Redação Correio Nagô - O legado de um dos responsáveis pela criação do Panafricanismo, o líder jamaicano Marcus Garvey, será apresentado em Salvador, na próxima sexta-feira (30), pelo seu herdeiro. O Dr. Julius Garvey, filho de Marcus, estará no auditório da Biblioteca Pública do Estado, nos Barris, às 14h, para destacar as ações realizadas pelo pai e que tiveram repercussão mundial.
Promovida pelo Instituto Mídia Étnica e a Instituição Rica Diáspora, dos Estados Unidos, a visita a Salvador tem como principal objetivo divulgar a memória do ativista por meio do seu filho que é presidente da Fundação Marcus Garvey.
A atividade marca ainda os 50 anos da União Africana, organização política do continente africano inspirada pelo ativismo de Garvey. O encontro gratuito, em parceria com o Instituto Steve Biko, contará com a participação de militantes do movimento negro estudantes e o público em geral.
Visita – O Dr. Julius Garvey chegará a Salvador na quinta-feira (29) e visitará a Sociedade Protetora dos Desvalidos e a sede do Bloco Afro Olodum, durante a tarde. Em seguida, participará da III Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial(Conepir) e de uma recepção com lideranças, empresários e artistas negros.
Antes de chegar a Salvador para o encontro na Biblioteca, Julius terá visitado o Rio de Janeiro, onde conhecerá comunidades negras, afrocircuitos (monumentos, escolas de samba) e depois dialogará com intelectuais negros em centros universitários onde, em conjunto, vão discutir rumos das relações negras internacionais para a diáspora com o foco na educação e no desenvolvimento econômico.
Julius W. Garvey é um cirurgião credenciado, especializado no diagnóstico e tratamento de doenças vasculares. Atuou em conselhos de várias organizações como o Conselho de Educação de Pessoas de Ascendência Africana, Fundação Zumbi, The Brotherhood, The Marcus Garvey Comitê International, Inc., o Read Across Fundação Jamaica, a Rede Internacional de Tecnologia Apropriada e é um Fellow do Instituto Científico Africano.
Ao longo dos anos, ele tem trabalhado em conjunto com vários ministérios e da University of the West Indies, em questões relativas à educação da juventude jamaicana, a construção de escolas, a transferência de livros e material médico e de um programa de intercâmbio de estudantes de medicina.
Ele também trabalhou com o Departamento de Correções do Estado de Nova York sobre a reabilitação de membros da população carcerária. Fundou uma escola na Jamaica e uma clínica médica no Senegal, reabilitou o Msuaoléu Kwame Nkrumah em Nkroful, Ghana, onde ele foi “coroado” como Nana Kwesi III do safohne. Foi recentemente nomeado Embaixador da Boa Vontade para o Senegal pelo então presidente do país Abdoulaye Wade.
Dr. Garvey viajou também em missões de ajuda humanitária para o Haiti após o terremoto e trabalha em estreita colaboração com a Associação de Médicos Haitianos no exterior.
Panafricanismo é um movimento político, filosófico e social que promove a defesa dos direitos do povo africano e da unidade do continente africano no âmbito de um único Estado soberano, para todos os africanos, tanto na África como em diáspora.
A teoria panafricanista foi desenvolvida principalmente pelos africanos na diáspora americana descendentes de africanos escravizados e pessoas nascidas na África a partir de meados do século XX como William Edward Burghardt Du Bois e Marcus Mosiah Garvey, entre outros, foi posteriormente levados para a arena política por africanos como Kwame Nkrumah. No Brasil foi divulgada amplamente por Abdias Nascimento.
Biografia - Marcus Mosiah Garvey (1887 – 1940) foi um comunicador, empresário e ativista jamaicano. É considerado um dos maiores ativistas da história do movimento nacionalista negro mundial. Garvey liderou o movimento mais amplo de descendentes africanos até então. É lembrado ainda como o principal idealista do movimento de "volta para a África".
Ele criou um movimento de profunda inspiração para que os negros se voltassem politicamente para o continente africano e para que as potências coloniais europeias desocupassem o território negro. Marcus Garvey tornou-se conhecido mundialmente por meio das músicas de reagge e pela religião rastafari que o considera como um profeta. Músicos como Bob Marley e Burning Spears já referenciaram o líder em suas canções. Na jamaica, o líder alcançou o status de herói nacional.
Promovida pelo Instituto Mídia Étnica e a Instituição Rica Diáspora, dos Estados Unidos, a visita a Salvador tem como principal objetivo divulgar a memória do ativista por meio do seu filho que é presidente da Fundação Marcus Garvey.
A atividade marca ainda os 50 anos da União Africana, organização política do continente africano inspirada pelo ativismo de Garvey. O encontro gratuito, em parceria com o Instituto Steve Biko, contará com a participação de militantes do movimento negro estudantes e o público em geral.
Visita – O Dr. Julius Garvey chegará a Salvador na quinta-feira (29) e visitará a Sociedade Protetora dos Desvalidos e a sede do Bloco Afro Olodum, durante a tarde. Em seguida, participará da III Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial(Conepir) e de uma recepção com lideranças, empresários e artistas negros.
Antes de chegar a Salvador para o encontro na Biblioteca, Julius terá visitado o Rio de Janeiro, onde conhecerá comunidades negras, afrocircuitos (monumentos, escolas de samba) e depois dialogará com intelectuais negros em centros universitários onde, em conjunto, vão discutir rumos das relações negras internacionais para a diáspora com o foco na educação e no desenvolvimento econômico.
Julius W. Garvey é um cirurgião credenciado, especializado no diagnóstico e tratamento de doenças vasculares. Atuou em conselhos de várias organizações como o Conselho de Educação de Pessoas de Ascendência Africana, Fundação Zumbi, The Brotherhood, The Marcus Garvey Comitê International, Inc., o Read Across Fundação Jamaica, a Rede Internacional de Tecnologia Apropriada e é um Fellow do Instituto Científico Africano.
Ao longo dos anos, ele tem trabalhado em conjunto com vários ministérios e da University of the West Indies, em questões relativas à educação da juventude jamaicana, a construção de escolas, a transferência de livros e material médico e de um programa de intercâmbio de estudantes de medicina.
Ele também trabalhou com o Departamento de Correções do Estado de Nova York sobre a reabilitação de membros da população carcerária. Fundou uma escola na Jamaica e uma clínica médica no Senegal, reabilitou o Msuaoléu Kwame Nkrumah em Nkroful, Ghana, onde ele foi “coroado” como Nana Kwesi III do safohne. Foi recentemente nomeado Embaixador da Boa Vontade para o Senegal pelo então presidente do país Abdoulaye Wade.
Dr. Garvey viajou também em missões de ajuda humanitária para o Haiti após o terremoto e trabalha em estreita colaboração com a Associação de Médicos Haitianos no exterior.
Panafricanismo é um movimento político, filosófico e social que promove a defesa dos direitos do povo africano e da unidade do continente africano no âmbito de um único Estado soberano, para todos os africanos, tanto na África como em diáspora.
A teoria panafricanista foi desenvolvida principalmente pelos africanos na diáspora americana descendentes de africanos escravizados e pessoas nascidas na África a partir de meados do século XX como William Edward Burghardt Du Bois e Marcus Mosiah Garvey, entre outros, foi posteriormente levados para a arena política por africanos como Kwame Nkrumah. No Brasil foi divulgada amplamente por Abdias Nascimento.
Biografia - Marcus Mosiah Garvey (1887 – 1940) foi um comunicador, empresário e ativista jamaicano. É considerado um dos maiores ativistas da história do movimento nacionalista negro mundial. Garvey liderou o movimento mais amplo de descendentes africanos até então. É lembrado ainda como o principal idealista do movimento de "volta para a África".
Ele criou um movimento de profunda inspiração para que os negros se voltassem politicamente para o continente africano e para que as potências coloniais europeias desocupassem o território negro. Marcus Garvey tornou-se conhecido mundialmente por meio das músicas de reagge e pela religião rastafari que o considera como um profeta. Músicos como Bob Marley e Burning Spears já referenciaram o líder em suas canções. Na jamaica, o líder alcançou o status de herói nacional.
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