sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
Um Sentimento inexplicável do Ser
[evangelhista da da silva]
Aqui no planeta azul de passagem rápida
as pessoas sumiram e os becos estão vazios
é deserto o viver de uma gente desertificada.
As bichas, e lésbicas, e putas cinematográficas não pensam
que, a qualquer momento, deixarão a pousada azul
para tomar no cu na casa das putas que as pariu.
Ainda assim, mesmo assim, sacaneiam com a vida
não sentida como um espetáculo de amor e flor
Saem a todo vapor correndo atrás do nada para ser inúteis.
E os seres humanos que labutam em acertar o relógio da vida confusa
tentam um sentido dar na construção do porquê da existência
e erram menos à senda da imortalidade da alma em outras vidas.
Procuram ver nesta existência que a imortalidade é real e se nos direciona
ao grande objetivo do viver que é uma oportunidade de aprender sempre
e que Jesus nos inspira em vidas enriquecendo nossas almas de amor e luz.
Santo Antônio de Jesus, 25 de dezembro de 2020, às 14h 28min.
Vômitos Poéticos e Recepção
[evangelhista da silva]
A poética poderá estar até mesmo
nestes labirintos indecifráveis de poesia
que consideram Arte em Vida definida a razão de ser.
A mim, que talvez poderia poeta ser
pouco me importa tanta indefinição ao ler
versos tão confusos vistos por doutos arte e perfeição.
A literatura e a estética da recepção que a digam
quanta confusão causa na mente do leitor a buscar
uma interpretação daquilo que não se pode depreender.
E mergulhando em um abismo infinito os críticos literários
afogam-se em um mundo labiríntico conturbado e desdito de poetas
que, na inquietude do ser se perdem no Uni(verso) de confusão e desdita.
Santo Antônio de Jesus, 25 de dezembro de 2020, às 12h 57min.
Dançando e Trepando - Bolero de Ravel
[evangelhista da silva]
Vou dançando o bolero da vida e amar
Eternamente preso aos sentidos fixo.
E nu, como uma puta despida a esperar
Por seu macho no primeiro movimento
A décima trepada atrevida e sem razão,
Sim, gozar mais uma vez com a safada.
Como um cachorro honesto e desprezível,
Trepo quase sempre uma cachorra vadia
Publicamente e sem vergonha na cara...
Chamo a atenção de toda a cachorrada.
E as putas que passam sentem vergonha
Do meu gesto puro, carinhoso e safado.
Em plena forma e língua de fora cansado
Vou-me esvaindo em sexo nesta vida.
Só pensando na rainha das cachorras
Se me desgasto em gozo e lembranças.
Ouvindo e dançando o bolero de Ravel
Assim o Natal revivo a mais pura fantasia.
Santo Antônio de Jesus, 25 de dezembro de 2020, aos 34 min.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
MADRIGAL MELANCÓLICA
Manuel Bandeira
(Recife, Pernambuco, Brasil)
(Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil)
MADRIGAL MELANCÓLICA
Não é sua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza
O que eu adoro em ti
Não é a tua inteligência
Mas é o espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é tua ciência
Do coração dos homens e das coisas
O que eu adoro em ti
Não é a tua graça musical
Sucessiva e renovada a cada momento
Graça aérea como teu próprio momento
Graça que perturba e que satisfaz
O que eu adoro em ti
Não é a mãe que já perdi
E nem meu pai
O que eu adoro em tua natureza
Não é o profundo instinto matinal
Em teu flanco aberto como uma ferida
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza
O que adoro em ti lastima-me e consola-me
O que eu adoro em ti é A VIDA !!!
É Natal
[evangelhista da silva]
É Natal
A vida é uma roda gigante
Que nunca sai do mesmo lugar.
O certo é que sempre retornamos
Para reparar danos a nós mesmos causados.
É um pedido de perdão
De joelhos prostrados em prantos.
É dor e sofrimento insuportáveis
Nós que sempre fomos perfeitos em tudo.
Imaginem só que nunca erramos.
E sempre ao ofender o outro gargalhamos.
E com frenesi agitamos a bandeira da infâmia e covardia
Se nos jactando da desgraça que fizemos.
E nestes momentos de retorno das artes que pintamos
Escorrem lágrimas de sangue em nosso corpo tanta dor.
Assim podemos refletir que nada fomos além de covardes
Embrutecidos na vaidade de eternos vencedores.
Nós, maestros e maestrinas das nossas próprias orquestras
Fomos regentes das mais tristes sinfonias desarmonizadas.
A batuta em nossas mãos foram armas biológicas pandêmicas
Que assinalavam infinitos milhões de mortes por todo a Terra.
E nestes momentos de retorno das artes que pintamos
Esquecemos as nossas psicopatias de uma alma arteira.
E todas as luzes se apagam no teatro das nossas vidas
Só se nos restando trevas e eterna solidão de cemitérios.
É Natal.
Santo Antônio de Jesus, 23 de dezembro de 2020, às 11h 43 min.
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
Natal é Tempo de Criança
[evangelhista da silva]
A criança que nasceu comigo sumiu
E sequer tenho lembrança de mim.
Lembro-me bem da minha querida avó
E ela continua sendo meu anjo da guarda.
Eu era cheio de medo e ela me amparava
E em instantes de escuridão eu tinha luz.
E sequer existia em mim o medo da morte
E quando pequeno eu era existia o Natal.
Até presépio a minha avó armava na sala
E eu acreditava em tudo que vinha da sua fé.
Hoje eu tenho certeza que Jesus não é menino
E bom seria que eu não deixasse de ser criança.
Hoje eu não mais acredito em nada nesta vida
E acreditando em tudo talvez.
Pensando em minha avó eu encontro na lembrança
O meu tempo de criança em que o Natal estava em mim.
Santo Antônio de Jesus, 22 de dezembro de 2020, às 22h 26min.
A Doce e Amarga Ilusão de Viver
[evangelhista da silva]
O coronavírus tem sido um mar de incertezas para a humanidade. É o prenúncio da morte se nos mostrando que passamos. Que vamos. E se nos adverte para que além de todas as patologias existentes, e as por virem, ainda, se nos parece para muitos uma farra. Um nada. Muitos mortais só lembram de pegar o 'trem da vaidade' e não o trem da morte. Mas o bacanal é uma viagem de fantasias. O forte é usar máscaras. Adentram a primeira classe com imensa alegria e contentamento. E lá se vão sacaneando o viver. A vida, para essa gente, é diversão e muito pó. Aberração sexual e toda a forma de viadagem. É manifestação de vaidade, prepotência, arrogância e prazer. Diante uma vida curta e indefinida, marcada por tantos desencontros, há pessoas que zombam do Trem da Morte. Pior, só lembram de comprar a passagem quando se encontram na terceira classe. Inerte, gélido e sem nada mais a pensar. Interessante que não pensam. Poderiam até pensar. Mas como a vida é uma doce e amarga ilusão, todos se vão em algum momento, por vezes, inesperadamente.
SAJ, 22/12/20, às 02h16min.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
Augusto Cury
RESUMO DA BIOGRAFIA DE AUGUSTO CURY
OcupaçãoPsiquiatra e escritor brasileiro
Data do Nascimento02/10/1958
Augusto Cury
Biografia de Augusto Cury
Augusto Cury (1958) é um médico psiquiatra, professor e escritor brasileiro, famoso pelos seus livros na área de psicologia. É o autor da Teoria da Inteligência Multifocal.
Augusto Cury (1958) nasceu em Colina, São Paulo, no dia 2 de outubro de 1958. Formou-se em Medicina pela Faculdade de São José do Rio Preto. Dedicou-se durante 17 anos à pesquisa sobre as dinâmicas da emoção. É o criador da Teoria da inteligência multifocal, que visa explicar o funcionamento da mente humana e as formas de como devemos fazer para exercer maior domínio sobre a nossa vida por meio da inteligência e pensamento.
As tensões e angústias do dia a dia são temas constantes em suas conferência e seus livros. Os problemas derivados do trabalho excessivo e as exigências do mundo moderno também são assuntos constantes nas explanações.
Publicou “Inteligência Multifocal” (1999), onde apresenta mais de 30 elementos essenciais para a formação da inteligência humana, tais como o processo de interpretação, a democracia e o autoritarismo das ideias e o fluxo vital da energia psíquica.
Cury é membro de honra do Instituto da Inteligência, de Portugal, diretor da Academia de Inteligência - instituo que oferece treinamento aos psicólogos e educadores. É Doutor Honoris Causa da UNIFIL- Centro Universitário Filadélfia, em Londrina, no Paraná.
Augusto Cury publicou vários livros, entre eles: “Revolucione Sua Qualidade de Vida“ (2002), “Dez Leis para Ser Feliz” (2003), “Nunca Desista de Seus Sonhos” (2004), Coleção “Análise da Inteligência de Cristo” (2006), “Os Segredos do Pai-Nosso” (2007) e “De Gênio e Louco Todo Mundo Tem um Pouco” (2009).
Augusto Cury foi considerado pelo jornal Folha de São Paulo como o autor brasileiro mais lido da década de 2000.
Mil Anos de Solidão
Mil Anos de Solidão
[evangelhista da silva]
Ela, que não fala e age com destreza,
Vomita um cenário de amargura e incertezas.
Tornando o jardim de uma vida deserto e sem flores
Destruindo a vida, e alegria de quem ama.
O mundo é um deserto florido de desenganos enfim.
A ingratidão, para mim, não é retribuir, mas sim não furtar.
E a rosa de Sant'Ana tem sido o marco de tristeza e decepção.
Como doi o golpe desferido por uma alma impura e desumana.
Mil anos de solidão e desgraças de quem ama.
Assim vou-me consumido pela violência e traição.
Sempre que respiro amor bate o coração em chamas e ira
Consumido pelo ódio e vingança sem direito a perdoar.
O Amor adoece e clama por vingança e loucuras.
O ódio é uma força íntima que caminha lado a lado com o amor.
Mas se um dia esta chama lhe abater o coração, negue a sua mente
Este sentimento de repulsa ao mal que lhe fizerem e oferte o perdão.
Santo Antônio de Jesus, 21 de dezembro de 2020, às 2h 07 min.
domingo, 20 de dezembro de 2020
O Repetitivo e Abusivo Espírito de Natal
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
Quando Setembro Vier
[evangelhista da silva]
Ah!
Quando setembro vier
As flores em primavera
Felizes e alegres a bailar farão festas
E em festas de primaveras
Embriagado de amores: Ana, Adry, (aninha)
Torto e coxo de felicidades
Certamente
Estarei velho.
Ainda assim
Decrépito e chato
Sairei correndo envergado
Até a Feira de Santa Ana
Chegando a Princesa do Sertão
Gritarei como o trovão o teu Santo Nome
Oh minha doce e querida Ana.
Atirar-me-ei em teus braços
E teus doces pés beijarei
Como ponto de partida
Para alcançar os teus lábios querida
Oh! Mar de prazer e loucura.
Banhar-me-ei de suor, amor e vida
Amar-te-ei em plena Avenida
Avenida Maria Quitéria
E descarrilado lá se me vou trem bala
Neste cenário deserto
Onde o nosso Amar declamará versos
Gemendo Doces Sinfonias.
Adriana!
Meu lindo e doce amor.
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
O Amor não é Lixo
[evangelhista da silva]
A mulher não é mais a inspiração para o amor e amar
tem sido ela para o homem, a ausência da saudade, desencanto e morte.
Quando esquecida em dor e sofrimento constantes geme em prantos
e se nos desperta piedade, tristeza, amargura e um quê de compaixão.
Deixá-la sofrer até à morte é o melhor que se faz para não sofrer por amar
visto que a ingratidão após o alívio da sua dor se nos desaba em ira.
Ela tem sido um objeto de troca, e adeus, e constante, e sempre
em dias de feminismo o amor é um sentimento inexistente.
Aquele sentimento íntimo de querer bem e cheirá-la sempre mais ainda, acabou
em nossos dias a mulher tem sido uma moeda de troca e repasse.
Onde o sexo é a fome inesgotável da bicha leoa que tudo come
e a melhor oferta espanca o desejo de sorrir, e cantar, e amar.
Infeliz é o homem que se encanta e ama uma flor fora do jardim,
e não te importes ao veres jogada nas vias tortuosas da vida desumana e fria.
Ali jaz uma imagem santa perdida nas vias infames da lida, não te encantes
jamais, ali tu poderás depositar o teu sentimento em um monte de lixo.
E ao despertares de um pesadelo insano tu sentirás a estúpida ingratidão
lastreada em um comportamento promíscuo onde tudo se identifica com o desamor.
Santo Antônio de Jesus, 14 de dezembro de 2020, às 01h35min.
domingo, 13 de dezembro de 2020
Rosa Adry
Tu és para mim uma prece
oro curvado aos teus pés
e rogo-te em nome do amor
que embala o nosso viver,
a eterna fidelidade de amar.
E nesta amplitude de querer e possuir,
triste e desesperado
ajoelho-me apaixonado
clamando o teu corpo - alucinado prazer
envolvido no calor da tua boca e desejo.
E neste bailar das nossas vidas,
aninhado ao teu lindo e alucinante corpo,
oh doce nina! aninha! nininha do céu
Rosa Adry dos dias meus
vem, bela e formosa menina/mulher.
A ti, suplico exaustivamente
o silêncio de minha dor
e o desespero da minha paixão
e nesta tempestade de amor e tudo, e nada,
desmaio e morro sobre o teu corpo e encanto, minha doce amada.
E enquanto tu celebras a tua alegria
em saudosa sinfonia de aniversário de natalício,
eu, morto e esquecido, vou rasgando um papel
mofado e amarelado: "um contrato de casamento",
para construir uma união estável onde possamos a viver e amar.
Serena, brava, ousada e cheirosa é a minha menina
beijo-te e degluto a saliva para me alimentar
desta forma, minha nininha, vivemos a transição
de um mundo tortuoso e cheio de indiferença,
para mergulharmos no oceano de vida, amor e amar.