quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Nietzsche

Filosofia

Nietzsche

Nietzsche se propõe a fazer uma crítica dos valores morais que compõem a cultura. Mais do que isso, ele coloca em questão esses valores e sugere transformá-los por completo.
O alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900) formou-se como filólogo clássico em Bonn. Chegou à filosofia por meio da leitura de Arthur Schopenhauer, o que, com a admiração por Richard Wagner e a paixão pelo mundo grego, determinou, em boa parte, seus primeiros escritos.
Sua filosofia constitui uma exaltação de todos os valores vitais e é uma crítica da cultura, especialmente da tradição filosófica e do cristianismo — que, segundo ele, levaram o homem à submissão e impediram-no de se desenvolver como um “espírito livre”. Centralizou sua doutrina em quatro pontos fundamentais: a vontade de potência, o super-homem, a autossuperação da moral e o eterno retorno.
A obra de Nietzsche supôs um ponto de inflexão na história da filosofia, uma vez que deu lugar ao desenvolvimento de uma corrente de pensamento que teve uma enorme importância no século XX. Algumas de suas obras mais decisivas são A origem da tragédia (1872), A gaia ciência (1882 e 1887),

Aforismos para a afirmação da vida

Friedrich Nietzsche (1844-1900), como Bento de Espinosa (1632-1677) – de quem foi leitor entusiasmado e com cujo sistema rompeu, posteriormente faz de sua filosofia uma afirmação da vida, da vontade de viver.
Retrato de Nietzsche.
Nietzsche
Em tomo desse núcleo ele desenvolveu um pensamento demolidor em relação à tradição, em todas as suas manifestações: moral, religiosa, científica, filosófica. Para Nietzsche, todas elas deram sua contribuição para oprimir o ser humano das mais diversas maneiras.
Suas críticas à tradição não se limitaram, porém, ao conteúdo da filosofia que produziu. Elas também se apresentam no aspecto formal dessa produção.
Nietzsche não elaborou um sistema filosófico no sentido tradicional do termo. Seus textos, de reconhecido valor literário, são, em parte, fragmentados. Pode-se dizer que Nietzsche fala por aforismos, sem a preocupação de elaborar conceitos e encadeá-los. Mas esses fragmentos compõem uma unidade, uma filosofia de novo tipo, liberada das amarras do encadeamento de razões.

Natureza e valores para Nietzsche

Estudioso da física, da química e principalmente da biologia, Friedrich Nietzsche se baseia nelas para compreender o homem, seu comportamento, suas ações. Interessa-lhe o ser humano partícipe da natureza, submetido a suas forças e a suas leis, componente do mundo. Assim, não é de um homem abstrato ou idealizado que ele fala, mas do homem real.
Esse homem real, desde o nascimento, é submetido a valores – o elemento formador da cultura. Os valores da cultura europeia, expressos no cristianismo, no socialismo e no igualitarismo democrático, compõem uma moral que precisa ser superada. Essa superação, por sua vez, não pode se dar na esfera limitada pelas noções de bem e de mal – para Nietzsche, manifestações de uma “vitalidade descendente”; deve ir além dessa esfera, alcançando a “vitalidade ascendente”, identificada com a vontade de viver ou vontade de potência.

O ideal do super-homem

Superar os valores significa também superar o homem submetido a eles. Preso à suposta objetividade da ciência e ao ressentimento moral cristão, o homem está sob o domínio da “moral do escravo“, em que se prezam os valores que Nietzsche denomina “inferiores”: humildade, bondade, piedade, satisfação, amor ao próximo.
Esses valores são falsos e, ao contrário do que se acredita, controlam o homem em vez de libertá-lo.
A liberdade pressupõe o abandono da condição de escravo. É preciso tornar-se senhor, tomar-se potência. E isso implica a adoção de novos valores: a personalidade criadora no lugar da objetividade, a virtu em vez da bondade, o orgulho substituindo a humildade, o risco e não a satisfação, o amor ao distante e não o amor ao próximo.
O homem-senhor, o homem-potência, é o que Nietzsche chama “super-homem”: aquele capaz de assumir riscos, ser criativo, orgulhar-se de si, amar o distante e ter a virtu renascentista. A moral do super-homem, assim, é a negação da moral do escravo.
Ele tem a moral do senhor, isto é, a vontade de potência, que abole a culpa e o castigo, que afirma e dá sentido à vida.

Nietzsche e a morte de Deus

Ao proceder à transvaloração dos valores, Nietzsche os entende como “humanos, demasiado humanos“. Isso significa que é o homem que deve dar sentido à própria vida. Até porque, afirma o filósofo, divindades não existem. A vida é aqui. E agora.

“Deus está morto”

Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós!”, escreve Nietzsche em A gaia ciência, § 125. E se, em seguida, pergunta “como haveremos de nos consolar” – pressupondo luto no final do parágrafo glorifica o ato, qualificando-o como o “mais grandioso” de todos os tempos, aquele que prenuncia um futuro melhor, “e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste ato, de uma história superior a toda a história até hoje!”.
Ao anunciar a morte de Deus, Friedrich Nietzsche (1844-1900), na verdade, afirma a morte da metafísica, noção filosófica da qual o cristianismo se apossou e que postula a existência de outro mundo além deste, um mundo suprassensível que seria a origem, a referência e a finalidade de tudo aquilo que vive na Terra. A religião, ao prometer nele a redenção, segundo Nietzsche, manipula os fracos, impondo-lhes a resignação e a renúncia.
Em relação à filosofia, a afirmação da existência desse suposto mundo suprassensível, inacessível aos sentidos, desqualifica os sentidos, privilegiando a pretensa superioridade da razão. A esse procedimento racional, lógico, abstrato, Nietzsche opõe a criatividade afirmativa, a multiplicidade da vida, a vontade de potência.

O eterno retorno

A doutrina do eterno retorno, explica Scarlett Marton em Nietzsche, a transvaloração dos valores, insere-se no contexto da cosmologia nietzscheana. Para Nietzsche, só há um mundo: este. E ele é eterno e infinito. Todavia, as forças que o compõem são finitas. Como o tempo é infinito, só duas possibilidades se abrem: “ou o mundo atingiria um estado de equilíbrio durável ou os estados por que ele passasse se repetiriam”, escreve Scarlett.
No sistema do filósofo, porém, a força é dinâmica: busca tomar-se ainda mais forte a cada instante. Por isso, não pode haver equilíbrio nem estabilidade. O que há é o combate incessante, com a vontade de potência impulsionando a força ao domínio sobre as demais. Diante desse quadro, resta a alternativa da repetição.
‘Todos os dados são conhecidos: finitas são as forças, finito é o número de combinações entre elas, mas o mundo é eterno. Daí se segue que tudo já existiu e tudo tomará a existir. Se o número dos estados por que passa o mundo é finito e se o tempo é infinito, todos os estados que hão de ocorrer no futuro já ocorreram no passado.”
Scarlett Marton. Nietzsche, a transvaloração dos valores, p. 56.
Ao homem — que pela doutrina do eterno retorno está condenado a viver repetidas vezes, “sem razão ou objetivo” — não cabe reclamar desse destino, mas aceitá-lo e amá-lo. Nietzsche chama essa aceitação de amor fati (amor ao destino), pelo qual o ser humano, ciente de que não há poder transcendente que o ampare, dá sentido à própria vida. Isso implica amar cada momento como ele se apresenta, “eternizando” o presente.
É desse modo que o homem supera as antigas oposições metafísicas (essência/aparência, sensível/inteligível, mutável/permanente) e se toma consciente de estar integrado ao cosmo. Esse processo o conduz à criação de novos valores, ascendentes, e ao fazer isso, nas palavras de Scarlett, “ele intervém num momento qualquer do processo circular [o eterno retorno], que é o mundo, e assim recria o passado e transforma o futuro”

Por: Paulo Magno da Costa Torres

Jihad

Religião

Jihad

A palavra “jihad” aparece muito nos meios de comunicação em referência a grupos terroristas, como o chamado “jihad Islâmica”, que reivindica atentados cometidos em Israel e em outros lugares.
Também se costuma falar de jihad de modo mais geral para referir-se à “guerra santa”, e há quem chegue a crer que todos os muçulmanos estejam dispostos a atacar seus vizinhos para que mudem de religião e abracem o islã, como um caso extremo de proselitismo.
A jihad é um elemento importante na vida do crente muçulmano, e em árabe significa “esforço”. Trata-se de uma abreviatura cuja fórmula completa, empregada com frequência no Corão, é “o esforço no caminho de Alá”. Para isso podem ser empregados diversos meios:
  • O primeiro é o esforço no autoaperfeiçoamento, que para muitos muçulmanos é a jihad mais importante, e consiste em lutar contra as tendências negativas para ser cada dia melhor diante de Alá;
  • Outro é o esforço militar contra os não muçulmanos, quando se trata de defender o território povoado por muçulmanos contra os ataques inimigos, ou no momento de abrir para o islã uma região que rechaça o convite pacífico para que se una a ele;
  • Também existe o esforço contra os muçulmanos para combater os que não agem de modo correto, buscando que mudem de atitude.
Jihad
Membro do grupo fundamentalista Hezbollah, sul do Líbano.
A época de Maomé foi marcada por guerras, dirigidas tanto contra os árabes politeístas como contra judeus e cristãos, mas também contra os que, após terem aceitado o islã, mudaram de opinião e abandonaram a comunidade muçulmana. Nesse contexto bélico, as referências à jihad no Corão se concentram no esforço militar de expansão do islã e no castigo dos que mudaram de lado. Eis alguns exemplos:
“Dize aos incrédulos que, no caso de se arrependerem, ser-lhes-á perdoado o passado.
Por outra, caso persistam (…). Combatei-os até terminar a intriga e prevalecer totalmente a religião de Alá.” (Corão 8, 38-39)
“Combatei aqueles que não creem em Alá e no dia do Juízo Final, nem se abstêm do que Alá e seu mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que paguem, de bom grado a jizya [tributo].” (Corão 9, 29)
“Matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat [esmola], abri-lhes o caminho. Sabei que Alá é indulgente, misericordioso”. (Corão 9, 5)
Alguns grupos terroristas islâmicos utilizam a religião segundo seus interesses e distorcem o significado de jihad, com a finalidade de justificar suas ações, que têm como resultado o assassinato indiscriminado e a dor de muita gente. Consideram que quem morre realizando um ato terrorista é mártir do islã e irá diretamente para o paraíso.
Essa convicção converte o terrorismo desses grupos em algo terrivelmente perigoso, porque seus membros são suicidas e não têm medo de perder a vida, já que esperam uma recompensa extraordinária após a morte.
Por: Paulo Magno da Costa Torres

Islamismo

Islamismo

O islamismo surgiu com o profeta Maomé durante o século VII, na cidade de Meca, na Arábia. Segundo o islã, foi numa caverna que o anjo Gabriel teria encontrado Maomé e feito revelações que deram origem à religião islâmica.
A partir de então, Maomé começou a pregar em Meca, afirmando ser Alá o único Deus. Mesmo com uma grande oposição no início, que levou à migração de grande parte de seus seguidores para a cidade de Medina, Maomé conseguiu convencer a maioria da população da Arábia a seguir a religião islâmica.
Após sua morte, houve dúvida sobre quem o sucederia. Os muçulmanos, assim, passaram a ser liderados pelos califas (sucessores). Ali, primo e genro de Maomé, tornou-se califa, mas foi assassinado por opositores. Os seguidores de Ali formaram o grupo que passou a ser conhecido como xiita, para o qual a liderança do islamismo deve ser sempre dos descendentes da família de Maomé.
A expansão do islã foi rápida e intensa, tendo alcançado, além do Oriente Médio e outras regiões da Ásia, também o norte da África e a Península Ibérica, onde se localizam Portugal e Espanha.
Em 2015, de acordo com a Pew Research Center, foram computados cerca de 1,8 bilhão de muçulmanos no mundo, sendo, assim, a segunda maior religião.
Para os islâmicos, existem cinco pilares que são considerados obrigações de todo muçulmano:
  • acreditar na existência de somente um Deus, Alá, e em seu profeta Maomé;
  • orar cinco vezes ao dia;
  • praticar a caridade, doando parte de sua riqueza para uso social;
  • fazer jejum no período do Ramadan, nono mês do ciclo lunar, no qual se deve ficar um mês sem comer ou beber nada durante o dia;
  • ir a Meca pelo menos uma vez na vida

Grupos

Xiitas (Shiat Ali ) – Partidários de Ali, que segundo os xiitas, deveria ter sido o primeiro sucessor (califa), por ser parente do Profeta Maomé (Mohammad). Na hierarquia política os xiitas determinam que o líder da nação deve ser um descendente do profeta Maomé. São maioria no Irã e numerosos no Iraque, e Afeganistão.
Sunitas – Representam 90% dos muçulmanos. Para eles a liderança cabia sempre a quem foi eleito, desde que apresente capacidade.

Principais lideranças:

Califas – Foram eles os primeiros líderes do Islã e governaram até 1918, quando terminou o Império Otomano. A princípio governavam com força e sabedoria, e viviam de forma simples. Com o crescimento do Império, seus poderes tornaram-se maiores e então eles passaram a viver como reis.
Imam – Líder religioso, pessoa que conduz as orações na mesquia ou a nação.
Shaikh – Pessoa que tem alto conhecimento sobre qualquer área do saber, ou uma pessoa que alcança uma idade avançada.

Fundamentação Doutrinária

Dogmas
O foco principal do Islam é o Monoteísmo (a concepção do Deus único) e a revelação d´Ele ao profeta Maomé (Mohammad).
“Não há deus senão Alá ( Deus), e Maomé é seu Profeta.”
Os muçulmanos seguem um conjunto de cinco obrigações religiosas, chamado de “Os cinco Pilares”: credo, oração,zacat(caridade, jejum e a peregrinação à Caaba que fica na cidade de Meca (Makkah).
Livro Sagrado
O livro sagrado dos muçulmanos é o Corão ou Alcorão, escrito na língua árabe, e que contém as revelações de Deus a Maomé. O primeiro Corão foi compilado por volta de 650 EC (Era Comum).
Este livro maravilhoso do ponto de vista dos ensinamentos e do seu estilo literário, é um conjunto de 114 capítulos (suras), que se organizam da seguinte forma: os textos mais longos vêm primeiro, seguidos pelos mais curtos. Exceção à regra, é a sura 1, que inicia o Corão. Denominado “Al Fatiha” (a abertura), este capítulo inicial louva Alá e pede Sua orientação.
Para os muçulmanos, o Corão contém as palavras exatas de Deus, que conforme eram reveladas a Maomé, este as recitava e seus seguidores as escreviam. Algumas histórias são de profetas do Velho e do Novo Testamento da Bíblia.
As leis do Corão dividem as ações humanas em vários grupos:
  • Fard – o que deve ser feito.
  • Mandub – ações encorajadas e recompensadas por Deus.
  • Mubah – ações nem punidas, nem recompensadas, pois o Corão nada fala sobre elas.
  • Makruh – atos desencorajados, mas não punidos.
  • Haram – ações ilegítimas e puníveis por lei.
  • Sunna – Palavra que significa “caminho”ou “lei”. São as palavras e atos do profeta. É a explicação prática do conteúdo do Corão através dos ditos, atos e afirmações do profeta Maomé.
  • Hadith – Dizeres e relatos das ações do profeta, que foram compilados, para servir de exemplo para a geração futura. Duas das mais confiáveis coleções são a do imã Bukhari e a do imã Muslim.

Templos

Mesquitas – São os templos muçulmanos. A maioria possui planta retangular. Um arco na parede, denominado “mihrab”, indica a direção de Kaaba. À sua direita, geralmente com três degraus, está o “mimbar”, de onde o imã fala. Em grandes mesquitas do Oriente Médio, oficiais ficam sobre uma plataforma denominada “dakka”; ao lado há o “kursi”, estante sobre a qual é apoiado o Corão.
Kaaba – É o centro físico da fé islâmica. Todas as orações são feitas em sua direção. Primeiro santuário construído por Ibrahim para adorar o Deus Único, a Kaaba está localizada na cidade de Meca (Makkah). Estrutura oca em forma de cubo, com a pedra negra encravada no lado oriental, constitui o início e o fim do Hajj – peregrinação à cidade de Meca (Makkah).
Por: Márcia Torres

Os números do islamismo, a religião que mais cresce no mundo

Os números do islamismo, a religião que mais cresce no mundo

Até o fim do século, muçulmanos irão superar os cristãos como o maior grupo religioso do planeta, mostra pesquisa

São Paulo – O islamismo é a religião que mais cresce no planeta. Até o final deste século, se o ritmo de crescimento se mantiver, os muçulmanos irão superar os cristãos como o maior grupo religioso.
É o que mostra uma pesquisa conduzida pelo Pew Research Center, centro de pesquisas baseado nos Estados Unidos e dedicado ao estudo de diversos temas de impacto regional e global. O estudo é parte de uma análise maior sobre o assunto, publicada em 2015, mas que foi atualizada na última semana.
Segundo a pesquisa, o islamismo cresce em um ritmo mais rápido que outras religiões por conta da combinação de dois fatores: taxa de fertilidade, que é a estimativa da quantidade de filhos que uma mulher tem até o fim do seu período fértil, e o fato de esse grupo religioso ser é “mais novo” que outros.
Globalmente, mulheres muçulmanas tem cerca de 3,1 filhos ante 2,3 das mulheres de outras religiões. Além disso, os seguidores do islamismo são até sete anos mais jovens que outros grupos. Em 2010, a média de idade de uma pessoa muçulmana era de 23 anos.

Muçulmanos no mundo

A análise conduzida pelo centro de pesquisa trouxe dados interessantes. Há hoje no mundo 1,6 bilhão de pessoas que se designam muçulmanas. Embora o senso comum considere que a maioria dos seguidores dessa religião estejam no norte da África ou no Oriente Médio, apenas 20% deles encontram-se nesses lugares.
A maioria dos muçulmanos (62%) está na região Ásia-Pacífico. O maior país muçulmano é a Indonésia. Pelo menos nos dias atuais: em 2050, calcula o estudo, o país com a maior comunidade islâmica do mundo será a Índia, que hoje tem como maior grupo religioso o hindu.

Muçulmanos nos EUA (e na Europa)

Hoje, em solo americano, esse grupo corresponde a 1% dos americanos e 63% dessas pessoas eram imigrantes. Em 2050, no entanto a expectativa é a de que o islamismo se torne a segunda maior religião dos EUA, representando 2,1% da população do país. Já na Europa, a projeção da análise para esse mesmo ano estima que 10% da população da Europa se identificará como muçulmana.

Muçulmanos x extremismo

A pesquisa avaliou ainda a percepção que os fiéis do islamismo têm da ação de grupos terroristas e do extremismo religioso de forma geral.
No Líbano, por exemplo, 100% dos entrevistados disseram enxergar organizações como o Estado Islâmico com reprovação. Na Jordânia, o percentual foi de 94%. Apenas na Nigéria, que é lar do grupo extremista Boko Haram, é que há uma quantidade considerável de pessoas favoráveis a esses grupos (14%).
A maioria dos muçulmanos consultados pela pesquisa disseram ainda condenar ataques suicidas e quaisquer outras formas de violência contra civis “em nome do Islã”. Nos Estados Unidos, 86% dos entrevistados consideram esses atos como injustificáveis.
Em países de maioria muçulmana, há ainda a preocupação das ameaças representadas pelo extremismo islâmico. Na Nigéria, 68% dos entrevistados se manifestaram dessa forma. No Líbano, esse percentual foi de 67%.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Crueldade Israelense e estupidez não têm limites


Crueldade Israelense e estupidez não têm limites

28 de outubro de 2015

Crueldade israelense e estupidez não têm limites.                     Por Miko Peled

Na sala do tribunal com os meus co-réus e nosso advogado, o primeiro e único Ms. Gaby Laski.
Na sala do tribunal com os meus co-réus e nosso advogado, o primeiro e único Ms. Gaby Laski.
Israel elevou suas políticas genocidas com ataques cruéis contra os palestinos, matando homens jovens e velhos, e mulheres, meninos e meninas. Notícias israelense, a sociedade israelense o mundo em geral no entanto, continuar a lidar com trivialidades. Um exemplo é o julgamento em que eu estava acusados ​​de participar de “distúrbios”.
O tribunal em Jerusalém era pequeno, com paredes caiadas de branco e alguns simples, bancos de madeira desconfortáveis. O ar condicionado era ou muito frio ou não arrefecer o suficiente. A atmosfera era causal, ninguém anunciou ou ficou quando o juiz entrou, o Ministério Público e do Conselho de Defesa estavam ocupados demais com os seus papéis e os réus, me entre eles foram pegos de surpresa quando a porta para seus aposentos abertos eo juiz veio em e sentou-se em sua cadeira.
Dois outros réus e I foram acusados ​​de participar de distúrbios durante o protesto sexta-feira semanal na aldeia de Nabi Saleh na Cisjordânia em 2012 (!). Considerando-se que durante o mês de outubro 2015 vigilantes armados e soldados israelenses mataram e feriram dezenas de jovens palestinos de uma forma que é vicioso mesmo para Israel, o nosso julgamento parecia além mesquinho, que era estúpido.
A principal testemunha de acusação era oficial Yousef Nasser El-Din, um colaborador drusos palestino que serve como um oficial da Guarda fronteiriça israelita, ou “Magav.” Ele é alto e em forma de aparência, com belas feições.Ele veio vestindo o uniforme verde-oliva característico dos guardas de fronteira e ele estava carregando uma pistola carregada em seu cinto. Diretor de Nasser El-Din disse ao juiz sobre a colina “Tsambar” onde estávamos reunidos. Eu nunca tinha ouvido esse termo antes do julgamento, é um acrônimo hebraico que significa “pneus em chamas.” De acordo com ele, nós estivemos naquela colina, que, como o nome sugere, é usado para rolar queimando pneus para baixo na estrada principal, e em soldados que avançavam. A multidão estava gritando slogans em árabe que foram feitos para incitar à violência “, eu entender e falar a língua árabe”, ele lembrou ao tribunal.
A troca entre ele e Ms. Laski era rápido demais para a datilógrafa tribunal que não poderia manter-se. A cada poucas frases o juiz perguntou-lhes para parar, então ele resumiu o que foi dito para que o datilógrafo pode transcrever.Quando li as transcrições do tribunal, percebi que eles eram mais de uma paráfrase e um resumo do que uma transcrição real.
Até o momento foi a minha vez de testemunhar que foi tão frios no quarto que meu advogado Ms. Gabi Laski parecia que ela estava sofrendo de hipotermia.Alguém finalmente pediu para reduzir o ar condicionado eo juiz pediu desculpas, apontou o controle remoto na direção do ar-condicionado e desligou-o.
“O que você diria a essas acusações, que o anterior testemunhou descrito” Ms. Laski me desafiou.
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Infelizmente, o diretor não está mais no quarto foi. “Eu estou com medo o tempo alocado para esta audição não vai permitir-me para recontar todas as mentiras contadas por oficial de Nasser El-Din,” eu comecei. Quando eu era feito de responder, o juiz, Ohad Gordon, me olhou de perto. Eu estava em pé atrás do púlpito raquítico que servia de banco das testemunhas, a poucos passos dele. Ele se inclinou, com o rosto quase demasiado jovem para o seu sal e pimenta-cabelo.
Vídeo do evento real e as prisões. O cara alto prendendo nós é o Colaborador Diretor de Nasser El-Din. Minha prisão mostra-se em torno de 4:10 minutos
“Eu quero fazer uma coisa muito clara. O oficial descreveu um motim indisciplinado. Você está descrevendo pessoas marchando pacificamente, um ambiente completamente pacífica, quase pastoral. Você ambos afirmam que o exército usou métodos de dispersão de choque, (que significa lágrima MP gás).É este o quadro que você está descrevendo para nós? “
Olhei para o juiz, que me pareceu ser sincero.
“Sua honra descreveu exatamente como ela é.” Eu comecei. “As pessoas marchando pacificamente e, em seguida, o exército, sem motivo aparente disparo não só o lugar eo tempo que estamos a discutir, mas em cada lugar e em cada momento, a cada sexta-feira em várias aldeias na Cisjordânia. A tentativa de pintar o palestino-popular a resistência como uma turba violenta é enganoso, é desonesto, é uma mentira. Pessoas de todo o mundo vêm para estas aldeias para participar, porque a resistência popular tem o compromisso de não-violência como está comprometida com a resistência e liberdade.Vilarejos palestinos tornaram-se os internacionais “mecas” para os ativistas não violentos. Volto a dizer, a sua honra não poderia ter descrito melhor “.
O oficial-colaborador Nasser El-Din também descreveu os objetivos da resistência popular em termos que são congruentes com as crenças gerais israelenses. “Os moradores estão protestando por causa de uma disputa em torno que detém os direitos sobre a primavera no sopé da aldeia.” A cidade israelense de Halamish, onde alguns dos mais ferozes israelenses fanáticos ao vivo, tem levado muito de Nabi Saleh território, incluindo a a pequena mola.Mas Diretor de Nasser El-Din é um tolo se ele acha que os palestinos em Nabi Saleh, ou qualquer outra aldeia estão colocando suas vidas em risco para uma mola ou um poço ou até mesmo um assentamento aqui ou ali. O objetivo da resistência palestina é libertar a Palestina e para dar palestinos os direitos que merecem. E isso não vai acabar até que isso seja alcançado.
É a mesma loucura que leva as autoridades de segurança israelenses a pensar que mais soldados, mais polícia, mais postos de controle e paredes irá manter israelenses salvo das consequências da ocupação. Se cada polegada de todas as ruas de todas as cidades estavam cheias de soldados, os israelenses ainda ainda não seria seguro. Ele também é a mesma loucura que leva os legisladores israelenses para pensar que podem legislar contra a resistência. Legislando contra BDS, legislando contra lançamento de pedras, legislando para soltar as diretrizes shoot-to-kill, legislando para manter apoiantes Palestina para fora do país.
Um soldado em cada polegada de cada rua em Jerusalém
Um soldado em cada polegada de cada rua em Jerusalém
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Prender e procurando jovens palestinos nas ruas de Jerusalém.
Nenhum governo pode legislar uma resistência fim à opressão, mais do que eles podem legislar para legalizar seus próprios crimes. Matando palestinos a sangue frio é um crime, mesmo que seja legal em Israel e na resistência palestina é legal e moral, mesmo que Israel chama de ilegal. Mas se há uma única coisa sobre Israel é que ele é estúpido. Governos israelenses sempre lidar com pequenos problemas irrelevantes que são desprovidas de contexto e convenientemente evitar a dolorosa verdade. Muito parecido com o meu julgamento, onde eles tentam colocar os meus co-arguidos e eu no meio de uma multidão enfurecida, mostrando um vídeo onde dois rapazes atirar pedras em um pelotão de infantaria avançar. Quando na verdade nós estávamos no meio de um protesto pacífico até que o exército veio e todo o inferno se perder. Mas isso não é nem importante nem relevante.
O que é relevante e importante é acabar com o cerco a Gaza, a libertação de todos os prisioneiros palestinos imediatamente e incondicionalmente, e para desmantelar o aparato militar que mantém o regime do apartheid na Palestina.
De volta à minha audiência, o jovem promotor, o cabelo preto cortado curto, parecia em uma perda. Ele manteve coçando a cabeça e, finalmente, ele olhou para mim e perguntou:
“Por que o ataque do exército, assim mesmo, sem motivo?”
“Essa é uma excelente pergunta, eu sugiro que você perguntar o exército.”
Ele não tinha mais respostas depois disso. Um veredicto de culpado provavelmente vai significar uma multa ou serviço comunitário ou talvez uma doação a uma instituição de caridade. Um veredicto não culpado vai significar o tribunal realiza a estupidez absoluta do caso.
A audiência final e veredictos terá lugar em mais alguns meses.

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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

20/03/2015. ESTA É A TRISTA REALIDADE JUDICIAL: A DESGRAÇA DA "OAB" DESDE 20/03/2015 ATÉ A PRESENTE DATA: 12/08/2019 NÃO CORRIGE A MINHA PROVA. É UM EMPERRAMENTO DESGRAÇADO. AGORA SEGUIRÁ PARA o "STJ". EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO A NEGATIVA DA APELAÇÃO O TRF1 DEU PROVIMENTO AO MEU PEDIDO. COM UM PROCEDIMENTO ESTAPAFÚRDIO NÃO PODE RECONHECER O GANHO DE CAUSA QUE POR SI SÓ, PELO FATO DE A "OAB/FGV" DESCUMPRIR O EDITAL EU SOU VENCEDOR NESTA GUERRA DESGRAÇADA E INFAME!!!

Movimentação

Data Cod Descrição Complemento
12/08/2019 09:32:58  126  CARGA RETIRADOS DEFENSORIA PUBLICA  INTERESSADO DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO DATA DEVOLUÇÃO26082019  
07/08/2019 13:42:17  185  INTIMAÇÃO NOTIFICAÇÃO VISTA ORDENADA DEFENSOR PUBLICO 
07/08/2019 13:42:11  154  DEVOLVIDOS C DESPACHO 
06/08/2019 13:42:34  137  CONCLUSOS PARA DESPACHO 
10/07/2019 18:44:28  243  TRANSITO EM JULGADO EM  DATA26042019  
10/07/2019 18:44:27  218  RECEBIDOS DO TRF 
26/10/2017 10:49:48  223  REMETIDOS TRF S BAIXA  GRPJ 0482017 
04/09/2017 14:34:01  185  INTIMAÇÃO NOTIFICAÇÃO VISTA ORDENADA OUTROS ESPECIFICAR  ATE 2009 TRANSITO EM JULGADO 
18/08/2017 11:53:07  218  RECEBIDOS EM SECRETARIA 
07/08/2017 09:54:41  126  CARGA RETIRADOS DEFENSORIA PUBLICA  INTERESSADO DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO DATA DEVOLUÇÃO20092017  
04/08/2017 14:51:32  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA DEFENSOR PUBLICO 
04/08/2017 14:51:26  212  PRAZO CERTIFICADO TRANSCURSO IN ALBIS 
13/06/2017 12:59:19  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA REU OUTROS  PZ REU 0607 
13/06/2017 12:59:13  179  INTIMACAO NOTIFICACAO PELA IMPRENSA PUBLICADO SENTENCA  DATA13062017  
09/06/2017 11:17:00  178  INTIMACAO NOTIFICACAO PELA IMPRENSA PUBLICACAO REMETIDA IMPRENSA SENTENCA 
23/05/2017 17:01:28  176  INTIMACAO NOTIFICACAO PELA IMPRENSA ORDENADA PUBLICACAO SENTENCA 
04/05/2017 16:12:00  220  RECURSO APELACAO INTERPOSTA AUTOR 
04/05/2017 16:11:07  218  RECEBIDOS EM SECRETARIA 
27/03/2017 09:54:20  126  CARGA RETIRADOS DEFENSORIA PUBLICA  INTERESSADODEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO DATA DEVOLUÇÃO15052017  
24/03/2017 14:20:21  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA DEFENSOR PUBLICO 
21/03/2017 17:33:43  155  DEVOLVIDOS C SENTENCA C EXAME DO MERITO PEDIDO IMPROCEDENTE 
13/03/2017 18:49:14  137  CONCLUSOS PARA SENTENCA 
22/02/2017 14:14:14  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO JUNTADOO 
20/02/2017 12:13:36  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO RECEBIDAO EM SECRETARIA  PARTE RÉ 
08/02/2017 10:36:20  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA REU OUTROS  PZ CEF 2202 
08/02/2017 10:36:17  179  INTIMACAO NOTIFICACAO PELA IMPRENSA PUBLICADO DESPACHO 
06/02/2017 14:41:00  178  INTIMACAO NOTIFICACAO PELA IMPRENSA PUBLICACAO REMETIDA IMPRENSA DESPACHO 
16/01/2017 11:04:05  176  INTIMACAO NOTIFICACAO PELA IMPRENSA ORDENADA PUBLICACAO DESPACHO 
12/12/2016 16:15:08  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO JUNTADOO 
21/11/2016 17:09:01  218  RECEBIDOS EM SECRETARIA 
07/11/2016 10:33:49  126  CARGA RETIRADOS DEFENSORIA PUBLICA  INTERESSADODEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO DATA DEVOLUÇÃO22112016  
03/11/2016 13:45:49  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA DEFENSOR PUBLICO 
18/10/2016 19:00:00  154  DEVOLVIDOS C DESPACHO 
18/10/2016 15:26:31  137  CONCLUSOS PARA DESPACHO  DM 
15/09/2016 14:09:08  212  PRAZO CERTIFICADO TRANSCURSO IN ALBIS 
05/09/2016 16:23:53  159  DILIGENCIA ORDENADA DEFERIDA  2ª  
31/08/2016 19:34:28  159  DILIGENCIA ORDENADA DEFERIDA 
16/06/2016 18:21:58  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA REU OUTROS  PZO ATÉ 0108 FGV 
16/06/2016 18:21:35  128  CARTA PRECATÓRIA JUNTADA  C PRECATÓRIA Nº 7752016 
16/06/2016 18:21:15  128  CARTA PRECATORIA DEVOLVIDA PELO DEPRECADO  C PRECATÓRIA Nº 7752016 
16/06/2016 18:21:03  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO JUNTADOO  DPU 
16/06/2016 18:20:58  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO RECEBIDAO EM SECRETARIA  DPU 
16/06/2016 18:20:37  128  CARTA PRECATORIA JUNTADA COMUNICACAO RECEBIMENTO PELO JUIZO DEPRECADO  AR C PRECATÓRIA Nº 7752016SESUD 
31/05/2016 10:48:00  218  RECEBIDOS EM SECRETARIA 
09/05/2016 09:34:07  126  CARGA RETIRADOS DEFENSORIA PUBLICA  INTERESSADODEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO DATA DEVOLUÇÃO23052016  
28/04/2016 18:54:22  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA DEFENSOR PUBLICO 
28/04/2016 18:52:43  159  DILIGENCIA CUMPRIDA  À SECAM PZ 3005 AGUARDANDO A DEVOLUÇÃO DO AR DA CPREC 7752016 ENCAMINHADA NA PRESENTE DATA A FIM DE QUE SEJA PROVIDENCIADA A REMESSA VIA CORREIOS 
14/04/2016 17:35:50  128  CARTA PRECATORIA EXPEDIDA  775 DATA DEVOLUÇÃO14052016  
06/04/2016 10:25:17  136  CITACAO ORDENADA 
05/04/2016 19:14:58  154  DEVOLVIDOS C DESPACHO 
05/04/2016 14:46:03  137  CONCLUSOS PARA DESPACHO  DM 
15/03/2016 15:31:19  212  PRAZO CERTIFICADO TRANSCURSO IN ALBIS 
10/12/2015 16:53:04  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA REU OUTROS  PZO ATÉ 2701FGV E ATÉ 2602OAB 
09/12/2015 18:17:55  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO JUNTADOO  OAB 
09/12/2015 18:17:50  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO RECEBIDAO EM SECRETARIA  OAB 
09/12/2015 18:17:33  135  CITACAO POR OFICIAL MANDADO DEVOLVIDO CUMPRIDO  OAB 
16/11/2015 19:43:25  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA OUTROS ESPECIFICAR  PZO ATÉ 2311 P DEVOL DE MANDADO 
16/11/2015 19:43:13  135  CITACAO POR OFICIAL MANDADO DEVOLVIDO NAO CUMPRIDO  FGV 
22/10/2015 17:33:11  135  CITACAO POR OFICIAL MANDADO REMETIDO CENTRAL  2ª PZ 2311 AGUARDANDO A DEVOLUÇÃO DO MANDADO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS FGV 
22/10/2015 17:31:32  135  CITACAO POR OFICIAL MANDADO REMETIDO CENTRAL  PZ 2311 AGUARDANDO A DEVOLUÇÃO DO MANDADO ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB 
29/09/2015 18:30:32  135  CITACAO POR OFICIAL MANDADO EXPEDIDO  2ª FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS FGV 
29/09/2015 18:29:45  135  CITACAO POR OFICIAL MANDADO EXPEDIDO  ORDEM GETÚLIO VARGAS FGV 
27/08/2015 13:08:40  135  CITACAO POR OFICIAL AGUARDANDO EXPEDICAO MANDADO 
11/06/2015 16:20:15  218  RECEBIDOS EM SECRETARIA 
03/06/2015 09:59:30  126  CARGA RETIRADOS DEFENSORIA PUBLICA  INTERESSADODEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO DATA DEVOLUÇÃO24062015  
02/06/2015 10:31:08  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA DEFENSOR PUBLICO 
02/06/2015 10:31:05  179  INTIMACAO NOTIFICACAO PELA IMPRENSA PUBLICADO DECISAO 
29/05/2015 15:15:00  178  INTIMACAO NOTIFICACAO PELA IMPRENSA PUBLICACAO REMETIDA IMPRENSA DECISAO 
25/05/2015 19:01:47  153  DEVOLVIDOS C DECISAO TUTELA ANTECIPADA INDEFERIDA 
12/05/2015 17:21:59  137  CONCLUSOS PARA DECISAO 
12/05/2015 16:45:32  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO JUNTADOO 
12/05/2015 16:45:15  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO RECEBIDAO EM SECRETARIA 
29/04/2015 15:30:07  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA REU OUTROS  ATÉ 1105 
29/04/2015 15:29:55  184  INTIMACAO NOTIFICACAO POR OFICIAL MANDADO DEVOLVIDO CUMPRIDO  OABBA 
22/04/2015 13:54:03  185  INTIMACAO NOTIFICACAO VISTA ORDENADA OUTROS ESPECIFICAR  PZO ATÉ 0104 P DEVOL DE MANDADO 
22/04/2015 13:53:25  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO JUNTADOO  FGV 
22/04/2015 13:53:20  210  PETICAO OFICIO DOCUMENTO RECEBIDAO EM SECRETARIA  FGV 
22/04/2015 13:53:10  184  INTIMACAO NOTIFICACAO POR OFICIAL MANDADO DEVOLVIDO CUMPRIDO  FGV 
26/03/2015 19:23:07  184  INTIMACAO NOTIFICACAO POR OFICIAL MANDADO REMETIDO CENTRAL  2ª PZ 0104 AGUARDANDO A DEVOLUÇÃO DO MANDADO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS FGV 
26/03/2015 19:21:31  184  INTIMACAO NOTIFICACAO POR OFICIAL MANDADO REMETIDO CENTRAL  PZ 0104 AGUARDANDO A DEVOLUÇÃO DO MANDADO OABBA 
24/03/2015 18:11:06  184  INTIMACAO NOTIFICACAO POR OFICIAL MANDADO EXPEDIDO  2ª FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS 
24/03/2015 18:10:50  184  INTIMACAO NOTIFICACAO POR OFICIAL MANDADO EXPEDIDO  OAB 
23/03/2015 18:44:32  154  DEVOLVIDOS C DESPACHO 
23/03/2015 15:54:59  137  CONCLUSOS PARA DECISAO 
20/03/2015 17:25:43  DISTRIBUICAO AUTOMATICA 

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Porões das redes sociais que pedem Lula morto assustam pela desumanidade

Porões das redes sociais que pedem Lula morto assustam pela desumanidade

Tudo envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece contraditório por natureza. Nesta quarta-feira (7), a Justiça do Paraná determinou a transferência do petista para São Paulo, onde poderia dividir a cela com outro preso – e, numa penitenciária como Tremembé, poderia até incluir nomes famosos. Porém, ao mesmo tempo em que estar perto da família era um direito até então negado ao ex-presidente, os aliados de Lula pediram que a transferência fosse cancelada, por falta de condições para abrigá-lo em segurança. Após uma sessão rápida, o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou o pedido e ele deve permanecer em Curitiba por mais algum tempo.
Não é novidade que o petista desperta amores e ódios. Porém a cada novo episódio envolvendo a prisão dele fico impressionado como as pessoas conseguem enxergar apenas o que lhes convêm, seja para inocentá-lo, seja para condená-lo. Ter um ex-presidente sob cárcere não é algo comum nas democracias. É pouco usual e, portanto, natural que tudo envolvendo Lula apareça com certo ineditismo. Ele não é um preso comum e insistir nessa tese é uma falha grave de quem o trata como um mero pária da nação.
Como ex-presidente, o petista teria direito a uma Sala de Estado Maior para cumprir a pena. Não acontece em Curitiba, onde ele está preso na superintendência da Polícia Federal desde abril de 2018. Não deve acontecer em Tremembé, visto que nem mesmo a juíza que determinou a transferência pediu esse espaço. No entanto, se é um direito ele não permanecer junto a presos comuns, alocá-lo em cela coletiva é, no mínimo, um desrespeito à própria legislação. Infelizmente, é notório que o antipetismo é tão forte que, no submundo das redes sociais, essa possibilidade de Lula dividir cela com qualquer outra figura do sistema carcerário foi registrada como uma celebração. Não dá para agir assim.
Parte desse ambiente de “comemoração” vem sendo construído ao longo dos anos e, aos poucos, vai ganhando contornos cada vez mais desumanos. Tanto que é possível até ver brasileiros ansiando para que o ex-presidente venha a ser vítima de um atentado na cadeia, algo que, infelizmente, tem acontecido com frequência nos complexos penais nos diversos rincões do país. Tais comentários, inclusive, geraram a reação de aliados de Lula, que temem pela vida do petista, em caso do mesmo ser tratado como um preso comum.
A súbita transferência de Lula para Tremembé está sendo questionada judicialmente pela defesa do ex-presidente. Como a família dele mora na região da Grande São Paulo, esse direito de estar perto dos parentes já vinha sendo negado desde a prisão dele. Agora, aparentemente sem estar dentro do radar, a Justiça determinou a transferência. Em um processo eivado de questionamentos, esse é apenas mais um para o rol de dúvidas levantadas por aqueles que veem problemas nele. Até que a ida para São Paulo seja confirmada – ou negada em definitivo -, muita tensão circulará o noticiário em torno da decisão.
Já que essa novela não parece estar perto do fim, é sempre importante fazer uma reflexão. Lula está longe de ser o anjo de candura pintada por aliados, mas também não é o demônio desenhado pelo antipetismo. Esses extremos são, portanto, algo difícil de lidar. Talvez por isso minha gastrite tenha ficado atacada ultimamente.
Este texto integra o comentário desta quinta-feira (7) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30. BN

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

“Quando a vida traz a conta, você paga caro todo o mal que fez ao outro”

“Quando a vida traz a conta, você paga caro todo o mal que fez ao outro”



Quando a vida traz a conta, nós somos obrigados a arcar com tudo aquilo que fizemos para as pessoas ao nosso redor, e uma coisa é certa: o preço do egoísmo e da maldade é muito alto.
Quem escolhe viver uma vida de negatividade tem que estar preparado para quando chegar o momento de acertar a conta, porque nenhum desconto vem para aqueles que parecem se esforçar para fazer mal a outras pessoas.
Apesar de cada um ter a sua própria jornada e destino, muitos preferem gastar o seu tempo e energia pensando em maneiras de prejudicar aqueles ao seu redor, ao invés de buscar o seu próprio amadurecimento e felicidade.

Provavelmente você já conheceu alguém assim, porque esses comportamentos são cada vez mais comuns.

Pessoas assim são conhecidas como tóxicas, manipuladoras e egoístas. Elas fazem tudo o que for preciso para alcançar seus objetivos, ainda que para isso precisem complicar muito as vidas daqueles ao seu redor. Não possuem lealdade, confiabilidade e respeito por praticamente ninguém.
Essas pessoas não conhecem o que é a verdadeira amizade, não estão familiarizadas com o poder de transformação do bem. Provavelmente já passaram por momentos extremamente negativos com outras pessoas no passado e não conseguiram se libertar de sua influência, por isso procuram compensar todo o mal que sofreram magoando outras pessoas, ainda que não tenham nada a ver com a situação.

Algumas vezes, fazem isso por falta de autoconhecimento e noção do impacto de suas próprias atitudes.

Outras o fazem intencionalmente, mas seja qual for a justificativa, nunca estarão livres da dívida com a vida, e terão que prestar contas de todas as atitudes que trouxeram tristeza intencional a alguém.


Não importa quem somos ou qual nossa história de vida, ferir outras pessoas nunca será algo bom, nem a solução para nossos problemas. Sempre podemos escolher usar nossas experiências negativas como motivação para aprendermos coisas novas e encontrarmos um caminho realmente saudável.

Fazer o mal é sempre uma escolha e as suas consequências não são nada agradáveis. Concentre-se em levar uma vida consciente, responsável e respeitosa, consigo mesmo e com os outros. 

A vida cobra um preço alto demais por cada uma das maldades de praticamos. O melhor é cultivarmos o bem em nosso interior, assim caminharemos com segurança e tranquilidade, sem nada a temer, apenas com infinitos motivos para agradecer.

Texto escrito com exclusividade para o site O Segredo. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Fim do Exame da OAB: decisão está nas mãos do secretário Rogério Marino – Por Júnior Gurgel

Fim do Exame da OAB: decisão está nas mãos do secretário Rogério Marino – Por Júnior Gurgel

Publicado por: Gerlane Neto em

Rogério Marinho é nomeado secretário especial da Previdência e1546863149934 - Fim do Exame da OAB: decisão está nas mãos do secretário Rogério Marino - Por Júnior Gurgel
Desde o ano de 2008 que escrevemos sobre a OAB, os conflitos jurisdicionais absurdos e ilegais que mantêm a instituição, como “filtro” para atestar a capacidade de trabalho e atuação dos Bacharéis diplomados pelo MEC. Combatemos também sua intromissão “politiqueira”, indevida, descabida e absurda, nas discussões dos grandes temas Republicanos de competência dos três poderes. Comportam-se como se fossem um quarto poder, mesmo diante de sua ilegitimidade. A OAB foi extinta no ano de 1991, pelo Decreto nº 11*, que revogou o Decreto 19.408 de 18 de novembro de 1930.
Atualmente existem mais de dois milhões de Bacharéis em Ciência Jurídicas – diplomados pelo MEC – que foram selecionados para ingressarem na Faculdade de Direito através de vestibular ou do Enem – impedidos de exercerem sua profissão. Frustrados? Bem pior que isto! São vítimas de um conluio que age como cartel, para controlar a livre concorrência no mercado de trabalho. Não é fácil concluir um curso com 10 períodos semestrais, cumprindo calendário de provas mensalmente aplicadas – testando o nível de conhecimento adquirido em cada matéria estudada – e ao final da extenuante jornada, com o “canudo” na mão, ficar impedido de trabalhar. Exige-se outra prova (Exame da Ordem) para adquirirem apenas uma carteira. Absurdo! Médico recebe o diploma, vai ao CRM, onde lhes conferem um número cadastral, confecciona seu “carimbo” e começa a clinicar imediatamente. O mesmo acontece com todas as demais profissões: engenheiros, dentistas; enfermeiros; professores…
Ao admitir o exame da OAB, o Estado está mentindo ou ludibriando o estudante de Direito desde 1994? Segundo a Carta Magna, é competência exclusiva do Ministério da Educação, o direito e dever de diplomar estudantes, através dos cursos ofertados pela instituição que formata suas grades curriculares de aprendizado e ensino. Por que o MEC nunca deu um basta no abuso que vem sendo cometido há 15 anos pela OAB? Uma entidade classista, corporativista que se “agarra” a um Estatuto incoerente e posiciona-se acima da Constituição? A OAB atropela não só o MEC, mas o Ministério do Trabalho (hoje Secretaria) que considera Advogado, o profissional diplomado por uma Faculdade que tenha a chancela do MEC, não de uma entidade cuja responsabilidade se limitada na fiscalização de conduta.
Um dos três pilares da nossa República é o Poder Judiciário, representado pelo colegiado do STF – Superior Tribunal Federal. Para ser Ministro do STF, não precisa ser advogado, muito menos ter a “carteira” da OAB. A Constituição exige apenas “notável saber jurídico”. Ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa não tinha carteira da OAB. Ao se aposentar exigiu sua carteia, e a OAB emitiu (?). Como? A lei não vale para todos? Por que dispensaram o ex-ministro de fazer o Exame da Ordem?
Durante toda sua existência, a OAB só se posicionou apenas duas vezes em defesa da cidadania e do Estado de Direito. Em 1969, após o recrudescimento do regime militar com a promulgação do AI-5 – que despia o cidadão de garantias individuais – introduziu a “Censura Prévia” e limitou os direitos de expressão e manifestações, e em 1984 na campanha das “Diretas Já”. PEC do deputado federal Dante de Oliveira, que defendia eleições diretas para Presidência da República. Entretanto a OAB se mostra contraditória, por nunca ter realizado eleições diretas para eleger seu próprio presidente.
A luz no fim do túnel para os Bacharéis vitimados pela tirania da OAB foi à reforma trabalhista (2017) e a eleição do presidente Bolsonaro. A extinção do Ministério do Trabalho e uma nova política para Sindicatos e Conselhos Classistas que será implantada pelo Secretário Rogério Marinho, amplia mais as possibilidades de por um fim nesta abissal ilegalidade do Exame da Ordem. O corajoso Ministro da Educação Abraham Weintraub precisa ser provocado e entrar em cena, para decidir se o estudante de Direito deve ser diplomado pelo MEC, ou simplesmente se preparar como autodidata (rábula) e fazer o exame da Ordem para ser Advogado.
Antes que esqueçamos, o “caixa” da OAB deve ser auditado pelo TCU a pedido do MEC. Desde 1994 que cobram uma taxa caríssima de inscrição para o exame ou prova da Ordem. São bilhões de reais entesourados, de origem e destino questionável. O MEC autorizou a OAB fazer este exame? Quem elabora estas provas, pertence aos quadros da Secretaria de Ensino Superior do MEC, que abona a grade curricular do curso de Direito? Neste caso, a OAB se apropriou indevidamente de recursos que podem ser confiscados pelo MEC em ação patrocinada pela Advocacia Geral da União.
*Decreto nº 11 de 18 de janeiro de 1991, extinguiu a Ordem dos Advogados do Brasil como Autarquia vinculada ao Poder Judiciário, responsável por fiscalizar o exercício da profissão de Advogado no Brasil, criada pelo Decreto 19.480 de 18 de novembro de 1930, ato do Presidente da Junta Governativa Revolucionária de 1930 (Ditadura Vargas). Quando uma Lei é extinta, os efeitos que ela provoca só voltam a valer se houver repristinação. Por onde andam os ‘BACHREIS EM MARCHA.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Cada povo tem o governo que merece!

governo1Observando atentamente o cenário político atual, não me lembro de ter presenciado uma eleição tão disputada como essa! Longe de querer apoiar este ou aquele candidato, me espanta tamanha discórdia disseminada nesta campanha, a ponto de ver amizades sólidas se desfazerem pelo ódio despertado nas “paixões” políticas de cada um de nós. Então me faço a seguinte pergunta: “O que realmente estará em jogo para que as pessoas se desfaçam até de suas amizades por uma campanha?”. Certamente que deve estar em jogo algo muito sério (talvez até muito “sinistro”) uma vez que até ex-presidentes saiam de sua zonas de conforto para defender e/ou atacar os candidatos de forma tão contundente. Opiniões e paixões à parte, que cada um de nós observe, pese e julgue aquilo que melhor lhe convier depois de analisar os feitos e propostas de cada candidato, sem partir ao perigoso e desesperado jogo político de ataques pessoais. Tenho a minha opinião formada, não por favores recebidos (que nunca tive), tampouco por ilusões fantásticas, visto que sempre participei do “momento nacional” de perto, vivenciando cada um deles de forma sóbria e não sabendo “por outrem”. Espero que cada um de nós julgue da melhor e mais inteligente maneira possível em quem devemos votar, nos despindo de vícios e “convencimentos” de quem quer que seja, mas buscando no fundo de nossa inteligência, para que não nos arrependamos por longos quatro anos que virão com o próximo governo… E para que não nos pese o arrependimento de não ter feito a diferença enquanto podíamos, porque – no frigir dos ovos – cada povo tem o governo que merece!

quarta-feira, 31 de julho de 2019

E A FOTO DE O BANCÁRIO ESTUPRADOR? ESTE CRIMINOSO TEM QUE RESPONDER PELO CRIME COMETIDO




SAJ: Delegado afirma que homem não está sendo investigado por pedofilia e sim por estupro de vulnerável





-Foto: Voz da Bahia
Delegado da 4ª Coorpin Dr. Orlando Cursino / Foto: Voz da Bahia
Em entrevista ao repórter Wellington Macedo, o delegado titular de Santo Antônio de Jesus, Orlando Cursino, falou a respeito do homem que foi preso na última terça-feira (23) sob a acusação de pedofilia (veja aqui).
Dr. Orlando inicia ressaltando que o caso está sendo investigado sob a qualificadora de estupro de *vulnerável, “as informações a gente não pode relevar pela própria natureza das investigações e por ter um menor envolvido no caso, então para preservar sua identidade não podemos por lei, dar detalhes do caso”, diz.
Ainda sobre o crime que está sendo investigado, Dr. Corsino informa que não há como dizer se o suspeito já vinha praticando esse ato, “é uma acusação bastante grave e infelizmente esse tipo de pratica é muito difícil identificar a origem, mas o caso especifico a gente sempre trata de forma concreta. Não podemos se basear de forma simplista no comportamento da pessoa”, concluiu.
  • * Estupro de Vulnerável
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:
Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Irã ameaça cortar importações agrícolas do Brasil se cargueiros não forem reabastecidos


País exporta US$ 1,3 bilhão para nação islâmica que é maior compradora de milho brasileiro
Por
Estadão Conteúdo
Embarcações aguardam combustível para levar carga de milho a seu país de origem
Embarcações aguardam combustível para levar carga de milho a seu país de origem
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O Irã ameaçou cortar as importações do Brasil se a Petrobras não reabastecer os dois cargueiros iranianos carregados de milho que estão parados desde junho no Porto de Paranaguá por falta de combustível. A estatal alega que as embarcações são alvo de sanções americanas e teme ser punida. Em entrevista à agência Bloomberg, o embaixador do Irã em Brasília, Seyed Ali Saghaeyan, disse que entrou em contato com as autoridades brasileiras na terça-feira para informar que seu país buscará novos parceiros para comprar milho, soja e carne se o governo não resolver a situação. O comércio brasileiro com o Irã é superavitário. No primeiro semestre de 2019, segundo dados oficiais, o Brasil importou US$ 26 milhões em produtos iranianos e vendeu US$ 1,3 bilhão. O principal produto da relação é o milho, responsável por 36% das vendas. A soja vem atrás, com 34%.
No caso do milho, o Irã é o maior comprador do Brasil. Apenas em 2018, as vendas brasileiras ao exterior totalizaram 22 milhões de toneladas, das quais 6,4 milhões foram para o Irã. "Eu disse para os brasileiros que eles devem resolver essa questão - e não os iranianos", frisou Saghaeyan. "Se (a situação) não for solucionada, talvez as autoridades em Teerã desejarão tomar decisões já que (o mercado de produtos agrícolas) é um mercado livre e outros países estão disponíveis."
Em novembro, o Departamento do Tesouro dos EUA incluiu na sua lista negra cerca de 200 navios - cargueiros e petroleiros iranianos ou ligados ao Irã. Entre eles o Bavand e o Termeh, que estão presos no Paraná. O resto da frota continua circulando pelo mundo, carregando e descarregando aparentemente sem problemas. O embaixador iraniano confirmou que seu país analisa a possibilidade de enviar combustível para os dois navios, mas essa seria uma opção demorada e cara. "Países grandes e independentes, como Brasil e Irã, devem trabalhar juntos sem interferência de terceiros ou de outro país", afirmou Saghaeyan, que teria pedido uma reunião com o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, mas ainda não obteve resposta.
Consultadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, associações que representam exportadores brasileiros disseram que a suspensão das importações seria grave, por ser um mercado importante. Para a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), a recusa da Petrobras em fornecer combustível aos navios iranianos seria catastrófica para o setor agrícola do Brasil. "Além de ser o maior importador de milho brasileiro, o Irã é um dos principais compradores de produtos importantes para o País e para o Estado do Paraná, como soja e carne bovina", afirmou a Faep.
Segundo Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, a crise com o Irã foi mal gerida pelo governo. "Ao declarar alinhamento com o presidente dos EUA, Donald Trump, Jair Bolsonaro acabou transformando uma questão comercial em uma questão política", avaliou. De acordo com Barral, a solução da crise foi desnecessária. "A Petrobras tinha optado por não abastecer os cargueiros iranianos para afastar a possibilidade de ser punida no mercado americano. Quando Bolsonaro falou que estava alinhado com os EUA, criou uma crise que teria de ser resolvida pelo mecanismo comercial."

terça-feira, 23 de julho de 2019

Hamas, Israel e Brasil




Hamas, Israel e Brasil

Sonia Bloomfield 

Tenho acompanhado o que se escreve e se fala sobre o embate entre Israel e o Hamas, e percebo muito nitidamente que a maior parte é devida a um anti-americanismo travestido de anti-sionismo. Por que digo isto? Porque é absolutamente claro o fato de que 99% dos “analistas”, entre eles até professors doutores que se dizem “especialistas”, não conhecem absolutamente nada sobre a realidade histórica, política e cultural daquela região. Imaginem que um escreveu recentemente que nas escolas de Israel se ensina o ódio, mas nas árabes tradicionalmente se ensina o Humanismo; será que ele se esqueceu que o Humanismo é um valor essencialmente ocidental?
Em primeiro lugar, o conflito tem sido mostrado como uma luta de coitadinhos que apenas desejam ser independentes no seu pedacinho de terra e que são impedidos pelos monstruosos e poderosos sionistas. Já se encontra aqui a primeira falha nestas análises baseadas apenas no ouvi-dizer: não compreendem que o Hamas não é um movimento nacionalista! Ele não busca a criação de uma pátria palestina, e nem pode, pois é parte da Irmandade Muçulmana, a qual busca um território islâmico, o Califado, um espaço muito mais amplo, sem fronteiras baseadas em conceitos ocidentais de estados-nações. Para atingir tal objetivo politico e religioso o Hamas une-se a inimigos antiqüíssimos, os xiitas, representados neste caso pelo governo iraniano.
Não que eles se apreciem, muito pelo contrário, após uma possível eliminação dos “infiéis” o primeiro passo será a disputa entre xiitas e sunitas para controlar o mundo islâmico, o Dar al-Islam. Prestem atenção nas atividades sauditas e egípcias, sunitas, para tentar contrabalançar o perigo que representa para eles um Irã nuclear. O Hamas não está lutando para criar um país chamado Palestina, o Hamas está lutando para tirar a legitimidade e poder da leiga Autoridade Palestina, oriunda da OLP, para assim iniciar a implementação de um governo baseado nas leis da Shaaria, acabando assim com a divisão entre a religião e o estado que é característica do mundo moderno.
Mas esta não é a única união espúria que existe neste emaranhado, existe outra muito interessante por sua total contradição: a união e apoio de grupos de esquerda, que tradicionalmente não têm qualquer tipo de religião em suas ideologias, até mesmo as combatem, com o que há de mais extremista no universo religioso, o fundamentalismo islâmico. Até hoje não entendi se isto é apenas uma união anti-americana que vai durar até que os dois grupos fatalmente entrem em luta tão logo o inimigo comum seja derrotado, ou se realmente eles acreditam na possibilidade de duração de um casamento tão esdrúxulo. Sem dúvida alguma, os líderes sabem perfeitamente que esta é uma união temporária, após a qual terão que lutar entre si, mas não sei se os seguidores percebem a contradição do que pensam e do que fazem.
Por que não vejo a mídia e os movimentos sociais no Brasil levantarem suas vozes sobre o que acontece no Sudão, na região de Darfur?
Se o apoio ao Hamas é dado devido às cenas de crianças árabes mortas e feridas, que fazem com que a indignação moral surja de forma imperativa, pergunto-me por que não vejo a mídia e os movimentos sociais no Brasil levantarem suas vozes sobre o que acontece no Sudão, na região de Darfur? Lá, a liderança do país pensa-se como árabe e islâmica, e mata livremente os povos negros islâmicos de Darfur. Onde estão as vozes gritando contra o horror? Onde está o avião do governo brasileiro levando comida e remédios para uma população que precisa muito, mas muito mais que os palestinos? Ao contrário dos palestinos, os povos de Darfur não têm irmãos de raça com petrodólares ou petroeuros para ajudá-los, estão ao Deus-dará, massacrados, extirpados, estuprados e mutilados pelo governo árabe do Sudão. Onde estão as vozes da imprensa, do público, dos professores, das igrejas e demais segmentos da população protestando contra este holocausto? Será que é porque eles são negros e pobres e não têm como pagar a alguém para escrever sobre eles nos jornais ou mostrá-los morrendo de fome, sede e tortura pela televisão?
Na verdade, a grande maioria dos “especialistas” nem sabe apontar no mapa o local onde fica Darfur. O desconhecimento da história e da geografia de outros povos é grande, e para adquirir este saber é preciso tirar muitas das horas dedicadas à diversão, e ter a humildade de sentar-se e estudar com o intuito de aprender, comparando diferentes versões sobre os fatos, acompanhando-os ao longo do tempo e do espaço, i.e. estudando História e Geografia. Infelizmente, é muito mais fácil assumir uma versão determinista, marxista-ingênua, onde não existem pessoas, só estruturas. Quando, alguém que aprendeu tal visão, que é amplamente difundida no Brasil, se depara com retratos das crianças mortas ou feridas, explode a contradição de uma história que não tem pessoas e para amenizá-la, devido à necessidade humana de criar uma ordem mental, ao invés de reflexão inicia-se apenas a procura a um bode expiatório.
Pensar cansa, e Israel e os Estados Unidos estão ai para isto mesmo, são “imperialistas sanguinários”, e [os brasileiros] se esquecem do que o Brasil fez com o Paraguai! Nosso ensino de história e geografia “crítica” [...] não induz à leitura e à exploração intelectual, tudo já está explicado: rico manda e pobre obedece, rico mora em lugar bom e pobre mora em lugar ruim, palestino é bom e judeu é ruim, pronto, não há mais o que aprender. Como os brasileiros não vêm as vítimas dos árabes em Darfur, nem as crianças israelenses mortas e feridas pelo Hamas, acham que só os palestinos sofrem, e que este sofrimento é causado pelo “Pequeno Satã”, i.e. Israel, a mando do “Grande Satã”, i.e. os EUA.
Nada se sabe sobre o Oriente Médio, a cultura árabe, e a diferença entre o islã (religião e cultura) e o islamismo (fundamentalismo violento)! São pouquíssimos os que podem explicar os problemas atuais do Oriente Médio, os resultado de séculos de decadência do Império Otomano, das guerras entre os diferentes povos que compõem o islã, do surgimento do Humanismo e da ciência na Europa, que assim tornou-se dominante, impondo sua política e modo de pensar entre as elites dos países que influenciou, assim como no passado os islâmicos dominaram a Península Ibérica e a controlaram. Quantos sabem algo sobre a cultura árabe além de quibe e dança-do-ventre? Quem pode dizer o porque de alguém como o bin Laden dizer que um dia o islã dominará o mundo devido ao fato de que os ocidentais não querem morrer, mas que para os islâmicos a morte é uma alegria? Quantos sabem o que é o após-morte no islã além do homem receber 72 virgens? Quem sabe dizer o que acontece com as mulheres? O que acontece com uma criança que morre em uma batalha ou ataque contra o islã?
Quem pode dizer o porque de alguém como o bin Laden dizer que um dia o islã dominará o mundo devido ao fato de que os ocidentais não querem morrer, mas que para os islâmicos a morte é uma alegria?
Para começar, no Ocidente o conceito de “infância” e “criança” é muito recente, surgido mais ou menos a partir do século 18. Até então não existiam crianças, existiam apenas seres que ainda não haviam atingido seu potencial humano total. Não havia roupas para crianças, não havia horário para brincar, e tão logo possível elas eram colocadas para trabalhar com os pais. Só há cerca de dois séculos a idéia começou a ser desenvolvida, e com ela o pensar de que havia um tempo na vida das pessoas em que elas podiam não se preocupar em trabalhar, que deviam ser bem tratadas e protegidas de problemas pelos pais.
Mais recentemente ainda, na década de 1940, surgiu o conceito de adolescente, uma pessoa entre a infância e a vida adulta, a quem é permitido fazer todas as loucuras antes de entrar no mundo “adulto” e se enquadrar. A morte de uma criança é tida por nós como o horror mais profundo, mas isto não acontece em outras culturas. Para nós no Brasil, uma criança morta é a dor mais forte que se pode ter, causa repulsa a todos, desejo de vingança contra quem causou o evento. Mas, como disse bin Laden, nós ocidentais amamos a vida e não queremos perder nossos filhos, mas eles, os islamistas, em suas próprias palavras, “amam a morte” e não só buscam por ela como também enviam seus filhos a seu encontro.
O que será a causa desta diferença tão profunda nas nossas percepções sobre o que seja a “morte”? Os islamistas sabem a diferença, e a usam para nos manipular. Nós, em nossa ignorância sobre outras culturas, sobre a história, aceitamos o que nos apresentam como “morte de crianças” árabes: os filmes e retratos, muitas vezes encenados (já tive a oportunidade de ver montagens de protestos palestinos por cinegrafistas europeus em Jerusalém), de crianças sangrando ou mortas, nos chocam e nos fazem tomar uma posição visceralmente anti-Israel, sem sequer nos perguntar se também existem crianças judias mortas no conflito e cujas imagens não chegam até nós (suas imagens não são exploradas por razões religiosas, pois o judaísmo proíbe a exposição do corpo de um morto até para a própria família). A morte para o Ocidente é o fim, um possível reencontro com seus mortos só ocorrerá daqui há milênios, e talvez nem aconteça em carne e osso. Quem é que quer morrer?
Cristo e a Igreja
No entanto, para o Hamas e demais grupos islamistas qualquer pessoa (não existe o conceito de criança como o conhecemos) morta por não-islâmicos em guerra contra eles é um “mártir”, um Shahid, e um mártir pelo islã tem uma enorme, imediata e palpável recompensa, não só para si mas também para seus familiares e amigos. O Shahid vai para um paraíso mais elevado que os demais, onde pode usufruir de tudo que a ele foi negado em vida — bebidas, comidas, mulheres à disposição —mas, mais ainda, o mártir pode ESCOLHER as 71 pessoas que, em carne e osso, irão passar a eternidade a seu lado, usufruindo de todas as benesses do mártir, independentemente do que elas tenham feito durante suas vidas.
Um Shahid na família é uma garantia de salvação, de melhoria de vida, e se este mártir é uma criança os pais têm a certeza de que ela estará em um mundo muito melhor e que em breve estarão reunidos usufruindo de muitos mais benefícios que poderiam ter em vida. Vejam bem que estou falando dos islamistas, os fundamentalistas para quem a morte é a verdadeira vida, pois certamente existem islâmicos moderados que não querem perder seus filhos. De qualquer modo, o paraíso do mártir é um local concreto, um território repleto de prazeres onde se reunem familiares e amigos do/a Shahid/a em seus corpos originais para gozar a alegria e abundância por toda a eternidade. A morte de uma criança neste contexto é muito diferente da morte de uma criança para uma família e sociedade que não percebem assim a vida após a morte.
Que ninguém se engane, o Hamas não luta por liberdade ou para construir uma nação, os membros do Hamas, como os demais islamistas, lutam para um mundo onde o islã seja a religião dominante, onde a lei da Sha’aria é a lei do estado, permitindo amputações, apedrejamento, enterramento de pessoas vivas e crucificações.
Que ninguém se engane, o Hamas não luta por liberdade ou para construir uma nação, os membros do Hamas, como os demais islamistas, lutam para um mundo onde o islã seja a religião dominante, onde as demais religiões serão subjugados e terão que pagar tributo para viver, onde a lei da Sha’aria é a lei do estado, permitindo amputações, apedrejamento, enterramento de pessoas vivas e crucificações não só de criminosos de vários tipos, mas também de mulheres de quem se DESCONFIE de infidelidade, de uma moça que traiu/pode ter traído/poderia ter a intenção de trair a honra da família, de homossexuais e também de quem queira seguir outra religião ou religião nenhuma. Recentemente o parlamento do Hamas aprovou todas estas punições na Faixa de Gaza.
Se há culpados pelo sofrimentos dos palestinos são os membros do Hamas e demais grupos fundamentalistas. Não é culpa de Israel, que após anos de bombardeios diários do Hamas contra sua população civil, resolveu tomar uma atitude e acabar com as provocações. Os palestinos que vivem na Cisjordânia (Yesha), sob a liderança da Autoridade Palestina não estão se unindo ao Hamas, querem distância deles, não porque a Autoridade seja muito melhor, mas pelo menos lá existe, ainda que de forma incipiente, uma separação entre o estado e a religião, onde existe a possibilidade de julgamentos que não levem a uma crucificação.
Que não se deixem enganar os brasileiros: parem de culpar Israel pela situação de Gaza, [pois] quem aceitaria que seu vizinho ficasse atirando pedras contra suas janelas? Lembrem-se também de que no islã a liderança política é a religiosa também, não existe lei civil, existe apenas a Shaaria; e que o islã é uma religião proselitista que busca ampliar seu espaço para criar o Dar al-Islam, o Mundo do Islã, através da destruição do Dar al-Harb, o Mundo da Guerra, que é o mundo onde vivem os brasileiros. Ai, então… adeus [...] à alegria desinibida do povo brasileiro. (Sonia Bloomfield -http://www.Beth-Shalom.com.br)
Sonia Bloomfield, PhD, é professora da Universidade de Brasília.

UM DIA EM AUSCHWITZ (UM DIA EM BRAZIL).