Desde o início do século XX, para a maior parte dos estudiosos, a Esquizofrenia é considerada um grupo de transtornos e não apenas uma patologia. A vantagem de se especificar subtipos de Esquizofrenias está em prever melhor sua evolução e resposta aos diversos tratamentos. Cada subtipo de Esquizofrenia cursa no início da patologia com grupos de sintomas mais específicos, e que depois, conforme a patologia evolui, os sintomas se misturam, podendo ocorrer em todos os subtipos de Esquizofrenias. Alguns autores, pelo contrário, defendem a ideia de que a subdivisão em subtipos é algo artificial, pois na verdade existe apenas um tipo de Esquizofrenia que se manifesta de modo diferente de acordo com a evolução da doença. Podemos classificar as Esquizofrenias principalmente em: Esquizofrenia Paranóide, Esquizofrenia Hebefrênica e Esquizofrenia Catatônica. Todos os subtipos podem cursar em seu início com déficits cognitivos que causam prejuízos acadêmicos e/ou ocupacionais, e prejuízos no funcionamento social.
Esquizofrenia Paranóide
Geralmente surge no início da fase adulta. Predomina delírios persecutórios (indivíduo se sente perseguido por conhecidos e/ou desconhecidos, algo que não é real) e alucinações auditivas (ouve vozes também com a temática de perseguição, ou ouve sons que associa a perseguição, como p.e. algum som do telefone faz o indivíduo acreditar que o telefone está grampeado). Com a evolução da patologia, além dos delírios e alucinações, surgem sintomas negativos, como p.e. embotamento afetivo (dificuldade de expressar emoções) e/ou dificuldade de ter iniciativa. Tornam-se indivíduos desconfiados e reservados, algumas vezes hostis. Em alguns casos evoluem com sintomas de transtornos afetivos. Tem ótima resposta ao uso de antipsicóticos.
Esquizofrenia Hebefrênica ou Desorganizada
Predomina a desagregação do pensamento (p.e. a linha de raciocínio do indivíduo é ilógica aos outros) e comportamento inapropriado (comportamentos muito estranhos, por diversas vezes bizarros, p.e. andar em círculos sem nenhuma razão aparente), e afetos inapropriados (emoções são percebidas e manifestadas de modo estranho aos outros indivíduos). É o subtipo com início mais precoce, geralmente surge no início da adolescência. Com a evolução da patologia, além da desagregação e afetos inapropriados, costuma apresentar muito sintomas negativos, como p.e. dificuldade de expressar emoções e/ou dificuldade de ter iniciativa. É o subtipo que apresenta menos resposta aos tratamentos existentes.
Esquizofrenia Catatônica
Predomina alterações da motricidade e do comportamento. Variando da lentificação psicomotora até agitação psicomotora. É bastante comum que o indivíduo mantenha posturas inadequadas, muitas vezes desconfortáveis por um grande espaço de tempo. Com a evolução da patologia, além das alterações de motricidade e do comportamento, costuma apresentar sintomas negativos, como p.e. dificuldade de expressar emoções e/ou dificuldade de ter iniciativa. Tem boa resposta ao uso de antipsicóticos e a eletroconvulsoterapia.
Geralmente surge no início da fase adulta. Predomina delírios persecutórios (indivíduo se sente perseguido por conhecidos e/ou desconhecidos, algo que não é real) e alucinações auditivas (ouve vozes também com a temática de perseguição, ou ouve sons que associa a perseguição, como p.e. algum som do telefone faz o indivíduo acreditar que o telefone está grampeado). Com a evolução da patologia, além dos delírios e alucinações, surgem sintomas negativos, como p.e. embotamento afetivo (dificuldade de expressar emoções) e/ou dificuldade de ter iniciativa. Tornam-se indivíduos desconfiados e reservados, algumas vezes hostis. Em alguns casos evoluem com sintomas de transtornos afetivos. Tem ótima resposta ao uso de antipsicóticos.
Predomina a desagregação do pensamento (p.e. a linha de raciocínio do indivíduo é ilógica aos outros) e comportamento inapropriado (comportamentos muito estranhos, por diversas vezes bizarros, p.e. andar em círculos sem nenhuma razão aparente), e afetos inapropriados (emoções são percebidas e manifestadas de modo estranho aos outros indivíduos). É o subtipo com início mais precoce, geralmente surge no início da adolescência. Com a evolução da patologia, além da desagregação e afetos inapropriados, costuma apresentar muito sintomas negativos, como p.e. dificuldade de expressar emoções e/ou dificuldade de ter iniciativa. É o subtipo que apresenta menos resposta aos tratamentos existentes.
Predomina alterações da motricidade e do comportamento. Variando da lentificação psicomotora até agitação psicomotora. É bastante comum que o indivíduo mantenha posturas inadequadas, muitas vezes desconfortáveis por um grande espaço de tempo. Com a evolução da patologia, além das alterações de motricidade e do comportamento, costuma apresentar sintomas negativos, como p.e. dificuldade de expressar emoções e/ou dificuldade de ter iniciativa. Tem boa resposta ao uso de antipsicóticos e a eletroconvulsoterapia.
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