domingo, 18 de setembro de 2016

O Silêncio adormecido

                                                                                         

O Silêncio adormecido

O Silêncio Pois... afinal o silêncio adormecido no regalo da madrugada também amanhece, ainda sonolento, arregala os olhos e infiltra-se no calor do dia, manhoso, ele desafia a vida, e inerente àquela imensidão, ele grita! Ana Elizabeth Baade

Brumas Pálidas

                                                                           

Brumas Pálidas

Brumas pálidas lambiam os pés descalços, rodopiavam entre lágrimas e mares, tremula era a pétala encarnada, quando na boca, o néctar pueril da rosa desabrochava, palavras silenciadas esvoaçavam com o vento e plena de prazer... Sussurravam... Há minha amada!...Sonho-te... Sorvo teu perfume e no infinito, ofereço-te a face, desvaneço, faço-me beija-flor e beijo-te, dentro de mim, a rubra rosa sem pudor, me cravou, .´...És eterna... Ana Elizabeth Baade

Depois é amanhã

Depois é amanhã

Depois, é amanhã... Sim, e depois... Depois é amanhã, é talvez e minha alma assombra, depois habita a incerteza no vazio... Agora minha alma dorme acolhida no leito do silêncio, ela sossega no eterno e repousa no infinito que me cala... Ana Elizabeth Baade

Falar de amor, é não saber falar

                                                                         



Fala do amor, é como falar da eloquência dos sentidos, da retórica do sentir, falar de amor, é viver com a ausência das palavras e mesmo assim falar_se tudo, é o sentir sem tocar, é o verbo fazer sem ser feito, é ver sem olhar, é não saber e mesmo assim entender tudo, falar de amor, é não alcançar explicação óbvia para o que se sente e ainda assim ter um sentir tão intenso quanto a profundidade inalcançável do mar, é viver infinitamente todo o mistério da vida num único segundo, falar de amor, é não falar,  é simplesmente amar....

Ana Elizabeth Baade