terça-feira, 29 de agosto de 2017

SINTOMAS DA PSICOSE

SINTOMAS DA PSICOSE


Psicose é um distúrbio da percepção da realidade.

O termo psicose vem do Grego, significando estado mental anormal (psic= mente, ose = condição anormal).
A psicose é muito comum e atinge até 5% da população em algum momento da vida. Pode ocorrer em diversas situações:
– Esquizofrenia (leia: ESQUIZOFRENIA | Sintomas e causas).
– Doença bipolar (antigo transtorno maníaco-depressivo).
– Depressão grave (leia: DEPRESSÃO – Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento).
– Doença de Alzheimer (leia: DOENÇA DE ALZHEIMER – Sintomas, Causas e Tratamento).
– Estresse psicológico severo.
– Privação do sono.
– Secundário a drogas lícitas e ilícitas.
– Epilepsia (leia: EPILEPSIA | CRISE CONVULSIVA).
– Abstinência ao álcool (leia: EFEITOS DO ÁLCOOL E ALCOOLISMO).
– Infecções e cânceres do sistema nervoso central.
– Lúpus (leia: LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO).
– Insuficiência renal e hepática.
– SIDA (AIDS) (leia: SINTOMAS DO HIV E AIDS (SIDA)).
– Sífilis (leia: SINTOMAS DA SÍFILIS).
Psicose é um distúrbio da percepção da realidade; estado de psicose se caracteriza pela agitação, agressividade, impulsividade e outras alterações do comportamento.

SINTOMAS DA PSICOSE

Alucinação: São percepções falsas de um dos sentidos. A alucinação auditiva é a mais comum, seguido, em ordem, pela visual, tátil, olfatória e paladar.
As alucinações auditivas podem ser com uma ou várias pessoas falando, assim como música sendo tocada. São vozes que impõe ordens, muitas vezes mandam o paciente pular de uma janela ou ponte. A olfatória costuma estar associada a cheiros desagradáveis como vômitos e fezes. A alucinação visual pode ocorrer com objetos sem forma ou até com pessoas e animais. Pode-se imaginar o corpo sendo tomado por inúmeros insetos ou a presença de pessoas no ambiente.
Podem também ocorrer alterações do equilíbrio e da propriocepção (noção de posicionamento espacial do próprio corpo).
Existem 2 tipos de alucinações que são consideradas normais e que provavelmente já ocorreu com vocês: a hipnagogia e hipnopompia, que ocorrem na transição sono/vigília. O primeiro é aquela conhecida sensação de queda ao adormecer e o segundo são alucinações que ocorrem durante o processo de despertar.
Delírio (delusão): São falsas crenças e convicções que sem mantêm apesar de claras evidências contrárias e da implausibilidade dos fatos. O mais comum é o delírio persecutório, no qual o indivíduo acha que há forças externas tentando prejudicá-lo, como conspirações, gás venenoso na tabulação, comida envenenada, câmeras escondidas na sua casa, micro-chips implantados secretamente no cérebro, etc.
No delírio de ciúmes, o paciente está convicto que o parceiro comete adultério e imagina evidências em pequenas manchas nas roupas e alterações na posição do banco do carro. Tem certeza que o parceiro vai ao banheiro, não para urinar, mas sim para encontrar a amante dentro da cabine. Coisas absurdas. Nos delírios religiosos o paciente pensa ser uma divindade ou ter contacto direto com Deus. Existem também delírios sobre abdução por ETs, clonagem, contato com mortos, etc.
Algumas pessoas famosas sofrem com delírios de fãs que imaginam ser suas amantes, que tem direito a decidir sobre aspectos da sua vida, etc. Geralmente, atentados contras pessoas famosas são movidos por um estado psicótico.
Para o paciente em delírio existe sempre uma lógica no seu pensamento, e nenhum argumento é capaz de convencê-lo do contrário.
Atenção: Delírio é diferente de delirium (leia: DELIRIUM – Confusão mental nos idosos).
Pensamento desorganizado: Alterações do discurso e comportamento bizarro. Incapacidade de formular frases compreensíveis. Conclusões ilógicas como ” uma maçã cabe dentro de uma caneta preta mas não de uma azul”. Criação de palavras que não existem, interrupção de frases no meio, sem completá-la e frases com palavras desconectas.
Agitação e agressão: Agitação é um estado agudo de ansiedade, com aumentada atividade motora. Pode ocorrer pela percepção do paciente do quadro psiquiátrico através da alucinações ou alterações de pensamento. Atos de violência podem ocorrer nos delírios persecutórios
Existem várias drogas chamadas de anti-psicóticos que usadas no tratamento deste quadro. É importante descartar causas secundárias e tratá-las adequadamente.

Eu Venci a Síndrome do Pânico - Tudo passa Padre Fábio de Melo!


CLORIDRATO DE FLUOXETINA

CLORIDRATO DE FLUOXETINA – INDICAÇÕES E EFEITOS COLATERAIS

Informações sobre o antidepressivo fluoxetina em linguagem simples e voltada para a população em geral.

O cloridrato de fluoxetina, também conhecida pelo seu nome comercial mais famoso, Prozac, é um medicamento antidepressivo que pertence à classe do inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). A fluoxetina é o mais antigo e o mais estudo antidepressivo do grupo dos ISRS, tendo sido lançada no mercado em 1987.
Apesar de ser classificada como antidepressivo, a fluoxetina pode também ser usada para vários outros distúrbios, tais como transtorno obsessivo-compulsivo, bulimia nervosa e síndrome do pânico.
Neste artigo vamos tentar criar uma bula simplificada da fluoxetina, explicado em linguagem clara os seus efeitos, indicações, forma de uso, contraindicações e efeitos colaterais.
Se você procura informações não só da fluoxetina, mas também de toda a classe do inibidores seletivos da recaptação da serotonina, acesse o seguinte link: ANTIDEPRESSIVOS – Inibidores seletivos da recaptação da serotonina

COMO AGE A FLUOXETINA

O mecanismo de ação da fluoxetina é o mesmo de todos os antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina. Vamos a uma rápida explicação.
A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, é uma substância envolvida na comunicação entre os neurônios. A serotonina age sobre a regulação do humor, das emoções, do sono e do apetite. Níveis reduzidos de serotonina no sistema nervoso central podem causar depressão do humor, alterações de comportamento, e ainda provocam distúrbios no sono e no apetite.
A quantidade de serotonina disponível para os neurônios depende do quanto é produzido e do quanto é removido (recaptado) no cérebro. Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina agem diminuindo a taxa de remoção da serotonina da fenda sináptica, local onde este neurotransmissor exerce suas ações. Deste modo, os ISRS fazem com que a serotonina permaneça disponível por mais tempo para os neurônios, levando a uma melhora do humor dos pacientes.

PARA QUE SERVE A FLUOXETINA

Sendo um antidepressivo, é mais do que óbvio que a principal indicação da fluoxetina é para o tratamento da depressão. Contudo, esta não é única. A fluoxetina também é eficaz no tratamento de outros distúrbios de origem psiquiátrica, como, por exemplo: transtorno obsessivo-compulsivo, bulimia nervosa, síndrome do pânico e estresse pós-traumático. Esse antidepressivo também pode ser usadao como tratamento auxiliar na fibromialgia (leia: O QUE É FIBROMIALGIA?) e na tensão pré-menstrual (leia: TPM – TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL).

NOMES COMERCIAIS

A fluoxetina é um medicamento que já possui uma versão genérica, tanto no Brasil quanto em Portugal. Além da forma genérica, ela também pode ser encontrada sob os seguintes nomes comerciais:
  • Daforin.
  • Depress.
  • Digassim.
  • Fluxene.
  • Prozac.
  • Prozen.
  • Psipax.
  • Psiquial.
  • Verotina S.
No Brasil, a fluoxetina pode ser encontrada em comprimidos de 10 ou 20 mg e em solução oral na concentração de 20 mg/ml. Em Portugal, as apresentações disponíveis são comprimidos de 20 mg ou solução oral na concentração de 4 mg/ml.

COMO TOMAR E EFEITOS

A fluoxetina pode ser tomada em qualquer horário e a sua absorção não é influenciada pela alimentação. O medicamento costuma ser tomado em dose única diária, mas doses acima de 20 mg podem ser divididas em 2 tomadas ao longo do dia.
A dose efetiva costuma ser de 20 mg por dia, porém, para minimizar os efeitos colaterais, o seu médico pode iniciar o tratamento com uma dose de apenas 10 mg por dia, autorizando o aumento para 20 mg após 1 semana. Esta prática costuma ser comum quando o paciente é idoso.
A dose da fluoxetina pode ser progressivamente elevada em 10 a 20 mg a cada 4 semanas até que o efeito desejado seja alcançado. Os efeitos clínicos demoram cerca de 15 a 20 dias para se tornarem evidentes, por isso, não indicamos elevações da dose com menos de 1 mês de tratamento. A dose máxima recomendada é 80 mg por dia. Na maioria dos casos, o paciente consegue controle dos seus sintomas com doses entre 20 e 40 mg por dia.

A FLUOXETINA EMAGRECE?

Apesar de ser uma pergunta pertinente e frequentemente feita na Internet, ela não tem uma resposta única. A fluoxetina emagrece? Depende, às vezes sim, às vezes não. Essa mesma pergunta fica mais fácil de ser respondida se for feita de formas diferentes. Por exemplo:
A fluoxetina provoca alterações no peso?
Sim, a fluoxetina pode provocar alterações no peso, seja para mais ou para menos. Ambos os casos costumam estar ligados ao controle da depressão e da ansiedade. A maioria dos pacientes depressivos ou com pânico perdem o apetite e emagrecem. Conforme o medicamento exerce seus efeitos, a depressão e a ansiedade vão sendo controladas e o apetite retorna. Por isso, o paciente ganha peso. O oposto também pode ser real. O consumo exagerado de alimentos pode ser um sintoma de doença psiquiátrica, que passa a ser controlado conforme a fluoxetina passa a agir.
Em alguns pacientes, a fluoxetina pode provocar perda de apetite como efeito colateral. Nestes casos, ela pode levar à perda de peso.
Fluoxetina pode ser usada como remédio para emagrecer?
A fluoxetina não é um medicamento indicado exclusivamente para o tratamento da obesidade. Além dela não provocar perda de peso em todos os pacientes, a sua eficácia é muito menor do que a de outras drogas disponíveis no mercado (leia: REMÉDIOS PARA EMAGRECER). A redução do apetite descrita acima é um efeito que ocorre em apenas 1/5 dos pacientes.

EFEITOS COLATERAIS

Os efeitos colaterais mais frequentes da fluoxetina são náuseas (12% to 29%), insônia (10% to 33%), redução da libido (1% to 11%), diarreia (8% to 18%), retardo na ejaculação (7%), impotência sexual (7%), tremores (3% to 13%), redução do apetite (4% to 17%), sonolência (5% to 17%) e ansiedade (6% to 15%).
Em geral, os efeitos adversos surgem no início do tratamento e desaparecem com o tempo. A fluoxetina parece ser o antidepressivo ISRS que menos provoca efeitos colaterais na área sexual.

CONTRAINDICAÇÕES E PRECAUÇÕES

A principal contraindicação da fluoxetina é o seu uso em pacientes que estejam tomando, ou que tenham tomado nos últimos 14 dias, medicamentos que pertençam a classe dos inibidores da monoamina oxidase (IMAO) (ex: Isocarboxazida, Fenelzina ou Tranilcipromina).
A fluoxetina deve ser utilizada com cuidado em pacientes com diabetes, pois há um maior risco de hipoglicemia, e em pacientes com doenças hepática. Este antidepressivo também deve ser evitado em pacientes em fase maníaca, pois pode agravar os sintomas. A fluoxetina não costuma ser o melhor medicamento para os casos de doença bipolar (maníaco-depressivo).
O consumo de álcool deve ser evitado, pois aumenta o risco de efeitos colaterais.
Apesar de não ser totalmente contraindicada, a fluoxetina costuma ser evitada na gravidez, já que existem outros antidepressivos mais seguros, como a Sertralina. O mesmo raciocínio vale para as mulheres que estão amamentando.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Alguns medicamentos não devem ser usados em associação com a fluoxetina. Os principais são:
– Haloperidol.
– Ivabradina.
– Triptofano.
– Linezolide.
– Propafenona.
– Tamoxifeno.

SÍNDROME DO PÂNICO

SÍNDROME DO PÂNICO – CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTO

A síndrome do pânico, também conhecida como transtorno do pânico, é um distúrbio psiquiátrico muito comum, que se caracteriza pelo surgimento espontâneo, súbito e inesperado de ataques de pânico recorrentes.
Ter um ou dois ataques de pânicos ao longo da vida, principalmente se desencadeados por situações de estresse, não é considerado um distúrbio psiquiátrico. Para ser síndrome do pânico, o paciente precisa ter episódios repetidos de crise e estar sempre apreensivo em relação ao surgimento do próximo ataque.
A síndrome do pânico é um distúrbio que faz parte de um grupo de doenças psiquiátricas conhecidas como transtornos de ansiedade, do qual também fazem parte o transtorno de ansiedade generalizada, a fobia social, a agorafobia e outras fobias específicas.
Neste artigo, vamos explicar o que é a síndrome do pânico e os ataques de pânico.
Se você procura informações sobre o transtorno de ansiedade generalizada, acesse o seguinte link: Transtorno de Ansiedade Generalizada – Sintomas e Tratamento.

O QUE É A SÍNDROME DO PÂNICO

O transtorno do pânico é um distúrbio caracterizado por múltiplas e inesperadas crises de pânico ao longo da vida.
Um ataque de pânico é um evento que provoca intenso medo, surge de forma súbita e, habitualmente, não está relacionado a nenhuma causa aparente. Cada crise pode ter duração de vários minutos até 1 hora.
Durante os ataques de pânico, o paciente apresenta uma série de sinais e sintomas físicos que o faz pensar que ele pode morrer ou entrar em colapso a qualquer momento.
Até 1/3 da população pode apresentar um episódio isolado de ataque de pânico, que geralmente vai embora e nunca mais volta. Já a síndrome pânico afeta cerca de 3% das pessoas, sendo duas vezes mais comum nas mulheres que nos homens.
Uma importante característica da síndrome do pânico é o fato do paciente estar persistentemente preocupado com o retorno das crises, mesmo quando sente-se bem.
O medo de voltar a ter ataques de pânicos é tão grande, que o paciente frequentemente muda a sua rotina diária. Situações que ele identifica como potenciais gatilhos para os ataques são evitados a qualquer custo, mesmo que para isso o paciente precise se prejudicar socialmente ou profissionalmente.
Mais de 40% dos pacientes com síndrome do pânico também apresentam algum outro distúrbio psiquiátrico, sendo a depressão (leia: DEPRESSÃO – Causas, Sintomas e Tratamento), a agorafobia, o transtorno de ansiedade generalizada e o estresse pós-traumático as associações mais comuns.

CAUSAS DA SÍNDROME DO PÂNICO

Assim como ocorre com todas as doenças de origem psiquiátrica, ainda não sabemos exatamente o que causa a síndrome pânico.
Por algum motivo ainda não bem esclarecido, os pacientes com transtorno do pânico apresentam desequilíbrios no funcionamento dos seus neurotransmissores, que levam o paciente a ter medos súbitos, mesmo quando não há motivo aparente.
Muitas crises de pânicos são desencadeadas por interpretações erradas do cérebro frente a situações triviais. Uma inocente dor de cabeça ou abdominal, por exemplo, pode ser o suficiente para o paciente achar que algo de errado está acontecendo, desencadeando, assim, uma ataque de pânico.
Sabemos que fatores genéticos e ambientais são dois componentes importantes no desenvolvimento da doença. A gênese do transtorno do pânico costuma estar relacionada ao binômio: predisposição genética + evento traumático que serve de gatilho para o surgimento do distúrbio.
Entre os fatores de risco para a síndrome do pânico, podemos citar:
  • História familiar positiva.
  • Adversidades na infância.
  • Ter outros distúrbios psiquiátricos.
  • Ter uma personalidade ansiosa.
  • Estresse familiar, social ou profissional persistente.
  • História de traumas pessoais, como assaltos ou acidentes automobilísticos.

SINTOMAS DA CRISE DO PÂNICO

De acordo com o Manual de Classificação de Doenças Mentais (DSM-5) o paciente para ser considerado portador da síndrome do pânico precisa ter tido pelo menos uma das 2 situações abaixo:
  • 4 ou mais ataques de pânico em um período de 4 semanas.
  • Um ou mais ataques de pânico seguidos de pelo menos 1 mês de medo persistente de ter outra crise.
Os sinais e sintomas típicos de um ataque de pânico incluem:
  • Palpitações ou coração acelerado.
  • Sudorese.
  • Tremor.
  • Sensação de falta de ar ou de não conseguir respirar direito.
  • Respiração acelerada.
  • Dor ou desconforto no peito.
  • Sensação de dificuldade para engolir.
  • Náuseas.
  • Dor ou mal-estar abdominal.
  • Dor de cabeça.
  • Tontura.
  • Despersonalização (sentir-se separado de si mesmo).
  • Medo de perder o controle.
  • Medo de enlouquecer.
  • Medo de morrer
  • Sensações de formigamento na face ou nos membros.
  • Calafrios ou ondas de calor
Os sintomas descritos acima surgem de forma súbita, atingem seu pico em poucos minutos e podem durar até 1 hora. Alguns pacientes podem apresentar mais de uma crise por dia.
Os sintomas físicos da síndrome do pânico podem levar o paciente a procurar com frequência os serviços de emergência dos hospitais, pois, pra ele, os sintomas são reais e indicam alguma doença física grave se manifestando.
Indivíduos jovens e sem fatores de risco cardiovascular que frequentemente procuram ajuda médica com queixas de dor no peito e suspeita de estarem infartando, muitas vezes têm, na verdade, síndrome do pânico e ainda não sabem.
Alguns pacientes passam anos indo aos serviços de urgência até que finalmente alguém consiga identificar a origem psicológica do seu problema.
Os ataques de pânicos são eventos tão desagradáveis, que o paciente com síndrome do pânico fica apavorado só de pensar que pode sofrer novo ataque.
Esse medo faz com que o paciente passe a evitar qualquer situação que ele considere potencialmente perigosa. Se a primeira crise do paciente tiver sido em um determinado restaurante, por exemplo, ele pode não só se recusar a voltar a este local pelo resto da vida, como pode também ter grande dificuldade de visitar qualquer outro restaurante durante um bom tempo.
Agorafobia
A agorafobia é um distúrbio psiquiátrico muito associado à síndrome do pânico. Ela se caracteriza pelo medo do paciente de estar em situações nas quais ele pode não conseguir ajuda ou não consiga facilmente voltar para casa, caso tenha um ataque de pânico.
O paciente sente-se ansioso se achar que não tem controle total da situação, fazendo com que ele evite situações triviais, como ir ao cinema, viajar de avião, andar de ônibus, viajar para locais longe de casa, ir a eventos onde haja multidões, etc.

PROGNÓSTICO DA SÍNDROME DO PÂNICO

Como o paciente sabe que as crises podem ser desencadeadas a qualquer momento e sem uma causa aparente, ele pode começar a se impôr vários limites, restringindo sua vida social e profissional.
Com o tempo, sua personalidade pode mudar, tornando-se mais passivos e dependentes de seus familiares.
A síndrome do pânico é uma doença crônica, cuja gravidade pode flutuar ao longo dos anos. A longo prazo, os pacientes podem apresentar as seguintes características:
  • São mais propensos ao uso abusivo de álcool e ou de outras drogas.
  • Gastam menos tempo em passatempos, esportes e outras atividades satisfatórias.
  • Apresentam maior dificuldade em manter empregos.
  • Tendem a ser financeiramente dependentes de outros.
  • Referem se sentir emocional e fisicamente menos saudáveis do que outras pessoas.
  • Evitam dirigir carros, principalmente se for para longas distâncias.
Com tratamento adequado, porém, o indivíduo pode conseguir se manter funcional e levar uma vida normal ou quase normal, com poucas restrições.

TRATAMENTO DA SÍNDROME DO PÂNICO

A síndrome do pânico é habitualmente tratada com uma combinação de psicoterapia e medicamentos.
Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
A TCC ajuda o paciente a entender a forma como os problemas, pensamentos, sentimentos e comportamentos o afetam.
A terapia cognitivo-comportamental costuma envolver uma consulta semanal com terapeuta especializado, com duração média de 1 hora. Os resultados do tratamento começam a ser vistos após algumas semanas ou meses.
Terapia farmacológica
Os fármacos de primeira linha são os antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), tais como, escitalopram, citalopram, sertralina, paroxetina ou fluoxetina (leia: ANTIDEPRESSIVOS (ISRS) – Escitalopram, Fluoxetina, Sertralina…) ou os inibidores seletivos da recaptação da serotonina e da noradrenalina (ISRSN), como a venlafaxina.
É importante esclarecer o paciente que os antidepressivos demoram cerca de 2 semanas para começarem a fazer efeito.
As benzodiazepinas, como o clonazepam, o alprazolam ou o diazepam, são ansiolíticos que têm ação rápida e ajudam a controlar os sintomas de um ataque do pânico.

Pseudociese

GRAVIDEZ PSICOLÓGICA – PSEUDOCIESE – CAUSAS E SINTOMAS

A pseudociese é uma gravidez de origem psicológica, mas que pode apresentar sinais e sintomas semelhantes aos de uma gravidez real.

A pseudociese, conhecida popularmente como gravidez psicológica ou falsa gravidez, é uma síndrome rara na qual uma mulher, que não está grávida, não só acredita piamente que está esperando um bebê, como passa a apresentar sintomas típicos de uma gravidez, incluindo ausência de menstruação e aumento do volume abdominal.
A pseudociese é um distúrbio psicológico, que nada tem a ver com fingimento ou farsa. Uma mulher que finge estar grávida não tem gravidez psicológica. Para ser pseudociese, a paciente tem que realmente acreditar que está grávida.
Neste artigo vamos abordar o seguintes pontos:
  • Incidência na população.
  • Causas de pseudociese.
  • Sintomas da gravidez psicológica.
  • Diagnóstico da gravidez falsa.
  • Tratamento da pseudociese.

INCIDÊNCIA DE GRAVIDEZ PSICOLÓGICA NA POPULAÇÃO

A gravidez psicológica é uma condição que afeta mulheres de todas etnias, regiões e níveis sociais. A pseudociese é mais comum em mulheres casadas e com idades entre 20 e 40 anos, mas há casos descritos de falsa gravidez em crianças e em mulheres mais velhas, mesmo após a menopausa.
A gravidez psicológica é um assunto bastante explorado em filmes, novelas e livros, porém sua real incidência é muito baixa. Apenas 1 em cada 22.000 gravidezes é falsa, ou seja, somente 0,005% das mulheres grávidas têm, na verdade, pseudociese.

CAUSAS DE PSEUDOCIESE

A pseudociese é uma síndrome já conhecida há vários séculos. Sua incidência já foi maior, mas acredita-se que a mudança do papel da mulher na sociedade tenha sido a responsável pela queda na ocorrência de casos de gravidez psicológica. Durante muitos séculos a mulher era vista unicamente no papel de mãe, sendo considerada inútil se não fosse capaz de gerar uma família. Atualmente, as mulheres têm outras responsabilidades e anseios além de serem mães. Além disso, os avanços tecnológicos permitem que muitas mulheres com problemas de fertilidade consigam engravidar, diminuindo os casos de mulheres inférteis que não conseguem ter filhos.
A pseudociese parece ocorrer devido a estímulos do sistema neuroendócrino provocados por fatores psicológicos. Casos de estresse, ansiedade e/ou intensa pressão social/familiar poderiam agir sobre eixo hipotálamo-hipófise-ovário, desregulando a produção hormonal, o que levaria a sintomas semelhantes aos da gravidez, como ausência de menstruação, enjoos e aumento dos seios.
Entre as situações que já foram identificadas como gatilhos para gravidezes psicológicas, podemos citar:
– Achar que o marido vai largá-la, caso não consiga ter um filho.
– Solidão.
– Depressão.
– Baixa autoestima.
– Intensa pressão familiar por uma gravidez.
– Medo de engravidar.
– Abuso sexual durante a infância.
– Estar passando por grande estresse emocional.
– Infertilidade em mulheres que desejam muito engravidar.
– Ocorrência de abortos espontâneos em mulheres que ainda não têm filhos (e quer tê-los).
– Estar próxima da menopausa e ainda querer ter filhos.
– Ter uma personalidade que não lida bem com críticas ou eventos indesejáveis.
Para ser pseudociese a paciente tem que realmente acreditar que está grávida. Pessoas que fingem uma gravidez de forma intencional não se enquadram neste quadro.

SINTOMAS DA GRAVIDEZ PSICOLÓGICA

A gravidez psicológica, em alguns casos, pode ser uma situação impressionante, com múltiplos sintomas de uma gravidez real.
Entre os sintomas de gravidez que a pseudociese pode produzir estão:
– Aumento do volume abdominal.
– Enjoos matinais.
– Ausência de menstruação.
– Aumento dos seios.
– Produção de leite.
– Sentir movimentos fetais.
– Ganho de peso.
Há casos, inclusive, de mulheres que chegam ao pronto-socorro com sintomas de trabalho de parto.
A pseudociese costuma durar algumas semanas, mas há casos que persistem por meses ou anos. Em algumas mulheres, os sintomas desparecem após elas entrarem em “trabalho de parto”. As mulheres sentem dores terríveis, como se estivem parindo, e depois melhoram do quadro. Nem sempre elas entendem o que ocorreu. É comum ouvir a paciente dizer que teve um aborto ou que o filho foi levado embora por Deus.
A gravidez psicológica pode preceder o parecimento de alguma outra doença psiquiátrica, como depressão ou psicose.

DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ PSICOLÓGICA

Em muitas mulheres, a gravidez psicológica só apresenta uma única diferença em relação às gravidezes reais: a falta de um feto no útero. Todas as mulheres com sintomas de gravidez devem realizar um teste de gravidez que consiste na dosagem do BhCG, hormônio produzido pela placenta durante a gestação. Como era de se esperar, mulheres com pseudociese não produzem BhCG e os testes de gravidez são negativos.
Outro exame que pode ser feito é a ultrassonografia abdominal que irá demonstrar um útero vazio, provando que não há nenhuma gravidez em curso. Nas mulheres que apresentam secreção de leite pelas mamas é importante descartar a presença do prolactinoma, um tumor da glândula hipófise que estimula a produção de prolactina, hormônio responsável pela produção de leite.

TRATAMENTO DA PSEUDOCIESE

Em geral, não é fácil convencer uma mulher, que há meses acha que está gravida, de que o que ela tem é uma ilusão, que foi tudo criado pela sua cabeça. Muitas vezes, a pseudociese é a válvula de escape que o cérebro encontrou para lidar com as adversidades psicológicas. Não há um tratamento estabelecido para a gravidez psicológica.
Habitualmente, indicamos o acompanhamento com um psiquiatra, mesmo nos casos em que os sintomas desaparecem espontaneamente.

domingo, 27 de agosto de 2017

FLUIDOS DE PENSAMENTO, MIASMAS E LARVAS ASTRAIS

FLUIDOS DE PENSAMENTO, MIASMAS E LARVAS ASTRAIS


PEGADAS ESPIRITUAIS

Certo dia, na palestra que fiz sobre “Higiene”, surgiu um comentário sobre os miasmas. Desde então, fiquei feliz por saber denominar isso que eu chamava de “pegadas espirituais”, mas me apercebi que não sei muito sobre eles e, por isso, debrucei-me sobre o assunto.

Pesquisando, descobri que essas “pegadas” não são só conhecidos comomiasmas, mas também temos os fluidos do pensamento e as larvas astrais – e que cada qual tem suas características e implicações.

         Fluidos de pensamento;
         Miasmas;
         Larvas astrais.

Pronto! Estava definido o tema da nova palestra.

Como fonte primordial, elegi “A Gênese”, de Allan Kardec, mais precisamente o capítulo 16.

“O fluido cósmico universal é (…) a matéria elementar primitiva, da qual as modificações e transformações constituem a inumerável variedade de corpos da Natureza. (…)
O fluido etéreo é para as necessidades do espírito o que a atmosfera é para as necessidades dos encarnados.”(itens 1 e 11)

“O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos produtos mais importantes do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido ao redor de um foco de inteligência ou alma. (…) e a natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito.” (itens 7 e 9)

“O pensamento e a vontade são para o Espírito o que a mão é para o homem.” (item 14)

Assim é que os espíritos agem sobre os fluidos.

Pensamento…

Nossos pensamentos, como já ouvimos muitas vezes aqui na CASA, são também fluidos que emanamos pela força mental. Esses pensamentos carregam as nossas mais variadas emoções que são, assim, lançadas no espaço, acabando por criar as chamadas “formas-pensamento”.

Quem nunca ouviu falar que pensamentos têm forma, cheiro e cor?
Ou a frase: “Quem pensa, corporifica o que pensa”? 

Pois bem. As “formas-pensamento” por nós emitidas são mesmo capazes de alcançar
pessoas, lugares, plantas e animais.
 Costumamos dizer, com muito acerto, que as preces emitem energia de amparo e amor a quem se destina.

O que há, na verdade, é uma ligação formada pelo pensamento e a pessoa a que se destina esse pensamento.

“O pensamento, criando imagens fluídicas, ele se reflete no envoltório perispiritual como num vidro; aí toma um corpo e se fotografa de alguma sorte. (…) É assim que os movimentos mais secretos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler em outra alma como num livro, e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo.” (item 15)
Quando, por pensamento desejamos que alguém se saia bem em suas atividades (entrevistas, novo emprego, desejos de melhora e saúde, e refazimento, etc) estamos sim emanando energias que se transformam em “formas-pensamento” de saúde, sucesso e prosperidade.

Atente-se que temos emissores e receptores.

E todo emissor é, necessariamente, um receptor.
Emanando “formas-pensamento”, o emissor atrai para si a mesma faixa de sintonia do que emana.

Se o pensamento for negativo, o mesmo ocorre.
Assim, o emissor pode enviar ao receptor “formas-pensamento” de inveja, raiva, preconceitos, etc.
 Popularmente, essas “formas-pensamento” são conhecidas como “mau olhado”.
Os fluidos ficam escuros e sua ação provoca mal estar físico e psíquico.

Nominar essa vibração emanada como “formas-pensamento” não é apenas um modo de dizer.

Se forem positivas as “formas-pensamento”, de fato, sentimos suas boas vibrações, independente do tempo e espaço que separam o emissor do receptor.
Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que causam conforto e sensação de bem estar às pessoas sob sua influência.

Pode-se concluir, assim, que em torno de uma pessoa, de uma família, de uma cidade, de uma nação ou planeta, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia vibratoriamente, segundo a natureza moral dos Espíritos envolvidos e suas “formas-pensamento”.

A CASA ESPÍRITA, por excelência, é fonte abundante de fluidos, onde os freqüentadores podem recuperar as perdas fluídicas, que têm a cada dia pela irradiação do pensamento.
Para isso, basta que haja sintonia entre os pensamentos e vontades de cada freqüentador com o fluido que envolve a CASA, providenciado pelos benfeitores e amigos espirituais de amparo.

À atmosfera fluídica, associam-se os espíritos desencarnados com tendências morais e vibratórias semelhantes.
Por esta razão, os Espíritos superiores recomendam que nossa conduta seja a mais escorreita possível.

“A ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem conseqüências de importância direta e capital para os encarnados.
Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento; que o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos”(item 16).

Observem que estas “formas-pensamento” são, além de energias, energias plásticas, pois, quando geradas, se plastificam mesmo em formas variadas, que correspondem ao tipo de pensamento emanado.

“Não há necessidade de que o pensamento seja formulado em palavras; a irradiação fluídica existe, quer seja expressada ou não.” (item 19)

As “formas-pensamento” menos edificantes, plastificando-se, tornam-semiasmas, que significam poluição ou sujidade.

O miasma no sentido espiritual, é uma emanação de uma vibração negativa, que causa uma sensação de ansiedade opressora e mal-estar.

 “Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável.”
(item 16)
Deletérios são os fluídos destrutivos.

Os miasmas podem afetar nossa psicosfera (ou aura) por serem uma emanação eletromagnética capaz de alterar nosso padrão psíquico, nosso estado emocional e físico do momento.

Se estes miasmas forem miasmas deletérios (fluidos negativos) a energia poderá, de acordo com o estado em que nos encontramos, nos acercar e perturbar.

Desta forma, os miasmas nos influenciarão aos próprios maus pensamentos, que formarão outras “formas-pensamento” de má índole, atingindo não somente a nós como ao ambiente, carregando-o de negatividade.
Para que tal cenário não aconteça devemos estar conscientes de nossos próprios pensamentos e equilibrados com energias boas.
 Nossos bons atos, bons pensamentos e orações servem de bloqueio para as más energias, pois vibram em outra faixa, nos distanciando dos efeitos das faixas vibracionais mais baixas ou densas.  

O Evangelho no Lar, por exemplo, feito constantemente, acaba gerando um bloqueio das “formas-pensamento” nocivas que, por inexistência de afinidade, ficam “retidas” nas barreiras de proteção que nossos amigos espirituais nos auxiliam a criar para nosso próprio bem.

Quando em comunicação mediúnica damos a comunicação de um espírito, ficamos impregnados dos fluidos dele e, então, precisamos nos desfazer de seus miasmas, elevando nosso pensamento.

Esses mesmos miasmas deletérios podem ficar impregnados nas paredes de nossa casa, se não temos bons pensamentos.

E o que os miasmas têm a ver com as larvas astrais?
A concentração de miasmas propicia o surgimento e o crescimento das larvas astrais.

As larvas astrais são a constância de um pensamento negativo, alimentado com frequência.

Daí, os efeitos são mais nocivos.

Ensinou-nos Chico Xavier, pelo espírito André Luiz, no livro Missionários da Luz:

“Você não ignora que, no círculo das enfermidades terrestres, cada espécie de micróbio tem o seu ambiente preferido. (…)
No campo infinitesimal, as revelações obedecem à mesma ordem surpreendente.
André, meu amigo, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis.
A patogênese da alma está dividida em quadros dolorosos.
A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo, as viciações de vários matizes, formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima.
Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça.
A organização fisiológica, segundo conhecemos no campo das cogitações terrestres, não vai além do vaso de barro, dentro do molde preexistente do corpo espiritual.
Atingido o molde em sua estrutura pelos golpes das vibrações inferiores, o vaso refletirá imediatamente.(…)
Primeiramente a semeadura, depois a colheita (…).
Não tenha dúvida.
Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente.
As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a formas e consequências de infinitas expressões.
 E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças que lança em circulação nas coerentes da vida.
A cólera, a desesperação, o ódio e o vício oferecem campo a perigosos germens psíquicos na esfera da alma.
E, qual acontece no terreno das enfermidades do corpo, o contágio aqui é fato consumado, desde que a imprevidência ou a necessidade de luta estabeleça ambiente propício, entre companheiros do mesmo nível. (…)
 Cada viciação particular da personalidade produz as formas sombrias que lhe são consequentes, e estas, como as plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa. (…)
Como vemos, as larvas astrais surgem dos excessos e desequilíbrios físicos, emocionais e espirituais de toda sorte, pela repetição contínua de uma mesma conduta, física e/ou mental, o que causa o acúmulo de energias mais densas em determinadas regiões do organismo, as quais se organizam na forma de colônias de microorganismos astrais.
As conseqüências são as mais variadas, podendo ir desde problemas físicos, graves ou não, até perturbações espirituais que, se não combatidas a tempo, podem se transformar em sérios distúrbios psíquicos, acarretando sérias complicações para o encarnado, nesta vida e nas próximas.
Larvas astrais são bastante ‘aderentes’ e se multiplicam com muita facilidade, bastando, para isso, que se lhes ofereçam as mínimas condições mentais e energéticas.
Dependendo da extensão do problema, serão necessárias muitas aplicações energéticas para limpeza, desinfecção e re-harmonização da região afetada, o que pode exigir a atuação de vários aplicadores, em várias sessões, para que estas colônias sejam enfraquecidas e não possam mais se expandir, vindo a desaparecer.
Mas, como em qualquer tratamento físico, a colaboração do ‘paciente’ é imprescindível, uma vez que estas larvas são criadas e alimentadas pelas energias geradas pelos seus próprios pensamentos e sentimentos.
Assim, além das aplicações energéticas, é necessário que se oriente e conscientize a pessoa sobre como e porque mudar os seus hábitos mentais e as suas atitudes, garantindo que ela mesma não mais oferecerá condições para que estas larvas se instalem e espalhem.
Se larvas astrais são criações mentais, geradas a partir de pensamentos e sentimentos desequilibrados, a prevenção se faz, também aqui, pelo equilíbrio e o controle do que pensamos e sentimos.
Não há outro meio.
Como já dito muitas vezes, sintonia é a ‘alma’ do universo.
Tudo funciona segundo as suas leis e só viveremos com aquilo que nós mesmos criarmos ou atrairmos a partir do que geramos dentro de nós.”

Por isso, também as larvas astrais são conseqüência daquele primeiro pensamento, lá atrás, que se transformou em forma-pensamento, e, menor edificante, produziu miasmas que, por sua vez, propiciaram o surgimento e crescimento das larvas astrais.
Vigiemos o mais simples pensamento!

“Cada dia que amanhece assemelha-se a uma página em branco, na qual gravamos os nossos pensamentos, ações e atitudes.
Na essência, cada dia é a preparação de nosso próprio amanhã.”
(Francisco C. Xavier, no livro “Indicações Do Caminho”)

Que Assim Seja!
Paula Duran