domingo, 3 de junho de 2018

Na visão de Divaldo Franco, o povo precisa voltar às ruas para exigir dignidade

Na visão de Divaldo Franco, o povo precisa voltar às ruas para exigir dignidade

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Está havendo desrespeito às leis, diz Franco
Divaldo FrancoA Tarde
Democracia constitui o mais audacioso e nobre estado de liberdade para a governança de um povo. Acostumadas as criaturas aos regimes arbitrários e violentos, acreditam que o direito da força é capaz de substituir a força do direito, e normalmente derrapam no cerceamento das liberdades de pensar, de agir, de contribuir em favor da coletividade.
De igual maneira os regimes totalitários utilizam-se da fragilidade e ignorância do povo para instalar-se, mediante promessas de suborno das consciências e de falsa igualdade de direitos, estimulando as classes menos favorecidas para a fidelidade, oferecendo-lhes migalhas, enquanto se locupletam no abuso do poder e da indignidade, mantendo a miséria moral, social e econômica.
“PÃO E CIRCO” – A comodidade, fruto inevitável do desconhecimento dos direitos à cidadania, acredita-se feliz com os parcos recursos que lhe são fornecidos pelo Estado delinquente, e homenageia os seus ditadores como sendo salvadores dos seus problemas.
É muito mais fácil oferecer-se “pão e circo” às massas do que dignidade aos indivíduos. A situação lamentável em que se encontra a sociedade brasileira neste momento resulta, sem dúvida, da negligência dos governantes anteriores que estabeleceram leis injustas e inadequadas para manter-se no poder, pensando somente nos seus e nos interesses dos partidos aos quais pertencem.
APOIO FANATIZADO – Esses administradores infiéis contam com o apoio dos enganados que se fanatizam e somente pensam nas miseráveis compensações que recebem, levando a nação ao caos da desordem e do sofrimento. Nesse clima de instabilidade e desconforto encontram-se os vírus das desoladoras revoluções e desastrosas soluções para pior.
Este é um momento muito grave, talvez dos mais difíceis para a nacionalidade brasileira. Não é momento para humor, mas para a busca de soluções legais, a fim de que se voltem a instalar a serenidade e o respeito aos códigos que vigem em toda sociedade democrática.
Quando, porém, o desprezo pelas leis e a corrupção se instalam nas altas cortes da administração, que deveriam pautar a sua conduta pelos estatutos da dignidade, o problema faz-se mais grave, exigindo que o povo venha às ruas impor o cumprimento dos deveres por aqueles que devem zelar pela honradez da sociedade.
QUEDA DA BASTILHA – Não foram outros os motivos que derrubaram a Bastilha em 14 de julho de 1789 e deram início à Revolução Francesa, que também derrapou nos tremendos crimes do denominado período do terror.
O Brasil, que possui tradições cristãs arraigadas e que sempre se caracterizou pelos valores da paz, deve repetir neste momento o gesto corajoso de enfrentar os dislates da corrupção e exigir imediata reforma nacional para restabelecer a paz e o progresso.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
 O artigo foi enviado pelo comentarista Isac Mariano. O autor, Divaldo Franco, de 91 anos, é um dos maiores líderes espíritas do mundo. Já realizou mais de 13 mil conferências, em cerca de 65 países dos 5 continentes. Sua obra (mais de 250 livros) foi editada em cerca de 20 idiomas.  Em 1952, ele fundou a obra social “Mansão do Caminho”, em Salvador, que já deu assistência educacional e social a mais de 35 mil crianças. Vale a pena visitar o site oficial dele 
(www.divaldofranco.com.br). (C.N.)

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