apresenta invasão dos tecidos que rodeiam a tiróide ou locais à distância (pulmão e osso).
Pode também ser usado para complemento da tiroidectomia nas formas menos agressivas.
É baseado no facto que as células malignas da tiróide captam o iodo 131 e são por ele
destruídas.
Em condições normais as células do cancro da tiróide captam apenas diminutas quantidades
de iodo (ou 131I). No entanto quando a TSH está muito aumentada, as células malignas da
tiróide são capazes de captar quantidades significativas de 131I. Esta dose elevada de 131I,
destroi as células malignas da tiróide sem lesar os tecidos que as rodeiam. Portanto para
efectuar tratamento com 131I é necessário que previamente a tiróide tenha sido toda ou
praticamente toda retirada.
Se após a tiroidectomia total ou quase total, um cintigrama com 131I, revela tumor residual no
pescoço ou metástases à distância, o doente necessita de terapêutica com iodo radioactivo
para destruir as células malignas.
Porque este tratamento é seguro e eficaz é também usado nos casos de cancro diferenciado
menos agressivo. Nestas situações é usado para destruir pequenos restos tiroideus que se
mantêm após a cirurgia. Esta abordagem pode melhorar o prognóstico e tornar mais fácil a
detecção de recorrência tumoral pelo doseamento de tiroglobulina.
Em alguns casos mais agressivos pode ser necessária radioterapia externa.
A quimioterapia geralmente não é eficaz.
Obviamente se a tiróide foi total ou quase totalmente removida, tem que ser administrada
hormona tiroideia para que o organismo se mantenha normal.
Vários estudos demonstraram que os carcinomas da tiróide recidivam mais frequentemente
nos doentes que não tomam esta medicação.
As doses de hormona devem ser ajustadas pelo médico de acordo com as características
particulares do doente. Em doentes com formas mais agressivas de carcinoma diferenciado
pode ser necessária uma maior dose de modo ao doseamento de TSH ser indetectável.
Seguimento do carcinoma diferenciado da tiróide
É fundamental o seguimento periódico, porque as recorrências tumorais podem aparecer
muitos anos após uma cirurgia bem sucedida.
Nas consultas de seguimento é importante a clínica e o exame físico com particular atenção
para a palpação da região cervical. Podem ser necessários outros exames nomeadamente o
RX do tórax, ecografia da tiróide e cintigrama da tiróide com 131I. É também fundamental a
monitorização regular da tiroglobulina. Esta substância é produzida e libertada pela célula
tiroideia normal e também pelo célula maligna do cancro da tiróide. Após tiroidectomia total, o
seu nível é muito baixo. Um nível elevado ou a subir da tiroglobulina implica persistência ou
crescimento tumoral, mas não está obrigatoriamente associada a um mau prognóstico. Um
nível de tiroglobulina elevado alerta o médico para a necessidade de efectuar outros exames
para a detecção de recidiva tumoral.
sábado, 23 de abril de 2011
Cancro da tiróide
O diagnóstico de cancro da tiróide é assustador para a maior parte das pessoas , pela sua
associação com dor e morte. Na verdade o prognóstico desta doença é geralmente excelente,
porque:
• A cirurgia é curativa na maioria dos casos.
• Praticamente não causa dor ou incapacidade.
• O tratamento é geralmente eficaz.
Geralmente apresenta-se sob a forma de um nódulo da tiróide. Ocasionalmente o cancro da
tiróide pode apresentar-se sob a forma de um gânglio linfático cervical aumentado, rouquidão
por compressão do nervo da voz (nervo laríngeo recorrente), ou dificuldade na deglutição ou
respiração devido à obstrução do esófago ou laringe.
Noventa por cento dos cancros da tiróide são formas diferenciadas, e têm um bom prognóstico.
Há 2 tipos de cancro diferenciado: papilar e folicular.
O exame anatomopatológico de tiróides consideradas normais pode revelar áreas mínimas de
cancro papilar .Estes cancros microscópicos parecem não ter tendência para crescer e por
esse motivo não têm importância clínica.
São clinicamente importantes quando aparecem sob a forma de nódulo da tiróide, porque
podem continuar a crescer e espalhar-se pelo organismo. O cancro papilar da tiróide
compreende 70 a 80% dos cancros da tiróide.
O que fundamentalmente determina o prognóstico dos doentes é a extensão da doença
original, as dimensões do tumor e a idade do doente.
Cerca de 85% dos doentes cujo tumor primário é intratiroideu (confinado à tiróide) têm um
excelente prognóstico, a taxa de mortalidade aos 25 anos é de 1%. Isto significa que passado
25 anos apenas 1 em cada 100 doentes faleceu de cancro da tiróide. A grande maioria dos
doentes estão permanentemente curados. O prognóstico pode não ser tão favorável em
doentes com idade superior a 50 anos ou um tumor de dimensão superior a 4 cm. O
prognóstico é mais reservado quando o cancro se estende para fora da tiróide, invade a
cápsula da glândula e atinge os outros tecidos do pescoço.
Num pequeno número de casos, o cancro pode disseminar-se pelo sangue para locais à
distância nomeadamente pulmão e osso. Estes tumores à distância (metástases) podem ser
tratados com iodo radioactivo.
O cancro folicular da tiróide compreende 10-15% dos cancros da tiróide e parece ocorrer em
idades mais avançadas que o cancro papilar.
O cancro folicular parece ter um comportamento mais agressivo que o cancro papilar da tiróide.
Num terço dos doentes o tumor é minimamente invasivo com um excelente prognóstico. Em
2/3 dos doentes o cancro folicular é mais invasivo. Pode-se espalhar pelo sangue e atingir
locais à distância nomeadamente pulmão e osso. Geralmente o prognóstico é melhor em
idades jovens que em indivíduos com mais de 50 anos.
Tratamento
O tratamento primário para os cancros da tiróide é a cirurgia. Para as formas agressivas do
cancro folicular e papilar a abordagem inicial é a remoção de toda a glândula tiróide
(tiroidectomia total). Tratando-se de cancro papilar intratiroideu de menores dimensões e
cancro folicular minimamente invasivo poderá não ser necessária uma cirurgia tão extensa.
Visto que o prognóstico destas formas de cancro diferenciado é excelente independentemente
da abordagem cirúrgica, não há regras absolutas no tratamento cirúrgico.
O iodo radioactivo é usado para o tratamento do cancro diferenciado da tiróide agressivo que
O diagnóstico de cancro da tiróide é assustador para a maior parte das pessoas , pela sua
associação com dor e morte. Na verdade o prognóstico desta doença é geralmente excelente,
porque:
• A cirurgia é curativa na maioria dos casos.
• Praticamente não causa dor ou incapacidade.
• O tratamento é geralmente eficaz.
Geralmente apresenta-se sob a forma de um nódulo da tiróide. Ocasionalmente o cancro da
tiróide pode apresentar-se sob a forma de um gânglio linfático cervical aumentado, rouquidão
por compressão do nervo da voz (nervo laríngeo recorrente), ou dificuldade na deglutição ou
respiração devido à obstrução do esófago ou laringe.
Noventa por cento dos cancros da tiróide são formas diferenciadas, e têm um bom prognóstico.
Há 2 tipos de cancro diferenciado: papilar e folicular.
O exame anatomopatológico de tiróides consideradas normais pode revelar áreas mínimas de
cancro papilar .Estes cancros microscópicos parecem não ter tendência para crescer e por
esse motivo não têm importância clínica.
São clinicamente importantes quando aparecem sob a forma de nódulo da tiróide, porque
podem continuar a crescer e espalhar-se pelo organismo. O cancro papilar da tiróide
compreende 70 a 80% dos cancros da tiróide.
O que fundamentalmente determina o prognóstico dos doentes é a extensão da doença
original, as dimensões do tumor e a idade do doente.
Cerca de 85% dos doentes cujo tumor primário é intratiroideu (confinado à tiróide) têm um
excelente prognóstico, a taxa de mortalidade aos 25 anos é de 1%. Isto significa que passado
25 anos apenas 1 em cada 100 doentes faleceu de cancro da tiróide. A grande maioria dos
doentes estão permanentemente curados. O prognóstico pode não ser tão favorável em
doentes com idade superior a 50 anos ou um tumor de dimensão superior a 4 cm. O
prognóstico é mais reservado quando o cancro se estende para fora da tiróide, invade a
cápsula da glândula e atinge os outros tecidos do pescoço.
Num pequeno número de casos, o cancro pode disseminar-se pelo sangue para locais à
distância nomeadamente pulmão e osso. Estes tumores à distância (metástases) podem ser
tratados com iodo radioactivo.
O cancro folicular da tiróide compreende 10-15% dos cancros da tiróide e parece ocorrer em
idades mais avançadas que o cancro papilar.
O cancro folicular parece ter um comportamento mais agressivo que o cancro papilar da tiróide.
Num terço dos doentes o tumor é minimamente invasivo com um excelente prognóstico. Em
2/3 dos doentes o cancro folicular é mais invasivo. Pode-se espalhar pelo sangue e atingir
locais à distância nomeadamente pulmão e osso. Geralmente o prognóstico é melhor em
idades jovens que em indivíduos com mais de 50 anos.
Tratamento
O tratamento primário para os cancros da tiróide é a cirurgia. Para as formas agressivas do
cancro folicular e papilar a abordagem inicial é a remoção de toda a glândula tiróide
(tiroidectomia total). Tratando-se de cancro papilar intratiroideu de menores dimensões e
cancro folicular minimamente invasivo poderá não ser necessária uma cirurgia tão extensa.
Visto que o prognóstico destas formas de cancro diferenciado é excelente independentemente
da abordagem cirúrgica, não há regras absolutas no tratamento cirúrgico.
O iodo radioactivo é usado para o tratamento do cancro diferenciado da tiróide agressivo que
Carcinoma medular da tiróide
Nas últimas décadas os cientistas têm vindo a investigar alterações genéticas que podem
provocar doenças, entre as quais o cancro. Descobriu-se que um subgrupo de cancros é
devido à hereditariedade. Este tipo de cancros é causado por alterações genéticas (mutações)
que se transmitem de pais para filhos.
Existem exames laboratoriais capazes de detectar essas mutações, através da análise dos
genes que permitem identificar os indivíduos com predisposição genética para desenvolver
essa doença.
A MEN 2 ("Multiple Endocrine Neoplasia") é uma doença hereditária caracterizada pelo
aparecimento de tumores em várias glândulas endócrinas (tiróide, supra-renais e paratiróides)
levando ao desenvolvimento de carcinoma medular da tiróide (CMT), feocromocitoma e
hiperparatiroidismo. A MEN 2 é dividida em 3 subgrupos de acordo com as glândulas
afectadas:
MEN 2A - Famílias com indivíduos afectados com CMT, feocromocitoma e hiperparatiroidismo
MEN 2B - Famílias com indivíduos afectados com CMT, feocromocitoma e lesões nas mucosas
da boca denominados neuromas mucosos
CMTF (carcinoma medular da tiróide familiar) - Quando existem 3 ou mais indivíduos do
mesmo lado da família em que a única manifestação da doença é o CMT.
A manifestação clínica mais precoce e mais comum dos MEN 2 é o CMT.
Em 1993 uma equipa de cientistas descobriu que a MEN 2 e o CMTF são causadas por
alterações específicas num gene chamado RET. Essas alterações genéticas são chamadas
mutações e provocam o funcionamento anormal do gene RET.
Cada ser humano tem duas cópias de cada gene, uma herdada da mãe e a outra herdada do
pai. A cópia que é herdada pelos filhos é transmitida ao acaso Por este motivo quando um dos
pais é portador de uma mutação no gene RET, as probabilidades dos descendentes herdarem
uma cópia do gene RET com a mutação, de entre as duas cópias do progenitor portador, são
de 50%. Tal significa que os familiares em 1º grau de um portador da mutação têm 50% de
hipóteses de ter herdado a mutação.
Se o teste é positivo, a tiroidectomia profiláctica está indicada para a maioria das pessoas
afectadas. A cirurgia profiláctica previne o cancro da tiróide pois o órgão é removido antes do
seu desenvolvimento.
Como a expressividade da MEN 2 é variável, mesmo dentro da mesma família, só alguns
desenvolvem feocromocitoma e hiperparatiroidismo.
Periodicamente deve ser realizada a medição da excreção urinária de catecolaminas
(hormonas produzidas em quantidade aumentada pelo feocromocitoma). Em indivíduos com
níveis anormais de catecolaminas ou sintomas sugestivos de feocromocitoma devem ser
realizados estudos radiológicos na tentativa de encontrar um tumor na supra-renal.
A medição dos níveis de cálcio e paratormona (hormona produzida pelas paratiróides e que
regula o metabolismo do cálcio), permite uma vigilância adequada para o hiperparatiroidismo.
Nas últimas décadas os cientistas têm vindo a investigar alterações genéticas que podem
provocar doenças, entre as quais o cancro. Descobriu-se que um subgrupo de cancros é
devido à hereditariedade. Este tipo de cancros é causado por alterações genéticas (mutações)
que se transmitem de pais para filhos.
Existem exames laboratoriais capazes de detectar essas mutações, através da análise dos
genes que permitem identificar os indivíduos com predisposição genética para desenvolver
essa doença.
A MEN 2 ("Multiple Endocrine Neoplasia") é uma doença hereditária caracterizada pelo
aparecimento de tumores em várias glândulas endócrinas (tiróide, supra-renais e paratiróides)
levando ao desenvolvimento de carcinoma medular da tiróide (CMT), feocromocitoma e
hiperparatiroidismo. A MEN 2 é dividida em 3 subgrupos de acordo com as glândulas
afectadas:
MEN 2A - Famílias com indivíduos afectados com CMT, feocromocitoma e hiperparatiroidismo
MEN 2B - Famílias com indivíduos afectados com CMT, feocromocitoma e lesões nas mucosas
da boca denominados neuromas mucosos
CMTF (carcinoma medular da tiróide familiar) - Quando existem 3 ou mais indivíduos do
mesmo lado da família em que a única manifestação da doença é o CMT.
A manifestação clínica mais precoce e mais comum dos MEN 2 é o CMT.
Em 1993 uma equipa de cientistas descobriu que a MEN 2 e o CMTF são causadas por
alterações específicas num gene chamado RET. Essas alterações genéticas são chamadas
mutações e provocam o funcionamento anormal do gene RET.
Cada ser humano tem duas cópias de cada gene, uma herdada da mãe e a outra herdada do
pai. A cópia que é herdada pelos filhos é transmitida ao acaso Por este motivo quando um dos
pais é portador de uma mutação no gene RET, as probabilidades dos descendentes herdarem
uma cópia do gene RET com a mutação, de entre as duas cópias do progenitor portador, são
de 50%. Tal significa que os familiares em 1º grau de um portador da mutação têm 50% de
hipóteses de ter herdado a mutação.
Se o teste é positivo, a tiroidectomia profiláctica está indicada para a maioria das pessoas
afectadas. A cirurgia profiláctica previne o cancro da tiróide pois o órgão é removido antes do
seu desenvolvimento.
Como a expressividade da MEN 2 é variável, mesmo dentro da mesma família, só alguns
desenvolvem feocromocitoma e hiperparatiroidismo.
Periodicamente deve ser realizada a medição da excreção urinária de catecolaminas
(hormonas produzidas em quantidade aumentada pelo feocromocitoma). Em indivíduos com
níveis anormais de catecolaminas ou sintomas sugestivos de feocromocitoma devem ser
realizados estudos radiológicos na tentativa de encontrar um tumor na supra-renal.
A medição dos níveis de cálcio e paratormona (hormona produzida pelas paratiróides e que
regula o metabolismo do cálcio), permite uma vigilância adequada para o hiperparatiroidismo.
O mau funcionamento da tiróide faz parte do quadro clínico, com uma fase inicial de
tirotoxicose, seguida da normalização da função tiroideia a que se pode seguir em cerca de 20-
30% dos casos, uma fase em geral transitória de hipotiroidismo.
O tratamento é dirigido ao alívio dos sintomas e pode incluir a toma de anti-inflamatórios não
esteróides (aspirina,…) e/ou corticosteróides.
Importa realçar a natureza benigna desta doença que é autolimitada, com resolução
espontânea e sem sequelas ao fim de algumas semanas ou meses, mesmo sem qualquer
tratamento.
Tiroidite crónica auto-imune
A tiroidite crónica auto-imune é como o nome indica uma forma crónica de tiroidite que do
ponto de vista clínico pode ter pouca sintomatologia e passar mesmo despercebida. A sua
origem é imunológica e está relacionada com fenómenos de auto-imunidade, com autoagressão
da tiróide pelo sistema imunitário do próprio indivíduo.
Poderão ser factores precipitantes ou desencadeantes da tiroidite auto-imune alguns
medicamentos.
A tiroidite crónica é uma doença comum, 4 vezes mais frequente na mulher e cuja frequência
aumenta com a idade. Existem muitas vezes familiares com bócio, alterações do
funcionamento da tiróide e/ou diagnóstico de tiroidite crónica auto-imune.
A doença caracteriza-se pela presença no sangue de anticorpos antitiroideus, nomeadamente
anticorpos antitiroglobulina e antiperoxidade tiroideia.
A tiroidite crónica auto-imune pode estar associada a mau funcionamento da tiróide. Pode
evoluir com alguma frequência com hipotiroidismo e mais raramente com uma tirotoxicose
transitória (tiroidite silenciosa).
O hipotiroidismo deverá ser tratado com hormona tiroideia (levotiroxina).
A tirotoxicose pode surgir num doente com tiroidite crónica auto-imune, em relação com uma
situação denominada tiroidite silenciosa. Nos doentes com tiroidite auto-imune pode ainda
haver ocasionalmente um aumento das hormonas tiroideias em circulação, por hipertiroidismo.
Uma variante da tiroidite silenciosa é a denominada tiroidite pós-parto.
Nas tiroidites silenciosa e pós-parto pode haver uma fase de hipotiroidismo transitório após o
episódio inicial de tirotoxicose. Em geral estas tiroidites, pela natureza passageira da disfunção
tiroideia que lhes está associada, poderão não necessitar de qualquer tratamento específico.
Os indivíduos com o diagnóstico de tiroidite crónica auto-imune, deverão ser avaliados
regularmente do ponto de vista funcional através de análises, para detectar e tratar
precocemente um hipotiroidismo nos casos sem disfunção tiroideia conhecida e para
monitorizar e ajustar o tratamento com hormona tiroideia nos casos com hipotiroidismo.
tirotoxicose, seguida da normalização da função tiroideia a que se pode seguir em cerca de 20-
30% dos casos, uma fase em geral transitória de hipotiroidismo.
O tratamento é dirigido ao alívio dos sintomas e pode incluir a toma de anti-inflamatórios não
esteróides (aspirina,…) e/ou corticosteróides.
Importa realçar a natureza benigna desta doença que é autolimitada, com resolução
espontânea e sem sequelas ao fim de algumas semanas ou meses, mesmo sem qualquer
tratamento.
Tiroidite crónica auto-imune
A tiroidite crónica auto-imune é como o nome indica uma forma crónica de tiroidite que do
ponto de vista clínico pode ter pouca sintomatologia e passar mesmo despercebida. A sua
origem é imunológica e está relacionada com fenómenos de auto-imunidade, com autoagressão
da tiróide pelo sistema imunitário do próprio indivíduo.
Poderão ser factores precipitantes ou desencadeantes da tiroidite auto-imune alguns
medicamentos.
A tiroidite crónica é uma doença comum, 4 vezes mais frequente na mulher e cuja frequência
aumenta com a idade. Existem muitas vezes familiares com bócio, alterações do
funcionamento da tiróide e/ou diagnóstico de tiroidite crónica auto-imune.
A doença caracteriza-se pela presença no sangue de anticorpos antitiroideus, nomeadamente
anticorpos antitiroglobulina e antiperoxidade tiroideia.
A tiroidite crónica auto-imune pode estar associada a mau funcionamento da tiróide. Pode
evoluir com alguma frequência com hipotiroidismo e mais raramente com uma tirotoxicose
transitória (tiroidite silenciosa).
O hipotiroidismo deverá ser tratado com hormona tiroideia (levotiroxina).
A tirotoxicose pode surgir num doente com tiroidite crónica auto-imune, em relação com uma
situação denominada tiroidite silenciosa. Nos doentes com tiroidite auto-imune pode ainda
haver ocasionalmente um aumento das hormonas tiroideias em circulação, por hipertiroidismo.
Uma variante da tiroidite silenciosa é a denominada tiroidite pós-parto.
Nas tiroidites silenciosa e pós-parto pode haver uma fase de hipotiroidismo transitório após o
episódio inicial de tirotoxicose. Em geral estas tiroidites, pela natureza passageira da disfunção
tiroideia que lhes está associada, poderão não necessitar de qualquer tratamento específico.
Os indivíduos com o diagnóstico de tiroidite crónica auto-imune, deverão ser avaliados
regularmente do ponto de vista funcional através de análises, para detectar e tratar
precocemente um hipotiroidismo nos casos sem disfunção tiroideia conhecida e para
monitorizar e ajustar o tratamento com hormona tiroideia nos casos com hipotiroidismo.
Tiroidites
O termo tiroidite refere-se a qualquer tipo de processo inflamatório, com envolvimento da
tiróide.
Se atendermos à origem e à evolução deste processo patológico podemos considerar de uma
os seguintes tipos mais frequentes de tiroidites:
Tiroidite aguda infeccforma simplificada iosa
Tiroidite subaguda de De Quervain
Tiroidite crónica auto-imune
A tiroidite crónica esclerosante de Riedel é muito rara. Podem ocorrer ainda fenómenos de
tiroidite em relação com a exposição cervical a radiações externas e nos casos de tratamento
da tiróide com iodo radioactivo.
Tiroidite aguda infecciosa
A infecção da tiróide é rara.
Diversos factores poderão contribuir para a protecção da glândula tiroideia contra a infecção;
destaca-se a rica vascularização e a boa drenagem linfática, o conteúdo elevado de iodo (com
possível efeito bactericida) e a separação física clara das outras estruturas adjacentes. A
infecção é facilitada quando há uma doença subjacente da glândula ou quando há uma
intervenção cirúrgica da tiróide ou dos órgãos vizinhos. A infecção das diversas estruturas
cervicais pode atingir por continuidade a glândula tiroideia. De referir ainda a possibilidade de a
infecção da tiróide ser provocada por via sanguínea e a partir de focos de infecção localizados
em locais distantes, tais como a pele, as vias respiratórias, o aparelho génito-urinário ou o tubo
digestivo.
As tiroidites infecciosas podem ser provocadas por diversos tipos de agentes: bactérias,
fungos, parasitas ou vírus. As tiroidites bacterianas são as mais frequentes.
Na tiroidite bacteriana aguda supurativa os sinais e sintomas mais frequentes são para além da
dor, rubor, calor e inchaço locais, a febre, a dor ao engolir e a rouquidão. Em geral não existe
mau funcionamento da tiróide (hipotiroidismo ou hipertiroidismo) neste tipo de tiroidites.
A distinção entre a tiroidite infecciosa (nomeadamente a forma bacteriana aguda) e outras
formas de tiroidite e com processos inflamatórios de estruturas adjacentes pode ser difícil.
O tratamento da tiroidite bacteriana, uma doença potencialmente grave, deverá ser o mais
precoce possível e inclui a utilização de antibióticos cuja escolha deve ser guiada pelos
resultados do exame bacteriológico do material das lesões. Nos casos em que há formação de
um abcesso, poderá ser necessária uma drenagem cirúrgica.
Tiroidite subaguda de De Quervain
A tiroidite subaguda de De Quervain é uma forma rara de tiroidite com um início mais arrastado
que a forma bacteriana.
Esta tiroidite também é denominada tiroidite granulomatosa ou tiroidite de células gigantes.
Nesta doença uma infecção virusal poderá ser o factor precipitante ou mesmo causal.
Ocorre preferencialmente entre os 20 e os 60 anos e é 3 a 6 vezes mais frequente na mulher.
É mais habitual o seu diagnóstico nos meses de verão. A tiroidite é muitas vezes precedida por
uma infecção respiratória.
Esta entidade caracteriza-se pela dor e inchaço da tiróide (em geral assimétrica), por vezes
com febre e outros sintomas gerais tais como falta de forças, dores musculares, anorexia e
emagrecimento.
O termo tiroidite refere-se a qualquer tipo de processo inflamatório, com envolvimento da
tiróide.
Se atendermos à origem e à evolução deste processo patológico podemos considerar de uma
os seguintes tipos mais frequentes de tiroidites:
Tiroidite aguda infeccforma simplificada iosa
Tiroidite subaguda de De Quervain
Tiroidite crónica auto-imune
A tiroidite crónica esclerosante de Riedel é muito rara. Podem ocorrer ainda fenómenos de
tiroidite em relação com a exposição cervical a radiações externas e nos casos de tratamento
da tiróide com iodo radioactivo.
Tiroidite aguda infecciosa
A infecção da tiróide é rara.
Diversos factores poderão contribuir para a protecção da glândula tiroideia contra a infecção;
destaca-se a rica vascularização e a boa drenagem linfática, o conteúdo elevado de iodo (com
possível efeito bactericida) e a separação física clara das outras estruturas adjacentes. A
infecção é facilitada quando há uma doença subjacente da glândula ou quando há uma
intervenção cirúrgica da tiróide ou dos órgãos vizinhos. A infecção das diversas estruturas
cervicais pode atingir por continuidade a glândula tiroideia. De referir ainda a possibilidade de a
infecção da tiróide ser provocada por via sanguínea e a partir de focos de infecção localizados
em locais distantes, tais como a pele, as vias respiratórias, o aparelho génito-urinário ou o tubo
digestivo.
As tiroidites infecciosas podem ser provocadas por diversos tipos de agentes: bactérias,
fungos, parasitas ou vírus. As tiroidites bacterianas são as mais frequentes.
Na tiroidite bacteriana aguda supurativa os sinais e sintomas mais frequentes são para além da
dor, rubor, calor e inchaço locais, a febre, a dor ao engolir e a rouquidão. Em geral não existe
mau funcionamento da tiróide (hipotiroidismo ou hipertiroidismo) neste tipo de tiroidites.
A distinção entre a tiroidite infecciosa (nomeadamente a forma bacteriana aguda) e outras
formas de tiroidite e com processos inflamatórios de estruturas adjacentes pode ser difícil.
O tratamento da tiroidite bacteriana, uma doença potencialmente grave, deverá ser o mais
precoce possível e inclui a utilização de antibióticos cuja escolha deve ser guiada pelos
resultados do exame bacteriológico do material das lesões. Nos casos em que há formação de
um abcesso, poderá ser necessária uma drenagem cirúrgica.
Tiroidite subaguda de De Quervain
A tiroidite subaguda de De Quervain é uma forma rara de tiroidite com um início mais arrastado
que a forma bacteriana.
Esta tiroidite também é denominada tiroidite granulomatosa ou tiroidite de células gigantes.
Nesta doença uma infecção virusal poderá ser o factor precipitante ou mesmo causal.
Ocorre preferencialmente entre os 20 e os 60 anos e é 3 a 6 vezes mais frequente na mulher.
É mais habitual o seu diagnóstico nos meses de verão. A tiroidite é muitas vezes precedida por
uma infecção respiratória.
Esta entidade caracteriza-se pela dor e inchaço da tiróide (em geral assimétrica), por vezes
com febre e outros sintomas gerais tais como falta de forças, dores musculares, anorexia e
emagrecimento.
Tratamento
O tratamento irá depender do resultado dos exames.
Mais frequentemente, se o nódulo não é cancro e não é muito grande ser-lhe-á proposto um
tratamento médico. Este tratamento consiste num medicamento que irá tentar reduzir as
dimensões do nódulo. Embora uma grande parte destes nódulos não mingúem o risco de
crescerem ao ponto de precisarem de cirurgia, é reduzido.
Há outros tipos de tratamento que lhe poderão ser propostos tais como iodo radioactivo se a
sua tiróide está a trabalhar de mais ou em risco de isso acontecer. Poderá também ser-lhe
falado da necessidade de cirurgia ou porque os nódulos são muito grandes provocando
compressão noutros órgãos ou porque a citologia não deu a certeza absoluta de se tratar de
uma situação benigna.
O tratamento irá depender do resultado dos exames.
Mais frequentemente, se o nódulo não é cancro e não é muito grande ser-lhe-á proposto um
tratamento médico. Este tratamento consiste num medicamento que irá tentar reduzir as
dimensões do nódulo. Embora uma grande parte destes nódulos não mingúem o risco de
crescerem ao ponto de precisarem de cirurgia, é reduzido.
Há outros tipos de tratamento que lhe poderão ser propostos tais como iodo radioactivo se a
sua tiróide está a trabalhar de mais ou em risco de isso acontecer. Poderá também ser-lhe
falado da necessidade de cirurgia ou porque os nódulos são muito grandes provocando
compressão noutros órgãos ou porque a citologia não deu a certeza absoluta de se tratar de
uma situação benigna.
Nódulo da tiróide
Nódulos da tiróide são "caroços" que aparecem frequentemente no interior da glândula. Pelo
menos uma em cada 15 mulheres e um em cada 60 homens em Portugal, tem um nódulo da
tiróide que pode ser sentido ou como o seu médico diz pode ser palpado.
Os nódulos da tiróide são grupos de células que crescem anormalmente no interior da tiróide.
Eles podem também ser quistos que são cavidades cheias de líquido ou então inchaços
provocados por inflamação da tiróide.
A maior parte dos nódulos da tiróide não são cancro e muito poucos interferem com a saúde de
quem os tem.
No entanto, há três pontos que devem ser esclarecidos sempre que uma pessoa tem nódulos
na tiróide.
1. Será que o meu nódulo é cancro?
2. Será que o nódulo é tão grande que está a empurrar outro órgão do pescoço?
3. Será que a minha tiróide está a fabricar hormonas a mais ou a menos?
Sintomas
A maioria dos nódulos não provocam quaisquer queixas. São habitualmente detectados por
acaso pelos doentes, pelo médico ou durante uma ecografia feita por outras razões.
Em casos raros, os nódulos podem provocar dor na parte da frente do pescoço que parece vir
da mandíbula ou da orelha. Se se trata de um nódulo grande pode provocar alguma impressão
com o engolir de comida sólida ou líquida. Mais raramente ainda os nódulos podem provocar
tosse ou mesmo falta de ar se apertam a traqueia. Estas queixas podem ser provocadas por
nódulos malignos ou benignos.
Quando um nódulo da tiróide é detectado, deve ser estudado por um médico que saiba os
problemas que podem provocar. Os endocrinologistas são médicos especializados no
tratamento de doentes com alterações das glândulas endócrinas.
Estudo e exames a fazer
Palpando o seu pescoço, o seu médico vai determinar a localização, tamanho e consistência
do nódulo. É importante saber se se trata de um só nódulo ou de vários, dado que quando é
mais de um é habitualmente uma situação benigna chamada bócio multinodular.
Quase sempre irá fazer uma ecografia que vai permitir ao seu médico saber se há apenas um
nódulo ou se são vários, se são sólidos ou líquidos (quistos) se o resto da glândula está maior
que o habitual e se as células aparentam estar a funcionar normalmente. Poderá também ter
de fazer colheita de sangue para saber o nível das suas hormonas tiroideias, ou seja se a sua
tiróide está a trabalhar regularmente ou não.
Conforme o parecer do médico poderá necessitar de fazer uma citologia aspirativa. Este
exame, também chamado biópsia, não provoca dor significativa. As células aspiradas são
estudadas ao microscópio por um especialista e é então possível sabermos se se trata de um
nódulo benigno, maligno ou se é um nódulo que terá de ser operado para haver certeza que é
benigno. Ocasionalmente, se se trata de um quisto, é possível aspirar o líquido do seu interior.
Há outros exames que mais raramente poderão ser feitos para melhor esclarecer a sua
situação tais como cintigrafia ou cintilografia, medição dos anticorpos contra a tiróide no
sangue e outros.
Nódulos da tiróide são "caroços" que aparecem frequentemente no interior da glândula. Pelo
menos uma em cada 15 mulheres e um em cada 60 homens em Portugal, tem um nódulo da
tiróide que pode ser sentido ou como o seu médico diz pode ser palpado.
Os nódulos da tiróide são grupos de células que crescem anormalmente no interior da tiróide.
Eles podem também ser quistos que são cavidades cheias de líquido ou então inchaços
provocados por inflamação da tiróide.
A maior parte dos nódulos da tiróide não são cancro e muito poucos interferem com a saúde de
quem os tem.
No entanto, há três pontos que devem ser esclarecidos sempre que uma pessoa tem nódulos
na tiróide.
1. Será que o meu nódulo é cancro?
2. Será que o nódulo é tão grande que está a empurrar outro órgão do pescoço?
3. Será que a minha tiróide está a fabricar hormonas a mais ou a menos?
Sintomas
A maioria dos nódulos não provocam quaisquer queixas. São habitualmente detectados por
acaso pelos doentes, pelo médico ou durante uma ecografia feita por outras razões.
Em casos raros, os nódulos podem provocar dor na parte da frente do pescoço que parece vir
da mandíbula ou da orelha. Se se trata de um nódulo grande pode provocar alguma impressão
com o engolir de comida sólida ou líquida. Mais raramente ainda os nódulos podem provocar
tosse ou mesmo falta de ar se apertam a traqueia. Estas queixas podem ser provocadas por
nódulos malignos ou benignos.
Quando um nódulo da tiróide é detectado, deve ser estudado por um médico que saiba os
problemas que podem provocar. Os endocrinologistas são médicos especializados no
tratamento de doentes com alterações das glândulas endócrinas.
Estudo e exames a fazer
Palpando o seu pescoço, o seu médico vai determinar a localização, tamanho e consistência
do nódulo. É importante saber se se trata de um só nódulo ou de vários, dado que quando é
mais de um é habitualmente uma situação benigna chamada bócio multinodular.
Quase sempre irá fazer uma ecografia que vai permitir ao seu médico saber se há apenas um
nódulo ou se são vários, se são sólidos ou líquidos (quistos) se o resto da glândula está maior
que o habitual e se as células aparentam estar a funcionar normalmente. Poderá também ter
de fazer colheita de sangue para saber o nível das suas hormonas tiroideias, ou seja se a sua
tiróide está a trabalhar regularmente ou não.
Conforme o parecer do médico poderá necessitar de fazer uma citologia aspirativa. Este
exame, também chamado biópsia, não provoca dor significativa. As células aspiradas são
estudadas ao microscópio por um especialista e é então possível sabermos se se trata de um
nódulo benigno, maligno ou se é um nódulo que terá de ser operado para haver certeza que é
benigno. Ocasionalmente, se se trata de um quisto, é possível aspirar o líquido do seu interior.
Há outros exames que mais raramente poderão ser feitos para melhor esclarecer a sua
situação tais como cintigrafia ou cintilografia, medição dos anticorpos contra a tiróide no
sangue e outros.
Hipotiroidismo
O hipotiroidismo é uma situação que resulta de uma produção insuficiente ou mesmo nula de
hormonas tiroideias pela tiróide.
As causas mais frequentes de hipotiroidismo são: a remoção cirúrgica, parcial ou total, da
tiróide; doenças inflamatórias ou imunológicas de que são exemplo as tiroidites; o tratamento
com iodo radioactivo; certos medicamentos receitados para tratamento da depressão e de
arritmias cardíacas. A falta de TSH, que surge em certas doenças cerebrais, é uma das causas
raras de hipotiroidismo.
Todas estas causas provocam diminuição das hormonas tiroideias: ou porque a glândula foi
retirada por tratamento cirúrgico, ou porque foi danificada (lesada), com consequente
incapacidade funcional, ou porque há bloqueio da produção das hormonas tiroideias na
glândula ou da sua libertação para o sangue, ou finalmente porque a tiróide deixou de ser
estimulada por falta de TSH.
Sintomas
As hormonas tiroideias são fundamentais para o normal funcionamento do nosso corpo e a sua
falta a nível dos tecidos e órgãos provoca o aparecimento de queixas e sinais que podem ser
mais ou menos evidentes, dependendo do grau do hipotiroidismo e do seu tempo de evolução.
As queixas e sinais (Figura 1) não são específicos da doença e podem ser muito diversas:
cansaço, cabelo seco, queda de cabelo, pele pálida e rugosa, dificuldade em tolerar o frio,
dores ou cãibras musculares, dificuldade de concentração ou memorização, depressão,
sonolência, aumento de peso, irregularidades menstruais, diminuição da fertilidade, diminuição
da capacidade para o trabalho, obstipação (prisão de ventre) e em situações mais graves pode
aparecer falência do coração (insuficiência cardíaca) e mesmo coma.
Figura 1 - Manifestações clínicas de
hipotiroidismo
Diagnóstico
A confirmação do diagnóstico faz-se por análise
da TSH e da tiroxina (T4) no sangue;
habitualmente a TSH está aumentada e a T4
baixa. No chamado hipotiroidismo subclínico as
queixas acima referidas estão ausentes, a TSH
está aumentada mas a tiroxina tem um valor normal. Há contudo situações em que é
necessário recorrer a outros exames além dos referidos para se esclarecer a causa da doença.
Tratamento
O tratamento do hipotiroidismo faz-se utilizando comprimidos de tri-iodotironina (T3) ou de
tiroxina (T4), mas esta última é geralmente a preferida porque é suficiente tomá-la apenas uma
vez por dia. Por vezes o hipotiroidismo pode ser transitório e só nesses casos o tratamento não
é para toda a vida. A quantidade (dose) de medicamento necessário varia de doente para
doente e tem que ser periodicamente acertada pelo Endocrinologista de acordo com o exame
clínico e os resultados das análises hormonais porque as necessidades podem variar ao longo
da vida. Durante a gravidez, por exemplo, as doses têm frequentemente que ser aumentadas.
A prescrição de doses superiores ou inferiores às necessárias têm inconvenientes para a
saúde.
O hipotiroidismo é uma situação que resulta de uma produção insuficiente ou mesmo nula de
hormonas tiroideias pela tiróide.
As causas mais frequentes de hipotiroidismo são: a remoção cirúrgica, parcial ou total, da
tiróide; doenças inflamatórias ou imunológicas de que são exemplo as tiroidites; o tratamento
com iodo radioactivo; certos medicamentos receitados para tratamento da depressão e de
arritmias cardíacas. A falta de TSH, que surge em certas doenças cerebrais, é uma das causas
raras de hipotiroidismo.
Todas estas causas provocam diminuição das hormonas tiroideias: ou porque a glândula foi
retirada por tratamento cirúrgico, ou porque foi danificada (lesada), com consequente
incapacidade funcional, ou porque há bloqueio da produção das hormonas tiroideias na
glândula ou da sua libertação para o sangue, ou finalmente porque a tiróide deixou de ser
estimulada por falta de TSH.
Sintomas
As hormonas tiroideias são fundamentais para o normal funcionamento do nosso corpo e a sua
falta a nível dos tecidos e órgãos provoca o aparecimento de queixas e sinais que podem ser
mais ou menos evidentes, dependendo do grau do hipotiroidismo e do seu tempo de evolução.
As queixas e sinais (Figura 1) não são específicos da doença e podem ser muito diversas:
cansaço, cabelo seco, queda de cabelo, pele pálida e rugosa, dificuldade em tolerar o frio,
dores ou cãibras musculares, dificuldade de concentração ou memorização, depressão,
sonolência, aumento de peso, irregularidades menstruais, diminuição da fertilidade, diminuição
da capacidade para o trabalho, obstipação (prisão de ventre) e em situações mais graves pode
aparecer falência do coração (insuficiência cardíaca) e mesmo coma.
Figura 1 - Manifestações clínicas de
hipotiroidismo
Diagnóstico
A confirmação do diagnóstico faz-se por análise
da TSH e da tiroxina (T4) no sangue;
habitualmente a TSH está aumentada e a T4
baixa. No chamado hipotiroidismo subclínico as
queixas acima referidas estão ausentes, a TSH
está aumentada mas a tiroxina tem um valor normal. Há contudo situações em que é
necessário recorrer a outros exames além dos referidos para se esclarecer a causa da doença.
Tratamento
O tratamento do hipotiroidismo faz-se utilizando comprimidos de tri-iodotironina (T3) ou de
tiroxina (T4), mas esta última é geralmente a preferida porque é suficiente tomá-la apenas uma
vez por dia. Por vezes o hipotiroidismo pode ser transitório e só nesses casos o tratamento não
é para toda a vida. A quantidade (dose) de medicamento necessário varia de doente para
doente e tem que ser periodicamente acertada pelo Endocrinologista de acordo com o exame
clínico e os resultados das análises hormonais porque as necessidades podem variar ao longo
da vida. Durante a gravidez, por exemplo, as doses têm frequentemente que ser aumentadas.
A prescrição de doses superiores ou inferiores às necessárias têm inconvenientes para a
saúde.
exames poderão ser necessários como doseamentos mais específicos ou técnicas de imagem
como a ecografia ou a cintigrafia da tiróide.
Tratamento
Há vários tratamentos possíveis. A melhor opção terapêutica, discutida com um
endocrinologista, deverá levar em consideração vários factores como sejam o tipo de
hipertiroidismo, a sua gravidade, a idade ou história de alergias do doente. Deverá ser sempre
discutida com o doente que será devidamente informado dos riscos e benefícios de cada tipo
de tratamento.
Há medicamentos, conhecidos como antitiroideus, que diminuem a quantidade de hormonas
tiroideias em circulação e que são o metimazol e o propiltiouracilo. Raramente têm efeitos
indesejáveis mas devem ser utilizados com precaução e com apoio especializado. As doses a
utilizar são muito variáveis dependendo de cada caso clínico.
Fármacos conhecidos como b -bloqueantes são úteis logo que é feito o diagnóstico porque
melhoram alguns dos sintomas do hipertiroidismo apesar de não reduzirem a produção de
hormonas tiroideias. Deverão ser suspensos quando a doença está controlada.
O iodo radioactivo permite lesar as células da tiróide levando à diminuição da capacidade de
produzir hormonas tiroideias conseguindo-se uma normalização da quantidade de hormonas
tiroideias em circulação. É administrado por via oral, entra em circulação e é captado pela
tiróide que se encontra hiperactiva. Nas semanas seguintes o iodo com radioactividade vai
lesando lentamente as células da tiróide. Durante este período pode ser, ainda, necessário
manter tratamento com medicamentos e vigilância médica. Em alguns casos há necessidade
de repetir, mais tarde, este tratamento. Frequentemente a tiróide, passados alguns meses ou
anos, fica com a sua função diminuída, situação conhecida como hipotiroidismo. Nestes casos,
de fácil controlo, é necessário o tratamento com comprimidos de hormona tiroideia durante o
resto da vida pois a tiróide fica definitivamente lesada.
Alguns doentes necessitam de tratamento cirúrgico que consiste na remoção de parte da
glândula tiroideia no caso de nódulo tóxico ou na sua totalidade no caso de doença de Graves
e de bócio multinodular tóxico. Nos casos de remoção total o doente fica em hipotiroidismo ou
seja com diminuição das hormonas tiroideias circulantes, necessitando de tratamento com
hormona tiroideia para toda a vida. A decisão para este tipo de terapêutica deve ser ponderada
criteriosamente pelo endocrinologista e pelo cirurgião que deverá ter experiência neste tipo de
cirurgia.
Nos casos de tiroidites o tratamento é apenas sintomático podendo ser utilizados vários tipos
de medicamentos como analgésicos eventualmente até corticosteróides.
como a ecografia ou a cintigrafia da tiróide.
Tratamento
Há vários tratamentos possíveis. A melhor opção terapêutica, discutida com um
endocrinologista, deverá levar em consideração vários factores como sejam o tipo de
hipertiroidismo, a sua gravidade, a idade ou história de alergias do doente. Deverá ser sempre
discutida com o doente que será devidamente informado dos riscos e benefícios de cada tipo
de tratamento.
Há medicamentos, conhecidos como antitiroideus, que diminuem a quantidade de hormonas
tiroideias em circulação e que são o metimazol e o propiltiouracilo. Raramente têm efeitos
indesejáveis mas devem ser utilizados com precaução e com apoio especializado. As doses a
utilizar são muito variáveis dependendo de cada caso clínico.
Fármacos conhecidos como b -bloqueantes são úteis logo que é feito o diagnóstico porque
melhoram alguns dos sintomas do hipertiroidismo apesar de não reduzirem a produção de
hormonas tiroideias. Deverão ser suspensos quando a doença está controlada.
O iodo radioactivo permite lesar as células da tiróide levando à diminuição da capacidade de
produzir hormonas tiroideias conseguindo-se uma normalização da quantidade de hormonas
tiroideias em circulação. É administrado por via oral, entra em circulação e é captado pela
tiróide que se encontra hiperactiva. Nas semanas seguintes o iodo com radioactividade vai
lesando lentamente as células da tiróide. Durante este período pode ser, ainda, necessário
manter tratamento com medicamentos e vigilância médica. Em alguns casos há necessidade
de repetir, mais tarde, este tratamento. Frequentemente a tiróide, passados alguns meses ou
anos, fica com a sua função diminuída, situação conhecida como hipotiroidismo. Nestes casos,
de fácil controlo, é necessário o tratamento com comprimidos de hormona tiroideia durante o
resto da vida pois a tiróide fica definitivamente lesada.
Alguns doentes necessitam de tratamento cirúrgico que consiste na remoção de parte da
glândula tiroideia no caso de nódulo tóxico ou na sua totalidade no caso de doença de Graves
e de bócio multinodular tóxico. Nos casos de remoção total o doente fica em hipotiroidismo ou
seja com diminuição das hormonas tiroideias circulantes, necessitando de tratamento com
hormona tiroideia para toda a vida. A decisão para este tipo de terapêutica deve ser ponderada
criteriosamente pelo endocrinologista e pelo cirurgião que deverá ter experiência neste tipo de
cirurgia.
Nos casos de tiroidites o tratamento é apenas sintomático podendo ser utilizados vários tipos
de medicamentos como analgésicos eventualmente até corticosteróides.
Hipertiroidismo
O hipertiroidismo é uma doença devida ao excesso de hormonas tiroideias em circulação,
habitualmente produzidas na tiróide. Pode provocar uma grande variedade de sintomas de
diferentes graus de gravidade. Os mais comuns são: ansiedade e irritabilidade, cansaço,
particularmente muscular (braços, coxas, dificuldade em levantar objectos ou subir escadas),
tremores, palpitações, sudação, emagrecimento, por vezes muito acentuado,
caracteristicamente com aumento de apetite, alterações menstruais, no caso do sexo feminino.
Figura 1 - Manifestações clínicas de hipertiroidismo
A causa mais frequente de hipertiroidismo (cerca de 70-80%) é uma doença auto-imune
conhecida como bócio tóxico difuso ou doença de Graves. Não se sabe porque é que o
sistema imunitário inicia uma produção de anticorpos que estimulam a tiróide levando à
libertação de uma quantidade elevada de hormonas tiroideias para a circulação. Pode atingir
ambos os sexos mas é mais frequente nas mulheres entre os 20 e os 40 anos. A tiróide pode
aumentar de volume (bócio) de modo marcado. Alguns doentes desenvolvem alterações
oculares, conhecidas como oftalmopatia, que muitas vezes é visível devido à protusão dos
globos oculares (pode ser unilateral) provocando alteração estética que incomoda o doente.
Pode provocar lacrimejo, irritação local, conjuntivite e alterações da visão.
A existência de um ou vários nódulos da tiróide que, por vezes são visíveis, se tornam
hiperactivos (autónomos) são a segunda causa mais importante de hipertiroidismo. Estes
nódulos produtores, em excesso, de hormonas tiroideias são conhecidos como nódulos
quentes, nódulo tóxico (no caso de ser só um) ou bócio multinodular tóxico se forem vários.
Outras causas, menos frequentes, são as tiroidites linfocíticas e pós-parto que devido à
inflamação da tiróide, que se torna dolorosa, levam transitoriamente a um estado de
hipertiroidismo. São, também, doenças auto-imunes. A tiroidite pós-parto pode ocorrer alguns
meses após o parto. As queixas podem ser arrastadas (meses) e frequentemente evoluem
para hipotiroidismo, provocando fadiga e aumento de peso devido à diminuição de hormonas
tiroideias em circulação.
A tiroidite subaguda ou granulomatosa, de origem virusal, provoca um bócio doloroso. Neste
caso, há também um hipertiroidismo transitório.
Existem outras causas menos frequentes mas salienta-se que a ingestão excessiva de
hormona tiroideia, por tratamento incorrecto ou de modo voluntário, pode provocar estados de
hipertiroidismo.
Diagnóstico
Perante uma suspeita clínica de hipertiroidismo o diagnóstico deverá ser apoiado por
doseamentos laboratoriais. É necessário dosear os valores em circulação das hormonas
tiroideias (T3 livre e T4 livre) que estão habitualmente elevadas e a TSH que se encontra
diminuída. Esta pode ser a única alteração laboratorial num hipertiroidismo inicial. Outros
O hipertiroidismo é uma doença devida ao excesso de hormonas tiroideias em circulação,
habitualmente produzidas na tiróide. Pode provocar uma grande variedade de sintomas de
diferentes graus de gravidade. Os mais comuns são: ansiedade e irritabilidade, cansaço,
particularmente muscular (braços, coxas, dificuldade em levantar objectos ou subir escadas),
tremores, palpitações, sudação, emagrecimento, por vezes muito acentuado,
caracteristicamente com aumento de apetite, alterações menstruais, no caso do sexo feminino.
Figura 1 - Manifestações clínicas de hipertiroidismo
A causa mais frequente de hipertiroidismo (cerca de 70-80%) é uma doença auto-imune
conhecida como bócio tóxico difuso ou doença de Graves. Não se sabe porque é que o
sistema imunitário inicia uma produção de anticorpos que estimulam a tiróide levando à
libertação de uma quantidade elevada de hormonas tiroideias para a circulação. Pode atingir
ambos os sexos mas é mais frequente nas mulheres entre os 20 e os 40 anos. A tiróide pode
aumentar de volume (bócio) de modo marcado. Alguns doentes desenvolvem alterações
oculares, conhecidas como oftalmopatia, que muitas vezes é visível devido à protusão dos
globos oculares (pode ser unilateral) provocando alteração estética que incomoda o doente.
Pode provocar lacrimejo, irritação local, conjuntivite e alterações da visão.
A existência de um ou vários nódulos da tiróide que, por vezes são visíveis, se tornam
hiperactivos (autónomos) são a segunda causa mais importante de hipertiroidismo. Estes
nódulos produtores, em excesso, de hormonas tiroideias são conhecidos como nódulos
quentes, nódulo tóxico (no caso de ser só um) ou bócio multinodular tóxico se forem vários.
Outras causas, menos frequentes, são as tiroidites linfocíticas e pós-parto que devido à
inflamação da tiróide, que se torna dolorosa, levam transitoriamente a um estado de
hipertiroidismo. São, também, doenças auto-imunes. A tiroidite pós-parto pode ocorrer alguns
meses após o parto. As queixas podem ser arrastadas (meses) e frequentemente evoluem
para hipotiroidismo, provocando fadiga e aumento de peso devido à diminuição de hormonas
tiroideias em circulação.
A tiroidite subaguda ou granulomatosa, de origem virusal, provoca um bócio doloroso. Neste
caso, há também um hipertiroidismo transitório.
Existem outras causas menos frequentes mas salienta-se que a ingestão excessiva de
hormona tiroideia, por tratamento incorrecto ou de modo voluntário, pode provocar estados de
hipertiroidismo.
Diagnóstico
Perante uma suspeita clínica de hipertiroidismo o diagnóstico deverá ser apoiado por
doseamentos laboratoriais. É necessário dosear os valores em circulação das hormonas
tiroideias (T3 livre e T4 livre) que estão habitualmente elevadas e a TSH que se encontra
diminuída. Esta pode ser a única alteração laboratorial num hipertiroidismo inicial. Outros
Faz-se em nódulos palpáveis e em nódulos não palpáveis apenas com controlo imagiológico
(ecografia).
Cintigrafia
A cintigrafia ou gamagrafia tiroideia é um exame disponível apenas em centros hospitalares de
referência e que mais raramente poderá ser utilizado, na avaliação de doença da tiróide. É
sobretudo útil, no seguimento de doentes com tumores malignos, avaliação de metástases,
sendo igualmente útil em patologia benigna, nomeadamente no diagnóstico de hiperfunção da
tiróide.
Fig. 1 - Cintigrama em que se observa a existência de
uma lesão hipofixante (nódulo frio)
São usados vários radiofármacos ou seja substâncias
químicas que contêm elementos radioactivos
(radionuclidos: iodo 131, tecnécio-99, etc.).
Fig. 2 - Cintigrama em que se observa a existência de uma
lesão hiperfixante (nódulo quente)
Alguns radiofármacos são utilizados para tratamento de
determinadas doenças, tais como: hipertiroidismo e tumores
malignos da tiróide.
(ecografia).
Cintigrafia
A cintigrafia ou gamagrafia tiroideia é um exame disponível apenas em centros hospitalares de
referência e que mais raramente poderá ser utilizado, na avaliação de doença da tiróide. É
sobretudo útil, no seguimento de doentes com tumores malignos, avaliação de metástases,
sendo igualmente útil em patologia benigna, nomeadamente no diagnóstico de hiperfunção da
tiróide.
Fig. 1 - Cintigrama em que se observa a existência de
uma lesão hipofixante (nódulo frio)
São usados vários radiofármacos ou seja substâncias
químicas que contêm elementos radioactivos
(radionuclidos: iodo 131, tecnécio-99, etc.).
Fig. 2 - Cintigrama em que se observa a existência de uma
lesão hiperfixante (nódulo quente)
Alguns radiofármacos são utilizados para tratamento de
determinadas doenças, tais como: hipertiroidismo e tumores
malignos da tiróide.
Exames à tiróide
Hormonas tiroideias
As hormonas tiroideias são medidas no sangue, não sendo necessário o jejum. Tal como a
maioria dos doseamentos hormonais deverão ser efectuados em laboratórios de referência. A
sua execução é morosa, pelo que, a obtenção dos resultados não é imediata. Podem ser
doseadas a TSH, as hormonas tiroideias totais (T3 e T4) e as suas fracções livres.
A determinação da TSH com os métodos actuais de elevada sensibilidade, é suficiente na
maioria dos casos, para avaliar eventuais alterações hormonais. Os outros doseamentos são
pedidos analisando as situações caso a caso. Vários medicamentos e doenças não tiroideias
podem interferir no doseamento das hormonas tiroideias. Na mulher, em que a doença tiroideia
é muito frequente, a gravidez e o uso de contraceptivos orais, interfere com o doseamento das
hormonas tiroideias totais
Anticorpos antitiroideus
Os anticorpos antitiroideus, são também doseados no sangue. Estão geralmente presentes nas
doenças auto-imunes (tiroidite pós-parto, tiroidite de Hashimoto, hipotiroidismo, doença de
Graves-Basedow, etc...).
Ecografia tiroideia
Após a realização da história clínica e observação física que inclui a palpação do pescoço, em
caso de suspeita, sobretudo da presença de nódulos, o seu médico irá, muitas vezes, pedir
uma ecografia.
A ecografia é um exame não invasivo, inócuo e de fácil realização, que permite a avaliação
morfológica e estrutural da tiróide, isto é:
• Permite saber as dimensões e os contornos da glândula e caracterizar as alterações
estruturais, ou seja presença de nódulos, o seu número (um só nódulo ou vários?),
dimensões, composição, se são sólidos ou líquidos (quistos) e a sua relação com as
estruturas vizinhas.
• Através da ecografia é possível avaliar a presença de adenomegalias (gânglios
aumentados de volume).
• A ecografia pode ser utilizada para orientar as punções aspirativas.
Habitualmente a presença de múltiplos nódulos é sugestiva de uma situação benigna.
Apesar do baixo custo, como todos os exames auxiliares de diagnósticos devem ser
efectuados de forma criteriosa, pois a sensibilidade do método ao permitir o achado de
micronódulos (nódulos com diâmetro inferior a 1cm), na sua quase totalidade benignos, é
causa de ansiedade e aumenta os custos de exames subsequentes, na maioria dos casos
desnecessários.
Citologia Aspirativa
A citologia aspirativa com agulha fina permite diagnosticar tumores (benignos e malignos)
através da punção da lesão, com uma agulha fina (mais fina que uma agulha de punção
endovenosa), aspiração de líquido e/ou células que, após serem espalhadas numa lâmina e
coradas, são analisadas ao microscópio.
Esta técnica é diferente da biópsia, que pressupõe a colheita de tecido, enquanto que com a
citologia aspirativa a amostragem é feita através de células. Não necessita de anestesia prévia,
internamento, é muito rápida (5min) e não é dolorosa.
Praticamente não tem contra-indicações, o que torna um exame exequível em doentes com
situações clínicas muito debilitantes.
Hormonas tiroideias
As hormonas tiroideias são medidas no sangue, não sendo necessário o jejum. Tal como a
maioria dos doseamentos hormonais deverão ser efectuados em laboratórios de referência. A
sua execução é morosa, pelo que, a obtenção dos resultados não é imediata. Podem ser
doseadas a TSH, as hormonas tiroideias totais (T3 e T4) e as suas fracções livres.
A determinação da TSH com os métodos actuais de elevada sensibilidade, é suficiente na
maioria dos casos, para avaliar eventuais alterações hormonais. Os outros doseamentos são
pedidos analisando as situações caso a caso. Vários medicamentos e doenças não tiroideias
podem interferir no doseamento das hormonas tiroideias. Na mulher, em que a doença tiroideia
é muito frequente, a gravidez e o uso de contraceptivos orais, interfere com o doseamento das
hormonas tiroideias totais
Anticorpos antitiroideus
Os anticorpos antitiroideus, são também doseados no sangue. Estão geralmente presentes nas
doenças auto-imunes (tiroidite pós-parto, tiroidite de Hashimoto, hipotiroidismo, doença de
Graves-Basedow, etc...).
Ecografia tiroideia
Após a realização da história clínica e observação física que inclui a palpação do pescoço, em
caso de suspeita, sobretudo da presença de nódulos, o seu médico irá, muitas vezes, pedir
uma ecografia.
A ecografia é um exame não invasivo, inócuo e de fácil realização, que permite a avaliação
morfológica e estrutural da tiróide, isto é:
• Permite saber as dimensões e os contornos da glândula e caracterizar as alterações
estruturais, ou seja presença de nódulos, o seu número (um só nódulo ou vários?),
dimensões, composição, se são sólidos ou líquidos (quistos) e a sua relação com as
estruturas vizinhas.
• Através da ecografia é possível avaliar a presença de adenomegalias (gânglios
aumentados de volume).
• A ecografia pode ser utilizada para orientar as punções aspirativas.
Habitualmente a presença de múltiplos nódulos é sugestiva de uma situação benigna.
Apesar do baixo custo, como todos os exames auxiliares de diagnósticos devem ser
efectuados de forma criteriosa, pois a sensibilidade do método ao permitir o achado de
micronódulos (nódulos com diâmetro inferior a 1cm), na sua quase totalidade benignos, é
causa de ansiedade e aumenta os custos de exames subsequentes, na maioria dos casos
desnecessários.
Citologia Aspirativa
A citologia aspirativa com agulha fina permite diagnosticar tumores (benignos e malignos)
através da punção da lesão, com uma agulha fina (mais fina que uma agulha de punção
endovenosa), aspiração de líquido e/ou células que, após serem espalhadas numa lâmina e
coradas, são analisadas ao microscópio.
Esta técnica é diferente da biópsia, que pressupõe a colheita de tecido, enquanto que com a
citologia aspirativa a amostragem é feita através de células. Não necessita de anestesia prévia,
internamento, é muito rápida (5min) e não é dolorosa.
Praticamente não tem contra-indicações, o que torna um exame exequível em doentes com
situações clínicas muito debilitantes.
Tiróide Normal
A tiróide é uma glândula que se localiza na região anterior do pescoço, à frente da traqueia e
abaixo da "maçã de Adão". (Figura 1). A tiróide tem a forma de uma borboleta encontrando-se
os 2 lobos (direito e esquerdo) unidos pelo istmo. O seu peso, em circunstâncias normais, é de
apenas cerca de 25g.
Figura 1
A tiróide produz várias hormonas sendo as mais
importantes a triiodotironina (T3) e a tiroxina
(T4). A actividade da tiróide é regulada por outra
hormona produzida pela hipófise, a TSH. A
produção da TSH é, por sua vez, estimulada por
uma hormona (TRH) produzida numa parte do
cérebro chamada hipotálamo. As concentrações
das hormonas tiroideias no sangue também
influenciam a produção de TSH pela hipófise
(Figura 2).
Figura 2 - "+" estimulação, "-" inibição
Quando a produção de T3 e T4 pela tiróide diminui
(hipotiroidismo) a produção de TSH pela hipófise
aumenta e pelo contrário se a tiróide produz
hormonas em excesso (hipertiroidismo) a produção
de TSH pela hipófise diminui. Deste modo o
organismo tenta manter os níveis de hormonas
tiroideias no sangue dentro dos valores normais.
Estas hormonas podem ser medidas no sangue o
que permite fazer o diagnóstico das situações de
mau funcionamento da tiróide.
Para a produção das hormonas a tiróide capta iodo
do sangue e combina-o com um aminoácido, a
tirosina. A T3 tem 3 moléculas de iodo em cada
molécula da hormona e a T4 tem 4.
Embora a tiróide produza alguma T3 (20%) ela
liberta sobretudo T4 (80%). A T3 é muito mais
activa que a T4. Uma grande parte da T3, que actua
a nível das células de todo o organismo, resulta da
conversão de T4 em T3 em vários órgãos fora da
tiróide.
As hormonas tiroideias têm funções muito importantes em todo o corpo incluindo um papel
fundamental no crescimento. Estes diversos efeitos são mais facilmente compreendidos
considerando as consequências do hipertiroidismo e do hipotiroidismo bem como do caso
particular do hipotiroidismo congénito.
Além das células foliculares que produzem as hormonas tiroideias, T3 e T4, encontram-se na
tiróide outras células que sintetizam a calcitonina e que são chamadas células C ou
parafoliculares. Estas células são particularmente importantes porque podem dar origem a
alguns tumores com características particulares, os carcinomas medulares da tiróide. A
calcitonina
A tiróide é uma glândula que se localiza na região anterior do pescoço, à frente da traqueia e
abaixo da "maçã de Adão". (Figura 1). A tiróide tem a forma de uma borboleta encontrando-se
os 2 lobos (direito e esquerdo) unidos pelo istmo. O seu peso, em circunstâncias normais, é de
apenas cerca de 25g.
Figura 1
A tiróide produz várias hormonas sendo as mais
importantes a triiodotironina (T3) e a tiroxina
(T4). A actividade da tiróide é regulada por outra
hormona produzida pela hipófise, a TSH. A
produção da TSH é, por sua vez, estimulada por
uma hormona (TRH) produzida numa parte do
cérebro chamada hipotálamo. As concentrações
das hormonas tiroideias no sangue também
influenciam a produção de TSH pela hipófise
(Figura 2).
Figura 2 - "+" estimulação, "-" inibição
Quando a produção de T3 e T4 pela tiróide diminui
(hipotiroidismo) a produção de TSH pela hipófise
aumenta e pelo contrário se a tiróide produz
hormonas em excesso (hipertiroidismo) a produção
de TSH pela hipófise diminui. Deste modo o
organismo tenta manter os níveis de hormonas
tiroideias no sangue dentro dos valores normais.
Estas hormonas podem ser medidas no sangue o
que permite fazer o diagnóstico das situações de
mau funcionamento da tiróide.
Para a produção das hormonas a tiróide capta iodo
do sangue e combina-o com um aminoácido, a
tirosina. A T3 tem 3 moléculas de iodo em cada
molécula da hormona e a T4 tem 4.
Embora a tiróide produza alguma T3 (20%) ela
liberta sobretudo T4 (80%). A T3 é muito mais
activa que a T4. Uma grande parte da T3, que actua
a nível das células de todo o organismo, resulta da
conversão de T4 em T3 em vários órgãos fora da
tiróide.
As hormonas tiroideias têm funções muito importantes em todo o corpo incluindo um papel
fundamental no crescimento. Estes diversos efeitos são mais facilmente compreendidos
considerando as consequências do hipertiroidismo e do hipotiroidismo bem como do caso
particular do hipotiroidismo congénito.
Além das células foliculares que produzem as hormonas tiroideias, T3 e T4, encontram-se na
tiróide outras células que sintetizam a calcitonina e que são chamadas células C ou
parafoliculares. Estas células são particularmente importantes porque podem dar origem a
alguns tumores com características particulares, os carcinomas medulares da tiróide. A
calcitonina
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Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida, diz pesquisa
12345Avalie esta notícia: Detalhes
por Fernando Martins | em Quarta, 23 Fevereiro 2011 00:17 Compartilhe445 O tabaco, substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco.
Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas. Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é o causador de verrugas e de câncer do colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.
Homens com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta. Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.
Outros países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de 1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a professora Maura Gillison.
Segundo ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem 14 vezes mais chances de desenvolver a doença. "O fator de risco aumenta de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com quem se praticou sexo oral", afirmou a pesquisadora.
Os resultados do levantamento vão ao encontro de outros já feitos sobre o mesmo tema, como o realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Realizado no ano passado, o estudo apontou que pessoas que tiveram mais do que seis parceiros com quem praticaram sexo oral tinham nove vezes mais chances de desenvolver câncer de garganta. Nos que já haviam tido algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco subia para 32 vezes.
Os médicos que realizaram o levantamento sugeriram que homens também sejam vacinados contra o vírus, como é recomendado para as mulheres. Em países como Inglaterra, meninas de 12 e 13 anos recebem a vacina contra HPV e, segundo dados, previne até 90% dos casos de infecções.
No Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, contra os tipos mais comuns de câncer do colo do útero, mas o governo alerta que não há evidência suficiente da eficácia da vacina, o que só poderá ser observado depois de décadas de acompanhamento. O governo também recomenda a prática de sexo seguro como a melhor maneira de se prevenir.
Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida, diz pesquisa
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por Fernando Martins | em Quarta, 23 Fevereiro 2011 00:17 Compartilhe445 O tabaco, substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco.
Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas. Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é o causador de verrugas e de câncer do colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.
Homens com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta. Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.
Outros países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de 1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a professora Maura Gillison.
Segundo ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem 14 vezes mais chances de desenvolver a doença. "O fator de risco aumenta de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com quem se praticou sexo oral", afirmou a pesquisadora.
Os resultados do levantamento vão ao encontro de outros já feitos sobre o mesmo tema, como o realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Realizado no ano passado, o estudo apontou que pessoas que tiveram mais do que seis parceiros com quem praticaram sexo oral tinham nove vezes mais chances de desenvolver câncer de garganta. Nos que já haviam tido algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco subia para 32 vezes.
Os médicos que realizaram o levantamento sugeriram que homens também sejam vacinados contra o vírus, como é recomendado para as mulheres. Em países como Inglaterra, meninas de 12 e 13 anos recebem a vacina contra HPV e, segundo dados, previne até 90% dos casos de infecções.
No Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, contra os tipos mais comuns de câncer do colo do útero, mas o governo alerta que não há evidência suficiente da eficácia da vacina, o que só poderá ser observado depois de décadas de acompanhamento. O governo também recomenda a prática de sexo seguro como a melhor maneira de se prevenir.
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Concursos Pesquisa estuda correlação entre "países felizes" e altas taxas de suicídio
12345Avalie esta notícia: Detalhes
por Kleyson Matos | em Sexta, 22 Abril 2011 12:13 Compartilhe No que parece ser um paradoxo absurdo, novas pesquisas realizadas na Universidade de Warnick e do Colégio Hamilton (EUA), encontraram correlações fortes entre países considerados mais "felizes" e altas taxas de suicídio.
Os pesquisadores colheram dados de mais de 2,3 milhões de americanos e utilizaram investigações prévias feitas em outros países, relacionando a qualidade de vida e as taxas de suicídio.
Essa nova pesquisa descobriu que umas séries de países, incluindo Canadá, EUA, Islândia, Irlanda e Suiça, apresentam níveis relativamente elevados de qualidade de vida e também altas taxas de suicídio, a comparação dos EUA ajudou a reduzir o preconceito quando se comparam países de culturas diferentes.
O estudo aponta que também estados onde as pessoas estão mais satisfeitas com sua qualidade de vida, a tendência e ter maiores taxas de suicídio do que aqueles estados onde a condição de vida é média ou baixa.
Por exemplo, os dados brutos de Utah mostraram que o estado está em primeiro lugar na satisfação de qualidade de vida, mas tem a nona maior taxa de suicídio dos EUA. Enquanto isso Nova Iorque ficou na 45° posição em satisfação, e tem a menor taxa de suicídio do país.
Em um esforço para determinar os fatores que influenciam este fenômeno ,os pesquisadores associaram os seguintes itens: idades, sexo, religião, escolaridade, estado civil e situação de emprego.
Mesmo com o ajuste na escala devido os itens, houve uma correlação muito forte entre felicidade e as taxas altas de suicídio.
Segundo um pesquisador, "pessoas descontentes em um lugar feliz, podem sentir-se particularmente mal tratado pela vida. Aquela tristeza contrasta, por sua vez aumenta o risco de suicídio. Se os seres humanos estão sujeitos a alterações de humor, os pontos baixos da vida podem, assim, ser mais tolerável em um ambiente em que outros seres humanos são infelizes.”
Disse ainda, "Este resultado é consistente com outras pesquisas que mostram que as pessoas julgam seu bem-estar em comparação com os outros ao seu redor. Estes tipos de efeitos de comparação foram mostrados também no que diz respeito à renda, desemprego, criminalidade e obesidade.”
O documento, intitulado "Obscuros Contrastes: O Paradoxo das altas taxas de suicídio em lugares felizes" será publicado no Journal of Economic Behavior & Organization.
Fonte: Psych Central
O que achou sobre a notícia? Qual sua opinião? CompartilheJoomla SEF URLs by ArtioPsicologado Notícias
Orar por outras pessoas pode ajudar a controlar emoções negativas
por Fernando MartinsUma série de estudos descobriu que depois de uma pessoa ser intencionalmente provocada a ter raiva, ela se acalmará mais ...
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Roupas íntimas revelam preferências, desejos e medos de quem os usa ou os admiraColoque estas notícias no seu site/blogÚltimas NotíciasMais LidasProfessores são inseguros para usar tecnologia, diz estudo da Unicamp
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por Kleyson Matos | em Sexta, 22 Abril 2011 12:13 Compartilhe No que parece ser um paradoxo absurdo, novas pesquisas realizadas na Universidade de Warnick e do Colégio Hamilton (EUA), encontraram correlações fortes entre países considerados mais "felizes" e altas taxas de suicídio.
Os pesquisadores colheram dados de mais de 2,3 milhões de americanos e utilizaram investigações prévias feitas em outros países, relacionando a qualidade de vida e as taxas de suicídio.
Essa nova pesquisa descobriu que umas séries de países, incluindo Canadá, EUA, Islândia, Irlanda e Suiça, apresentam níveis relativamente elevados de qualidade de vida e também altas taxas de suicídio, a comparação dos EUA ajudou a reduzir o preconceito quando se comparam países de culturas diferentes.
O estudo aponta que também estados onde as pessoas estão mais satisfeitas com sua qualidade de vida, a tendência e ter maiores taxas de suicídio do que aqueles estados onde a condição de vida é média ou baixa.
Por exemplo, os dados brutos de Utah mostraram que o estado está em primeiro lugar na satisfação de qualidade de vida, mas tem a nona maior taxa de suicídio dos EUA. Enquanto isso Nova Iorque ficou na 45° posição em satisfação, e tem a menor taxa de suicídio do país.
Em um esforço para determinar os fatores que influenciam este fenômeno ,os pesquisadores associaram os seguintes itens: idades, sexo, religião, escolaridade, estado civil e situação de emprego.
Mesmo com o ajuste na escala devido os itens, houve uma correlação muito forte entre felicidade e as taxas altas de suicídio.
Segundo um pesquisador, "pessoas descontentes em um lugar feliz, podem sentir-se particularmente mal tratado pela vida. Aquela tristeza contrasta, por sua vez aumenta o risco de suicídio. Se os seres humanos estão sujeitos a alterações de humor, os pontos baixos da vida podem, assim, ser mais tolerável em um ambiente em que outros seres humanos são infelizes.”
Disse ainda, "Este resultado é consistente com outras pesquisas que mostram que as pessoas julgam seu bem-estar em comparação com os outros ao seu redor. Estes tipos de efeitos de comparação foram mostrados também no que diz respeito à renda, desemprego, criminalidade e obesidade.”
O documento, intitulado "Obscuros Contrastes: O Paradoxo das altas taxas de suicídio em lugares felizes" será publicado no Journal of Economic Behavior & Organization.
Fonte: Psych Central
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sexta-feira, 22 de abril de 2011
Transtornos Mentais e Comorbidades
Tanto o ambulatório como nossas clínicas estão preparadas para o acolhimento e o tratamento de pacientes que possuem outras patologias psiquiátricas freqüentemente associadas à dependência química. Quando um paciente com quadro de dependência apresenta também características para diagnóstico de bipolaridade, chamamos isso de co-morbidade, isto é, além da dependência, a pessoa apresenta sinais de outro tipo de transtorno mental anterior ou que foi detonado após o início do uso de substâncias químicas.
É comum a ocorrência anterior de algum transtorno como bipolaridade, depressão, transtorno de comportamento, que foi piorado ou detonado pelo uso abusivo do álcool e/ou das drogas. Muitas pessoas com tendências depressivas podem se “auto-medicar” fazendo uso de álcool e/ou medicamentos ou drogas ilícitas para fazer frente às dificuldades vivenciadas em seu transtorno.
Em nossa clínica desenvolvemos um trabalho que busca a integralidade do atendimento para um melhor controle da sintomatologia e para que as implicações na dependência química sejam minimizadas e haja redução das recaídas. Transtornos mentais orgânicos (endógenos) exigem supervisão e tratamento médico durante toda a vida, pois não são passíveis de cura. No entanto, estes transtornos podem ser controlados com acompanhamento psiquiátrico, o que possibilitará uma melhor qualidade de vida e oferecerá suporte ao paciente para que não faça, novamente, uso de substâncias químicas nocivas a sua saúde.
Para pacientes que sofrem de dependência química os transtornos mais comuns são Esquizofrenia e Transtorno Bipolar do Humor, contudo, outras patologias também costumam ocorrer, como Depressão, Transtorno de Personalidade, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno de Comportamento Anti Social. Em mulheres é de comum ocorrência, ainda, transtornos alimentares (Bulimia e Anorexia).
Transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de substância psicoativa:
- Transtorno Psicótico,
- Síndrome Amnésia,
- Transtornos esquizo afetivos;
Transtornos de humor
- Transtorno afetivo bipolar;
Transtornos neuróticos relacionados ao estresse e somatoformes:
- Transtorno fóbico-ansioso (transtorno do pânico e fobias),
- Transtorno obsessivo-compulsivo,
- Transtorno de ajustamento,
- Transtorno de somatização;
Transtornos Comportamentais associados a perturbações fisiológicas e fatores físicos:
- Transtornos Alimentares,
- Transtornos não orgânicos do sono;
Transtornos de Personalidade e de Comportamentos em adultos:
- Transtornos de personalidade emocionalmente instável,
- Transtornos de hábitos impulsivos;
Saiba Mais sobre Nossos Diferenciais – Projetos Terapêuticos Auxiliares
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Tanto o ambulatório como nossas clínicas estão preparadas para o acolhimento e o tratamento de pacientes que possuem outras patologias psiquiátricas freqüentemente associadas à dependência química. Quando um paciente com quadro de dependência apresenta também características para diagnóstico de bipolaridade, chamamos isso de co-morbidade, isto é, além da dependência, a pessoa apresenta sinais de outro tipo de transtorno mental anterior ou que foi detonado após o início do uso de substâncias químicas.
É comum a ocorrência anterior de algum transtorno como bipolaridade, depressão, transtorno de comportamento, que foi piorado ou detonado pelo uso abusivo do álcool e/ou das drogas. Muitas pessoas com tendências depressivas podem se “auto-medicar” fazendo uso de álcool e/ou medicamentos ou drogas ilícitas para fazer frente às dificuldades vivenciadas em seu transtorno.
Em nossa clínica desenvolvemos um trabalho que busca a integralidade do atendimento para um melhor controle da sintomatologia e para que as implicações na dependência química sejam minimizadas e haja redução das recaídas. Transtornos mentais orgânicos (endógenos) exigem supervisão e tratamento médico durante toda a vida, pois não são passíveis de cura. No entanto, estes transtornos podem ser controlados com acompanhamento psiquiátrico, o que possibilitará uma melhor qualidade de vida e oferecerá suporte ao paciente para que não faça, novamente, uso de substâncias químicas nocivas a sua saúde.
Para pacientes que sofrem de dependência química os transtornos mais comuns são Esquizofrenia e Transtorno Bipolar do Humor, contudo, outras patologias também costumam ocorrer, como Depressão, Transtorno de Personalidade, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno de Comportamento Anti Social. Em mulheres é de comum ocorrência, ainda, transtornos alimentares (Bulimia e Anorexia).
Transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de substância psicoativa:
- Transtorno Psicótico,
- Síndrome Amnésia,
- Transtornos esquizo afetivos;
Transtornos de humor
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Transtornos neuróticos relacionados ao estresse e somatoformes:
- Transtorno fóbico-ansioso (transtorno do pânico e fobias),
- Transtorno obsessivo-compulsivo,
- Transtorno de ajustamento,
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Química
Dependência Química
Em nosso Ambulatório e nas Clínicas Feminina e Masculina (Centros Terapêuticos) faz parte do tratamento o acolhimento, a busca da conscientização e a orientação da dependência química. Em cada uma destas unidades serão respeitadas suas especificidades e serão oferecidas técnicas eficazes de tratamento tanto médicas como psicológicas.
A dependência química caracteriza-se pelo uso indiscriminado de substâncias nocivas tanto lícitas (tabaco, álcool, medicamentos etc) como ilícitas (maconha, cocaína, crack, exctasy etc), independentemente do prejuízo causado à vida pessoal, profissional e à saúde da pessoa acometida por este mal. A dependência coloca o indivíduo em um estado alterado de consciência que prejudica o julgamento acerca de si mesmo e da realidade circundante, ocasionando prejuízos globais em sua vida, de seus entes queridos e outros.
O dependente costuma utilizar-se de várias justificativas para o uso abusivo e, em geral, se esquece de todos aqueles que o amam para dedicar sua vida inteiramente à busca e uso da substância. Perde o interesse por amigos, parentes e outros que não estejam envolvidos de alguma maneira com o consumo da droga. A família, neste contexto, fica à mercê das circunstâncias e tem início um jogo de perdas onde todos se culpam por tudo e velhas feridas são expostas, ocasionando grande sofrimento a todos os envolvidos.
É necessária, por parte da família, uma firme determinação para reverter os danos causados. A família deve buscar orientação profissional e de qualidade o mais breve possível para que a situação não fuja ao controle e a intervenção seja eficaz para minimizar os danos e alterar o quadro em questão.
A dependência se estabelece, em geral, ao longo de alguns anos ou meses, dependendo da droga de adicção e/ou da existência de co-morbidades e por isso seu tratamento demanda muito tempo e dedicação por parte da pessoa, de sua família e dos profissionais envolvidos.
O tratamento na clínica CPR é feito com o uso de técnicas e ferramentas científicas que, após muitos estudos e pesquisas, tem se mostrado as mais eficazes nos casos de dependência química. Tais procedimentos são realizados por psiquiatra, psicólogos e terapeutas experientes, especialistas em dependência química, terapia familiar, acompanhamento terapêutico, etc.
Alcoolismo
O Alcoolismo afeta muitas famílias no mundo todo. O álcool, droga lícita, oferecida em larga escala, favorece a dependência pelo alcance fácil e por fazer parte da rotina de consumo em muitas famílias, que não consideram os danos que ele pode causar a seus membros. Consumida indiscriminadamente por pais e parentes frente aos pequenos, pode facilitar o consumo precoce causando enormes prejuízos para aqueles que ainda estão em desenvolvimento como crianças, adolescentes e jovens.
Em alguns casos, onde se identificam sintomas depressivos como solidão, tristeza e desmotivação, pode estar havendo tentativa de “auto-medicação” por parte do indivíduo, no sentido de minimizar os sintomas.
Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a dependência química (que envolve a dependência do álcool) atinge em torno de 10% da população mundial e em pesquisas recentes têm sido apontado que são várias as causas para seu estabelecimento, entre elas biológicas, genéticas, culturais e psicossociais.
A identificação e diagnóstico de co-morbidades é muito importante para melhorar o prognóstico dos pacientes, que deverão ser tratados em sua doença de base além da dependência, o que melhorará o resultado do tratamento e a adesão do paciente ao mesmo (Esdras M. e George S. – CETAD/UFBa).
Nosso tratamento do alcoolismo foi desenvolvido para atender as necessidades específicas do perfil do alcoolista, que normalmente estão em faixa etária mais elevada, podem estar com problemática de saúde mais instaurada com prejuízos cognitivos, decorrente do tempo de uso do álcool.
Quando se trata de alcoolismo os pacientes tem dificuldade de convencimento que desenvolveram a doença, justamente pelo fato de pensarem que “todo mundo bebe”, já que é um hábito cultural mundial. Diferentemente do usuário de drogas ilícitas, que tem consciência de que está infringindo leis, tornando-se até marginalizado. Estes geralmente aceitam melhor a idéia da perda do controle, mas nem sempre a internação.
Em geral os alcoolistas apresentam nível de cronificação mais avançado com conseqüências clínicas diversas como: neuropatia periférica, hipertensão, cardiopatia, esteatose hepática, pancreatite, diabetes entre outros problemas causados pelo alcoolismo.
O tratamento do alcoolismo é realizado em regime de internação continuada, na qual o paciente poderá ser internado voluntariamente, ou seja, de espontânea vontade para se tratar, ou nos casos em que o paciente não aceita o tratamento, mas já houveram danos pessoais, profissionais e familiares, a internação poderá ser realizada involuntariamente, sendo utilizada equipe especializada na remoção do paciente até a unidade clínica de recuperação.
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A dependência química caracteriza-se pelo uso indiscriminado de substâncias nocivas tanto lícitas (tabaco, álcool, medicamentos etc) como ilícitas (maconha, cocaína, crack, exctasy etc), independentemente do prejuízo causado à vida pessoal, profissional e à saúde da pessoa acometida por este mal. A dependência coloca o indivíduo em um estado alterado de consciência que prejudica o julgamento acerca de si mesmo e da realidade circundante, ocasionando prejuízos globais em sua vida, de seus entes queridos e outros.
O dependente costuma utilizar-se de várias justificativas para o uso abusivo e, em geral, se esquece de todos aqueles que o amam para dedicar sua vida inteiramente à busca e uso da substância. Perde o interesse por amigos, parentes e outros que não estejam envolvidos de alguma maneira com o consumo da droga. A família, neste contexto, fica à mercê das circunstâncias e tem início um jogo de perdas onde todos se culpam por tudo e velhas feridas são expostas, ocasionando grande sofrimento a todos os envolvidos.
É necessária, por parte da família, uma firme determinação para reverter os danos causados. A família deve buscar orientação profissional e de qualidade o mais breve possível para que a situação não fuja ao controle e a intervenção seja eficaz para minimizar os danos e alterar o quadro em questão.
A dependência se estabelece, em geral, ao longo de alguns anos ou meses, dependendo da droga de adicção e/ou da existência de co-morbidades e por isso seu tratamento demanda muito tempo e dedicação por parte da pessoa, de sua família e dos profissionais envolvidos.
O tratamento na clínica CPR é feito com o uso de técnicas e ferramentas científicas que, após muitos estudos e pesquisas, tem se mostrado as mais eficazes nos casos de dependência química. Tais procedimentos são realizados por psiquiatra, psicólogos e terapeutas experientes, especialistas em dependência química, terapia familiar, acompanhamento terapêutico, etc.
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O Alcoolismo afeta muitas famílias no mundo todo. O álcool, droga lícita, oferecida em larga escala, favorece a dependência pelo alcance fácil e por fazer parte da rotina de consumo em muitas famílias, que não consideram os danos que ele pode causar a seus membros. Consumida indiscriminadamente por pais e parentes frente aos pequenos, pode facilitar o consumo precoce causando enormes prejuízos para aqueles que ainda estão em desenvolvimento como crianças, adolescentes e jovens.
Em alguns casos, onde se identificam sintomas depressivos como solidão, tristeza e desmotivação, pode estar havendo tentativa de “auto-medicação” por parte do indivíduo, no sentido de minimizar os sintomas.
Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a dependência química (que envolve a dependência do álcool) atinge em torno de 10% da população mundial e em pesquisas recentes têm sido apontado que são várias as causas para seu estabelecimento, entre elas biológicas, genéticas, culturais e psicossociais.
A identificação e diagnóstico de co-morbidades é muito importante para melhorar o prognóstico dos pacientes, que deverão ser tratados em sua doença de base além da dependência, o que melhorará o resultado do tratamento e a adesão do paciente ao mesmo (Esdras M. e George S. – CETAD/UFBa).
Nosso tratamento do alcoolismo foi desenvolvido para atender as necessidades específicas do perfil do alcoolista, que normalmente estão em faixa etária mais elevada, podem estar com problemática de saúde mais instaurada com prejuízos cognitivos, decorrente do tempo de uso do álcool.
Quando se trata de alcoolismo os pacientes tem dificuldade de convencimento que desenvolveram a doença, justamente pelo fato de pensarem que “todo mundo bebe”, já que é um hábito cultural mundial. Diferentemente do usuário de drogas ilícitas, que tem consciência de que está infringindo leis, tornando-se até marginalizado. Estes geralmente aceitam melhor a idéia da perda do controle, mas nem sempre a internação.
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O tratamento do alcoolismo é realizado em regime de internação continuada, na qual o paciente poderá ser internado voluntariamente, ou seja, de espontânea vontade para se tratar, ou nos casos em que o paciente não aceita o tratamento, mas já houveram danos pessoais, profissionais e familiares, a internação poderá ser realizada involuntariamente, sendo utilizada equipe especializada na remoção do paciente até a unidade clínica de recuperação.
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DROGAS - causas e efeitos
Cocaína
O hábito de mascar folhas de coca entre a população nativa dos Andes existe a pelo menos 5000 anos. Tal hábito visava a amenizar o cansaço e a fome. As baixas concentrações da substância nas folhas tornam improváveis as chances de depen -
dência entre seus usuários. Os casos de dependência tornaram-se mais freqüentes a partir do século XIX quando a cocaína foi isolada de suas folhas.
Efeitos
É um estimulante. O consumo de cocaína provoca aceleração da velocidade do pensamento, inquietação psicomotora (dificuldade para permanecer parado, até quadros mais sérios de agitação), aumento do estado de alerta e inibição do apetite. Alterações do humor são passíveis de grande variabilidade, indo da euforia (desinibição, fala solta) a sintomas de mal-estar psíquico (medo, ansiedade e inibição da fala). A duração do efeito depende da via de administração escolhida: cerca de 30 minutos quando cheirada e menos de 10 minutos quando fumada ou injetada. Ao final o usuário geralmente fica 'fissurado', isto é, com vontade de consumir mais.
Consequências
Durante o consumo pode levar a problemas cardíacos, como o infarto do coração. O consumo de grandes quantidades pode causar convulsão. Se consumida com freqüência durante vários meses pode levar a depressão, ansiedade, deixar a pessoa irritada, impulsiva e cansada. Cheirar cocaína com freqüência pode danificar o interior do nariz.
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É um estimulante. O consumo de cocaína provoca aceleração da velocidade do pensamento, inquietação psicomotora (dificuldade para permanecer parado, até quadros mais sérios de agitação), aumento do estado de alerta e inibição do apetite. Alterações do humor são passíveis de grande variabilidade, indo da euforia (desinibição, fala solta) a sintomas de mal-estar psíquico (medo, ansiedade e inibição da fala). A duração do efeito depende da via de administração escolhida: cerca de 30 minutos quando cheirada e menos de 10 minutos quando fumada ou injetada. Ao final o usuário geralmente fica 'fissurado', isto é, com vontade de consumir mais.
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Durante o consumo pode levar a problemas cardíacos, como o infarto do coração. O consumo de grandes quantidades pode causar convulsão. Se consumida com freqüência durante vários meses pode levar a depressão, ansiedade, deixar a pessoa irritada, impulsiva e cansada. Cheirar cocaína com freqüência pode danificar o interior do nariz.
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