segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Mil Anos de Solidão




Mil Anos de Solidão

 

[evangelhista da silva]

 

 

Ela, que não fala e age com destreza,

Vomita um cenário de amargura e incertezas.

Tornando o jardim de uma vida deserto e sem flores

Destruindo a vida, e alegria de quem ama.


O mundo é um deserto florido de desenganos enfim.

A ingratidão, para mim,  não é retribuir, mas sim não furtar.

E a rosa de Sant'Ana tem sido o marco de tristeza e decepção.  

Como doi o golpe desferido por uma alma  impura e desumana.

 

Mil anos de solidão e desgraças de quem ama.

Assim vou-me consumido pela violência e traição.

Sempre que respiro amor bate o coração em chamas e ira

Consumido pelo ódio e vingança sem direito a perdoar.


O Amor adoece e clama por vingança e loucuras.

O ódio é uma força íntima que caminha lado a lado com o amor.

Mas se um dia esta chama lhe abater o coração, negue a sua mente

Este sentimento de repulsa ao mal que lhe fizerem e oferte o perdão.

 



Santo Antônio de Jesus, 21 de dezembro de 2020, às 2h 07 min.

 



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