sábado, 14 de janeiro de 2012

DOR DE CABEÇA AFETA PRINCIPALMENTE AS MULHERES


Dor de cabeça afeta principalmente as mulheres
13/01/2012 21:07 por Esteta Beleza e Arte em Saúde e lida 10 vezes.

Dor de cabeça afeta principalmente as mulheres

Neurologista Cleverson de Macedo Gracia
Mais de 200 causas podem levar às dores de cabeça. As queixas são variadas e vão desde questões hormonais e o uso de contraceptivos à má alimentação e falta de exercício físico

  De acordo com os dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cefaleia e a Academia Brasileira de Neurologia, existem diversos tipos de cefaleias crônicas, que afetam mais de 20% da população. Porém, são as mulheres que mais sofrem com a dor: 60% delas possuem a doença e em mais da metade dos casos, o impacto da dor é de moderado a intenso. Segundo os especialistas, mais de 200 causas podem levar às dores de cabeça, entre elas: a má alimentação, a falta ou pouca atividade física, o estresse, e nas mulheres estão relacionadas as questões hormonais e o uso de contraceptivos. “A ações dos hormônios femininos potencializam o surgimento da enxaqueca. Além disso, não existem formas de prevenção, pois é hereditária”, afirma o neurologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Cleverson Gracia.
  O médico ressalta que a consulta médica é fundamental para o diagnóstico e tratamento das doenças neurológicas. “Conforme o histórico de cada paciente e os sintomas apresentados é definido os exames e tratamentos adequados”, explica. As gestantes também devem redobrar os cuidados, pois a enxaqueca, diz Dr. Gracia, pode complicar durante a gravidez.
  Os sintomas mais comuns da enxaqueca entre as mulheres são: dor forte, latejante e unilateral. “Geralmente ocorre ainda a fotofobia (dificuldade de olhar para a luz), fonofobia (reação negativa a qualquer barulho), náuseas e vômito”, enfatiza. 
Já a dor de cabeça, dor contínua ou quase diária, ocorre em todas as idades, porém as mulheres jovens ainda são a maioria entre a população atingida. De acordo com o Dr. Gracia uma das maneiras de prevenir a doença é por meio das medicações. “Porém é necessário consultar um especialista para verificar a intensidade, frequência e fatores desencadeantes”, ressalta.
  O tratamento para a doença vai depender da causa. “Os remédios profiláticos, que evita sua propagação tem excelentes resultados. Sempre acompanhado de atividade física e mudança de hábitos de vida”, orienta o neurologista e acrescenta. “O segredo para evitar as crises sem medicação é não exagerar nas refeições, bebida, trabalho, estresse, estudo, exercícios, sono, chocolate, vinho e queijo, por exemplo”.

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