A relação entre o amor e o ódio pode ser explicada pela ambivalência emocional, uma situação muito comum em que o indivíduo tem sentimentos conflitantes em relação a outra pessoa. É o caso, por exemplo, do ciúmes: em geral, o ciumento ama tanto seu parceiro que passa a odiar o fato de o outro ser atraente ou se relacionar com outras pessoas. Trata-se de um caso em que há uma emoção negativa e uma emoção positiva em relação à mesma pessoa.
O ódio nunca nasce da indiferença, e esse sentimento pode ter origem no medo de perder o outro, receio de ser rejeitado ou até mesmo ser uma reação desencadeada por uma admiração profunda.
Como surge o amor e o ódio em uma relação
É comum que sentimentos de amor e ódio façam parte dos relacionamentos românticos, por mais contraditório que isso pareça. Isso ocorre por causa das expectativas que as pessoas nutrem em relação ao outro: quando esperança é frustrada, pode ser que o indivíduo acabe desenvolvendo rancor, raiva e até ódio. Neste tipo de situação, o ódio está ligado à desmistificação da pessoa amada e, no fundo, ele se instala pela percepção de que o parceiro não é perfeito.É preciso ter em mente, porém, que algumas frustrações sempre fazer parte de um relacionamento. Para que as relações não fiquem prejudicadas, é preciso ter maturidade emocional para lidar com as decepções e evitar que um acontecimento isolado desencadeie lembranças e emoções associadas a um conteúdo emocional criado no passado.
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