sábado, 27 de julho de 2013

Chacina do Carandiru não fica impune

Chacina do Carandiru não fica impune

Vinte e três PMs foram condenados a 156 anos de prisão pela morte de 13 presos do Carandiru Cristina Christiano
cristinamc@diariosp.com.br
Arquivo / Diário SPTropa de Choque foi à Casa de Detenção para conter rebelião em 1992Tropa de Choque foi à Casa de Detenção para conter rebelião em 1992


Quase 21 anos depois da maior chacina do país, 23 policiais militares foram condenados a 156 anos de prisão pela morte de 13 dos 15 presos do segundo pavimento do Pavilhão 9, em 2 de outubro de 1992. Ao todo, 111 detentos morreram durante o Massacre do Carandiru. Os jurados absolveram outros três PMs a pedido do Ministério Público porque nenhum deles se encontrava no local.
A sentença foi lida à 1h15 deste domingo pelo juiz José Augusto Nardy Marzagão, ao final de seis longos e cansativos dias de trabalhos no Fórum da Barra Funda. Os réus foram condenados por homicídio qualificado por emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas e inobservância da regra técnica da profissão, combinado com os artigos 29 (concorrer ao crime) e 69 (quando, por ação ou omissão, se pratica dois ou mais crimes). O magistrado, porém, considerou “absurdo” falar em crime continuado.
O juiz calculou a pena de cada réu pelo mínimo de 12 anos, porém, multiplicada 13 vezes (o número de vítimas). “Não há nada que desabone a conduta dos réus para não ser aplicada a pena mínima”, disse.
Em sua sentença, o magistrado determinou que a pena seja cumprida em regime inicialmente fechado. Contudo, apesar do longo tempo, os réus poderão recorrer em liberdade porque se encontravam soltos. O mandado de prisão contra eles só será expedido após o trânsito em julgado da sentença, ou seja, quando se esgotarem todas as possibilidades de recursos em instâncias superiores. Mesmo assim, as leis brasileiras só permitem que a pessoa fique, no máximo, 30 anos na cadeia. No caso deles, após cumprir um sexto poderão pedir progressão de regime.
Os jurados entenderam que os PMs não tiveram participação na morte de outros dois presos atingidos a facadas.
Especialistas divergem sobre a sentença do Tribunal do JúriPara o deputado estadual e major da PM Olímpio Gomes (PDT), a condenação foi lamentável e contraria à expectativa da população. Ele espera que seja revertida em segunda instância. “Quem ganhou foram os bandidos, que estão comemorando.”
O deputado criticou o perito Osvaldo Negrine, a quem qualificou de novelista. “Me envergonho de tê-lo como policial.  Ele fez uma perícia equivocada e cheia de incongruência.”  Ele também reclamou dos promotores por terem colocado sob suspeita as decisões da Justiça Militar.
Na opinião do advogado Ariel de Castro Alves, do Movimento Nacional de Direitos Humanos,  apesar de tardia e com poucos efeitos práticos em relação ao cerceamento de liberdade dos réus, a sentença é um importante recado da sociedade e da Justiça de que não é aceitável que policiais promovam fuzilamentos .
Para ele, a sentença tem efeitos pedagógicos no sentido de demonstrar que polícia eficiente não é a que executa pessoas, independente de quem seja, mas a que promove contenção em rebelião, previne e apura crimes.
Advogada diz que condenação não reflete a opinião do povo
A advogada Ieda Ribeiro de Souza, que defendeu os  26 réus, saiu do tribunal nitidamente surpresa com a decisão. “Não esperava nenhuma condenação.  Vejo o resultado com frustração porque  não reflete o pensamento da sociedade. Foram quatro votos a um.  Um único jurado definiu sozinho o futuro desses homens”, disse. E anunciou que já recorreu.
Ieda afirmou que vai pedir  anulação do júri, sob alegação de que a decisão  contraria as provas dos autos.  Para ela,  a partir de agora os PMs vão pensar mais antes  de agir após uma ordem.
Já os promotores  Fernando Pereira  da Silva e Márcio Friggi se disseram “muito satisfeitos”  com a sentença.  “É uma resposta que a sociedade dá no sentido de reconhecer  que houve uma massacre  na Casa de Detenção”, acredita Pereira.
Para Márcio Friggi, a condenação é um indicativo de que a sociedade não pactua com os maus profissionais.  “O policial militar que age de forma criminosa deve ter a sua conduta apurada e ser responsabilizado”, comentou. Friggi e Pereira não acreditam na possibilidade de anulação do júri.
OS 28 RÉUS
CondenadosCapitão Ronaldo Ribeiro dos Santos
Tenente Aércio Dornelas Santos
Sargento Wlandekis Antônio Cândido da Silva
Sargento Marcos Antônio de Medeiros
Sargento Antônio Luiz Aparecido Marangoni
Cabo Marcelo José de Lira
Soldado Joel Cantílio Dias
Soldado Pedro Paulo Oliveira Marques
Soldado Gervásio Pereira dos Santos Filho
Soldado Paulo Estevão de Melo
Soldado Haroldo Wilson de Mello
Soldado Roberto Yoshio Yoshikado
Soldado Fernando Trindade
Soldado Salvador Sarnelli
Soldado Argemiro Cândido (foragido)
Soldado Elder Tarabori
Soldado Antonio Mauro Scarpa
Soldado Roberto do Carmo Filho
Soldado Zaqueu Teixeira
Soldado Osvaldo Papa
Soldado Reinaldo Henrique de Oliveira
Soldado Sidnei Serafim dos Anjos
Soldado Marcos Ricardo Poloniato
AbsolvidosMaurício Marchese Rodrigues
Eduardo Espósito
Roberto Alberto da Silva
Já falecidosLuciano Wukschitz Bonani
Valter Ribeiro da Silva
Comandante absolvido por desembargadoresO homem que deu a ordem para a Rota invadir o Pavilhão 9, o coronel Ubiratan Guimarães, foi condenado a 632 anos pelo Tribunal do Júri, mas absolvido por unanimidade em segunda instância, em 2006.  No mesmo ano foi assassinado.
Mais quatro julgamentos previstos até dezembroAs 111 mortes no Pavilhão 9  estão previstas para serem julgadas a cada três meses.  Os próximos júris  serão o dos 78 mortos do terceiro pavimento, sendo que um PM responde por cinco delas e será julgado sozinho, oito do quarto e dez do quinto.
Condenações abrem jurisprudência no casoJuristas acreditam que a  condenação de 24 dos 79  envolvidos no massacre cria uma jurisprudência no Tribunal do Júri que deverá ser seguida nos próximos julgamentos.  Dificilmente, a partir de agora, os acusados  conseguirão a absolvição.

Lara Fabian - Je suis Malade


Vozes D'Africa (Antônio Frederico de Castro Alves)

VOZES D’ÁFRICA

Deus! ó Deus onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes
Embuçado nos céus?
Ha dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde, desde então, corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...

Qual Prometeu tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia,
— Infinito: galé!...
Por abutre — me deste o Sol candente,
E a terra de Suez — foi a corrente
Que me ligaste ao pé...

O cavalo estafado do Beduíno
Sob a vergasta tomba ressupino,
E morre no areal.
Minha garupa sangra, a dor poreja,
Quando o chicote do simoun dardeja
O teu braço eternal.

Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos harens do Sultão.
Ou no dorso dos brancos elefantes
Embala-se coberta de brilhantes
Nas plagas do Hindustão.

Por tenda tem os cimos do Himalaia...
O Ganges amoroso beija a praia
Coberta de corais...
A brisa de Misora o céu inflama;
E ela dorme nos templos do Deus Brama,
— Pagodes colossais...

A Europa é sempre Europa, a gloriosa!...
A mulher deslumbrante e caprichosa,
Rainha e cortesã.
Artista — corta o mármor de Carrara;
Poetisa — tange os hinos de Ferrara,
No glorioso afã!...

Sempre a láurea lhe cabe no litígio...
Ora uma c’rôa, ora o barrete frígio
Enflora-lhe a cerviz.
O Universo após ela — doudo amante —
Segue cativo o passo delirante
Da grande meretriz.

Mas eu, Senhor!... Eu triste abandonada
Em meio das areias esgarrada,
Perdida marcho em vão!
Se choro... bebe o pranto a areia ardente;
Talvez... p’ra que meu pranto, ó Deus clemente!
Não descubras no chão...

E nem tenho uma sombra na floresta...
Para cobrir-me nem um templo resta
No solo abrasador...
Quando subo às pirâmides do Egito,
Embalde aos quatro céus chorando grito:
“Abriga-me, Senhor!...”

Como o profeta em cinza a fronte envolve,
Velo a cabeça no areal, que volve
O siroco feroz...
Quando eu passo no Saara amortalhada...
Ai! dizem: “Lá vai África embuçada
No seu branco Albornoz...”

Nem vêem que o deserto é meu sudário
Que o silêncio campeia solitário
Por sobre o peito meu.
Lá no solo onde o cardo apenas medra
Boceja o Esfinge colossal de pedra
Fitando o morno céu.

De Tebas nas colunas derrocadas
As cegonhas espiam debruçadas
O horizonte sem fim
Onde branqueja a caravana errante
E o camelo monótono, arquejante
Que desce de Efrain...

Não basta inda de dor, ó Deus terrível?!
É, pois, teu peito eterno, inexaurível
De vingança e rancor?...
E que é que fiz senhor? que torvo crime
Eu cometi jamais que assim me oprime
Teu gládio vingador?!...

Foi depois do Diluvio... Um viandante,
Negro, sombrio, pálido, arquejante,
Descia do Arará...
E eu disse ao peregrino fulminado:
“Cão!... serás meu esposo bem amado...
— Serei tua Eloá...”

Deste este dia o vento da desgraça
Por meus cabelos ululando passa
O Anátema cruel.
As tribos erram do areal nas vagas
E o nômada faminto corta as plagas
No rápido corcel.

Vi a ciência desertar do Egito...
Vi meu povo seguir — judeu maldito —
Trilho da perdição.
Depois vi minha prole desgraçada
Pelas garras d'Europa — arrebatada —
Amestrado falcão!...

Cristo! embalde morreste sobre um monte...
Teu sangue não lavou da minha fonte
A mancha original.
Ainda hoje são, por fado adverso,
Meus filhos — alimária do universo,
Eu — pasto universal...

Hoje em meu sangue a América se nutre
— Condor que transforma-se em abutre
Ave da escravidão,
Ela juntou-se às mais... irmã traidora
Qual de José os vi irmãos outrora
Venderam seu irmão.

Basta, senhor! De teu potente braço
Role através dos astros e do espaço
Perdão p'ra os crimes meus!...
Há dois mil anos... eu soluço um grito...
Escuta o brado meu lá no infinito
Meu Deus! Senhor, meu Deus!...

S. Paulo, 11 de junho de 1868.

O NAVIO NEGREIRO (Antônio Frederico de Castro Alves)

1
O NAVIO NEGREIRO

Tragédia no Mar



’Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — doirada borboleta —
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta!
’Stamos em pleno mar...Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias
— Constelações do líquido tesouro...
’Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dois é o céu? Qual o oceano?...
’Stamos em pleno mar...abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares
Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem?... Onde vai?... Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste Saara os córceis o pó levantam
Galopam, voam, mas não deixam traço
Bem feliz quem ali pode nest' hora
Sentir deste painel a majestade!...
Embaixo — o mar... em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meus Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Homens do mar! Ó rudes marinheiros
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!
Esperai! Esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia...
Orquestra — é o mar que ruge pela proa,
E o vento que nas cordas assobia...
2
Porque foges assim, barco ligeiro?
Porque foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!
Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu, que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviatã do espaço!
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas...



Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?...
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! Que a noite é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como um golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
Às vagas que deixa após.
Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de languor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor.
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente
— Terra de amor e traição —
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos do Tasso
Junto às lavas do vulcão!
O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou —
(porque a Inglaterra é um navio
que Deus na Mancha ancorou)
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando orgulhoso histórias
De Nelson e de Aboukir.
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir...
Os marinheiros Helenos,
Que a vaga iônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
3
Versos que Homero gemeu...
...Nautas de todas as plagas...!
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu....

Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais, ainda mais.... não pode o olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador
Mas que vejo eu ali... que quadro de armarguras!
Que cena funeral cantar!... Que tétricas figuras!...
Que cena infame e vil!... meu Deus! Que horror!



Era um sonho dantesco... O tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres , suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas, espantadas
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs.
E ri-se a orquestra, irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Se o velho arqueja... se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece...
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri
No entanto o capitão manda a manobra
E após, fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
“ Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!...”
4
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da roda fantástica a serpente
Faz doudas espirais!
Qual num sonho dantesco as sombras voam...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...



Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus...
Ó mar! porque não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós,
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são?... Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa musa,
Musa libérrima, audaz!
São os filhos do deserto
Onde a terra esposa a luz.
Onde voa em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados,
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão...
Homens simples, fortes, bravos...
Hoje míseros escravos,
Sem ar, sem luz, sem razão...
São mulheres desgraçadas
Como Agar o foi também
Que sedentas, alquebradas
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N' alma – lágrimas e fel.
5
Como Agar sofrendo tanto
Que nem o leite do pranto
Têm que dar para Ismael...
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram — crianças lindas,
Viveram — moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus...
... Adeus! ó choça do monte!...
... Adeus! palmeiras da fonte!...
... Adeus! amores... adeus!...
Depois o areal extenso...
Depois, o oceano de pó...
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p’ra não mais s’erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d’amplidão...
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... Cum’lo de maldade,
Nem são livres p’ra... morrer...
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim roubados à morte,
Dança a lúgubre coorte
6
Ao som do açoite... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus...
Ó mar, porque não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?...
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...



Existe um povo que a bandeira empresta
P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...
Silêncio!... Musa! chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do Sol encerra,
E as promessas divinas da esperança...
Tu, que da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu na vaga,
Como um íris no pélago profundo!...
... Mas é infâmia demais... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo...
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!

S. Paulo, 18 de Abril de 1868.

Maldito é um povo que a bandeira empresta para cobrir tanta infâmia e covardia

Chacina da Candelária completa 20 anos com autores soltos

Crime faz duas décadas no momento em que se inicia a Jornada Mundial da Juventude. Enquanto todos os condenados estão em liberdade, vítimas e ativistas lutam para que tragédia não caia no esquecimento.
Eram 23h43 daquele 23 de julho de 1993 quando um grupo de homens mascarados abriu fogo contra mais de 70 crianças e jovens que dormiam em frente à Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro. Oito morreram, e os que sobreviveram ainda sofrem com as sequelas da violência.
Duas décadas depois, um dos crimes mais atrozes da história do Rio parece cair no esquecimento– e a sensação é de impunidade. A investigação da Chacina da Candelária, como o massacre ficou conhecido, levou à condenação de três policiais militares.
Considerado o principal responsável, Marcus Vinícius Emmanuel Borges recebeu indulto da Justiça e foi liberado após 18 anos de prisão. O Ministério Público do Rio recorreu da sentença, e o indulto acabou sendo suspenso. Desde então, ele é considerado foragido. Os outros dois condenados – Marcos Aurélio Dias Alcântara e Nelson Oliveira dos Santos Cunha – receberam penas superiores a 200 anos, mas também foram indultados e hoje estão soltos.
Ofuscada pela visita do papa
Em meio ao tumulto provocado pela visita do papa Francisco, a lembrança da tragédia da Candelária acabou ofuscada. Enquanto a abertura do festival católico reuniu mais de 500 mil peregrinos na praia de Copacabana, faltou público para o evento em memória das vítimas do massacre.
"Esse crime brutal de repercussão planetária completa 20 anos coincidentemente no dia em que estamos pedindo vida para os jovens, mais oportunidades de trabalho", diz o padre Marco Lázaro, da paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, no bairro de Botafogo.
O jovem padre franciscano faz pregações para os ouvintes da Rádio Catedral durante as madrugadas. Ele dedicou o programa de terça-feira (23/07) às vítimas da Candelária.
"A vigília deve ser um grande momento de oração e também um momento para dizer a este mundo carioca tão bonito que ainda há muita coisa feia aqui, como o desprezo às crianças", afirmou Lázaro.
O "lado feio" de muitas grandes cidades brasileiras é comprovado pelas estatísticas. De acordo com o Censo, em 75 cidades com mais de 300 mil moradores havia 23.973 crianças e adolescentes morando nas ruas em 2011. A maioria são garotos entre 12 e 15 anos. O estado com maior número de meninos e meninas de rua é o Rio de Janeiro (5.091 jovens), seguido por São Paulo (4.751) e Bahia (2.313).
Trauma ainda vivo
Uma semana antes da abertura da Jornada Mundial da Juventude, ONGs realizaram uma missa em homenagem às vítimas. Assim como fizeram na época da chacina, eles colocaram uma cruz em frente à Igreja da Candelária – desta vez, a cruz usada na Jornada – para lembrar os jovens mortos 20 anos atrás.
"Todo ano, a gente realiza uma atividade aqui na Candelária para não cair no esquecimento da população. A gente quer que isso [chacina] não aconteça mais, mas sempre acontece", lamenta Patrícia de Oliveira, irmã do sobrevivente Wagner dos Santos, após participar da celebração.
Na época do massacre, Wagner tinha 20 anos. Na ação, o rapaz foi arrastado por policiais militares para dentro de um carro, alvejado e depois solto. Juntamente com um amigo, ele teria atirado pedras contra o para-brisa de uma viatura.
Depois de sofrer um atentado em 1994, Wagner, principal testemunha da chacina, entrou num programa de proteção e há 19 anos mora na Suíça. Ele ainda tenta superar várias sequelas da violência e sofre de envenenamento por chumbo, decorrente dos fragmentos de bala que ficaram alojados sem eu corpo.
O padre Marco Lázaro espera que o papa Francisco se recorde da tragédia da Candelária e de suas vítimas durante a Jornada Mundial da Juventude. "A Igreja deve ser mais proativa, mais ousada na sua missionaridade, mostrar que está atenta aos problemas sociais. Sem substituir o Estado, a Igreja pode ter uma presença social mais efetiva", afirma Lázaro.
Com suas pregações, ele diz pretender mostrar que o trabalho da Igreja não está limitado a sacramentos e música. "O papa Francisco está fazendo essa voz ecoar muito bem", opina.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

«Os sinos e a sua sonoridade têm estado esquecidos»

Património - «Os sinos e a sua sonoridade têm estado esquecidos»

Maria Adelaide Furtado integra um grupo de investigadores que propõe inscrever «a linguagem dos sinos» na Matriz Nacional do Património Cultural Imaterial. Uma candidatura que integra um novo conceito, o da «paisagem sonora», pertença das comunidades e expressão da sua identidade. Um estudo sobre um património «frágil» e que nos alerta para um facto: «os sinos e a sua sonoridade têm estado esquecidos».

Sara Pelicano | segunda-feira, 22 de Julho de 2013

Café Portugal - Juntamente com outros investigadores propõe-se inscrever os sons dos sinos na Matriz Nacional do Património Cultural Imaterial. Sendo elementos tão arreigados ao nosso património é estranho ainda não constarem deste inventário. Porquê?
Maria Adelaide Furtado (M.A.F.) - A sua pergunta permite-me começar por esclarecer que não estamos a falar dos sinos enquanto património material, efectivamente eles representam um ancestral património, mas o que trazemos de inédito é a necessidade de serem olhados na perspectiva do património cultural imaterial. Os sinos têm essa singularidade ou dupla vertente, a material e a imaterial. A «Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial», adoptada pela UNESCO em 2003, ratificada nesse ano pelo Estado Português, mas só em vigor com a sua publicação em Agosto de 2008, vem introduzir em território nacional a faculdade de identificação de uma diversidade de valores culturais e o papel de novos actores, as próprias comunidades.

A Convenção é o reconhecimento de um papel activo das comunidades na salvaguarda deste tipo de património. Importa referir que, o objectivo da «inscrição da linguagem dos sinos» na matriz nacional do património cultural imaterial será o reconhecimento da função dos sinos e está implícito outro novo conceito «a paisagem sonora» que as comunidades considerem como parte da sua história e identidade colectiva. 

Em síntese, estamos perante o objectivo do reconhecimento da função dos sinos, desde sempre presentes na paisagem sonora, numa ancestral função de comunicadores, isto é, numa comunicação simbiótica ou linguagem especial, quer marcando as horas, convocando ao culto, anunciando as más notícias, ou deixando no ar o anúncio de festa e alegria. Ainda na definição do que é passível de reconhecimento como património cultural imaterial (PCI) podem integrar-se tradições, saberes e técnicas tradicionais, práticas e expressões de determinada comunidade, desde que identificadas como parte integrante da sua cultura, transmitidas por gerações, mas ainda com manifestação na actualidade, em suma, que representem elementos da história, património e identidade de um lugar. Respondendo agora à sua pergunta, a imaterialidade dos sinos integrados neste conceito de património cultural imaterial são um património muito jovem.

C.P. - Trata-se de proteger uma expressão das comunidades locais antes do desaparecimento desse traço cultural?
M.A.F. - 
Exacto e encontramos essa preocupação na própria Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial no plano das suas recomendações ou Medidas de Salvaguarda. Efectivamente o património cultural imaterial é intangível, é um tipo de património associado a pessoas, a grupos. São as pessoas que garantem a sua existência, vivenciando a imaterialidade e transmitindo-a às gerações futuras. É um património frágil, em constante mutação, acompanha as mudanças sociais e históricas. É portanto um património susceptível de desaparecer ou desaparecerem as condições que lhe dão sentido. E qualquer trabalho de investigação social sobre património cultural imaterial, seja pesquisa, inventariação, digitalização de documentação, seja registo fotográfico, fonográfico, etc., tem uma enorme importância no plano da salvaguarda desse património. Pelo que, qualquer actividade de sinalização e recolha conduz à preservação, promoção e valorização dos nossos valores culturais, regionais ou nacionais. Podemos ainda observar que está implícito nestas Medidas de Salvaguarda a faculdade de revitalização do património cultural imaterial, com o objectivo de impedir o seu desaparecimento enquanto expressão de identidade duma comunidade. Pretende-se identificar e salvaguardar a linguagem dos sinos, na sua expressão ou forma de comunicação, o que nos foi transmitido por gerações mas num recorte de actualidade, o tal traço cultural que mencionou.

C.P. - Pode aprofundar essa noção de revitalização do património que acaba de mencionar como constando na Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial ?
M.A.F. -
 Como Jurista não posso deixar de chamar a atenção para esse conceito, a revitalização de um património imaterial. Segundo o quadro legal, nos pressupostos estabelecidos nesta Convenção, é exigível que as comunidades ainda se identifiquem com esse passado e portanto é condição necessária que o património imaterial expresse uma identidade ainda actual, património vivo. Este rigor está implícito nos pressupostos da candidatura e é perfeitamente justificável, pois tem por objectivo impedir «recriações» fantasiosas ou abusivas. Significa que, só pode ter reconhecimento como património cultural imaterial, o património que além de ter carácter intangível, represente um sentimento de pertença, que exista uma expressão de continuidade no presente, e o seu reconhecimento como património cultural imaterial tem em vista a preservação desse valor e identidade da comunidade.


C.P. - Pode dar-nos um exemplo?
M.A.F. -
 Vou dar um exemplo «ao contrário» no âmbito dos sinos. O processo de fundição dos sinos, que também representa uma arte do fogo, foi desde sempre rodeado de mitos e superstições, talvez pela razão de uma procura mítica do som perfeito. Acresce referir que a actividade das fundições dos sinos era circunscrita a algumas famílias de sineiros, que perpetuavam o saber dentro do círculo familiar ou na união com outras famílias sineiras. E com este secretismo e superstições no processo de fabrico, levavam os sinos a um plano entre o sagrado e o profano.

Os sinos passavam a «res sacra» isto é, «coisas sagradas» após a bênção numa cerimónia que antecedia a colocação nas torres sineiras. Para as populações, durante séculos, os sinos representavam o «poder» de afastar os perigos das intempéries, granizos e trovoadas ou afastar os parasitas das colheitas, com um toque sineiro que designavam por «toque aos frutos da terra e do mar». Ora, este plano da cultura imaterial não tem actualidade, não expressa um sentimento de identificação com o saber actual, não permaneceu como identidade dos grupos, e não faria qualquer sentido trazer-se esta tradição para o plano imaterial, nem salvaguarda, por ser matéria que se circunscreve a uma época passada.

C.P. - Estamos a falar de um património que acompanha as comunidades desde o nascimento dos seus membros até à morte…
M.A.F. -
 É frequente ouvir-se essa expressão, vale o que vale. Mas na minha óptica, a importância dessa expressão corrente, é que contem a tal valoração, o tal conceito agora desperto «a paisagem sonora». Mas, os sinos e a sua sonoridade têm estado esquecidos, apesar de cumprirem a útil missão de comunicar com a comunidade. Frequentemente chamo a atenção para as torres sineiras que são um museu vivo. Subir a uma torre sineira é encontrar obras de arte, o bronze dos sinos são peças de arte, são «quadros vivos» identificadores de tendências artísticas de mestres sineiros ao longo dos tempos. A nossa Associação de Defesa do Património - Al Baiaz tem vindo a dar o seu contributo para a valoração deste potencial, alertando para a defesa deste valioso património material e imaterial. Só a título de curiosidade, julgo interessante referir que, nos anos sessenta do século XX, o sino foi excluído do projecto de investigação dos «Estudos dos instrumentos musicais populares» embrionário do Museu Nacional de Etnologia, um importante trabalho de investigação de Ernesto Veiga de Oliveira e Benjamim Pereira (1960-63) com a justificação que o fabrico dos sinos é da esfera da indústria metalúrgica, posição que então não foi absolutamente consensual. Recordo esta questão, como indicador que o som dos sinos e a sua função representam hoje um novo exemplo de património, mas desde sempre estiveram associados a festas populares e tradições.

C.P. - Pode dar-nos alguns exemplos das funções dos sinos em diferentes zonas do país?
M.A.F. - 
Num sentido lato duas funções principais, uma a de marcador do tempo, isto é, a informação das horas, outra função a de acompanhar a ritualidade das celebrações eclesiásticas e ainda uma terceira função, mas esta só com carácter residual o chamado toque a rebate, ou sinal de alarme, que representam formas de alerta de perigos para acção das comunidades na sua defesa. De forma muito breve, refiro que importa distinguir os sinais e os toques sineiros. Ainda é frequente encontrar pessoas que se referem à sonoridade dos sinos, como cantar, chorar, repicar, badalar, bater, etc. Há toques com o sino parado (repiques), outros com o sino em movimento (os dobles). Mas é provável que possamos ser levados a concluir que estamos perante um quadro em que existe uma grande uniformização de sonoridade, isto é, um catálogo de toques que foi imposto no passado como regra e assimilado e retransmitido com rigor. A confirmar-se esta minha perspectiva só encontro como causa do fenómeno, a rigidez de normas impostas no século XVII pela hierarquia de Roma face à época, numa multiplicidade e desorganização no acompanhamento da liturgia e outras celebrações, e numa necessidade de pôr termo a uma certa indisciplina generalizada no topo das torres sineiras. Dando resposta a recomendações da Santa Sé, para que os toques sineiros tivessem regras em todo o território nacional e na busca de reconhecimento para obtenção da elevação da Capela Real a Patriarcado, D. João V procurou que prontamente fossem estabelecidos procedimentos protocolares nesse sentido. Graças à obra do Padre António Rodrigues Lages, num manuscrito de 1760 que ofereceu ao Mestre de Cerimónias da Igreja Patriarcal de Lisboa, é possível conhecer-se a paisagem sonora setecentista. A obra contém informação sobre a regulação das horas, e aponta a necessidade do estabelecimento de regras nas cerimónias litúrgicas e os momentos de intervenção da sonoridade dos sinos. Tudo indica que terminado o período de falta de uniformização dos toques sineiros, e estabelecido o «catálogo procedimental», foram séculos com grande fidelidade à uniformização nos templos e lugares.

C.P. - Hoje a profissão de sineiro está em vias de extinção. Não conseguem competir com os mecanismos de toque automáticos. Pode aprofundar?
M.A.F. - 
Tocar o sino nunca foi actividade profissional e essa função era em regra desempenhada por homens, provavelmente porque o peso dos sinos exige, além de mestria do toque, esforço físico. Mais uma vez sou levada a mencionar outra curiosidade, sobre as ditas superstições tão associadas à história dos sinos. Tocar o sino era actividade essencialmente masculina, e no passado era corrente esta afirmação «mulher que toca sino não casa» esta e outras superstições ainda estão presentes na tradição oral. Mas, os toques automáticos também expressam uma alteração na forma como se organizam as comunidades, designadamente a comunidade católica, na necessidade das pessoas coordenarem as suas actividades laicas e espirituais. A mecanização entrou para facilitar o papel do homem, todos aceitamos esse facto como uma resposta, é mais um sinal dos tempos. Mas, se a arte de tocar o sino for transmitida e valorada junto dos mais jovens, poderemos observar um fenómeno inverso.

C.P. - Foquemo-nos na indústria da fundição dos sinos? Pode abordar brevemente esta realidade?
M.A.F. - 
É fascinante esta arte e tem sido muito esquecida. Tenho a maior admiração pelo trabalho desenvolvido nas duas únicas fundições em actividade no nosso país, a fundição de sinos de Braga e a de Rio Tinto. Há a coincidência da fundição de Rio Tinto ter iniciado actividade em 1899, precisamente no mesmo ano que iniciou laboração a Fundição de sinos da Boca da Mata-Alvaiázere, fundada pelo Mestre António Alves Ferreira. Neste lugar, apesar da extinção da fundição já ter ocorrido «os sinos ainda falam». Inúmeras obras do Mestre fundidor e de seus netos, que prosseguiram actividade até 1962, atestam o reconhecimento devido, bastará referir dois sinos na célebre Torre de Dornes que datam de 1910, um sino com cerca de oitocentos quilogramas na Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia no Castelo, em Ourém, ou a beleza do sino da Igreja da Freixianda, isto a título de exemplo. Apontada como a última fundição de sinos artesanal do século XX, foi premiada em 1927 com a medalha de prata na exposição industrial de Caldas da Rainha.


C.P. - Este é um trabalho da Associação Al Baiaz, onde é vice-presidente. Pode falar-nos desta associação e das suas actividades?
M.A.F. - 
A nossa Associação de Defesa do Património foi constituída em 1998 e está sedeada em Alvaiázere. Prossegue como objectivos fundamentais e inscritos nos estatutos, o estudo e inventariação, defesa, valorização e promoção do património natural, arqueológico, histórico e património cultural deste concelho e concelhos limítrofes. Precisamente na tipificação das actividades a prosseguir, os seus estatutos contemplam como actividades - a promoção junto das instituições e organismos competentes, no respeitante à classificação de património natural e cultural. A Al-Baiaz tem procurado divulgar o património da região, através de jornadas, colóquios, palestras, visitas e outros meios. A título exemplificativo deixo as seguintes notas, no plano do património cultural em 1999, a associação Al-Baiaz apresentou às entidades competentes a proposta de classificação do Castro da Serra de Alvaiázere. Outro exemplo de actuação, mas agora no âmbito do património natural, segundo orientação do Professor Dr. Mário Lousã, nosso distinto associado e dirigente, foi realizado um exaustivo trabalho no plano da inventariação e classificação de espécies típicas dos terrenos calcários – as chamadas orquídeas selvagens, características deste maciço calcário de Sicó, a serra de Alvaiázere É nestes terrenos calcários que se encontra o maior número de orquídeas selvagens, o que deu origem ao seu reconhecimento e hoje integram o que se designa por Sítio Sicó-Alvaiázere (PTCON 0045). Este trabalho e a publicação de uma pequena obra, roteiro para orientação no terreno, representarão para sempre, um importante contributo da nossa associação na inventariação e identificação deste património natural. Da sua importância bastará referir que os habitats que possuem estas espécies devem ser rigorosamente protegidos por constituírem um dos Habitats Prioritários segundo Directiva 92/43 da União Europeia.

C.P. - Quando está previsto terminar o trabalho de recolha de informação e o reconhecimento dos sinos como Património cultural Imaterial?
M.A.F. -
 Ainda não se desenha no horizonte a conclusão do trabalho, pelo que ainda não se pode avançar com um calendário de formalização. Mas ainda no ano em curso, iremos realizar as Jornadas anuais da associação e esta temática, a linguagem dos sinos e o seu reconhecimento como património cultural imaterial será a temática deste ano.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Que Maldade!!!

Bi sexualidade feminina: Mulheres que se apaixonam por mulheres

Bi sexualidade feminina: Mulheres que se apaixonam por mulheres

A bi sexualidade feminina sempre existiu, sendo tão antiga quanto os tempos incontáveis, e é parte da história da evolução humana. Esta questão tão íntima da mulher sempre foi escondida sendo revelada de forma aberta recentemente através de literaturas, das mídias em geral e das próprias mulheres, que têm assumido esta identidade de forma a torná-la visível e revelada a quem quer que seja.

Nos tempos passados havia a condenação religiosa em relação a bi sexualidade e homossexualidade, tanto feminina quanto masculina, havendo perseguições, prisões e até mortes. Contudo, hoje muita coisa mudou, já havendo maior aceitação da individualidade do ser perante sua sexualidade e, com isto, muitas mulheres estão assumindo suas preferências de também se relacionarem com outras mulheres além de homens. Atualmente, a bi sexualidade feminina tem sido muito incentivada pelos meios de comunicação, filmes e revistas especializadas na área e pela indústria do sexo, até mesmo como modismo e meio de incentivar e propagar esta prática entre as mulheres pelos efeitos satisfatórios que geram em termos de lucros em todos os sentidos. Muitas mulheres praticam a troca sexual entre mulheres sem um sentido mais profundo, sem um sentimento verdadeiro, onde o que fica mesmo é somente o sexo pelo sexo e o prazer que o corpo feminino pode proporcionar a outra mulher.
Algumas mulheres entram neste caminho incentivadas pelos próprios maridos, companheiros ou namorados que sentem prazer em vê-las se relacionando com outras mulheres, pois isto é estímulo sexual para eles, é um fetiche. Outras, contudo, já se aventuram num relacionamento “bi” para vivenciarem algo que possa lhes trazer um novo tipo de prazer sexual; ainda há os casos de mulheres que para se vingarem de seus maridos, companheiros, namorados acabam se relacionando com outras mulheres como meio de atingi-los.
São muitos os motivos que levam uma mulher a se relacionar sexualmente com homem e com mulher ao mesmo tempo ou em tempos alternados. É um universo de razões que implicam muitas situações vivenciadas ao longo da vida, como por exemplo: apegos, medos, gostos, escolhas, prazer, traumas, cultura, educação, imaturidade, dentre outras. O importante é saber reconhecer as situações que diferem de mulher para mulher e aceitar quando se trata de sua própria escolha, não sustentando o preconceito, pois este não leva a lugar algum, pois não é consciência.
Quando relacionamentos “bi” ocorrem entre as adolescentes é necessário que os pais observem de perto a situação e se preparem para orientar suas filhas, pois neste ciclo as jovens são muito imaturas, não sabem o que querem estão descobrindo seus corpos e não sabem sobre sexualidade, se envolvendo muitas vezes por uma questão de fazer o que as outras fazem e, assim, ficarem “numa boa” com seu grupo de amizade e, também, de serem por aceitas e reconhecidas.
As pesquisas e matérias sobre este assunto indicam que algumas mulheres buscam se relacionar com outras, pois acreditam que a mulher sabe mais que o homem sobre o prazer feminino, sobre as emoções e pensamentos femininos e, sobre como as mulheres realmente gostam de ser tratadas sexualmente; assim, se sentem compreendidas e mais preenchidas através do relacionamento com mulheres. É nesse momento que muitas mulheres começam a reconhecer e aceitar suas tendências ao homossexualismo e mudam suas vidas assumindo suas escolhas. Há casos de mulheres casadas que se relacionavam com mulheres, se apaixonaram por suas companheiras de práticas sexuais e resolveram assumir a homossexualidade, passando a viver como casal assumindo também, as responsabilidades da casa e dos filhos.
Cada mulher é livre para praticar sua sexualidade como sente ser o melhor para si. Penso que o importante é ser feliz, porém, não concordo com o incentivo, a pressão e a manipulação em cima da mulher para esta prática. Se uma mulher sente que necessita desta prática e que isto é algo bom para sua vida e para si mesma seja verdadeira consigo mesma e se assuma. Agora, se uma mulher é pressionada de alguma forma a se relacionar com outras mulheres, também seja verdadeira consigo mesma e reflita sobre esta situação e se posicione sobre sua escolha, pois ninguém é vítima de ninguém. E você o que pensa a este respeito?
A bi sexualidade feminina sempre existiu, sendo tão antiga quanto os tempos incontáveis, e é parte da história da evolução humana. Esta questão tão íntima da mulher sempre foi escondida sendo revelada de forma aberta recentemente através de literaturas, das mídias em geral e das próprias mulheres, que têm assumido esta identidade de forma a torná-la visível e revelada a quem quer que seja.
Nos tempos passados havia a condenação religiosa em relação a bi sexualidade e homossexualidade, tanto feminina quanto masculina, havendo perseguições, prisões e até mortes. Contudo, hoje muita coisa mudou, já havendo maior aceitação da individualidade do ser perante sua sexualidade e, com isto, muitas mulheres estão assumindo suas preferências de também se relacionarem com outras mulheres além de homens. Atualmente, a bi sexualidade feminina tem sido muito incentivada pelos meios de comunicação, filmes e revistas especializadas na área e pela indústria do sexo, até mesmo como modismo e meio de incentivar e propagar esta prática entre as mulheres pelos efeitos satisfatórios que geram em termos de lucros em todos os sentidos. Muitas mulheres praticam a troca sexual entre mulheres sem um sentido mais profundo, sem um sentimento verdadeiro, onde o que fica mesmo é somente o sexo pelo sexo e o prazer que o corpo feminino pode proporcionar a outra mulher.
Algumas mulheres entram neste caminho incentivadas pelos próprios maridos, companheiros ou namorados que sentem prazer em vê-las se relacionando com outras mulheres, pois isto é estímulo sexual para eles, é um fetiche. Outras, contudo, já se aventuram num relacionamento “bi” para vivenciarem algo que possa lhes trazer um novo tipo de prazer sexual; ainda há os casos de mulheres que para se vingarem de seus maridos, companheiros, namorados acabam se relacionando com outras mulheres como meio de atingi-los.
São muitos os motivos que levam uma mulher a se relacionar sexualmente com homem e com mulher ao mesmo tempo ou em tempos alternados. É um universo de razões que implicam muitas situações vivenciadas ao longo da vida, como por exemplo: apegos, medos, gostos, escolhas, prazer, traumas, cultura, educação, imaturidade, dentre outras. O importante é saber reconhecer as situações que diferem de mulher para mulher e aceitar quando se trata de sua própria escolha, não sustentando o preconceito, pois este não leva a lugar algum, pois não é consciência.
Quando relacionamentos “bi” ocorrem entre as adolescentes é necessário que os pais observem de perto a situação e se preparem para orientar suas filhas, pois neste ciclo as jovens são muito imaturas, não sabem o que querem estão descobrindo seus corpos e não sabem sobre sexualidade, se envolvendo muitas vezes por uma questão de fazer o que as outras fazem e, assim, ficarem “numa boa” com seu grupo de amizade e, também, de serem por aceitas e reconhecidas.
As pesquisas e matérias sobre este assunto indicam que algumas mulheres buscam se relacionar com outras, pois acreditam que a mulher sabe mais que o homem sobre o prazer feminino, sobre as emoções e pensamentos femininos e, sobre como as mulheres realmente gostam de ser tratadas sexualmente; assim, se sentem compreendidas e mais preenchidas através do relacionamento com mulheres. É nesse momento que muitas mulheres começam a reconhecer e aceitar suas tendências ao homossexualismo e mudam suas vidas assumindo suas escolhas. Há casos de mulheres casadas que se relacionavam com mulheres, se apaixonaram por suas companheiras de práticas sexuais e resolveram assumir a homossexualidade, passando a viver como casal assumindo também, as responsabilidades da casa e dos filhos.
Cada mulher é livre para praticar sua sexualidade como sente ser o melhor para si. Penso que o importante é ser feliz, porém, não concordo com o incentivo, a pressão e a manipulação em cima da mulher para esta prática. Se uma mulher sente que necessita desta prática e que isto é algo bom para sua vida e para si mesma seja verdadeira consigo mesma e se assuma. Agora, se uma mulher é pressionada de alguma forma a se relacionar com outras mulheres, também seja verdadeira consigo mesma e reflita sobre esta situação e se posicione sobre sua escolha, pois ninguém é vítima de ninguém. E você o que pensa a este respeito?
A bi sexualidade feminina sempre existiu, sendo tão antiga quanto os tempos incontáveis, e é parte da história da evolução humana. Esta questão tão íntima da mulher sempre foi escondida sendo revelada de forma aberta recentemente através de literaturas, das mídias em geral e das próprias mulheres, que têm assumido esta identidade de forma a torná-la visível e revelada a quem quer que seja.
Nos tempos passados havia a condenação religiosa em relação a bi sexualidade e homossexualidade, tanto feminina quanto masculina, havendo perseguições, prisões e até mortes. Contudo, hoje muita coisa mudou, já havendo maior aceitação da individualidade do ser perante sua sexualidade e, com isto, muitas mulheres estão assumindo suas preferências de também se relacionarem com outras mulheres além de homens. Atualmente, a bi sexualidade feminina tem sido muito incentivada pelos meios de comunicação, filmes e revistas especializadas na área e pela indústria do sexo, até mesmo como modismo e meio de incentivar e propagar esta prática entre as mulheres pelos efeitos satisfatórios que geram em termos de lucros em todos os sentidos. Muitas mulheres praticam a troca sexual entre mulheres sem um sentido mais profundo, sem um sentimento verdadeiro, onde o que fica mesmo é somente o sexo pelo sexo e o prazer que o corpo feminino pode proporcionar a outra mulher.
Algumas mulheres entram neste caminho incentivadas pelos próprios maridos, companheiros ou namorados que sentem prazer em vê-las se relacionando com outras mulheres, pois isto é estímulo sexual para eles, é um fetiche. Outras, contudo, já se aventuram num relacionamento “bi” para vivenciarem algo que possa lhes trazer um novo tipo de prazer sexual; ainda há os casos de mulheres que para se vingarem de seus maridos, companheiros, namorados acabam se relacionando com outras mulheres como meio de atingi-los.
São muitos os motivos que levam uma mulher a se relacionar sexualmente com homem e com mulher ao mesmo tempo ou em tempos alternados. É um universo de razões que implicam muitas situações vivenciadas ao longo da vida, como por exemplo: apegos, medos, gostos, escolhas, prazer, traumas, cultura, educação, imaturidade, dentre outras. O importante é saber reconhecer as situações que diferem de mulher para mulher e aceitar quando se trata de sua própria escolha, não sustentando o preconceito, pois este não leva a lugar algum, pois não é consciência.
Quando relacionamentos “bi” ocorrem entre as adolescentes é necessário que os pais observem de perto a situação e se preparem para orientar suas filhas, pois neste ciclo as jovens são muito imaturas, não sabem o que querem estão descobrindo seus corpos e não sabem sobre sexualidade, se envolvendo muitas vezes por uma questão de fazer o que as outras fazem e, assim, ficarem “numa boa” com seu grupo de amizade e, também, de serem por aceitas e reconhecidas.
As pesquisas e matérias sobre este assunto indicam que algumas mulheres buscam se relacionar com outras, pois acreditam que a mulher sabe mais que o homem sobre o prazer feminino, sobre as emoções e pensamentos femininos e, sobre como as mulheres realmente gostam de ser tratadas sexualmente; assim, se sentem compreendidas e mais preenchidas através do relacionamento com mulheres. É nesse momento que muitas mulheres começam a reconhecer e aceitar suas tendências ao homossexualismo e mudam suas vidas assumindo suas escolhas. Há casos de mulheres casadas que se relacionavam com mulheres, se apaixonaram por suas companheiras de práticas sexuais e resolveram assumir a homossexualidade, passando a viver como casal assumindo também, as responsabilidades da casa e dos filhos.
Cada mulher é livre para praticar sua sexualidade como sente ser o melhor para si. Penso que o importante é ser feliz, porém, não concordo com o incentivo, a pressão e a manipulação em cima da mulher para esta prática. Se uma mulher sente que necessita desta prática e que isto é algo bom para sua vida e para si mesma seja verdadeira consigo mesma e se assuma. Agora, se uma mulher é pressionada de alguma forma a se relacionar com outras mulheres, também seja verdadeira consigo mesma e reflita sobre esta situação e se posicione sobre sua escolha, pois ninguém é vítima de ninguém. E você o que pensa a este respeito?
E-mail: ramyarany@kvt.org.br

Como descobrir se uma mulher é lésbica ou bissexual?

Como descobrir se uma mulher é lésbica ou bissexual?

Publicado: agosto 22, 2011 em Blog Sou Bi
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A cantora evangélica Jennifer Knapp assumiu que é lésbica e pediu compreensão aos fãs. Ela vive com a namorada há oito anos. Famosa no meio evangélico, Jennifer já vendeu mais de 1 milhão de discos
Algumas garotas lésbicas afirmam ter o famoso “gaydar”, ou seja, um radarzinho natural que identifica se a menina ficaria ou não com outra mulher. Eu não faço parte desse grupo. Nunca consigo descobrir se uma menina é ou não lésbica, a menos que ela seja bem masculina.
O problema em ficar tentando descobrir isso é que às vezes nem a menina sabe que gosta. Eu, por exemplo, até uns anos atrás, achei que nunca fosse beijar uma garota. Mesmo pensando nisso em muitos momentos da minha vida. Quando faço uma retrospectiva, começo a perceber que sempre tive uma queda por mulheres, mesmo que isso tenha sido algo do tipo: achei bonita e de repente beijaria.
Quando eu era mais nova (tenho 26 anos), sempre “brincava” com uma amiga que a beijaria. Isso nunca aconteceu (com ela). Mas sabe quando você acha que se tivesse investido poderia ter rolado? A forma como ela olhava era diferente. Uma vez, ela me encostou na parede e disse que iria me beijar. Nos olhamos e demos risada e nada aconteceu. Pode ser uma fantasia minha daquela época, mas acho que poderia ter rolado se alguma das duas fosse um pouco mais corajosa.
Alguns anos se passaram e só então acabei beijando uma menina, como conto neste post. Achei que seria só mais uma aventura. Até que o desejo começou a aumentar e precisei beijar outras garotas… e a coisa só foi aumentando. Foi uma mistura de tensão com um desejo forte e uma sensação absolutamente diferente. Não sei se era só a vontade de beijar uma mulher, mas achei o beijo algo incrível. A boca das mulheres são mais sensíveis, o beijo é intenso e o toque é indescritível.
E como saber se é possível viver essa experiência com a garota que você está interessada? Vou elencar algumas constatações, lembrando que isso não é uma regra, eu não sou nenhuma especialista e talvez algumas visitantes desse blog possam dar orientações ainda melhores. Aliás, as dicas serão muito bem-vindas para melhorar o conteúdo desse post.
OlharSe a garota te olha muito fixamente, desvia o olhar e volta a te encarar, pode significar um: quem sabe alguma hora não rola, se você também flertar comigo?
UnhasSe elas estão curtas pode ser um bom sinal. Afinal, nenhuma lésbica teria unhas compridas por uma questão óbvia. A maioria faz questão de deixá-las pintadas e bem cuidadas. Mas, se a menina tem unha comprida, não significa que ela não poderia ter uma experiência homossexual, mas pode significar que ela nunca teve. Mas sempre há uma esperança.
Namoro uma pessoaSe você tem um namoro homossexual e não quer abrir isso para o mundo, geralmente você não diz o nome do namorada e se refere a ela como “a pessoa que eu namoro”. Evitar falar muito sobre a parceira pode ser outro indício.
DespojadasMuitas garotas lésbicas ou bissexuais têm um estilo mais básico e discreto. Às vezes usam bolsa carteiro ou um All Star. Mas outras não seguem nada desse figurino. São extremamente femininas: salto alto, bolsa, calça e blusa justinhas. São as “femininas” mesmo.
Falar de homens não significa nadaNão desanime se você a ouve comentar frequentemente sobre homens. Principalmente se ela for bissexual. Uma vez ouvi uma heterossexual que falava de homens toda hora soltar a frase: sabe que acho bem interessante ver Playboy? Pode também não signicar nada, mas achei que dizia muito. Na verdade, eu não vejo a mínima graça em ver a revista, mas talvez o comentário dela pudesse ter sido algum desabafo. Enfim, vai saber…
Devo investir?
Se ela não for uma grande amiga sua, é mais fácil. Afinal, você não terá muita coisa a perder. Caso contrário, é realmente um dilema. Mas, para tirar a dúvida, um bom termômetro pode ser avaliar: o desejo se tornou incontrolável e não dá mais para manter somente uma amizade? Se está nesse nível, vale tentar sondar se ela beijaria uma mulher. No início, ela pode negar. Uma boa maneira pode ser falar a ela que você teria essa coragem e reparar na reação dela. Daí, quem sabe?

terça-feira, 23 de julho de 2013

Será que ela é lésbica ou bissexual?

Será que ela é lésbica ou bissexual?

Publicado: junho 10, 2013 em Blog Sou Bi
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LésbicasEla não diz que sim, nem que não. E assim surgem milhões de dúvidas. É realmente difícil saber se uma mulher está interessada, se está com medo ou se é apenas uma coisa da nossa cabeça.
Ela olha fixamente nos olhos, mas ao mesmo tempo diz que nunca pensou nisso. Fala que você é bonita, mas nada além disso. Troca mensagens diárias com você por e-mail e pelo celular. Te liga à noite para dizer que está com saudades. Sim, é possível acreditar que exista algo a mais. Mas não é uma regra.
Recebi muitas histórias de sucesso. Mulheres que insistiram em amigas que antes negavam até a morte que poderiam beijar outra mulher. Elas tinham medo, muito medo. O fato de se envolverem com uma mulher causava certo estranhamento, algo diferente que elas preferiam evitar. É um desejo que “pode ficar guardado”, é o que muitas se forçam a acreditar. E para muitas mulheres até fica, infelizmente.
Mas há casos em que a nossa paixão nos engana; o desejo é tanto que começamos a romantizar tudo. Qualquer “eu te amo” fraternal vira sinônimo de interesse. As mulheres são mais carinhosas e você pode se enganar com algumas situações. É sempre bom tentar ler esses sinais e não cair em um erro de interpretação.
Cheguei em alguns momentos a acreditar que todas as pessoas poderiam ser bissexuais. Hoje tenho dúvidas. Algumas amigas – que me falariam tudo – juram que nunca tiveram interesse por nenhuma mulher. Mas elas também não descartam a possibilidade de um dia se envolverem com uma.
Há esperanças para tudo. Mas não as alimente tanto assim para não sofrer muito depois. Ou se jogue de cabeça e saiba lidar com a situação.

Descobrir se uma mulher é lésbica ou bi pode ser um desafio

Publicado: maio 7, 2013 em Blog Sou Bi
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LésbicasComo descobrir se uma amiga ou conhecida gosta de mulher? Essa é uma das dúvidas mais recorrentes das leitoras do blog e por isso volto a tratar do tema.
Em conversa com algumas amigas lésbicas, uma delas contou ter ficado surpreendida ao descobrir que uma menina “bem feminina” era homossexual. “Ela começou a me olhar e a sorrir em uma festa e achei apenas que estava sendo simpática. Eu nunca iria imaginar que ela é lésbica. Sabe aquelas mulheres bem femininas, que usam salto e tudo?”, contou.
Depois de dizer isso, ela apontou para a minha namorada, que estava de salto e bem arrumada, e afirmou: “É tipo como ela, a gente nunca imaginaria que ela gosta de mulher”.
E é verdade, como já disse outras vezes por aqui. É muito difícil descobrir a identidade sexual de uma mulher. Conheço algumas que eu e vocês poderíamos jurar que são gays – não usam salto, odeiam maquiagem e até elogiam outras mulheres. Mas na verdade são apaixonadas por seus namorados ou maridos.
O mais engraçado é que mesmo quem convive há muito tempo no meio GLS ainda comete essas “confusões”. O fato de uma mulher gostar de outra mulher não a faz perder a feminilidade (claro que nem em todos os casos). Com os homens a mesmíssima coisa. Há aqueles que afinam a voz ou têm inúmeros trejeitos, mas muitos outros você nem conseguiria imaginar beijando outro homem. Costumo me irritar muito com frases do tipo “O cara não é homem, é gay”. E desde quando gay deixa de ser homem? A não ser que ele faça uma operação de sexo, ele continua sendo um representante do sexo masculino – com voz fina ou não.
Por isso, se você está aflita ou aflito querendo saber se aquela pessoa está interessada, vai precisar descobrir aos poucos. Olhares, perguntas discretas (ou indiscretas, risos) e muita paciência, afinal, os riscos de ouvir um ”não gosto”ou “nunca pensei nisso” são muito grandes. Boa sorte!

Formas de saber se uma mulher é lésbica

 Formas de saber se uma mulher é lésbica


mulheres a beijar 4 Formas de saber se uma mulher é lésbica
A nossa orientação sexual não está estampada no nosso rosto e nem sempre é fácil perceber se uma mulher é lésbica ou se um homem é gay. Se já esteve numa situação em que gostaria de conseguir perceber e não conseguiu vamos indicar-lhe 4 formas de tirar as dúvidas e saber se uma mulher é lésbica ou não.
As mulheres não são todas iguais e as lésbicas também não se comportam sempre da mesma maneira, portanto o que se aplica a uma, pode não se aplicar a outra, mas fique connosco e descubra mais!

1. Espelho meu, espelho meu!

Esta é uma das regras que não é geral, pois existem lésbicas que se vestem e maquilham exatamente como uma mulher heterossexual, no entanto pode ser uma excelente ajuda!
Muitas mulheres homossexuais (não se aplica às bissexuais) não dão tanta importância à imagem como uma mulher que gosta de homens. Neste caso, elas entendem que é a personalidade e o amor puro que importa, portanto preferem vestir-se de forma confortável e deixar os saltos altos e a maquilhagem de lado

2. O radar homossexual

Já todos nós ouvimos falar do radar homossexual! Não sabe o que é? É a facilidade que qualquer homossexual tem para reconhecer outro imediatamente. Não precisa de falar com a pessoa, basta olhar e consegue reconhecer instintivamente, mesmo que outras pessoas não consigam. Se o seu radar homossexual não estiver a funcionar bem ou ainda for inexperiente,  peça ajuda a um amigo!

3. Diz-me com que andas

Outra forma simples de reconhecer uma lésbica pode ser ter bastante atenção nas companhias! Todos nós gostamos de nos dar com pessoas parecidas connosco, pois queremos ter a liberdade de expressar as nossas ideias. Tenha atenção nas companhias da mulher e se conseguir perceber que uma delas é lésbica, é bem possível que a mulher que observa também o seja.

4. A noite lésbica

Se for amiga dela e tiverem alguma confiança, convide-a para ir sair na noite lésbica, mas certifique-se de que convida mais amigos, para não correr o risco de ser ver numa situação constrangedora. Verifique como ela reage, se fica incomodada e terá uma ajuda preciosa para perceber se a mulher será homossexual!
Se está apaixonada por uma mulher e quer saber se terá alguma hipótese, não perca mais tempo! Mas não se esqueça… nestes campos, dê também “ouvidos” à sua intuição!

Beber espumante de maneira moderada e responsável é mais que um gesto de bom gosto e elegância.


               Beber espumante de maneira moderada e responsável é mais que um gesto de bom gosto e elegância. É também saúde. Vejamos o que nos mostram alguns estudos científicos. A champanhe adquiriu glória no início do século XX, quando se tornou um símbolo da Belle Époque e passou a estar associada ao prestígio social e às comemorações. Porém, desde o final do século XIX ela era reconhecida pelas suas virtudes medicinais.
               Renomados médicos dessa época a indicavam para má digestão, reumatismos, como diurético, anti-séptico e estimulante, para alegrar o espírito e fortalecer o corpo.
               Nos últimos anos a ciência médica tem feito estudos que comprovam os benefícios dessa virtuosa bebida. É bem sabido que o baixo teor lcoólico
junto com quantidades apreciáveis de potássio, magnésio e gás carbônico estimula o apetite e melhora a digestão, porque aumenta a produção de enzimas digestivas na boca, estômago e duodeno (porção inicial do intestino).
                A sua ação diurética associada a quantidades significativas de potássio e magnésio é muito interessante em uma série de situações clínicas.

                O efeito anti-reumático ocorre porque substâncias do espumante inibem a ciclo-oxigenase, enzima que desencadeia o processo inflamatório.
                A serotonina é um neurotransmissor que está diminuído no cérebro das pessoas com depressão. A tiramina, que existe em grande quantidade nos vinhos espumantes, é a substância precursora da serotonina. Este é o provável mecanismo do efeito antidepressivo dessa bebida. Dr. Boyer e colegas, na França, demonstraram um aumento significativo de serotonina e dopamina (o hormônio da paixão!) no sangue de pessoas que beberam champanhe.
               O espumante também tem muito N-acetil-etanolamina, substância que age estimulando o sistema límbico, no cérebro, onde está o centro do prazer e da sexualidade. Este neurotransmissor mais a dopamina são, possivelmente, os principais responsáveis por esta nobre bebida ser o afrodisíaco mais usado atualmente.
                A Champanhe é a mais feminina e majestosa das bebidas. Jeanne-Antoinette Poisson (29/12/1721- 15/04/1764) – a Madame de Pompadour ouMarquesa de Pompadour – conselheira íntima de Luis XV, foi a mulher mais influente de sua época. Viveu intensamente num momento em que houve grandes avanços na ciência e no pensamento. Grandes cientistas e pensadores seus contemporâneos faziam parte de seu círculo de amizades. Gente como Voltaire, Rousseau e Diderot. Ela, com toda sua perspicácia e inteligência disse: "A champanhe torna as mulheres mais belas e agradáveis".
                Os polifenóis são os responsáveis pela maior parte dos efeitos benéficos dos vinhos tranqüilos. Os vinhos espumantes têm uma quantidade apreciável deles. Por isso os efeitos dos polifenóis para a saúde também têm sido encontrados na champanhe. Dr. Vauzour e colegas do Grupo de Nutrição Molecular da Faculdade de Farmácia, Alimentos e Química da Universidade de Reading, no Reino Unido, encontraram um potente efeito protetor para células do cérebro de ratos tratados com extrato de vinho espumante. Este estudo, que teve grande repercussão no meio científico, é muito promissor.
Num futuro próximo poderemos ter comprovação de outros importantes efeitos benéficos dos espumantes. O Dr. Fran Ridout e colegas do Centro de Pesquisas Médicas HPRU e do Departamento de Gastroenterologia do Hospital Geral de Epson, no Reino Unido, mostraram que a presença de gás carbônico na bebida faz com que a absorção do álcool seja mais rápida. É por isso que vinhos espumantes, mesmo com baixa graduação alcoólica (exemplo: tipo Asti), 'pegam' mais fácil. É preciso ter cuidado com isso.
                 Ao levantarmos uma taça de vinho espumante e bradarmos "Saúde!", estamos expressando uma verdade e não apenas manifestando um desejo.

Conheça os 10 alimentos que ajudam a combater o envelhecimento precoce:

Conheça os 10 alimentos que ajudam a combater o envelhecimento precoce: 

Foto de aplicação de stiper
1. Maçã
2. Aveia
3. Alho
4. Soja
5. Azeite de oliva extra
6. Tomate
7. Castanha-do-pará
8. Iogurte
9. Semente de linhaça
10. Uva

1. Maçã
Estudos científicos têm demonstrado que o consumo regular de maçãs ajuda a retardar o envelhecimento pele, protegendo-a dos raios solares. A fruta é rica em fibras e vitamina c, reduz risco de câncer e torna o sistema imunológico mais jovem, pois possui flavonóides e polifenóis. Uma pesquisa da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, garante que, para prevenir o câncer, uma maçã pequena e com casca tem o mesmo poder de arrasar os temidos radicais livres que 30 copos de suco de laranja (63 calorias em cem gramas). A maçã é excelente para prevenir e manter a taxa de colesterol em níveis aceitáveis. Esse efeito é devido ao alto teor de pectina, encontrada na casca. Também tem um efeito acentuado para emagrecimento, pois a pectina dificulta a absorção das gorduras, da glicose e elimina o colesterol. O alto teor de potássio contido na polpa da maçã faz eliminar o sódio excedente, eliminando o excesso de água retida no corpo.

2. Aveia
De todos os cereais, a aveia é uma das mais ricas em fibras. Ela ajuda a diminuir o colesterol ruim, o LDL. A quantidade recomendada: 40 gramas por dia de farelo ou 60 gramas da farinha. A aveia previne doenças cardiovasculares por seus efeitos sobre o colesterol, a arteriosclerose, o envelhecimento dos tecidos, a hipertensão arterial e por seus efeitos como antiinflamatório. Para os dentes, combate as cáries. Melhora a concentração e o esgotamento mental. É útil em enxaquecas, insônia, hiperatividade e ansiedade. Indicada para controle de diabetes, como estabilizadora do nível de açúcar no sangue, porque estimula a atividade do pâncreas, e também como fonte de energia para assimilação lenta e de fibras.

3. Alho
Um estudo realizado na Alemanha, chegou à conclusão de que 1 grama de alho consumido por dia reduz em 80% o volume na placa de aterosclerose nas artérias. Pesquisas recentes mostram que alguns de seus componentes, como a alicina (substância responsável pelo sabor e odor), inibem uma bactéria que causa a úlcera e que tem sido apontada como precursora do câncer gástrico. Reduz a pressão arterial e protege o coração ao diminuir a taxa de colesterol ruim e aumentar os níveis do colesterol bom, o HDL. Pesquisas indicam que pode ajudar na prevenção de tumores malignos. Quantidade recomendada: um dente por dia (para diminuir o colesterol e a pressão arterial). Rico em componentes que ativam o sistema imunológico e combatem vírus, bactérias e fungos que causam infecções, o alho pode agir como coadjuvante no tratamento de resfriados, gripes e aftas, por exemplo. Além disso, graças aos compostos fitoquímicos (alicina e ajoeno), o alimento ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue e tem ação antioxidante importante no controle do câncer.

4. Soja

A soja é reconhecidamente o alimento que tem maior teor protéico. Ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, segundo a FDA. Seu consumo regular pode diminuir os níveis de colesterol ruim em mais de 10%. Há indicações de que também ajuda a amenizar os incômodos da menopausa e a prevenir o câncer de mama e de cólon Quantidade recomendada: 150 gramas de grão de soja por dia, o equivalente a uma xícara de chá (para reduzir o colesterol). As substancias presentes na soja atuam devido ao fato de que a leguminosa é rica em isoflavonas. É um fitoestrôgenio, pois imita o estrógeno (hormônio sexual feminino). Quando elas entram no organismo da mulher na menopausa, são capturadas pela mesma proteína que carrega o hormônio estrógeno.. Essa proteína leva as isoflavonas até o receptor do estrógeno, onde elas irão atuar como o hormônio, fazendo o papel dele no corpo da mulher. Consumida três vezes por semana a partir dos 25 anos, ajuda as mulheres a manterem os níveis de hormônios regulares depois da menopausa.

5. Azeite de Oliva
Evitar todos os óleos vegetais parcialmente hidrogenados reduzirá sua idade verdadeira em 2,7 anos. Azeites com baixa acidez (de até 0,8%) são chamados de extravirgem e são os de maior qualidade. Para ter essa característica, não podem passar por processos térmicos ou químicos. Sua extração é feita a frio, a temperaturas inferiores a 27ºC, de maneira a conservar melhor aroma e sabor. Ajuda a prevenir a arteriosclerose e seus riscos; melhora o funcionamento do estômago e do pâncreas; digere-se com maior facilidade do que qualquer outra gordura comestível, não tem colesterol e proporciona a mesma caloria dos outros óleos; acelera as funções metabólicas. Azeite extra virgem tem muitos antioxidantes anticancerígenos: ômega 3 e esqualeno (que é um composto que previne câncer de cólon). Extravirgem significa que o nível de acidez é menor que 1%, vindo da primeira prensagem das azeitonas, que foram processadas a frio (processo que preserva os nutrientes e matém o sabor). Quanto mais escuro, mais o sabor é acentuado. Auxilia na redução do LDL. Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode reduzir em até 40% o risco de doenças do coração e aumenta o HDL. Quantidade recomendada: 15 mililitros por dia ou uma colher (de sopa rasa). Cada grama de azeite tem 9 calorias. 1 colher de sopa tem 125 calorias.

6. Tomate
Devemos comer o ano inteiro. Diminui 40% de câncer de esôfago se você comer apenas um tomate por semana.. Um tomate cru de tamanho médio contém somente 25 calorias. Tem licopeno, retarda envelhecimento das células da próstata. O cozimento do tomate facilita a absorção do licopeno pelo corpo, portanto o molho de tomate cozido é melhor do que o tomate cru. Coloque azeite de oliva no tomate, para absorver melhor o licopeno. Se for beber suco de tomate coma alguma nozes antes (gordura), pois facilita a absorção do licopeno. 10 colheres de molho de tomate ingeridas semanalmente podem reduzir em 50% o risco de ocorrência de 11 tipos de câncer. Além de ser uma boa fonte de vitamina C, o tomate é ideal para quem quer perder peso, pois contém poucas calorias. 0 tomate funciona como antitóxico e laxante e ajuda o organismo a combater infecções. Além disso, é um excelente depurador do sangue. Também é rico em sais minerais, tais como: potássio, sódio, fósforo, cálcio, magnésio e ferro. Nunca compre tomates com manchas escuras, partes podres ou emboloradas. Nem compre os verdes, que amadurecem fora do pé, pois eles têm menos vitaminas que os maduros. Escolha sempre os bem vermelhos, firmes e com a casca lisa. Auxilia na prevenção do câncer de próstata. Quantidade recomendada: uma colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia.

7. Castanha-do-pará


Auxilia na prevenção de problemas cardíacos. Também ganhou o selo de redutora de doenças cardiovasculares da FDA. Ao ingerir cinco ou seis nozes antes da refeição, você se sente saciado mais rápido e por mais tempo. As mulheres ficarão 3,4 anos mais jovens e os homens, 4,4 anos. Ela é fonte de vitamina E selênio, que colaboram para frear a produção de radicais livres, desacelerar o envelhecimento e reduzir o risco de doenças do coração. O mineral, ingerido em doses recomendadas (entre 55 e 70 gramas por dia), previne câncer, atua no equilíbrio do hormônio da glândula tireóide, fortalece a imunidade, reduz a toxidade de metais pesados e age no combate aos radicais livres. Apenas uma noz é suficiente para suprir as necessidades diárias de Selênio no organismo humano. A castanha-do-pará, por exemplo, já ficou famosa por seu alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiróide (evitando oscilações de peso), previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres.

8. Iogurte
O iogurte semi ou desnatado tem mais cálcio por porção do que qualquer outro laticínio. É também uma importante fonte de proteínas, zinco e vitaminas A e do complexo B. O valor desse alimento está nos 6 milhões de bactérias probióticas (benéficas à saúde) por mililitro. Além de equilibrar a microflora intestinal, elas auxiliam no trabalho de absorção dos nutrientes, prevenindo infecções causadas por fungos, melhora a imunidade, aumentam a absorção de cálcio pelo organismo, controla o colesterol e reduz o risco de câncer. A sua ingestão é uma fonte de ajuda no crescimento das crianças. Mais ainda: o iogurte atenua as olheiras Um copo de iogurte por dia já traz todos esses benefícios desde que não tenha corantes, conservantes, espessantes nem adição de açúcar - tudo isso pode atrapalhar a sobrevivência das bactérias no organismo. A quantidade de cálcio diária ideal para ser ingerida é de 1000 a 1200 mg ao dia após a menopausa. 1 copo de iogurte tem aproximadamente 300 mg de cálcio. Calorias 90.

9. Semente de linhaça

Diversos estudos indicam que a linhaça é uma das principais fontes de ácidos graxos do tipo ômega 3. Trabalhos científicos já comprovaram que o óleo de linhaça tem 60% de ômega 3, enquanto o óleo de salmão tem metade, ou seja, 30%. Portanto é uma ótima opção para quem não gosta de peixe ou não pode ter acesso a ele e pretende obter a proteção daquele óleo que é fundamental à nossa saúde. O ômega 3 é protetor contra as doenças cardiovasculares, pressão alta, trombose, desenvolvimento e crescimento das crianças, doenças auto-imunes, diminui o colesterol, ajuda a controlar o açúcar no sangue e inclusive melhora o ressecamento da lágrima. Pode também ativar o metabolismo, auxiliando a combater a obesidade. Aumenta a imunidade devido ao alto poder antioxidante; previne câncer de mama e próstata. O alimento é extremamente rico em ácidos graxos ômega 3, baixa o colesterol ruim e a taxa de triglicérides devendo ser consumidos de preferência diariamente, no café da manhã. Estudos recentes atribuem à linhaça propriedades que ajudam a controlar os hormônios. Ela amenizaria os efeitos da TPM e os fogachos da menopausa. Para diminuir o colesterol ruim (LDL), sintomas de TPM e menopausa, consuma diariamente 1 colher (sopa) de semente de linhaça triturada sobre os alimentos. A semente de linhaça ajuda na prevenção do câncer de mama por neutralizar a ação do estrógeno sobre essa glândula. A semente de linhaça protege e evita a formação de tumores, pois contém 27 componentes anticancerígenos um deles é a LIGNINA (fitoesteróides), substância que imita o estrógeno. Contém 100 vezes mais Lignina que os melhores grãos integrais. Nenhum outro vegetal conhecido até hoje tem esta quantidade de lignina. Estes benefícios estão relacionados ao fato da lignina ser a precursora dos hormônios enterodiol e enterolactona e estes exercerem atividade sobre o nível de estrogênio.

10. Uva

Tem muitas fibras e tem resveratrol, flavonóide da casca da uva, deixa sistema imunológico e mas artérias mais jovens, reduzindo câncer, derrame, perda da memória e doenças cardíacas. O resveratrol também vem sendo relacionado com a inibição da carcinogênese. Com propriedades laxativas e diuréticas, as uvas estimulam as funções do fígado, deixando você bem-disposta e com a pele mais bonita. Tem mais: além de serem boa fonte de vitamina C, ferro e potássio, elas contêm pectina (fibra) e bioflavonóides, que evitam o envelhecimento precoce. A uva vermelha ou preta, presente no suco, ajuda a aumentar o colesterol bom e evita o acúmulo de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração. Tanto a casca quanto a semente da uva, utilizadas na fabricação do vinho, possuem substâncias antioxidantes, conhecidas como polifenóis, poderosos aliados no combate aos radicais livres.

Fonte e imagem: mickbernard.blogspot.com

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