Observando atentamente
o cenário político atual, não me lembro de ter presenciado uma eleição
tão disputada como essa! Longe de querer apoiar este ou aquele
candidato, me espanta tamanha discórdia disseminada nesta campanha, a
ponto de ver amizades sólidas se desfazerem pelo ódio despertado nas
“paixões” políticas de cada um de nós. Então me faço a seguinte
pergunta: “O que realmente estará em jogo para que as pessoas se
desfaçam até de suas amizades por uma campanha?”. Certamente que deve
estar em jogo algo muito sério (talvez até muito “sinistro”) uma vez que
até ex-presidentes saiam de sua zonas de conforto para defender e/ou
atacar os candidatos de forma tão contundente. Opiniões e paixões à
parte, que cada um de nós observe, pese e julgue aquilo que melhor lhe
convier depois de analisar os feitos e propostas de cada candidato, sem
partir ao perigoso e desesperado jogo político de ataques pessoais.
Tenho a minha opinião formada, não por favores recebidos (que nunca
tive), tampouco por ilusões fantásticas, visto que sempre participei do
“momento nacional” de perto, vivenciando cada um deles de forma sóbria e
não sabendo “por outrem”. Espero que cada um de nós julgue da melhor e
mais inteligente maneira possível em quem devemos votar, nos despindo de
vícios e “convencimentos” de quem quer que seja, mas buscando no fundo
de nossa inteligência, para que não nos arrependamos por longos quatro
anos que virão com o próximo governo… E para que não nos pese o
arrependimento de não ter feito a diferença enquanto podíamos, porque –
no frigir dos ovos – cada povo tem o governo que merece!
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