segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Augusto Cury

 Augusto Cury

RESUMO DA BIOGRAFIA DE AUGUSTO CURY

OcupaçãoPsiquiatra e escritor brasileiro

Data do Nascimento02/10/1958




Augusto Cury

Psiquiatra e escritor brasileiro

                                                        Por Dilva Frazão



Biografia de Augusto Cury

Augusto Cury (1958) é um médico psiquiatra, professor e escritor brasileiro, famoso pelos seus livros na área de psicologia. É o autor da Teoria da Inteligência Multifocal.

Augusto Cury (1958) nasceu em Colina, São Paulo, no dia 2 de outubro de 1958. Formou-se em Medicina pela Faculdade de São José do Rio Preto. Dedicou-se durante 17 anos à pesquisa sobre as dinâmicas da emoção. É o criador da Teoria da inteligência multifocal, que visa explicar o funcionamento da mente humana e as formas de como devemos fazer para exercer maior domínio sobre a nossa vida por meio da inteligência e pensamento.

As tensões e angústias do dia a dia são temas constantes em suas conferência e seus livros. Os problemas derivados do trabalho excessivo e as exigências do mundo moderno também são assuntos constantes nas explanações.

Publicou “Inteligência Multifocal” (1999), onde apresenta mais de 30 elementos essenciais para a formação da inteligência humana, tais como o processo de interpretação, a democracia e o autoritarismo das ideias e o fluxo vital da energia psíquica.

Cury é membro de honra do Instituto da Inteligência, de Portugal, diretor da Academia de Inteligência - instituo que oferece treinamento aos psicólogos e educadores. É Doutor Honoris Causa da UNIFIL- Centro Universitário Filadélfia, em Londrina, no Paraná.

Augusto Cury publicou vários livros, entre eles: “Revolucione Sua Qualidade de Vida“ (2002), “Dez Leis para Ser Feliz” (2003), “Nunca Desista de Seus Sonhos” (2004), Coleção “Análise da Inteligência de Cristo” (2006), “Os Segredos do Pai-Nosso” (2007) e “De Gênio e Louco Todo Mundo Tem um Pouco” (2009).

Augusto Cury foi considerado pelo jornal Folha de São Paulo como o autor brasileiro mais lido da década de 2000.

Mil Anos de Solidão




Mil Anos de Solidão

 

[evangelhista da silva]

 

 

Ela, que não fala e age com destreza,

Vomita um cenário de amargura e incertezas.

Tornando o jardim de uma vida deserto e sem flores

Destruindo a vida, e alegria de quem ama.


O mundo é um deserto florido de desenganos enfim.

A ingratidão, para mim,  não é retribuir, mas sim não furtar.

E a rosa de Sant'Ana tem sido o marco de tristeza e decepção.  

Como doi o golpe desferido por uma alma  impura e desumana.

 

Mil anos de solidão e desgraças de quem ama.

Assim vou-me consumido pela violência e traição.

Sempre que respiro amor bate o coração em chamas e ira

Consumido pelo ódio e vingança sem direito a perdoar.


O Amor adoece e clama por vingança e loucuras.

O ódio é uma força íntima que caminha lado a lado com o amor.

Mas se um dia esta chama lhe abater o coração, negue a sua mente

Este sentimento de repulsa ao mal que lhe fizerem e oferte o perdão.

 



Santo Antônio de Jesus, 21 de dezembro de 2020, às 2h 07 min.

 



domingo, 20 de dezembro de 2020

O Repetitivo e Abusivo Espírito de Natal




O Repetitivo e Abusivo Espírito de Natal
 
 
 
[evangelhista da silva]
 
 
 
Aqui é o Planeta Terra ou uma outra morada tão semelhante.

Estamos assustados com uma visita inesperada

Que invadiu os nossos quartos na hora do sexo.


Falam tanto em Jesus como se fosse uma criança a esperar Papai Noel.

Estão desesperados matando as árvores e envenenando as águas.

E de uma forma monstruosa matam gente.


Vendem o Cristo Jesus por migalhas imaginem que torpor.

Aqui falam em amor e amar como se amor e amar fossem ato de Puta.

E a confusão aumenta mais ainda quando loteiam o planeta.


Fazem todas as formas de sacanagem com política, justiça e vidas.

Aqui há monstros de toda a natureza sexual usando a força bruta.

Monstros Veados, Lésbicas e Putas.


Morar aqui é uma porra que amedronta todos nós que somos mortais.

O pior de toda a nossa incerteza é não entender a morte.

É tudo muito estranho, e descabido, e desconhecido.


Mesmo desse jeito somos desiguais e estupidamente sacanas.

Criamos ambição para tudo ter e foder o mundo.

Sim, ainda ficamos doentes.


A doença é como se fosse uma forma de punição antes de morrer.

Apesar de que há os que morrem sem adoecer.

Que não dar para entender é a desigualdade.


Marcham em guerras matando e vendendo armas e intrigas por tudo e nada.

São cegos, mudos, surdos e não sabem para aonde vão.

Marcham rumo ao vazio das suas existências incertas.


Aqui é o Planeta Terra onde o tempo que temos é pouco e imprevisível.

Ainda assim armazenamos tudo, tudo para nada.

E somos absolutamente separados.


Somos quase oito bilhões de habitantes indesejáveis por aqui.

Somos desiguais, sós, podres, fedemos em merda.

Fazemos merda e o nosso corpo apodrece.


Todos nós somos iguais para morrer e fazer merda que fede como a bosta.

Quando o nosso corpo apodrece ainda em vida é foda.

Ninguém aguenta a podridão.


Se você está me lendo que escrevo, dizem que é aniversário de Jesus.

Jesus foi um camarada que por aqui passou fazendo tudo certo.

Não comprou terras nem construiu patrimônio ou religião.


Foi vilipendiado porque não aceitaram a sua prática de vida.

Interessante que não era Ele Veado nem comia Putas.

Entendia Ele que Amar não é roçar o clítoris.


Amar é sublimação rumo a perfeição da igualdade.

Amar é perder-se em olhar o infinito

À senda do Amor.


Nunca foi Natal.







Santo Antônio de Jesus, 20 de dezembro de 2020, às 2h 42 min.
 
 
 




Roupa Nova - Natal Todo Dia

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Quando Setembro Vier


 

                                                                [evangelhista da silva]




Ah!



Quando setembro vier



As flores em primavera
Felizes e alegres a bailar farão festas
E em festas de primaveras
Embriagado de amores: Ana, Adry, (aninha)
Torto e coxo de felicidades
Certamente
Estarei velho.



Ainda assim
Decrépito e chato
Sairei correndo envergado
Até a Feira de Santa Ana
Chegando a Princesa do Sertão
Gritarei como o trovão o teu Santo Nome
Oh minha doce e querida Ana.



Atirar-me-ei em teus braços
E teus doces pés beijarei
Como ponto de partida
Para alcançar os teus lábios querida
Oh! Mar de prazer e loucura.



Banhar-me-ei de suor, amor e vida
Amar-te-ei em plena Avenida
Avenida Maria Quitéria
E descarrilado lá se me vou trem bala
Neste cenário deserto
Onde o nosso Amar declamará versos
Gemendo Doces Sinfonias.



Adriana!
Meu lindo e doce amor.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Lua e Flor - Oswaldo Montenegro

A LISTA - Música de Renato Teixeira e Osvaldo Montenegro [Belíssima!!! (sic)]

O Amor não é Lixo


 [evangelhista da silva]

 

 

 A mulher não é mais a inspiração para o amor e amar

tem sido ela para o homem, a ausência da saudade, desencanto e morte.

 

Quando esquecida em dor e sofrimento constantes geme em prantos

e se nos desperta piedade, tristeza, amargura e um quê de compaixão.


Deixá-la sofrer até à morte é o melhor que se faz para não sofrer por amar

visto que a ingratidão após o alívio da sua dor se nos desaba em ira.

 

Ela tem sido um objeto de troca, e adeus, e constante, e sempre

em dias de feminismo o amor é um sentimento inexistente.

 

Aquele sentimento íntimo de querer bem e cheirá-la sempre mais ainda, acabou

em nossos dias a mulher tem sido uma moeda de troca e repasse.


Onde o sexo é a fome inesgotável da bicha leoa que tudo come

e a melhor oferta espanca o desejo de sorrir, e cantar, e amar.

 

Infeliz é o homem que se encanta e ama  uma flor fora do jardim,

e não te importes ao veres  jogada nas vias tortuosas da vida desumana e fria.

 

Ali jaz uma imagem santa perdida nas vias infames da lida, não te encantes

jamais, ali tu poderás depositar o teu sentimento em um monte de lixo. 


E ao despertares de um pesadelo insano tu sentirás a estúpida ingratidão

lastreada em um comportamento promíscuo onde tudo se identifica com o desamor.




 


Santo Antônio de Jesus, 14 de dezembro de 2020, às 01h35min.



 

 

 

 




domingo, 13 de dezembro de 2020

Rosa Adry





Rosa Adry
 
 
[evangelhista da silva]


Tu és para mim uma prece
oro curvado aos teus pés
e rogo-te em nome do amor
que embala o nosso viver,
a eterna fidelidade de amar.

E nesta amplitude de querer e possuir,
triste e desesperado
ajoelho-me apaixonado
clamando o teu corpo - alucinado prazer
envolvido no calor da tua boca e desejo.

E neste bailar das nossas vidas,
aninhado ao teu lindo e alucinante corpo,
oh doce nina! aninha! nininha do céu
Rosa Adry dos dias meus
vem, bela e formosa menina/mulher.

A ti, suplico exaustivamente
o silêncio de minha dor
e o desespero da minha paixão
e nesta tempestade de amor e tudo, e nada,
desmaio e morro sobre o teu corpo e encanto, minha doce amada.

E enquanto tu celebras a tua alegria
em saudosa sinfonia de aniversário de natalício,
eu, morto e esquecido, vou rasgando um papel
mofado e amarelado: "um contrato de casamento",
para construir uma união estável onde possamos a viver e amar.

Serena, brava, ousada e cheirosa é a minha menina
beijo-te e degluto a saliva para me alimentar
desta forma, minha nininha, vivemos a transição
de um mundo tortuoso e cheio de indiferença,
para mergulharmos no oceano de vida, amor e amar.

A ROSA VIVA - Poema de José Inácio Vieira de Melo (JIVM)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Gildásio de Almeida Souza (Meu Amado Primo)


 

                        Gildásio de Almeida Souza        


                             [evangelhista da silva]

 


Era meu primo, Dazinho, o extremo do racional.
Uma Comédia Divina, não fosse trágico o seu fim
Lá nas bandas do Sul da Bahia, às margens do Rio Almada.

O cenário fora Coaraci, - um lugarejo acanhado e frio.
Entretanto, um tanto quente para se matar gente.
Gente estirada nas ruas às madrugadas e vista ao amanhecer.

Deixara Santo Antônio de Jesus, - a terra mãe estuprada
Para trabalhar naquelas plagas cinzentas e montanhosas.
Em lá chegando, casara e descasara - O tempo é o Senhor.

Nasce a criança de quem padrinho sou, - o fruto de uma dúvida
E brutal incerteza de sê-lo pai - um inferno abala a sua vida.
Lembro-me de um dia Tê-lo dito que a vida é uma cachaça.

Cônscio, embora constantemente encachaçado, negara-me
A infeliz filosófica em mal traduzir o existir de infinda mágoa,
Em meio a um silêncio ensurdecedor que lhe destruía su'alma.

Assim, como uma criança espancada sob a maldição do coturno,
Partira o meu amado primo para o desconhecido mundo,
Deixando para mim ao certo, a incerteza da verdade.

Haroldo Dutra Dias - "E a vida continua ..." Vitória ES

Maria Bethânia - "Não Dá Mais Pra Segurar (Explode Coração)/O Que É, O ...

Alceu Valença - La Belle de Jour / Girassol (Ao Vivo)

W. A. Mozart: Symphony nº 40 - Dima Slobodeniouk - Sinfónica de Galicia

É Noite


 



 [evangelhista da silva]

 

 

 

É noite e a madrugada se aproxima lentamente

 enquanto isso escuto o silêncio desmaiar na solidão  

lá fora, tropegamente, passa um forasteiro errante 

como quem nada procura ao vão do infinito.

 

Assim, em mais uma noite, sempre deserta e confusa

as pessoas se perdem  nas esquinas ao encontro do nada

e perdidas e atordoadas caminham em bando ou só para lugar algum

as noites são assim: sempre iguais em cores, e melodia, e abandono, e nada.


Se  algum dia  alguém se encontrar perdidamente em bando 

indistintamente só pelas ruas de uma cidade qualquer

certamente interrogar-se-á o porquê da triste solidão

talvez nada se pergunte acerca da ausência.


Visto que, quem está perdido, de nada quer saber

não questiona coisa alguma

acerca da vida.



Santo Antônio de Jesus, 30min de 09/12/2020.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

O Nascimento Filho Pegou O Trem

 



Nascimento Filho Pegou O Trem



[evangelhista da silva]



Sábado à noite era festa e ele não estava na festa
 
ele era uma pessoa amiga - uma pessoa próxima
 
era aniversário de um ente querido - a sua filha
 
ficara ao quarto de dormir não saia nem dormia
 
agonizava e todos pensavam em saúde

eis que de repente vai ao médico
 
à tarde de um sábado sombrio
 
eis a questão:

intuba, não intuba

intubou
 
e, inexplicavelmente,
 
Náci carinhosamente conhecido

pegou o trem

sem despedir-se.
 



Santo Antônio de Jesus, 07/12/2020, às 11h32min