mama, retração do mamilo, crescimento dos gânglios35 axilares, vermelhidão, edema36, dor e secreção de líquido pelos mamilos.
Como o médico diagnostica um adenocarcinoma1?
O diagnóstico20 por imagem do adenocarcinoma1 é feito como o de outros tipos de câncer10. Histologicamente, eles geralmente são detectados por meio do exame de material colhido em uma biópsia37 e examinado ao microscópio. Se tal tumor2 é descoberto, ele requer tratamento imediato, porque os adenocarcinomas são de rápida progressão e tendem a dar metástases com facilidade, permitindo ao câncer10 espalhar-se para outros órgãos que não o original.
Como o médico trata o adenocarcinoma1?
O tratamento do adenocarcinoma1 inclui a remoção cirúrgica do tumor2 e cuidados com as possíveis complicações que ele tenha causado. Após a cirurgia, o paciente deve passar por uma quimioterapia38 e/ou radioterapia39, para evitar que o tumor2 possa recidivar.
Como é a evolução de um adenocarcinoma1?
Diagnosticado em fase inicial e adequadamente tratado, a maioria dos adenocarcinomas tem cura. No entanto, é um tipo de câncer10 de crescimento rápido e de caráter bastante agressivo, pelo que exigem um tratamento eficaz e rápido.
Os adenocarcinomas facilmente dão metástases em tecidos não glandulares normais.
ABC.MED.BR, 2013. Adenocarcinoma: o que é? Quais são as causas? E os sintomas? Como são feitos o diagnóstico e o tratamento?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/353604/adenocarcinoma-o-que-e-quais-sao-as-causas-e-os-sintomas-como-sao-feitos-o-diagnostico-e-o-tratamento.htm>. Acesso em: 20 ago. 2013.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Malcolm X

Malcolm X

19/05/1925, Omaha, Estados Unidos
21/02/1965, Nova Iorque
Da Redação
Em São Paulo
A tragédia sempre foi uma constante na vida de Malcolm Little, que passou para a história como um dos grandes líderes dos negros norte-americanos com o nome de Malcolm X. Quando tinha apenas seis anos e brincava pelas ruas de Omaha, o seu pai, Earl Little, foi assassinado. Após sofrer um brutal espancamento, Earl Little teve o seu corpo atirado em uma linha de trem. Órfão (na época sua mãe fazia tratamento em um hospital psiquiátrico), Malcolm e seus sete irmãos foram morar em orfanatos. Pouco tempo depois, com uma irmã mais velha, foi morar em Boston. Depois, transferiu-se para o Harlem, bairro de maioria negra em Nova Iorque.

Na adolescência, trabalhou como engraxate e começou a beber, a fumar e a comercializar drogas, principalmente maconha, além de freqüentar casas de prostituição. Escapou do serviço militar fingindo-se de "louco". Na mesma época, começou a praticar pequenos assaltos no Harlem. Com mais três amigos, todos muito pobres, passou a assaltar residências, até que acabou sendo preso, em 1946. Foi justamente na prisão que ocorreu uma grande transformação na vida de Malcolm X. De assaltante e vendedor de drogas, passou a estudar o islamismo, seguindo os ensinamentos de Elijah Muhammed, líder da "Nação do Islã". Ao sair da cadeia, em 1952, Malcolm X transformou-se em um dos mais carismáticos líderes negros dos Estados Unidos.

Enquanto Martin Luther King apostava em uma resistência pacífica como arma para enfrentar o racismo, Malcolm X defendia a separação das raças, a independência econômica e a criação de um Estado autônomo para os negros. Ao lado de Elijah Muhammed, viaja pelos principais estados norte-americanos para pregar as suas idéias e defender a libertação dos negros.

O projeto não foi à frente, mas deu ainda mais fama ao ativista. Em 1964, já casado fundou a organização "Muslim Mosque Inc" e, mais tarde, a "Afro-American Unity". Um ano antes, após uma viagem para Meca, cidade sagrada dos muçulmanos, mudou o seu nome para Al Hajj Malik Al-Habazz. A partir daí, passou a defender uma posição conciliatória em relação aos brancos, fato que o deixou isolado, sobretudo em relação ao islamismo.

No dia 21 de fevereiro de 1965, quando discursava no Harlem, Malcolm X foi assassinado com 13 tiros, ao lado de sua mulher Betty, que estava grávida, e de suas quatro filhas. A Polícia dos Estados Unidos não encontrou provas, mas sempre suspeitou da participação da "Nação Islã" no crime. As idéias de Malcolm X foram muito divulgadas principalmente nos anos 70, por movimentos como "Black Power" e "Panteras Negras". A vida do ativista norte-americano também ganhou documentários e filmes, sendo "Malcolm X", dirigido por Spike Lee, em 1992, o mais famoso.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Brasil esconde emergência humanitária no Acre

Brasil esconde emergência humanitária no Acre

Campo de ‘refugiados’ abriga mais de 800 haitianos em condições desumanas. Para Conectas, Brasil maquia crise internacional e deve articular solução urgente no âmbito da ONU e da OEA

12/08/2013

O governo brasileiro faz uso há meses de um jogo de palavras – entre migração e refúgio – para minimizar a grave crise humanitária instalada na cidade acreana de Brasiléia, na fronteira com a Bolívia, 240 km a sudoeste da capital do Estado, Rio Branco.

Mais de 830 imigrantes – quase todos, haitianos – vivem confinados num galpão, com capacidade para apenas 200 pessoas, em condições insalubres de higiene, repartindo o uso de apenas 10 latrinas e 8 chuveiros, onde não há distribuição de sabão nem pasta de dente, o esgoto corre a céu aberto e as pessoas são empilhadas durante meses num local de 200 m2, com teto de zinco, no qual lonas plásticas negras servem de cortina, sob temperaturas que chegam aos 40 graus. O hospital local diz que 90% dos pacientes provenientes do campo têm diarreia. O local já abriga 4 vezes mais pessoas do que deveria e 40 novos haitianos chegam todos os dia.

“É insalubre, desumano até. Os haitianos passam a noite empilhados uns sobre os outros, sob um calor escaldante, acomodados em pedaços de espuma que algum dia foram pequenos colchonetes, no meio de sacolas, sapatos e outros pertences pessoais. A área onde estão as latrinas está alagada por uma água fétida, não se vê sabão para lavar as mãos e quase todos com os que conversamos se queixam de dor abdominal e diarreia. Muitos passam meses nessa condição”, disse João Paulo Charleaux, coordenador de Comunicação da Conectas, que esteve no local.

Conectas realizou uma missão a Brasiléia do dia 4 ao dia 6 de agosto, onde gravou 20 entrevistas com moradores do campo, conduzidas pela pesquisadora convidada da Conectas Gabrielle Apollon, no idioma creole, falado pelos haitianos. Gabrielle já havia feito previamente outras 27 entrevistas com haitianos que conseguiram chegar a São Paulo, totalizando mais de 20 horas de depoimentos gravados. Nas histórias, eles contam como chegam ao Brasil depois de gastar até US$ 4 mil em pagamentos a atravessadores no trajeto desde o Haiti.

Os haitianos também dizem que a concessão de ‘visto humanitário’ na Embaixada do Brasil em Porto Príncipe não funciona como prometido – atravessadores cobram taxas, não há informação clara sobre os procedimentos, é difícil conseguir atendimento e tem sido pedido currículo para favorecer o que se chama “imigração qualificada” ao Brasil, sem levar em conta justamente o caráter “humanitário” que este visto deveria ter, de acordo com o próprio governo brasileiro.

“Posso dizer que o que vivemos aqui em Brasiléia não é para um ser humano. Eles nos colocaram de novo no Haiti que tínhamos logo após o terremoto: a mesma sujeira, o mesmo tipo de abrigo, de água, de comida. Isso me machuca e me apavora. Eu sabia que o caminho até aqui seria duro, porque você está lidando com criminosos, mas, ao chegar aqui no Brasil, estar num lugar desses é inacreditável”, disse o haitiano Osanto Georges, de 19 anos.

No campo superlotado, as brigas para formar filas são constantes. “No dia em que chegamos, a polícia sacou arma de fogo para controlar um distúrbio. É evidente que se trata de uma tarefa complexa demais para ser gerida da forma como está sendo. A situação no campo é semelhante em muitos aspectos ao que eu mesmo vi quando estive no Haiti, pouco após o terremoto, em 2010. Trata-se de uma questão regional, que envolve, pelo menos cinco países: Brasil, Peru, Bolívia, Equador e Haiti. Pediremos a realização de uma audiência temática na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e enviaremos nossas constatações a dois relatores independentes da ONU, um para migrantes e outro designado para acompanhar a situação de direitos humanos no Haiti”, disse Charleaux.

Membros da organização também entrevistaram in loco médicos do hospital de Brasiléia, policiais, membros do Ministério Público Federal e do Conselho Tutelar e autoridades de governo, em Rio Branco, além de diversos moradores da cidade acreana. A organização também usou duas vezes a Lei de Acesso à Informação para obter de diversos ministérios, em Brasília, informações acuradas sobre a situação. Na maioria dos casos, os nomes das fontes estão omitidos obedecendo a pedidos expressos de funcionários públicos que não possuem autorização formal para falar em nome das organizações para as quais trabalham.

‘90% tem diarreia’
Quase todos os haitianos entrevistados pela Conectas entre 4 e 6 de agosto se queixaram de dor abdominal e diarreia. Conectas visitou o Hospital Raimundo Chaar, de 46 leitos, responsável por atender casos de urgência e emergência na cidade. De acordo com membros da equipe, já houve surtos de diarreia que levaram 40 haitianos ao pronto socorro de uma só vez. Um dos funcionários explica que o hospital não recebe nenhum recurso adicional para lidar com o fluxo de haitianos. “Os políticos estão tratando isso aqui como se fosse um assunto de diplomacia, mas, enquanto isso, todos os dias, estamos importando miséria e doença sem poder lidar com isso”, disse, revelando parte do preconceito e rechaço preocupantes na cidade. A informação é confirmada por plantonistas, que se dizem espantados com o fluxo de novos pacientes. Segundo eles, são atendidos em média 4 haitianos por dia, mas no dia em que o hospital recebeu a Conectas, houve 10 atendimentos de haitianos do campo, só no período da manhã. A consulta é feita sem o auxílio de tradutores e, segundo as fontes ouvidas no local, “90% dos casos são de diarreia e 10% de doenças respiratórias”. As pessoas responsáveis pelo atendimento disseram nunca ter entrado no campo e receberam com surpresa a informação sobre as condições de higiene no local.

‘Vai piorar’
De acordo com o coordenador do campo, Damião Borges, do Governo do Estado do Acre, o campo vem recebendo 40 novos haitianos por dia, apesar de a última alteração estrutural ter ocorrido há quatro meses. Ele diz que o aumento do número de recém chegados, combinado com a diminuição da oferta de vagas por parte de empresas que antes buscavam trabalhadores no campo, está criando um caos social para os próprios haitianos no Brasil. “Isso precisa ter um fim porque nossos recursos se esgotaram. O Estado tem uma dívida de R$ 700 mil com a empresa que provê alimento para o abrigo e o prazo para pagar termina no dia 15 de agosto. Precisamos urgentemente que o Governo Federal nos ajude. Aqui foi posto R$ 4,5 milhões pelo Governo do Estado e R$ 2 milhões pelo Governo Federal, em 2 anos e 8 meses. Mas o peso, mesmo, quem carrega, é a cidade de Brasiléia. Isso não pode estar a cargo de um município pequeno e modesto como esse”, disse. A Conectas foi informada, durante a missão, que há 3 meses não há repasse de verba do Governo Federal para o Estado do Acre destinado ao atendimento dos migrantes haitianos. Mais grave, não há previsão de novas remessas.

Queixas sobre água e comida
O maior número de queixas recebidas no campo diz respeito à qualidade da água e dos alimentos consumidos. O local possui um único ponto de distribuição de água potável, um filtro industrial, com três torneiras. Para a administração, as dores abdominais são causadas pelo efeito do cloro, que “provoca diarreia de três dias em pessoas que possuem muitas amebas no organismo”. Outro aspecto negativo mencionado é a má qualidade dos alimentos, que, para os gestores do serviço, tem a ver com a diferença de paladar e de hábitos alimentares entre brasileiros e haitianos. Ainda que os problemas relatados se deem por essa razão, pouco se tentou para alterar substancialmente o cardápio. As refeições são distribuídas em marmitas de papel alumínio enquanto a Polícia Militar monta guarda ao lado da fila de mais de 800 pessoas. Os relatos de brigas nas filas são frequentes.

Crianças desacompanhas e indocumentadas
Outro local visitado pela Conectas foi o Conselho Tutelar de Brasiléia, por onde passaram 20 casos de crianças e adolescentes haitianos sem documentos ou separadas dos pais. Mas, no dia 7 de agosto, quando a missão da Conectas já havia regressado a Rio Branco, 5 crianças haitianas chegaram ao campo. “Estamos muito além de nossas modestas capacidades. Esse, para mim, é o pior momento, desde que os haitianos começaram a chegar”, disse um dos membros do Conselho Tutelar. Apesar do aumento de trabalho, não houve, segundo a fonte, nenhum aporte adicional de recursos, estrutura material ou funcionários desde o início da crise. Ao todo, 5 conselheiros trabalham no local, atendendo todos os problemas relativos a crianças e adolescentes na cidade. “De repente, uma pequena cidade como essa tem de lidar com um fenômeno deste tamanho, sem sequer receber qualquer preparação”, complementou. Entre os haitianos, há inúmeros relatos de roubo de documentos – entre muitos outros pertences – no caminho até chegar ao Brasil.

Comunidade local
“Brasiléia é um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento. Os moradores não aguentam mais essa situação. Isso pode se desdobrar em ações de hostilidade”, disse à Conectas, em Rio Branco, uma autoridade do Governo do Estado do Acre. A declaração reflete o estado de espírito dos moradores desta cidade pequena, de apenas 20 mil habitantes. Embora os moradores mostrem compreensão e solidariedade com os haitianos, as manifestações de cansaço e descontentamento são cada vez mais frequentes. Os moradores do campo competem por vagas com os moradores locais nos postos de saúde, supermercados, padarias, agências bancárias, farmácias, correios e demais serviços públicos.

Funcionários
Uma das constatações evidentes é a desproporção entre o número de funcionários e o número de moradores no campo. Ao longo de três dias, apenas 2 funcionários trabalharam em período integral no campo, atendendo diretamente os 832 haitianos, num pequeno trailer com um computador e um ventilador. Apesar da dedicação integral, os funcionários são locais, não falam o idioma dos haitianos e não receberam o treinamento necessário, nem possuem experiência prévia na gestão de questões humanitárias, aplicando a este contexto complexo a lógica de atendimento a ocorrências próprias de uma pequena cidade. Não basta boa vontade e dedicação. Apesar das constantes viagens ao local de membros do Governo do Estado do Acre, baseados em Rio Branco, faz-se necessária a constituição urgente de um corpo de trabalhadores familiarizados com crises humanitárias para gerir o campo.

Comunicação
O campo e o hospital não dispõem de nenhum tradutor. Os poucos funcionários tentam falar espanhol, mas os haitianos, na imensa maioria dos casos, falam apenas creole. As instruções para formar filas ou entregar documentos são feitas no grito, o que aumenta a incerteza e a ansiedade dos haitianos, que muitas vezes se aglomeram e brigam por espaço diante do pequeno trailer da Polícia Militar, que serve de escritório da administração do campo. Não há nenhuma senhalética no campo, ou serviço de amplificação de voz. Os poucos cartazes em creole estão escritos à mão. No campo, não há cartazes sobre DST/Aids nem sobre hábitos de higiene, assim como cartilhas sobre direitos ou qualquer outro material comunicacional com orientação aos recém chegados.

Refúgio x Visto Humanitário
Todos os residentes do campo são oficialmente solicitantes de refúgio, por orientação do próprio Governo, que, após 6 meses de análise dos pedidos, prorrogados por mais 6 meses, nega a concessão do refúgio a todos os haitianos.

Este arranjo legal, enquadrado numa política chamada pelo Brasil de “visto humanitário”, evita a deportação dos haitianos que chegam ao País, uma vez que a lei proíbe a deportação de solicitantes de refúgio durante o período de tramitação do pedido. O improviso, entretanto, está fazendo com que uma grave crise humanitária – originada por uma situação de violência interna, seguida de diversos desastres naturais, o último deles um terremoto responsável pela morte de 220 mil pessoas no Haiti – seja tratada como um simples problema migratório no Brasil. “A principal consequência disso é uma abordagem improvisada, amadora e descoordenada, que sobrecarrega o pequeno município de Brasiléia e sua população, quando, na verdade, deveria ser gerida por especialistas em emergências humanitárias desta complexidade. Do ponto de vista humanitário, a questão do nome do visto que se dê é agora menos urgente do que as condições brutais enfrentadas no campo. Esta política de visto humanitário está sendo tudo, menos humanitária”, disse Charleaux.

+ desta série:
Conectas recolhe 20 depoimentos em Brasiléia
Vivendo em condições insalubres, eles relatam a tortuosa viagem do Haiti ao Brasil, passando por extorsões, prisões e roubos de dinheiro e documentos, até desembarcarem num campo superlotado no Acre

Veja as recomendações enviadas ao Brasil e órgãos internacionais sobre a crise
Federalização da administração do campo de Brasiléia, envio de relatores da ONU e ação imediata da OEA estão entre as providências sugeridas pela Conectas


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02/05/2013
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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Miomas: tudo o que você precisa saber

Miomas: tudo o que você precisa saber

O mioma é um problema tipicamente feminino e já conhecido de muitas mulheres. Esse tumor benigno, que se desenvolve no útero, atinge cerca de 50% das mulheres em idade entre 30 e 50 anos. Mas calma, apesar da grande incidência da doença, a sua presença nem sempre é preocupante.
Miomas: tudo o que você precisa saberAinda não se sabe ao certo o que provoca o aparecimento de um ou múltiplos nódulos, que podem ser de tamanho e localização variáveis. O surgimento pode ocorrer após a menarca – primeira menstruação – e se prolongar até a menopausa. É mais comum em mulheres negras, pacientes que apresentam história da doença na família (mãe ou irmã) ou ganho de peso, isso porque com o sobrepeso pode ocorrer disfunção hormonal devido ao maior número de células de gordura. Outros fatores relacionados ao estilo de vida ainda estão em estudo.
Em algumas pacientes, os sintomas mais comuns são: sangramento excessivo durante a menstruação ou em períodos irregulares e dor na pelve e no abdome. Em outros casos, não há nenhum incômodo. “O tumor benigno não vai se transformar em câncer. O problema do mioma é quando apresenta sintomas, pois há queda na qualidade de vida. A mulher passa a ter dor constante e a sangrar muito, o que pode levar à anemia e, em casos extremos, à necessidade de transfusão sanguínea. A doença ainda pode causar desconforto na relação sexual, funcionamento irregular do intestino, incontinência urinária e, em alguns casos, prejuízo da fertilidade”, explica o dr. Mariano Tamura, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e do setor de mioma uterino da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Diagnóstico e tratamento

Existem quatro tipos de miomas, nomeados de acordo com sua localização.
  • Submucosos: que aparecem no interior do útero, podem acarretar sangramento abundante e anemia.
  • Intramural: aquele que se desenvolve no meio da parede uterina, provocando cólicas.
  • Subserosos: que surgem na parte externa do útero, cujo principal sintoma é percebido quando passam a comprimir outros órgãos, como o intestino.
  • Pediculados: que podem ser confundidos com tumores ovarianos; são ligados ao útero apenas por um tecido chamado pedículo.
O diagnóstico dos tumores é realizado em consulta ao ginecologista, considerando-se as possíveis queixas e o exame físico, que avalia se o útero tem o tamanho aumentado. Para confirmar a suspeita, o médico solicita uma ultrassonografia ou outros exames de imagem. Caso seja constatado o problema, deve-se levar em consideração o estilo de vida e os desejos de cada paciente. “Temos que considerar quais são os sintomas, a idade, os planos de ter filhos, o desejo de preservar o útero e se a paciente aceita ou não passar por uma cirurgia”, esclarece o dr. Tamura.
Há inúmeros caminhos para o tratamento:
  • Histerectomia: cirurgia utilizada para retirar o útero. O benefício é definitivo; entretanto, não é indicada para mulheres que ainda querem gerar filhos ou desejam manter o útero.
  • Miomectomia: cirurgia de retirada do mioma, preservando o útero. A anatomia do órgão é restabelecida e os sintomas diminuem. Indicada para mulheres que desejam preservar a fertilidade ou para aquelas que têm infertilidade causada pelo mioma – o que não é frequente – com melhora das chances de engravidar.
  • Embolização: procedimento realizado por meio de um cateter introduzido na artéria femoral e direcionado às artérias uterinas, responsáveis por nutrir o mioma. Injeta-se uma substância para bloquear a alimentação do tumor. Há melhora das queixas e diminuição dos miomas, porém ainda não é considerado totalmente seguro para mulheres que desejam manter ou melhorar a capacidade de ter filhos.
  • Ultrassom focalizado e guiado por ressonância magnética: é a mais nova arma utilizada contra os miomas. A paciente deita-se na mesa de ressonância e, quando o médico aplica o ultrassom, as ondas são direcionadas para uma região específica do tumor, em que a temperatura aumenta até 90ºC, destruindo o tecido. Estudos estão sendo realizados para avaliar para quais casos esse método é eficaz.
  • Medicamentos: também podem ser a opção e seu uso é aconselhado para diminuir os sintomas, ou seja, não acabará com os tumores, apenas diminuirá o mal estar. Podem ser à base de hormônios, como os anticoncepcionais orais, anti-inflamatórios ou antifibrinolíticos, para diminuir o sangramento e as cólicas.
Sintomas à parte, todas as mulheres devem fazer o acompanhamento ginecológico para ficar de olho no surgimento dessa ou de outras doenças.

Dislexia: como ultrapassar barreiras

Dislexia: como ultrapassar barreiras

Albert Einstein se destacou na ciência, Leonardo da Vinci nas artes, Winston Churchill na política, John Lennon na música, Henry Ford nos negócios. Além de geniais e famosas, todas essas personalidades eram disléxicas. Mesmo assim, sobressaíram naquilo que mais gostavam de fazer.
Dislexia: como ultrapassar barreirasProblema que atinge de 10% a 15% da população mundial, a dislexia é diagnosticada, principalmente, no sexo masculino. Originária do grego, a palavra designa a dificuldade na linguagem. Com o tempo, as pesquisas mostraram que o distúrbio se estende para a leitura, escrita, interpretação e matemática.
A explicação para o problema é mais complexa do que se imagina. Não se trata simplesmente da dificuldade de soletrar palavras ou assimilar o conteúdo de um texto. Como em qualquer ação, os atos de ler e escrever percorrem vários caminhos no cérebro. Estímulos, como o visual e o auditivo, seguem vias preestabelecidas. Entretanto, no disléxico não é isso o que ocorre. O percurso no cérebro sofre desvios e acaba por resultar nas dificuldades.
Não é só o grupo que exclui a criança. Muitas vezes, ela própria se afasta por ter a auto-estima comprometida
Até pouco tempo atrás, essa falta de facilidade em aprender tarefas simples para a maioria das pessoas era vista como incapacidade e os disléxicos, por sua vez, eram segregados pelos colegas e professores desavisados. “Não é só o grupo que exclui a criança. Muitas vezes, ela própria se afasta por ter a auto-estima comprometida”, avalia Abram Topczewski, neuropediatra do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), vice-presidente da Associação Brasileira de Dislexia e autor do livro Aprendizado e Suas Desabilidades – Como Lidar? (Casa do Psicólogo).

Depois dos 8 anos

É claro que não se exige que uma criança com 3 anos saiba efetuar contas ou escrever textos. Pais e professores devem estar atentos ao período pós-alfabetização, entre 8 e 10 anos. O fato de a criança nessa idade ainda manter uma leitura lenta e difícil, como se estivesse aprendendo as letras (algo que ocorre entre 5 e 7 anos), é um sinal de alerta.
Falhas em estabelecer a relação do som com o símbolo, como na troca das letras “D” e “T”, e na discriminação visual, ou seja, inversões de letras como “sapato” e “satapo”, são dificuldades enfrentadas durante o aprendizado da criança com dislexia.
Há também alguns embaraços nos cálculos matemáticos, como inversão de números, confusão com os símbolos, por exemplo, x e +. E, se a criança for bastante hábil em contas, ainda pode encontrar pedras no caminho, pois não consegue interpretar os enunciados dos problemas.
O disléxico é capaz de estudar quando lê em voz alta ou escreve junto, por exemplo. Há atores que memorizam suas falas depois que gravam o texto e passam a ouvi-lo até decorar
Os adolescentes também enfrentam obstáculos, principalmente às vésperas do tão temido vestibular. Não conseguem memorizar as matérias e continuam com as dificuldades de interpretação e cálculos. Na vida adulta cada um já está munido de alguma estratégia para não ficar para trás.
Embora não tenha cura, a pessoa aprendeu a conviver com o distúrbio e criou atalhos para desenvolver e finalizar as atividades. “O disléxico é capaz de estudar quando lê em voz alta ou escreve junto, por exemplo. Há atores que memorizam suas falas depois que gravam o texto e passam a ouvi-lo até decorar”, explica o dr. Topczewski.
Mesmo que cada um consiga dispor de artifícios para desempenhar as tarefas com sucesso, é aconselhável que a dislexia seja diagnosticada o mais cedo possível. Para isso, o paciente é submetido à avaliação em que diversos especialistas analisam seu histórico e sintomas por meio de testes. O resultado é por exclusão. Isto é, se todos os prováveis distúrbios forem descartados, só pode ser dislexia. Ainda é preciso fazer o levantamento de problemas associados, como depressão, ansiedade, déficit de atenção, entre outros, para saber se é necessário o uso de medicamentos.

Passos para viver bem

Conviver com essas dificuldades mal interpretadas por familiares e amigos derruba a auto-estima, deprime, entristece, faz o portador do distúrbio se sentir diferente. Mesmo que não exista uma forma de acabar com a doença, há o tratamento multidisciplinar para amenizar os problemas encontrados no dia-a-dia. Esse acompanhamento médico, realizado por neuropediatras ou neurologistas, fonoaudiólogos, psicólogos e pedagogos, é essencial.
Há melhora na atenção, na concentração, no comportamento. “Como consequência, o rendimento na escola ou no trabalho evolui e a pessoa nota seu sucesso e sua capacidade”, diz o médico. Se alguém tem dúvidas da capacidade de um disléxico se destacar, Einstein, da Vinci e tantas outros notáveis comprovam que tudo é possível.